Deus, um delírio

Deus, um delírio Richard Dawkins




Resenhas - Deus, um Delírio


218 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Felipe 29/09/2009

O livro se resume em uma palavra: perfeito
Excelente. Não pode haver palavra melhor para definir este livro de Dawkins. O queniano desenvolve uma defesa radical da Ciência contra a escuridão da religião. A linguagem é ácida, direta, irônica e não dá fôlego ao leitor que se sente envolvido pelos argumentos do escritor.
São dez capítulos, cada um deles tem sua temática extensamente desenvolvida. No primeiro ele ataca o respeito exagerado que os argumentos religiosos têm. No segundo o ataque continua contra os agnósticos e o ato de rezar, ao descrever um experimento onde não foi detectada nenhuma diferença entre na recuperação de pacientes que recebiam e não recebiam orações em seu nome. No terceiro ele derruba, um a um, os argumentos usados para “provar a existência de Deus”, onde o ponto mais irônico é quando compara as pessoas que dizem ter recebido uma revelação direta de Deus com os loucos em um hospício que dizem serem personalidades históricas.
O melhor capítulo é o quarto, onde Dawkins faz o melhor falseamento da doutrina do design inteligente que eu já li, onde usa o argumento do 747 definitivo. No quinto ele sugere a origem da religião sob o ponto de vista darwiniano com sendo um subproduto da evolução. No sexto, mostra que não precisamos ser religiosos para sermos bons, e também mostra que nossa solidariedade tem uma explicação evolutiva que remonta aos tempos em que vivíamos apenas em grupos de indivíduos muito próximos. O sétimo capítulo é tão bom quanto o quarto, neste Dawkins mostra como o mito do Deus bom não vem do Antigo Testamento, no qual o Deus é vingativo, egoísta e mal.
No oitavo ele defende sua posição hostil contra a religião. No nono ele diz que vê como um abuso doutrinar uma criança em uma religião apenas porque os seus pais a seguem, e ainda sugere que pior que os recentes casos de pedofilia da Igreja Católica é o abuso mental que ela vem fazendo com crianças e todas as pessoas nos últimos séculos. No último ele desenvolve que o papel que a religião reivindica de consolar as pessoas pode ser mais bem desempenhado pela Ciência.
Sem dúvida é um dos livros mais esclarecedores que já li. Seus argumentos parecem tão bem construídos que nos envergonhamos de nunca termos pensado daquele modo. Recomendo fortemente a todos que queiram entender melhor o mundo social em que vivem. A única ressalva que posso fazer é que já concordava com as posições de Dawkins antes de ler “Deus – um delírio”. Não sei se a obra será tão bem aceita pelos que cultivam uma religião. Para estes eu até sugeriria que não lessem o livro para não terem dúvida sobre os pilares de sua crença.
@Agulha3al 16/01/2010minha estante
Uma das melhores resenhas escritas até agora...


Rodrigo Rezende 14/04/2011minha estante
Parabéns pela resenha!
Ainda não li o livro, mas depois desses esclarecimentos vou hoje mesmo na livraria mais próxima.
Abraços


re_lima 21/01/2012minha estante
Dawkins é um fundamentalista e seu ódio por Deus não o deixa raciocinar. Aliás, isso é uma contradição de termos: seria ele um "apologeta do ateísmo"?

Recomendo a leitura de "O Delírio de Dawkins", "O Deus de Dawkins" e "Por que a Ciência não consegue enterrar Deus". Por contra-argumentação.


Gininha 25/02/2012minha estante
Parabéns pela resenha. Séria, sem emocionalismos, sem bravata. O resumo de cada capítulo, feito com consisão e elegância, mostra que você leu, de fato, o livro.


Suyanne 26/07/2013minha estante
Nao entendo tanto ataque a algo no qual nao se acredita,qual necessidade de se sentir tanto odio por um ser q nao existe?quem nao acredita em algo nao pode sentir nada a respeito desse algo,é indiferente.O autor parece ser na verdade um intolerante.


