O Homem Que Calculava

O Homem Que Calculava Malba Tahan
Malba Tahan




Resenhas - O Homem Que Calculava


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Clio0 18/08/2023

Um dos melhores paradidáticos de matemática já publicados, senão o melhor.

Com uma narrativa bem semelhante a outra clássico - As Mil e Uma Noites - Malba Tahan mistura conceitos básicos da ciência que são normalmente apresentados nos primeiros anos.

São explicações simples que normalmente são apresentadas com desenhos para ajudar as crianças na visualização.

O que move a história é a forma como Beremiz vai resolvendo problemas (piada não intencional) através de seu raciocínio. São capítulos curtos com aventuras que se assemelham a parábolas.

Uma das ressalvas feitas ao livro em tempos atuais é a conversão religiosa do personagem, um dos motivos pelos quais muitos professores relutam em assiná-lo. A meu ver, neste momento em que devemos acima de tudo ensinar sobre respeito e tolerância, nada melhor do que para suscitar uma discussão. Infelizmente, a viabilidade de tal no sistema educacional brasileiro - em conjunto com as famílias, vulgo tradicionais ou não - deixa muito a desejar.

Enfim, recomendo.
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Wagner47 11/08/2023

Era uma vez uma formiguinha que encontrou uma grande montanha de açúcar
Voltando para Bagdá, Hank-Tade-Maiá se depara com um indivíduo dizendo curiosas numerações: seu nome é Beremiz Samir, o homem que calculava.

Apesar de ser voltado à área da Matemática, é um livro incrivelmente simples. Narrado por Hank-Tade-Madá, são basicamente situações as quais Beremir utiliza-se de sua desenvoltura para solucionar os mais variados problemas, geralmente incluindo alguma divisão ou um ponto de vista incorreto.

Acredito que o livro tenha falhas bem bobas e uma delas são as coincidências. Geralmente uma situação envolvendo dois números quaisquer levam a algum delineamento, porém são informações tão específicas que não soam naturais.
Outro fator negativo é o fato de Beremir não provar que os argumentos dos outros estão errados. Ele simplesmente se justifica que determinado cálculo não possui procedência porque está incorreto. Entendo ser um livro juvenil e com isso explicações mais complexas poderiam desviar do público alvo, mas o fato de não existir uma contraprova torna a capacidade de instigar o leitor bem rasa.

Em meio aos casos mais diversos, há alguns tão simples que fazem o leitor achar que os personagens têm certa preguiça em pensar. Entretanto também mostra como há diferentes formas de se chegar a diferentes soluções erradas, mesmo partindo de um princípio lógico.

Apesar de possuir uma estrutura de "contos", a obra possui linearidade dos fatos e um pequeno pano de fundo acontecendo. Além de cálculos numéricos, o livro também traz curiosidades e mitos a respeito do xadrez e Bhaskara, por exemplo, em meio a um rico aspecto cultural árabe, mesmo sendo escrito por um brasileiro. Malba Tahan, heterônimo de Júlio César de Mello e Souza, escreve uma obra simples sobre um homem simples.

Acredito que o grande trunfo do livro é ser um excelente material de divulgação da ciência. Se você não gosta de Matemática, provavelmente continuará não gostando depois de ler essa obra, mas se deparar com algo que possui várias ramificações e que está presente em diversos lugares já abre um enorme leque de possibilidades. Mostra como a ciência é grandiosa como uma grande montanha de açúcar para uma formiga; só consegue retirar pedaços bem pequenos, mas a leva ao formigueiro.
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Feu Franco de Yamesh | @feu_franco 11/06/2020

Lembranças nostalgicas
Esse livro me traz boas memórias. Li em minha adolescência e lembro-me de ter me divertido bastante, de ter devorado em poucas horas.
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Alberto 16/05/2011minha estante
Concordo com todas essas suas críticas, principalmente sobre o fim do livro (só acho que você podia ter avisado você conta o final).


