ricardo 13/02/2021
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as mais angustiantes questões, relativas por ex. ao problema do mal e à morte, estão respondidas no livro de Gênesis. o restante da própria Bíblia só faz sentido à luz dessa narrativa. Entendemos tb certas reações que temos e certas contradições entre a bondade de algumas pessoas e algumas atitudes que tomam. o que esse mundo é, por que está como está como está, que relação essa "imagem e semelhança" com nossa vida diária. mas dá para levar a sério um livro que conta a hjistória de um diluvio? depende. para quem crê que Deus criou tudo do nada, a partir de uma palavra, é tranquilo. se temos problemas com tempestades, nosso problema não é com tempestades mas com "no princípio Deus!". para a autora, é tranquilo. Olha a terra sair das mãos do criador, maravilhada. as montanhas, as planícies, os rios, e também os pântanos e os despenhadeiros. do jeito como nós mesmos poderíamos ver uma baleia ou um panda e depois ficar perplexo diante de um tubarão ou de uma aranha. e quando se passa a ver o paradoxo da natureza sob esse prisma, também os milagres são tranquilos. de repente, a gente que achava inacreditável um homem acalmar uma tempestade, diante desse homem apenas adora e diz "Meu Senhor e Meu Deus". e também, vivemos em uma sociedade que, quanto voltada para o progresso tecnólogico, mais se afasta de Deus, como a descendência de caim, como aqueles que intentaram a torre de babel, e da modo semelhante, queriam concentrar entre os homens uma ordem mundial. ellen vê todas essas coisas com um olhar bem legal e amoroso e uma escritas agradável. gosto especialmente, talvez por causa da afinidade da dor, da passagem onde Jacó, agora inválido, se apega ao anjo: "A dor física não era suficiente para lhe desviar o espírito deste objetivo. sua decisão se tornou mais forte, sua fé mais fervorosa e perseverante".