Renata 28/07/2013minha estante
Resenha muito boa. Só aumentou minha vontade de ler!


drikostz 29/08/2013minha estante
Acho válido a crítica seja ela irônica, direta, sarcástica, que seja! Isso sim é democratizar as diferenças formas intelectuais de se expressar, é claro que é de total escolha do leitor se alimentar do que está escrito em suas publicações. Existem outros autores que abordam de forma "cute" o tema, mas gosto que seja direto, as pessoas tem dificuldades de lidar com um argumento "na lata". O problema não é o ódio pelo que não existe, mas o que não existe gerar um impacto social tão negativo desde épocas imemoriais.


Cesar 06/02/2014minha estante
Do ponto de vista filosófico, achei o livro muito fraco.Esperava que o Dawkins refutasse os argumentos do Lane Craig, mas ele apenas refutou efetivamente o argumento "da moral".Refutar Pascal e o já ultrapassado São Tomás de Aquino não é lá grande coisa.Nos demais pontos, como alguns males da religião, ele foi perfeito.


palíndromo 01/11/2016minha estante
Eu admiro o escritor como um etólogo mas neste livro ele realmente foi péssimo, disse coisas como:
"Se este livro funcionar de modo como pretendo, os leitores religiosos que o abrirem serão ateus quando o terminarem"¹
Não acho que ele acredite nisso, afinal ele mesmo adverte que "fiéis radicais são imunes a qualquer argumentação"²
Fala também sobre " a extrema improbabilidade de Deus" devemos refletir talvez então, sobre muitas coisas aparentemente improváveis - mas a improbabilidade não implica, nem nunca implicou, a não-existência.
"A questão, portanto, não é se Deus é provável, mas se é real"³

Ref:
¹: Livro Deus um delírio (página 29)
²: Idem.
³: Livro O Delírio de Dawkins (é uma contra-argumentação ao fundamentalismo ateísta de Richard Dawkins)


Irwing 14/11/2018minha estante
Richard Dawkins tem mérito pela coragem de tentar por um ponto final nessa discussão milenar, mas na verdade o que ele conseguiu foi apresentar muito mais do mesmo. Ele esquentou argumentos já conhecidos e superestimou a teoria da evolução. Teoria que tem uma certa lógica, mas que está longe de ter evidências e comprovações científicas palpáveis e inquestionáveis. Por outro lado, os teístas provavelmente também nunca conseguirão encontrar provas científicas para sua fé, apesar de terem também teorias científicas que lhe favorecem.

Na verdade todos nós cremos em Deus, ou não, por fé. A crença em Deus é um ato de fé. A não crença em Deus também é um ato de fé. Senão vejamos: a NÃO CRENÇA em Deus não significa não crer em nada, é antes uma CRENÇA num mundo sem divindades. O que, apesar do otimismo das argumentações de Dawkins em sua obra, ainda não se vislumbra na contemporaneidade comprovações científicas para tal posicionamento. Logo, certezas sem ciência, ainda que seja com uma capa de cientificidade, não passam de dogmas da cabeça do autor.

Deste modo, o cerne da questão entre ateus e teístas não está nas evidências que ambos possuem e sim nas suas próprias experiências, preferências pessoais e, principalmente, percepções/visões de mundo.

Em resumo, sejam ateus ou teístas, você encontrará os sermões de ambos os lados, tentando converter fiéis, seja para crença num mundo com ou sem a presença de Deus. O que preocupa no proselitismo "Dawkinista" é a forte alegação em ter a religião como um problema que deve ser eliminado do mundo ou combatido. Quando é a intolerância contra as crenças ou posicionamentos diversos dos nossos que deve sim ser combatida, tenha ela partido de religioso teísta ou de um "religioso" ateísta, travestida de cientificidade ou não. Neste ponto, acredito que o autor novamente se engana, ao tentar evitar o radicalismo (intolerante) religioso atacando a religião, quando o real inimigo é a intolerância em si, venha ela de onde vier. Com este seu posicionamento quanto ao fim da religião, ao invés de ajudar a diminuir a intolerância mundial, acredito que ajudará mais a somar novos adeptos a ela. Ou será que a única intolerância que devemos tolerar é a nossa?