Maris 16/05/2011minha estante
Perdão, Alberto, adicionei um aviso agora. Obrigado a todos que gostaram :)




RafaelM 27/08/2021

Em nome de Alá, Clemente e Misericordioso!
A história começa pela própria vida do autor, Júlio César de Mello e Souza (1985-1974), que maravilhosamente criou um pseudônimo, Malba Tahan, não apenas para título mas como uma experiência viva, com seus credos, costumes, cultura e "vivência".
Leitura leve e fluída, fazendo-me rever muitos conceitos e preconceitos que até então eu tinha sobre a matemática.
Repleto de ensinamentos, parábolas e "improvisos", o livro é separado por contos curtos guiando o leitor por várias aventuras envolvendo cálculos, mas de uma maneira envolvente, simples e exemplificada.
Deveria ser item de leitura obrigatória para todo estudante (de qualquer area/formação) pois "a matemática deve ser útil; não nos esqueçamos, porém, de que essa ciência é, acima de tudo, uma mensagem de Sabedoria e Beleza".*
Finalizo reproduzindo um trecho de um conto, mas que serve como forma de explicitar um dos mais simples segredos da vida:
-"Em verdade, quem não tem, procure adquirir; adquirindo, guarde sem desperdiçar; guardando, aumente convenientemente; aumentando, despenda nos lugares sagrados!"
(De Minha vida querida).
RafaelM 27/08/2021minha estante
*H.Van Praag - À la Découverte de l'Algèbre, 9


RafaelM 27/08/2021minha estante
#(1895-1974)


Lane 27/08/2021minha estante
Esse livro preciso reler, ele é incrível!!!


RafaelM 27/08/2021minha estante
Eu conheci por acaso, ganhei o livro de presente de um primo.. E que presente..


Lane 27/08/2021minha estante
Fiz uma apresentação sobre esse livro, em meados de 2012 haha no clube da leitura no ensino médio. Ele tem uma escrita maravilhosa, marcante. Belo presente!


Fabi 20/09/2021minha estante
??




P. M. Zancan 14/02/2012

"Os números governam o mundo." (Pitágoras)
O Homem Que Calculava, de Malba Tahan, é uma excelente leitura para os que gostam de matemática (como eu) assim como para aqueles que não gostam tanto. A estória é contada do ponto de vista de Hank Tade-Maiá que, em sua viagem de volta a Bagdá, encontra o persa Beremiz Samir. O Bagdali, fascinado pelas habilidades do persa com os números, convida-o para Bagdá, onde tais habilidades seriam adequadamente valorizadas. Esse é o ponto de partida para uma jornada de desafios e mistérios resolvidos pelo domínio da matemática.

Esse livro lembra muito as estórias do Sherlock Holmes: Hank, assim como Dr. Watson, é amigo e testemunha das habilidades de Beremiz que, como Holmes, desvenda inúmeros problemas apresentados a ele como "insolúveis mesmo para os mais sábios". Cada resultado é explicado de forma clara, desmistificando o problema de forma simples. As conclusões do persa, que podem parecer arbitrárias e questionáveis de início, revelam-se óbvias após as ponderações do calculista.

Mas nem só de contas é feito o livro. Entre um desafio e outro, são apresentados fatos curiosos a respeito do grande universo matemático (como a origem do jogo de xadrez, por exemplo) e ensinamentos de moral e respeito mútuo. Como a estória passa-se na Bagdá do século XIII, segue-se a meritocracia, onde as recompensas (e os desafios) são proporcionais à habilidades. A cada desafio solucionado, novos problemas são apresentados, cada um mais complicado que o anterior. Por fim, Beremiz é confrontado pelo desafio do califa Al-Motacém, para poder fazer jus a seu prêmio.

O livro é narrado de forma simples e clara, mas aqueles que não estiverem satisfeitos podem se valer dos apêndices, onde os problemas são melhor detalhados. Os problemas abrangem tanto a álgebra de colégio (como a regra de três), a matemática de faculdade (como a metade de algo que tende ao infinito) e a lógica simples e sem números (como uma divisão de 3 por 2 sem resto ou fração).

Aos que gostam de números, sugiro que, a cada problema, interrompam a leitura e tentem desvendá-lo. É muito interessante descobrir se é tão habilidoso quanto Beremiz. Eu mesmo, que trabalho com números, não consegui solucionar todas as questões de cabeça, precisando de lápis e papel para resolver alguns problemas enquanto outros só entendi depois das explicações do persa.

Este é um clássico nacional que recomendo a quem está no colégio, fazendo vestibular, faculdade ou já tenha se formado (seja em matemática, engenharia, filosofia, letras, ...).