Dawkins novamente erra em trazer discussões metafísicas para o campo das ciências naturais. Ele concientemente parece ter deixado essas questões filosóficas de lado, pois não acredito que notório autor tenha se deixado cegar pelos impulsos, paixões e aversões pessoais pela cosmovisão teísta e naturalista que sustenta.

Tirando estes fatos, é muito bom você investigar as refutações ao pensamento deste autor, para que o ateu convicto não cometa seus mesmos erros e evite se lançar desavisadamente, supervalorizando seus conhecimentos, numa discussão/debate pacífico com um teísta bem instruído. Um bom argumento é bom até encontrar outro melhor. Lembre-se que geralmente nos apaixonamos por um posicionamento e depois buscamos fundamentar ele. Assim, as raízes do que cremos nem sempre estão alicerçadas em base científica e filosófica sólidas ou nem sempre fazemos uma ciência tão imparcial quanto deveríamos. Esteja sempre aberto a novos pontos de vista e retenha o que for bom, para não defender convicções flagrantemente equivocadas por puro partidarismo.

Fique na paz!


vicki4you 21/02/2021minha estante
Hola ,
¿como estas? Mi nombre es Vicki, vi su perfil hoy y me interesé en usted, quiero que envíe un correo electrónico a mi dirección de correo electrónico privada (vdickson200@gmail.com) porque tengo un problema importante que quiero compartir con usted


Vitor.Rossatti 03/03/2022minha estante
Cesar, "ultrapassado" Santo Tomás de Aquino? O sujeito que escreve isso deve ser de uma intelectualidade sem igual, ou não.




Rosangela Max 24/01/2021

Esta leitura não é para os sensíveis.
Achei muito interessante a maneira que o autor coloca suas convicções.
Para entender algumas partes do livro, ter conhecimento ou lido a Bíblia pode ajudar muito.
Aqui o autor chega ser escrachado na maneira que se refere a Deus, então recomendo ler com o coração e mente abertos.
Para enfatizar sua opinião sobre a religião, o autor utiliza-se de estudos científicos, o que torna a leitura arrastada as vezes.
Jaconaazar 24/01/2021minha estante
Ai meu Deus eu li esse livro, realmente passei mal da cabeça e do estômago.


Rosangela Max 24/01/2021minha estante
Complicado. Mas é sempre bom ler sobre outras formas de pensar. ?


Dessano 12/11/2021minha estante
O ceticismo e a racionalização quiçá nos acerta desprevenidos na boca do estômago


Rosangela Max 12/11/2021minha estante
Verdade! Faz um tempo que li este livro e, desde então, reconheci a importância das leituras que nos faça sair da zona de conforto.


12/11/2021minha estante
Estou com esse aqui, não vejo a hora de começar. Também recomendo Gene Egoísta, caso você ainda não tenha lido


Rosangela Max 13/11/2021minha estante
O Gene Egoísta está na minha lista há tempos, mas uma hora vai! ??


Alan kleber 13/11/2021minha estante
Leia Qualquer Coisa Serve, do Theodore Dalrymple. Esse tira da zona de conforto e é dificil voltar depois. Dalrymple faz uma critica a esse livro do Dawkins que é afiadissima.


Rosangela Max 13/11/2021minha estante
Eu tenho esse livro ?Qualquer Coisa Serve? e já vou colocar no topo da minha lista. Obrigada pela dica. ??


Felipe Rabelo 13/11/2021minha estante
Como conseguiste ler todo? ?


Rosangela Max 13/11/2021minha estante
Fui movida pela curiosidade para ver até onde o autor ia. Rs




Edu 09/10/2009

Desnecessário
Para quem é ateu, desnecessário o livro. Para quem não é, também.
O ateu convicto não tem porque atacar qualquer credo ou religião, é indiferente a isso. O religioso fundamentalista ataca e sempre atacará quem não tem sua crença. Sempre foi assim e sempre será.
L. Polon 21/10/2009minha estante
Não que Dawkins ja não tenha respondido ao seu tipo de comentário e até onde eu lembro está explicado o intuito do na contra-capa do livro.

O livro enriquece muito a cultura geral de qualquer pessoa e de qualquer credo.

Diferente de você, acho perfeitamente válido um livro que explique com clareza e coerência a proposição do ateísmo.



Terminando, por que credo ou religião ocupa um lugar especial entre todas as outras idéias? Por que não pode ser criticada? Qual o problema de ler o livro apenas como uma outra opinião?



um abraço


monicacapadilha 20/04/2010minha estante
Sou atéia e discordo que o Ateu tenha que ficar indiferente e não se posicionar contra as religiões... Temos sim que nos posicionar e ser contra aquilo que não acreditamos. Ser ateu não é ser comodista...


Denise 03/06/2010minha estante
Religiosos e ateus, qualquer pessoa fundamentalista ataca as outras. Isso sim é motivo pra guerra. Muito melhor e mais fácil respeitar as decisões alheias, não é mesmo?!


Luhhh ^___^ 15/12/2011minha estante
Parece que aqueles que acreditam em um Deus ou tem uma religião, no meu caso, não podem ler esse livro, porque se não estarão traindo a sua fé ... ???
Na boa, nada haver, independendo da opinião das pessoas sobre X assunto, sempre é válido ler algo contra, para poder contra argumentar. E uma discussão sensata sempre é bem vinda!
Por que não discutir religião? Pode ofender a pessoa? aí já depende da discussão, sair generalizando ao falar que todo pastor é ladrão, é errado, todavia, alguns são...São essas verdades que Dawkins fala e incomoda algumas pessoas, porém ele não sai falando sem argumentos ou generalizando, por isso q estou gostando do livro =)


Luiz Vieira 25/03/2012minha estante
Discordo que seja desnecessário.
Afinal para se ter uma opinião concreta sobre um assunto, é bom, alias é ótimo, conhecer o máximo possível de opniões contrárias, senão pode acabar acontecendo a incômoda alienação.

E esse livro parece ser um dos melhores sobre opiniões atéias.


Antonio Junior 03/10/2013minha estante
Discordo que seja desnecessário.


Duvessa Velda 18/06/2015minha estante
Sou ateia e assino em baixo do lúcido comentário da Denise, por isso o reescrevo aqui: "Religiosos e ateus, qualquer pessoa fundamentalista ataca as outras. Isso sim é motivo pra guerra. Muito melhor e mais fácil respeitar as decisões alheias, não é mesmo?!"


Cain 31/03/2016minha estante
Dawkins não ataca uma religião mas sim o véu da ignorância que todas elas trazem. Esse livro é muito importante principalmente para estudiosos na área da biologia e da teologia.




ÃLINHO 06/06/2011

Livro que li, devagar e com atenção, pois se trata de uma mudança grande no meu conceito de religião. Sempre pensei ser agnóstico, mas confesso que estou muito propenso na idéia do ateísmo. Esta semana, precisei ir a uma igreja católica assistir missa de sétimo dia de um amigo de infância, com o desejo de cumprimentar a familia. Fiquei horrorizado com o ritual da missa, o padre e os fieis.É simplesmente tudo ridículo. Vejo hoje que a religião ilude as pessoas e leva paises a um processo de letargia de desenvolvimento. Precisamos mudar os conceitos, antes que a humanidade se envolva em novas guerras religiosas, agora com o advento das bombas atômicas se destrua totalmente.
filipefreeman 24/11/2010minha estante
Curioso, quando eu li o livro me senti exatamente assim...rs. Quem se julga agnóstico (como eu) está realmente em uma posição socialmente confortável como Dawkins critica (realmente me surpreendi com a visão dele, mas foi bom para eu refletir e passar a considerar o ateísmo com um olhar mais estruturado). Concordo com todo o resto, minha namorada é católica praticante e, por vezes, eu a acompanhei na igreja e é difícil de acreditar como as pessoas se submetem a rituais deste tipo...Abs!


Alice 05/02/2011minha estante
É isso mesmo...


Bonfatti 11/08/2011minha estante
Na verdade, se pode ser agnóstico e ateu ao mesmo tempo, uma coisa não exclui a outra.