P. M. Zancan
http://ladyweiss.blogspot.com/2011/08/resenha-de-o-homem-que-calculava.html
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Gustavo.leão.3D2Y 17/07/2020

Um grande calculista
Um Homem Que Calculava é uma história realmente impressionante. O livro começa com os problemas mais "fáceis" por assim dize, que já começam te impressiona, até os mais complexos onde requer uma atenção a mais.
O livro ganha pontos conosco por nos disponibilizar um glossário ( no final do livro) para consutarmos as contas feitas pelo calculista, nos ajudando a entender mais essa coisa mais complexa que é a ma usados na época e no lugar afinal temos cultura totalmente diferente de outros continentes.
O livro tem um foco maior a matemática, mas também nos apresenta a cultura mulçumana que é bem interessante pois foge desse "clichê" de se passar tudo nos Estados Unidos ou coisa do tipo.
A leitura de O Homem Que Calculava foi bem interessante e eu pretendo relê-lo mas diferente da primeira vez com um papel e caneta na mão
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Will 14/09/2021

Pense num livro bom
Primeiro coisa a se destacar é que eu preciso reler esse livro. Eu quero muito reler esse livro! E todo esse querer (e dever) foi por ter lido um trecho por acaso a alguns dias atrás.

Quando li pela primeira vez, ainda era adolescente - deve ter sido em 2006, eu acho - e na época, fui fisgado muito fácil por esse universo da matemática que aqui é inserido sem ser maçante. Algo que me remetia a uma HQ que li quando criança (Donald no País da Matemágica).

Bom, essa viagem nostálgica merece todo esse destaque porque matemática não é um assunto que me atrai tanto (sou de Humanas). Então se algo com tal tema me fisga fácil, significa que ultrapassou uma barreira natural de interesse da minha parte.

E reli um trecho. E outro trecho. E mais alguns dois ou três. E continuam muito bons. Logo, eu preciso reler esse livro!
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Silvio Almeida 15/09/2012

Entretenimento, Conhecimento e Espiritualidade
O Homem que Calculava, de Malba Tahan, pseudônimo do brasileiro Júlio César de Melo e Sousa é um livro SUBLIME.

Costumo tecer resenhas com ênfase maior no livro do que em minhas convicções pessoais, mas para este caso tomo a liberdade de agir em regime de exceção e defender uma posição mais pessoal sobre a leitura deste livro.

Logo no início da leitura fiquei me perguntando qual o motivo de tão valiosa obra ter sido omitida nos meus tempos de escola e depois ao longo da vida, mas ao final percebi que por ser há pouco tempo um cristão com certa maturidade pessoal e espiritual, somente agora poderia compreender a lógica por trás do enredo.

Esta obra reúne de maneira singular, Entretenimento, Conhecimento e Espiritualidade.

Entretenimento: O enredo é de leitura agradável, em formato de contos, pois cada capítulo compreende uma história de poucas páginas, que mexe com nossa imaginação e raciocínio, criando um clima de fantasia e suspense, que te envolve e encanta a cada etapa vencida pelo prodigioso calculista Beremiz.

Conhecimento: O livro engloba dentro de um enredo muito bem elaborado e agradável, reflexões e conhecimento sobre a Matemática, o Raciocínio Lógico, a cultura árabe, o Islamismo. Além disso cita frases de grandes pensadores e aborda várias passagens da história mundial, incluindo a Antiguidade Grega, a invenção do jogo de Xadrez e pontos de formação da cultura árabe. O livro contém um glossário e apêndice de fácil consulta para melhor compreensão do texto.

Espiritualidade: A cada capítulo são trazidos costumes da religião árabe, demonstrando-nos a essência do Islamismo, uma vida mais devotada a Deus (o mesmo único Deus dos Cristãos), e ao exercício das virtudes na vida cotidiana do homem.

Ne decorrer da leitura traça-se um grande paralelo entre o Islamismo e o Cristianismo, ou seja, percebe-se que há muito mais semelhanças do que diferenças entre as 2 religiões quanto a sua essência e princípios morais. Seguindo esta linha, o livro traz inúmeros ensinamentos morais para a nossa vida pessoal e enseja um clima de respeito entre as 2 principais religiões da humanidade.

Ao final, o brilhante matemático Beremiz, personagem principal, ao conhecer a Bíblia, tomou a atitude mais lógica e racional para aqueles que se dão a liberdade de conhecê-la e interpretá-la de forma livre de preconceitos, convertendo-se ao Cristianismo e vivendo feliz com sua esposa e filhos.