"Muitas pessoas usam, erroneamente, a palavra agnosticismo com o sentido de um meio-termo entre teísmo e ateísmo, ou ainda, que se trata de uma pessoa sem posicionamento sobre crenças. Isso é estritamente incorreto, teísmo e ateísmo separam aqueles que acreditam em divindades daqueles que não acreditam em divindades. O agnosticismo separa aqueles que acreditam que a razão não pode penetrar o reino do sobrenatural daqueles que defendem a capacidade da razão de afirmar ou negar a veracidade da crença teística.

Alguém que admita ser impossível ter o conhecimento objetivo sobre a questão ? portanto agnóstico ? pode com base nisso não ver motivos para crer em qualquer deus (ateísmo fraco), ou pode, apesar disso, ainda crer em algum deus por fé (fideísmo). Nesse caso pode ser ainda um teísta, caso acredite em conceitos sobrenaturais como propostos por alguma religião ou revelação, ou um deísta, caso acredite na existência de algo consideravelmente mais vago." extraído do link http://pt.wikipedia.org/wiki/Agnosticismo




Pedro Sucupira 28/01/2021

2021 LIVRO 7 - Deus, um delírio, Richard Dawkins.
Richard Dawkins é um etólogo, biólogo evolutivo e ateu declarado e nesse livro ele defende de forma bastante incisiva ideias humanistas, seculares e ateias. Com uma escrita de fácil entendimento e uma narrativa fluída, Dawkins apresenta em dez capítulos argumentos, fortemente embasados em evidências científicas, lógica e retórica, que refutam tudo o que se diz religião, sobrenatural e Deus.

O livro se inicia questionando o caráter irrefutável da religião – “Por que se acha que Deus precisa de uma defesa tão feroz? Era de esperar que ele fosse amplamente capaz de tomar conta de si mesmo” ¬– Aqui o tabu “religião não se discute” não existe. Dawkins esmiuça esse senso comum de que Deus e religião são incontestáveis, um mecanismo criado e sustentado principalmente pelas religiões monoteístas ao longo dos séculos para sua autoproteção, e abre espaço para um debate de ideais baseado em evidências.

Os capítulos seguintes abordam uma das grandes questões da humanidade, a existência de Deus. Dawkins apresenta os argumentos a favor da existência de Deus, divulgados amplamente por lideres religiosos, e refuta cada um de forma magistral. Outros tópicos como a religião e suas raízes e o porquê essa não é essencial para a humanidade, a veracidade e a sacralidade da bíblia e o porquê não podemos basear nossa moralidade nela, bondade/ser bom não está vinculada a existência de Deus são discutidos a partir de argumentos históricos, sociológicos, antropológicos, psicológicos e evolutivos. Em momento algum a fé é usada como embasamento para argumentos.
E para finalizar, Dawkins fala sobre a imposição da religião, por parte da família, às crianças e como isso se configura como abuso físico e mental – “Uma criança não é uma criança cristã, não é uma criança muçulmana, mas uma criança de pais cristãos ou uma criança de pais muçulmanos. Uma criança que ouve que é ‘filha de pais muçulmanos’ perceberá imediatamente que a religião é algo que cabe a ela escolher, ou rejeitar, quando tiver idade suficiente para tal.”

Esse é um livro polêmico do início ao fim. Em alguns momentos era como se eu estivesse em um debate/julgamento caloroso, de causar arrepios, e claro os defensores da fé, da religião e Deus saem perdendo.

Por mais que seja um livro fácil de ler, ele é ao mesmo tempo denso devido a quantidade enorme de informações. Então acredito que não seja um livro para leitura de descanso, mas sim um livro de estudos, que mereça um pouco mais de dedicação.

Publicado originalmente em pedrosucupira.com
comentários(0)comente



Alenonimo 20/04/2010

Bom para os ateus, melhor para os indecisos
O livro é muito bom e abrangente nos detalhes, e mostra mesmo como um ateu tende a pensar em relação à existência de Deus e sobre as religiões. Só que para um ateu, o livro apenas revisa aquilo que ele já sabe — a não ser que ele seja bem novo no pedaço.

Bom mesmo deve ser para os sem religião, meio indecisos quanto ao que acreditar e que não possuem nenhuma religião. O livro com certeza ajuda a esclarecer a visão ateísta e pode até convencê-lo a se definir como tal.

Não recomendo a leitura para quem já tem uma religião e não está afim de abandoná-la, ou aqueles que sentem dificuldade em sequer aceitar a hipótese de um dia vier a abandonar a religião. Estes vão acabar ignorando tudo o que está escrito.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Flavinha C. 04/02/2010

Fracos argumentos. Ateu que é ateu não se incomoda com a religião dos outros, apenas deixa de crer em um Deus. Além disso, não vi muitos argumentos questionando a existência de Deus, apenas críticas em relação à religião. Abandonei mesmo.
Jessé 25/09/2011minha estante
resenha genial ;D


Augusto 13/07/2012minha estante
"...apenas críticas em relação à religião."

O livro é sobre isso. Segundo o autor, deus é uma criaçao do homem, logo, nao precisa-se de argumentos de pq ele nao existe, e sim de como as religiões pregam seus dogmas baseados em uma criatura imaginária.




Cris Lasaitis 28/12/2010

http://cristinalasaitis.wordpress.com/2009/04/29/leituras-abril2009/

Richard Dawkins é uma espécie de Carl Sagan destemperado, com uma língua afiada, radicalismo e muito ranço. Desde que publicou O Relojoeiro Cego ele tem dado continuidade a um debate racional interessante, contanto que recrudeceu o discurso com o passar dos anos, provavelmente por ter percebido que: 1- os ateístas como ele não se congregam, e 2- que debate em cima de religião vende muito livro (e dá dinheiro, fama, popularidade, et coetera).

A premissa de Deus – Um Delírio é basicamente “Imagine a world without religion”. E durante o livro todo ele argumenta como a religião é má e o ateísmo é bom, como os religiosos são desequilibrados, como os agnósticos são indecisos, como os argumentos em favor da religião são pobres enquanto os argumentos científicos são fortes, e como o mundo seria muito melhor sem a religião.

Como fã e amigo de Douglas Adams (autor do Guia do Mochileiro das Galáxias), Dawkins tem tiradas óóótimas! Dei boas risadas com o sarro que ele tira da mitologia católica. A sua discussão é muito pertinente e ele sabe expor pensamentos interessantes.

O que enche o saco é a insistência de que só o ateísmo é coerente e todas as pessoas que não acreditam em um Deus pessoal (ou uma entidade deífica) devem sair do armário e se afirmar como ateístas. É interessante que sobra bronca até para os agnósticos (aquelas pessoas que não acreditam nem desacreditam de nada, não afirmam nem negam, se esquivam de discussões metafísicas), que segundo ele são indecisos, ficam em cima do muro.

Olha, seu Dawkins, eu vou lhe dar meus argumentos (e sei que você não vai ouvir, tudo bem). Digo pra você que “em cima do muro” é um lugar fantástico para se estar, pois é calmo, tem uma vista fabulosa, um campo de visão amplo, de onde pode-se assistir de camarote ao fogo cruzado, e isso me diverte, perturba, fascina, sem que eu precise ganhar um arranhão. Sou racionalista e tenho na ciência a régua mais confiável para medir esse pé direito imenso que guarda mais mistérios do que sonha a nossa vã filosofia. Não quero todas as certezas, sou feliz na dúvida. Se há algo belo em termos sido colocados aqui sem resposta para nossos grandes dilemas existenciais – de onde vim? por que estou aqui? para onde vou? – é que a dúvida nos deixa pouco espaço para o comodismo, ela nos obriga a viver!
Carlos Patricio 07/06/2013minha estante
Desfecho da resenha sensacional!


Ricardo Rocha 19/08/2014minha estante
Bonito... Tem hora que vc não parece ter dúvida e eu até já me precoupava com isso, afinal, banquei aquela maravilhosa leitura de Cassandra. Que bom. O resto, oi Carlos disse aí embaixo




Menotti 23/08/2012

Me tornou mais cristão
Recebi de presente de um querido amigo que, com certeza, me deu na maior das boas intenções. A princípio não ia ler, mas resolvi encarar o desafio.