Para muitos que são "de fora" ou tem uma religião superficial, estado em que me encontrava há pouco tempo, as histórias bíblicas são cheias de lendas e mitos e quem crê nelas são pessoas mais emotivas do que racionais, mas a partir do momento que você ESTUDA as escrituras, você conhece verdades históricas e científicas incontestáveis, sendo ela um livro extremamente racional para pessoas com senso crítico aguçado, como era o caso de Beremiz.

Ora, a fé é o FIRME FUNDAMENTO das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.
Hebreus 11:1
Gabriella Matia 29/09/2012minha estante
Que ótima analise!
Lendo sua resenha me deu mais vontade de ler esse livro, não sabia que a estória abordava temas como religião e espiritualidade!


Felipe 26/12/2012minha estante
Uma ótima resenha, Silvio Ameida. Li faz algum tempo o livro e lendo a sua resenha, me veio a vontade de lê-lo novamente. Outro título que aborda semelhante tema (Matemática) é o Teorema do Papagaio, indicação pessoal para os que se interessam pela área.




Eduarda.Silva 04/01/2023

Gostei...
Uma das partes mais interessantes desse livro é o fato do Malba Tahan ser um heterômino de um professor de matemática brasileiro chamado Júlio César, grande contador de histórias árabes.

Malba Tahan é um personagem completo, tem até sua própria biografia. A ideia de Júlio César era ter credibilidade escrevendo um livro de outra nacionalidade.

Basicamente, o livro nos mostra um narrador fazendo uma viagem pelo deserto, até que conhece Beremiz, um homem extremamente inteligente e com um raciocínio lógico incrível.

Ao decorrer dessa viagem, Beremiz saí resolvendo problemas lógicos pelo caminho.

Um exemplo: os dois viajantes encontram um cara todo esfarrapado no meio do deserto, esse cara é um Sheik que tinha sido assaltado. Beremiz em conjunto c o narrador, possuía 8 pães para dividir em três pessoas, sendo assim propôs um raciocínio para dividir os pães em partes iguais.

Seguindo o caminho, Beremiz vai para a casa do Sheik e continua com a resolução desses problemas diários, ganha fama e outras pessoas começam a procurá-lo.

Os problemas são resolvidos de forma didática, não é uma leitura rápida, mas é bem legal, aprendi bastante com esse livro!
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heybee.lia 16/06/2022

Legal, mas um pouco entediante
Eu comecei esse livro lá no meio de 2021. No começo, estava animada para ler, tinha alguns problemas matemáticos que me ajudavam na escola, e a história estava interessante. Mas na metade do livro, acabei parando, a história estava... chata. Em cada mês, fiz o meu melhor pra ler, mas conseguia no máximo umas 20 páginas, e olhe lá! Hoje, eu finalmente terminei, achei o final bem diferente do que imaginava. A história é razoável, mas o jeito que o autor escreveu, não me chamou tanta atenção. Recomendo para aqueles que realmente gostam de problemas de lógica, r que gostem de uma escrita mais formal.
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lauren 15/09/2022

completamente diferente do que estou acostumada.
não teria lido se não fosse pelo meu professor de matemática (que é levemente diferente de todos e passou um livro como trabalho de matemática) me surpreendi com os plots do livro (acho que foram 2 ou 3) não esperava isso em um livro quase que inteiramente de matemática, e apesar de ser um livro em certas partes muito confuso ele é bom, não foi uma leitura que eu me arrependi de fazer, agora só espero que ganhar os meus 15 pontos no bimestre??kkkkkkkkkkkkk
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O Ciclista 20/04/2020

Tive o prazer de ler a edição de 1983, que foi entregue pelo antigo "clube do livro" em 86. Um livro que explana diversas operações matemáticas como soluções da vida e tudo mais. Onde o protagonista conta a sua e outras histórias matemáticas no mundo árabe, e ainda mostra a como foi feito. Se você se perguntou aonde usaria aquelas expressões malucas matemáticas, esse livro é para você rs!
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Suéllen 02/12/2021

A matemática perfeita!
A obra é fantástica. Júlio César de Mello e Souza (Malba Tahan) nos apresenta a importância da matemática no dia a dia. São diversos problemas matemáticos e lógicos muito divertidos de refletir e solucionar. Uma leitura bem leve, fluída e de grandes ensinamentos. Deveria ser uma leitura ou simplesmente uma recomendação "obrigatória" nas escolas.
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Lili 11/06/2022

O homem que calculava
Então, o livro em si eh bom. Tem vários problemas aparentemente insolúveis que o calculista Beremiz Samir soluciona.
Recomendo para quem gosta de matemática.
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