O livro tem argumentos tão frágeis e ilógicos para quem conhece a fé cristã que nem chega a ser um perigo. Mesmo assim eu não recomendo.

Se você simpatiza com as idéias do livro, procure ler Mero Cristianismo de C. S. Lewis e Ortodoxia de G. K. Chesterton e depois tire suas próprias conclusões.
comentários(0)comente



Romerito 14/07/2020

Excelente leitura
Se você não quer ouvir a opinião nua e crua do autor sobre Deus e Religião nem comece a ler. Caso queira ver a argumentação sobre Deus e Religião, há bastante conteúdo. Sem tomar juízo de valor pela causa de Dawkins, devo ressaltar que a argumentação dele é feroz. O autor tem muitos argumentos contundentes sobre um tema tão polêmica que é a fé religiosa e em um Deus. O livro é um bom teste para avaliar o nível de doutrinação religiosa de quem o lê. Particularmente, ele reuniu muitos argumentos que concordo e não fui capaz de sistematizar por anos, embora nos encontros e desencontros dos meus pensamentos várias dúvidas sobre o papel da religião sempre surgissem. Enfim, uma leitura desconcertante e ao mesmo tempo encorajadora.
comentários(0)comente



André 08/08/2020

Provocador
A proposta do autor desde o princípio é declarada abertamente, o mesmo tem por objetivo provar que a existência de Deus é probabilisticamente baixa. Ele faz muitas críticas duras as religiões e o fato das mesmas doutrinarem as crianças, impossibilitando as mesmas de decidirem se querem crer o não. O livro é bastante polêmico, muito interessante e em certos pontos difícil de entender por aqueles que ainda não tiveram contato com algumas teorias científicas.
comentários(0)comente



kassya 30/07/2009

" Se você teme que as ideias contrárias às suas coloquem sua fé em xeque, ela pode não ser tão real quanto você pensa".

Acredito que seja importante conhecer um pouco de cada coisa. não e primordial conhecer tudo. mas estar alheio não faz parte de mim.
Continuo firme nas minhas crenças, porque nao preciso de explicações para acreditar. A fé é exatamente isso.

comentários(0)comente

Alysson 09/10/2009minha estante
estar alheio não é inteligente. parabéns pelo comentario. é assim que pessoas de fé, são. conhece mas nao se influenciam.


maria 24/10/2009minha estante
!Não preciso de explicações para acreditar. A fé é exatamente isso". Frase perfeita!! Voce esta me surpreendendo!.


@Agulha3al 16/01/2010minha estante
A fé é exatamente isso...


Lucio 10/02/2010minha estante
" Se você teme que as ideias contrárias às suas coloquem sua fé em xeque, ela pode não ser tão real quanto você pensa".



estou com a leitura em andamento, e concordo com isso. Na verdade esse 'temor' ocorre com todos os homens, quer em alta ou baixa escala.



"porque nao preciso de explicações para acreditar. A fé é exatamente isso." se eu pedisse para vc me dizer o q vc acredita... vc faria o q? me informaria por osmose? e qnto a 1Pe 3.15 (se for um cristão...)?! sugiro q leia mais sobre apologética...

respeitosamente, lucio


Lucio 10/02/2010minha estante
vja esta definição de fé:

"Fé, no sentido mais geral do termo, é o assentimento da mente quanto à verdade daquilo de que nao temos uma cognição imediata; conhecimento é a percepção da verdade daquilo de que temos uma cognição imediata. Todavia a fé demanda e descansa sobre evidência de forma tão absoluta quanto o conhecimento.[...] [exemplo:] Temos conhecimento direto de que o computador que temos em nossas mãos preenche certa porção de espaço; temos fé de que o espaço ainda se estende sem limites para além da mais distante estrela telescópica." (A.A. Hodge, Confissão de Fé de Westminster comentada, p. 275)"




Andrey 13/09/2022

Esse livro foi um divisor de águas. Embora tenha sido lançado em 2006, somente em 2022 tive a sorte de lê-lo. Dawkins, questiona pilares da ?fé cega? que não crítica ou pensa de forma racional. Após terminar senti que abrir um caminho em minha mente, sem volta.
comentários(0)comente



218 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR