A Mentalidade Anticapitalista

A Mentalidade Anticapitalista Ludwig Von Mises




Resenhas - A Mentalidade Anticapitalista


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Lista de Livros 07/01/2019

O relincho do 1%
Não é tarefa particularmente fácil defender a concentração de renda, defender as mordomias, prerrogativas, privilégios e bonanças do 1%.
E é exatamente a esta tarefa que toda a obra de Von Mises se propõe, um lixo tóxico que não é levado em conta por nenhum pesquisador que tenha o mínimo de sensibilidade social e senso de solidariedade com seus semelhantes.

Para Von Mises, se uma pessoa deseja uma sociedade mais justa e equânime, se deseja uma sociedade de classe média, onde todos tenham direitos mínimos garantidos, uma educação, saúde, moradia, cultura etc. com uma qualidade mínima que permita uma vida saudável em sociedade, isto se dá, na realidade, porque a pessoa é invejosa (!) dos milionários.
Os seguidores da igrejinha neoliberal defendem a falácia de que se você é uma pessoa humilde e deseja uma maior justiça social, você é invejoso. Se você é mais abastado e deseja justiça social, você é da esquerda caviar.
Frente a hipocrisia, não há alternativa possível.

Para defender o privilégio do 1%, a quantidade de dislates, mistificações, mentiras, distorções, meias-verdades e afins que abundam na obra de Von Mises são impressionantes.
Por mais que tente disfarçar, ele eventualmente mostra sua verdadeira face quando deixa escapar o desprezo que ele sente pelas pessoas, em expressões tais como “massas indolentes” – justamente as massas que com seu trabalho firme e honesto sustentam a bonança de alguns poucos.

Hoje as pessoas ridicularizam o guru astrológico dos bolsominions – aquele que disse que o refrigerante Pepsi é feito com fetos abortados, que a ONU apoia o terrorismo, que existem livros ensinando crianças a fazer sexo oral com elefantes, que a Lei da Inércia é falsa e Isaac Newton era um imbecil, que o ser humano não necessita de cérebro pra viver, que Charles Darwin é o pai do nazismo, que o FMI e o nazismo são de esquerda, que os EUA entraram no Vietnã com o intuito de perder a guerra, que a ditadura brasileira foi branda e tinha eleições democráticas – e que já chegou ao cúmulo de construir uma barca egípcia no porão de casa para fazer uma viagem no tempo (!). Por conta destas e outras muitas loucuras, o guru astrológico já foi internado duas vezes em sanatório pelos próprios familiares.
Entretanto, estes delírios não são, digamos, os mais comuns na figura e de seus extravagantes seguidores. O foco dele é o comunismo. De acordo com o guru astrológico, até a eleição do Papador de Alfafa em 2018 o Brasil era uma ditadura comunista, Bill Clinton era um agente de Pequim infiltrado, há uma suposta conspiração comunista global e o movimento gay, a ONU, o Foro de São Paulo e o FMI são parte dela (naturalmente, pra ele, o marxismo nasceu do satanismo); há 40 milhões de comunistas no Brasil e o General Geisel também seria comunista.
Pode-se pensar que estes delírios lunáticos são oriundos apenas da insanidade do construtor de veículo para viajar no tempo. Entretanto, isto não vem de hoje e o livro aqui resenhado é prova disso.
Von Mises chega ao cúmulo de escrever que histórias de detetive (tais como do Sherlock Holmes e o inspetor Maigret), na verdade, são cruéis fábulas socialistas que se dignam a macular os grandes feitos de burgueses honestos e honrados.
Com efeito, não há limites para o ridículo.

Se for pra utilizar a valoração moral que estes sujeitos tanto apreciam, pode-se afirmar que este é o tipo de livro e de autor que presta pra quem não presta.

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com/2018/12/a-mentalidade-anticapitalista-ludwig.html
Sabrina 07/01/2019minha estante
Você recomendaria a leitura para um estudo da argumentação tosca dessa geração neoliberal de internet?


Lista de Livros 07/01/2019minha estante
O Barão de Itararé dizia que de onde menos se espera, daí mesmo é que não sai nada. O aforismo aplica-se perfeitamente ao caso.
Encontramos na obra de Mises exatamente os embustes e empulhações que esperaríamos.
Este tipo de literatura serve para se ver in loco a tragédia neoliberal, mas não há maiores novidades.


Sabrina 07/01/2019minha estante
Então nesse caso vou me poupar. Obrigada!


Brenda 07/01/2019minha estante
Adorei!


MarydudaLima 11/01/2019minha estante
Perfeito


Mauricio186 28/06/2019minha estante
"Relincho do 1%": o título do comentário é sintomático.


Bruno 08/08/2019minha estante
Poderia dar argumentos bons contra o livro, já que não gostou. Mas infelizmente só ficou falando besteiras e falando mal de outra pessoa que não tem relação com o liberalismo


Marc 15/05/2020minha estante
Que interessante: construiu um espantalho (sobre outro autor e não sobre o livro) e criticou a partir daí. A argumentação de von Mises e onde poderia estar errada nada. Mas não se desespere, vcs são treinados para isso, para debochar, ridicularizar, desumanizar, com o intuito de afastar as pessoas desse pensamento, para que não corram o risco de mudar de lado; portanto, não fez mais do que se costuma fazer. Só isso já mostra sua desonestidade intelectual, permeada de limitações de quem só conhece o marxismo e pensa que o universo está contido nele. Daí me perguntam porque eu desço o sarrafo no marxismo em minhas resenhas e explicação está em pessoas desonestas intelectualmente como vc...


Tyago.Marques 06/08/2020minha estante
Desculpe, mas qual a relação entre Mises e Bolsonaro? Você pelo menos leu o livro?


Lista de Livros 02/10/2020minha estante
Tive o cruel desprazer de lê-lo.

A relação entre Mises e a eleição de Bolsonaro está explicada na resenha: a paranoia anticomunista.

De todo modo, mesmo não tendo sido tema da resenha, te respondo: o trágico receituário neoliberal de Paulo Guedes aplicado no governo Bolsonaro, tem como embasamento os escritos de Mises e outros charlatões similares.


Ju.Cardozo 12/05/2023minha estante
eu quero fazer uma resenha, mas depois de ler a sua sei que a minha vai deixar a desejar. Muito boa!! Não desencorajo ninguém a ler Mises, pois pra poder criticar e rebater críticas precisa-se necessariamente conhecer. É uma pororoca de chorume? é, mas ao terminar de ler você sai com a consciência tranquila de saber que está do lado certo da história.


Cílio Lindemberg 08/03/2024minha estante
Camarada, obrigado por isso! Quase me pus a perder meu tempo com Mises. ó/




Richard@1295 04/09/2020

Mises apresenta qual é a visão anticapitalista presente na nossa sociedade hoje em dia. Além de mostrar quais são os motivos que fazem com que esse pensamento molde alunos, artistas e muitos membros da alta ou da média sociedade. Em determinados momentos ele é duro, extremamente individualista, o que me fez pensar o quanto o dinheiro representa o pensamento humano moderno. Ao mesmo tempo também me fez pensar o que uma visão totalitária pode ser capaz e como ela pode ser confrontada pela liberdade do capitalismo. Pois uma maior liberdade só pode ser conquistada através de um mercado aberto, que por mais que pareça ser cruel e injusto também propõe uma maior possibilidade de escolha da população, o que pode gerar melhores produtos e atendimento. Indico pra quem quer estudar mais sobre capitalismo e socialismo. Mas leia com a mente aberta e será de ótimo grado.
Quase Thaís 04/09/2020minha estante
Vc é tão inteligente


Richard@1295 04/09/2020minha estante
Tô aprendendo com você


Quase Thaís 04/09/2020minha estante
Kkkkkkkkkk misericórdia




Jamile.Almeida 06/09/2020

Sempre aprendendo com o grande professor
A cada livro dele, agrego certezas e noções sobre qual sistema economico e político me parece ideal, racional e lógico. Não estou dizendo que seria o perfeito, pois no meio da teoria à pratica, temos a AÇÃO HUMANA (sem trocadilhos com a principal obra do autor, que ainda não li).

O crescimento populacional e sua ascenção social e economica devem-se ao capitalismo. Nenhum outro sistema econômico conseguiria essa proeza com sucesso e de forma sustentável - melhor produtividade dos esforços humanos.

O capitalismo agrega valor as coisas e pessoas. VALOR, não necessariamente preço, moeda... mas também prestígio e UTILIDADE - trata cada um de acordo com a contribuição que este oferece ao bem estar de seu semelhante. Quem não contibui, não gera valor, simples e translúcido assim.
Cruel? Consigo ver situações em que isso me possa parecer cruel sim! Porém mais cruel é tirar do homem as suas conquistas derivadas do seu esforço próprio para outros, de forma coerciva e não voluntaria, que é o que o socialismo encapsula em pequenas e invisíveis doses e joga na populção diariamente.
Mises mostra como se desenvolve e psicologia envolvida em toda propaganda ressentimentalista contra o capitalismo liberal - no cinema, arte, literatura, política...

Mais um livro que poderia ser leitura escolar.
Guilherme.Augusto 07/09/2020minha estante
??????????????????


Jamile.Almeida 07/09/2020minha estante
??




Guilherme.Augusto 22/10/2020

LUCIDEZ!
Precisamos falar sobre Mises nas escolas! rsrsrs
Parece até ironia, mas não é. De fato, precisamos sim argumentar o por que de Ludwig von Mises não ser citado nas escolas tupiniquins; quiçá em faculdades ou cursos técnicos. Nenhuma menção sequer, nada, zero. Bom, o motivo nós sabemos (uns fingem não saber).
Não só aqui, como em praticamente todo o ocidente, a mentalidade anticapitalista tomou proporções grandiosas, dominantes. Está enraizada na nova cultura, nos ensinamentos, no próprio mercado (temos aí um paradoxo), na grande mídia e tutti quanti. Nossos intelectuais, por bel prazer e uma tara sem precedentes, expõe tais pensamentos, ideais vis e baratos, moldando-os ao seu público, convencendo-os de que o "bicho papão" capitalista é o causador de todos os males, principalmente da injustiça social e da desigualdade.
São alucinados pelo socialismo, progressismo e comunismo, que (não por coincidência) são, nada menos, a mesma coisa. Insistem que estes "sistemas de governo" trazem a tão almejada igualdade, a tão cobiçada justiça social. Pura ilusão! Estamos carecas de saber que, a partir do momento que se tem um um governo intervencionista, autoritário, que fere a liberdade individual e literalmente dita as regras do que você pode ou não fazer, gera-se o colapso, tanto social quanto econômico. E é esse o ponto no qual o mestre Mises menciona e demonstra, de forma cristalina, tranquila e eficaz.

Nos traz à tona todos os males do esquerdismo, desde a cultura até a economia, com estudos e fatos, menções e experiência; um legítimo professor.

Apenas um adendo: foi através do capitalismo que a condição humano melhorou, como também foi através deste "malvadão" que se pôde pesquisar e fabricar remédios, vacinas e métodos eficazes em prol da saúde. Não obstante, aumentou-se as industriais, quantidade de emprego e, consequentemente a qualidade de vida. Criou-se oportunidades, chances de crescimento, de empreender. A liberdade individual é soberana, como também o livre comércio. Os princípios, os valores e a ética são elementares, visto que, norteiam os contratos sociais.
Dito isso eu pergunto: por que o capitalismo é tão odiado? (sabemos que essa questão é retórica).

Resumindo, aos que defendem o anticapitalismo: hipocrisia, ressentimento, rancor, retaliação, etc. Obsessão pelo centralismo, do domínio das massas, da regulação e estagnação da economia, do colapso social. Ou seja, a tão sonhada igualdade e justiça social é medida por baixo, pela pobreza de todos camuflada de bem comum.

LEIAM MISES!

Jamile.Almeida 22/10/2020minha estante
Esse mestre não podia ter morrido!


Guilherme.Augusto 25/10/2020minha estante
não msm!




Ana 29/04/2018

Apologia do Laissez-faire
Laissez-faire é expressão escrita em francês que simboliza o liberalismo econômico, na versão mais pura de capitalismo, de que o mercado deve funcionar livremente e sem interferência, apenas com regulamentos suficientes para proteger os direitos de propriedade.
É graças ao capitalismo que muitas pessoas conseguem se mover do lugar onde estão, e assim correr atrás dos seus sonhos, com muito suor, estudos e perseverança. Há casos de pessoas que nada tinham, e montaram negócios que prosperaram. Eu não pensava assim, embora desde o colegial achava um porre ter que estudar Marx como se fosse o salvador da humanidade. Marx nunca foi meu ídolo e duvido muito que um dia será, ainda mais agora que li sobre sua história em outro livro.
Aos vinte e poucos anos, percebi que havia algo errado no comunismo/socialismo e na maneira como tentavam me passar a idéia do paraíso socialista. Ao ler Mises pela primeira vez agora, entendo o motivo de nunca ter seguido ideais utópicos. Ora, o que nunca deu certo, nunca dará. Quando o Estado intervém em demasia na economia, podemos sempre esperar o pior, vide o caso recente do Brasil, que teve a Petrobrás saqueada, fora outros casos. Neste seu livro A mentalidade anticapitalista, Mises nos apresenta de forma bem sucinta e didática, pois não precisa ser um expert em economia para entender seu pensamento, que quanto mais livre é a economia de um país, mais próspero ele será; nos mostra que o tão odiado 'burguês individualista'' é o elemento necessário para que possam existir artistas, pintores, escritores, etc. O motivo? Ora, desde antigos tempos, eram esses difamados burgueses os responsáveis por financiar artistas de vanguarda! Sem capital, não há arte que resista. Mises ainda nos mostra que os que odeiam o capitalismo só podem desejar que um tirano mande em tudo e em todos, dizendo em que cada um vai poder trabalhar. O capitalismo não é perfeito, porém é o único sistema que funciona. O problema das economias intervencionistas, é nivelar tudo por baixo!
Será que não seria justo que todos ganhassem o mesmo? Não. Se o governo pagar o mesmo a todos, todos não ganharão quase nada.
Essas e outras verdades inconvenientes são moeda corrente neste maravilhoso livro, que não deveria causar tanto escândalo, pois nada mais é do que o óbvio. O mal dos políticos de certos partidos é ignorar economia. Todo mundo deveria ler Mises, ou ao menos qualquer outro autor liberal, pelo menos uma vez na vida.
Anderson 29/04/2018minha estante
Excelente!


Elvis 11/01/2019minha estante
Parabéns




Matheus.Lopes 04/08/2020

Foi uma leitura interessante, eu discordo de grande parte do que ele falou mas mesmo assim é bom procurar entender o posicionamento do "outro lado". A obra dele peca principalmente no exagero, generalização e não perceber nenhuma falha no sistema capitalista liberal pois todos os erros senpre conseguem ser passados para o outro lado quando a culpa é do próprio sistema, sem contar a defesa da falsa meritocracia.
anita 04/08/2020minha estante
duas estrelas e muito!!!!!




Letícia 09/07/2020

Leitura inicial para compreender a sociedade
Capitalismo: sistema baseado na legitimidade dos bens privados e na irrestrita liberdade econômica e social, com o principal objetivo de defender propriedade, vida e liberdade de busca da felicidade a absolutamente todos, em qualquer época.
Mises tentará embasar neste livro, sobretudo de filosofia a economia, o porquê das pessoas acharem nisto algum tipo de ilegitimidade. Qual a mentalidade daqueles que condenam o capitalismo e o que explicam os “estereótipos” das variantes socialistas e democratas.
Atualmente, o livro parece estar desatualizado, pois trata muito especificamente da sociedade americana do século passado. Mesmo assim, é interessante compreender a trajetória do “significado das palavras” e do comportamento social.
null 22/07/2020minha estante
Oi... Sou nova no aplicativo, onde Clico para abrir as páginas?




Brasil Vermelho 03/05/2020

Você é e continue sendo
Livro pra quem já é capitalista. Vai endorsar a visão capitalista e justifica-la. Este livro não vai converter nenhum socialista à visão de livre mercado.

O livro vai explicar por que você já é capitalista e não deve ter nenhum pensamento socialista ou alguma aproximação à essa teoria econômica.
Jenickson 03/05/2020minha estante
Muito bom, gostei dele.




alessandro 28/05/2015

Todos gostam do sucesso, mas detestam as pessoas bem-sucedidas.
Que o capitalismo é um sistema que permitiu uma vida mais confortável para milhões de seres humanos é um fato que uma simples observação honesta pode constatar. Que milhões, graças ao capitalismo, puderam sair da miséria predominante no mundo por milênios é algo evidente. Que a alternativa ao capitalismo, o socialismo, trouxe apenas miséria, terror, escravidão e morte é outra verdade irrefutável. Não obstante tudo isso, várias pessoas, especialmente os que atendem por “intelectuais”, demonstram uma mentalidade totalmente anticapitalista. O que pode explicar este fenômeno aparentemente estranho? O grande economista austríaco Ludwig Von Mises escreveu um livro tentando responder exatamente esta questão. Veremos a seguir os principais pontos do autor em seu excelente The Anti-Capitalistic Mentality, publicado em 1956, numa época em que o socialismo conquistava adeptos a cada dia.

Mises começa o livro lembrando que as nações mais prósperas foram as que menos tentaram colocar obstáculos no caminho da livre empresa e iniciativa privada. A característica do capitalismo moderno é a produção em massa de bens destinados ao consumo das massas. O resultado disso é uma tendência em direção a uma contínua melhoria no padrão médio de vida. A riqueza no capitalismo liberal pode ser obtida somente servindo aos consumidores. Os capitalistas perdem seus fundos se falharem ao investir naquilo que não satisfaz melhor a demanda do público. Sob o capitalismo, o homem comum pode desfrutar de coisas inimagináveis e inacessíveis mesmo para os mais ricos do passado. A característica marcante do homem é ele não parar de mirar no avanço de seu bem-estar através de atividades com este propósito. Outros animais podem se satisfazer com as demandas mais básicas para a sobrevivência, mas não o animal racional homem. Este deseja mais. E através do acúmulo de capital, ou seja, poupando parte da produção atual, ele é capaz de incrementar suas condições materiais. Isso é justamente o que o capitalismo, movido pelo sistema do lucro, fez pela humanidade.
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Thaylan 21/07/2015

A mentalidade da INVEJA!
Neste livro, Ludwig Von Mises disseca com maestria sobre a mentalidade socialista, descrevendo vários dos equívocos dessa ideologia e citando suas origens. Um livro pequeno de fácil compreensão.
Mises nos explica que: o capitalismo é a economia de livre mercado onde, quem manda é o consumidor soberano. Sabendo disso, os empresários buscam atender a demanda, as necessidades e anseios dos consumidores, gerando produtos e/ou serviços que beneficie estes, gerando assim lucro para seu negócio.

Muitos se revoltam contra o sistema, pois encontram pessoas que tem baixos valores morais e ainda assim se locupletam no sistema, mas não conseguem entender que de nada disso adianta para que se enriqueça. O que está em jogo é criar valor para a sociedade (entenda valor como, benefício e utilidade) e não ser uma pessoa puritana.
Uma das causas de repressão ao sistema é o complexo de inferioridade que a pessoa tem comparado a alguém de melhor e maior status que ela, coisa natural vindo de um ser humano que é racional e sempre compete buscando evoluir. O capitalismo é um sistema plausível porque se baseia no conceito de meritocracia, ou seja, quem se sai bem, é por mérito. E quem vai mal é por demérito. Porém na intenção de se consolar e se auto-afirmar, as pessoas buscam um bode expiatório, tentando se isentar de culpa para se sentirem falsamente melhores.
A liberdade de imprensa é um pilar fundamental em uma sociedade democrática, ela só existe onde os controles do meio de produção são privados. No socialismo, onde os meios de publicação de informação e máquinas para tal, pertencem e são de uso do governo -- é impossível haver imparcialidade. Nesse modelo, o Estado determina quem e o quê deverá ser publicado.
O socialismo e o comunismo são sinônimos. Ambos buscam o controle público de todos os meios de produção, tudo dentro e, através do Estado, nada ficará de fora do Estado. Essa economia planejada significa que os projetos individuais dos cidadãos devem ser substituídos pelos planos do governo, em outras palavras: empresários e capitalistas serão eximidos de locar seu capital de acordo com suas vontades, isso representa a transferência do controle das mãos do povo para o Governo.
Um pensamento falacioso e maléfico recorrente, é que: a natureza é generosa para toda criança que nasce e que existe muito a todos. Essa ideia presta um desserviço enorme, cria um pensamento onde alguém tem algo que outro não tem, então, aquele se apoderou do que deveria ser deste.

A natureza é mesquinha e não generosa. Em cooperação os homens dividindo o trabalho criaram toda riqueza que os ignorantes sonham ser um maná. É um absurdo, por exemplo: alegarem que os habitantes da Ásia e da África deveriam por obrigação serem ajudados, já que (pelo pensamento falacioso donde tudo vem da natureza como uma dádiva) eles não tiveram sorte em ter os melhores recursos.

O diferencial para esse fator ocorrer foi a; atitude liberal do Ocidente. Não é porque algum deus quis que eles fossem miseráveis, é porque não adotaram o capitalismo.


***
OBS: Tento um Blog intitulado "Ceticismo, Conservadorismo e Capitalismo" aonde eu posto várias resenhas e muito mais: artigos informativos, textos filosóficos. Deixarei o link na descrição!


site: www.thaylangranzotto.blogspot.com.br
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Paulo Silas 21/11/2016

Escrito numa linguagem clara e acessível para alcançar qualquer tipo de público, Mises constrói uma defesa do sistema capitalista enquanto entoa diversas críticas ao socialismo/comunismo (dentre as críticas está a de que não existiria diferença concreta entre esses dois sistemas, sendo fracassadas todas as tentativas de separação formal entre o socialismo e o comunismo). Acerta na questão da linguagem utilizada, principalmente ao sustentar o seu ponto num plano mais filosófico do que econômico, em que pese ambos os campos sejam o chão da obra. Deste modo, de forma bastante clara, direta e objetiva, o autor sustenta o que defende e consegue ser plenamente compreendido.

Mises defende que o sistema capitalista foi o responsável por tirar toda a população de uma forma mais simplória de vida. Isso ao considerar um comparativo entre a forma que as sociedades medievais e feudais viviam e o modo atual, quando mesmo os menos favorecidos hoje possuem um padrão muito mais elevado que outrora. Dentre vários outros pontos que se utiliza para tecer sua exposição, Mises aponta para o fator liberdade como somente alcançado no sistema capitalista. Com base em exemplos concretos, o autor aponta que o direito de discordar e até criticar o sistema de diversas formas só é possível num sistema que respeite a liberdade do indivíduo - e este sistema seria apenas o capitalista. Tal liberdade também se faria presente no mercado, pois no capitalismo o indivíduo possuiria ampla liberdade de negociar, possibilitando a si mesmo uma ascensão econômica, ou seja, todos, sem exceção, caso queiram, poderiam aumentar sua renda e crescer financeiramente, pois a oportunidade do mercado seria a mesma para qualquer um, bastando que alguém atenda a um interesse em comum da população por um preço cada vez mais baixo e acessível.

Nas partes em que critica o socialismo/comunismo, Mises destaca a ausência da liberdade presente em tal sistema. Não haveria a possibilidade de "fugir da mediocridade imposta", tão menos se rebelar contra o sistema, vez que em governos regulados por este é comum a supressão de insurgentes. Há também uma crítica acerca das ideias de Marx - amplamente utilizadas pelos defensores do socialismo/comunismo. Para Mises, não há lógica em se falar em "mais-valia" ou "classes" num sistema, pois seriam conceitos puramente metafísicos sem base concreta na plano prático. O "capital", outro conceito que Mises visa desconstruir, não seria algo dado, já existente e do qual os mesquinhos se apropriariam em prol de si e em detrimento dos menos favorecidos, mas algo que é criado, transformado, conquistado, pois para que se tenha algo, é necessário conquistar, e tal conquista se dá mediante o trabalho. O sistema capitalista seria o único que possibilita essa criação da riqueza e acúmulo de poupança - condição necessária para a expansão da riqueza no mundo.

O livro é bastante interessante. Vale e deve ser lido por todos, independente da posição ideológica que ocupe.
Em minha análise, vejo tanto acertos como tropeços no discurso de Mises. Não é algo que deve ser ignorado. Por exemplo, quando defende a meritocracia, Mises chega a dizer que seria mais difícil para alguém afortunado com uma herança do que alguém partindo do nada em busca da conquista de um poderio econômico, pois para o herdeiro existira já previamente toda uma necessidade de saber lidar com a manutenção de algo que foi conquistado por seus antepassados, mantendo uma tradição ou se adequando às exigências do mercado, o que seria muito mais complicado do que alguém que precisaria se preocupar meramente em conquistar aquilo que ainda não possui - defesa essa que entendo no mínimo como forçada.
Seja como for, reitero que é um livro que deve ser lido. Pontos e contrapostos dos grandes sistemas sociais/econômicos sustentados de um modo que qualquer um compreende a leitura. Concorde-se ou não, a construção é bem feita - independente dos tropeços. Vale conferir!
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Wellington 29/01/2017

Como o próprio título deixa claro, o livro faz uma análise muito clara sobre o pensamento anticapitalista. Descreve o esquerdista anticapitalista como um ser frustrado por não conseguir alcançar os objetivos almejados e já conseguidos por outros. Realça a importância do "poupador", do "empreendedor" e do "tecnólogo", como força motriz do sistema capitalista.
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Renatha 21/03/2017

Resenha crítica
No livro de Ludwig Von Mises, “A mentalidade anticapitalista”, publicada em 1956, mas que apesar do ano continua coerente com a atualidade, o autor faz uma critica as pessoas contrárias ao capitalismo, que defendem outros sistemas econômicos como o socialismo e o comunismo sem nem mesmo entender o básico sobre economia, pessoas que dão opiniões vazias e fundamentadas em um aglomerado de informações recebidas durante sua vida de forma avulsa e sem saber a informação completa ou seus procedentes. Durante o livro o autor ainda apresenta de forma irônica críticas ao capitalismo e as refuta todas com argumentos fundamentados, pois o autor defende a liberdade econômica que é fundamental para a liberdade individual.
Em sua defesa ao capitalismo, Mises nos diz que a massa comanda o que é produzido ou não, e em que escala, pois o consumidor é soberano e consequentemente comanda que fornecedor enriquece ou não, ao contrário do feudalismo, sistema econômico anterior ao atual, onde os senhores feudais sugavam os servos e escravos. No capitalismo todo adulto tem liberdade para seguir seus próprios planos e não é forçado a seguir os de uma autoridade. Enquanto que antigamente era uma sociedade de status e camadas onde a situação de cada indivíduo era fixada em seu nascimento e não havia a possibilidade de mudar, exceto em algumas raras exceções, o indivíduo nascia servo e servo seria por toda sua vida, porém este podia culpar o destino por sua posição social, contudo na sociedade capitalista um indivíduo tem a possibilidade da mobilidade social e se este não atinge seus objetivos não há quem culpar se não suas próprias debilidades e incapacidades, ferindo assim o orgulho de muitos, que se sentem humilhados e insultados por se verem falhar e ver outros subirem de posição em suas vidas e eles próprios permanecerem estatizados, motivo pelo qual passam a criticar o capitalismo, pois sabem que se não conseguiram é porque deixou escapar a oportunidade, porém o culpam e ainda buscam uma justificativa para sua incapacidade, se enganam dizendo para si próprios que aqueles que tiveram sucessos usaram de meios fraudulentos, quando ele próprio foi honesto, motivo pelo qual muitos creem que no capitalismo ou se tem virtude e pobreza ou imoralidade e riqueza. A dureza do capitalismo é ver o sucesso alheio e seu próprio fracasso. No livro, Mises atribui ao supracitado o sucesso das histórias de detetives, onde o homem comum se vê no lugar do detetive que desmascara o homem que parecia inocente como sendo mal, este homem seria a analogia aos que alcançaram o sucesso e na cabeça do homem comum foi por meios ilícitos, e nesse caso a polícia foi incapaz de o capturar como na vida real por sua incapacidade ou ainda por admirá-los.
No que diz respeito a literatura e arte os críticos ao capitalismo dizem que tal sistema econômico tem afastado as pessoas de objetivos mais nobres e elevados, e Mises nos mostra que tais críticos são hipócritas pois exaltam a arte antiga e desprezam o contemporâneo, quando arte é algo relativo e cada época tem caráter próprio em suas realizações artísticas. Com relação aos livros o capitalismo proporcionou o acesso em massa a tal recurso, porém não é sua culpa que o homem comum não aprecie livros notáveis. E é bem verdade que não há muitas realizações arquitetônicas como as de antigamente, porém hoje se visa atender a massa como dito anteriormente, e portanto os produtos devem poder ser atingidos por uma maioria e o custo deve ser barateado, os móveis de antes por exemplo era de valor exacerbado e de acesso da minoria. Hoje o homem de classe média de países capitalistas vive com mais recursos do que o homem rico da antiguidade, por conta desses avanços alcançados.
Mises ainda trata em seu livro de outros pontos relevantes como o ressentimento dos intelectuais, que diferente da Europa são excluídos na sociedade rica norte americana, dos trabalhadores de “colarinho branco” que supervalorizam seu trabalho, dos “primos” contra os “patrões”, que não entendem de administração de negócios, dos artistas de Hollywood e da Broadway, que constantemente têm de inovar para agradar as massas, dos que suprem seus desejos porém sempre buscam novos em um ciclo inacabável, e dos fanáticos literatos progressistas que em sua teoria anticapitalista acaba promovendo um socialismo e comunismo inexistente, visto que as duas formas de economia se diferem em seus objetivos e não podem ser a mesma coisa. Trata ainda dos argumentos não econômicos apresentados em desfavor do capitalismo, como o argumento contra arte atual como citada acima, ou ainda de que bens materiais não trazem felicidade, quando as melhorias proporcionadas pelos avanços tecnológicos, na saúde por exemplo trás sim a felicidade de muitos, mesmo que todavia não atinja todos os que a necessitam, ou o argumento da injustiça presente no fato de alguns possuir mais do que outros, que supostamente Deus teria atribuído a cada um quando nasce uma parcela da natureza, quando na verdade a falta de subsídios de alguns lugares se deve a políticas doentias que deveriam ser substituídas por políticas sadias e só então poderia ser feito algo para melhorar tal situação. Mises ainda finaliza nos dizendo que o conservadorismo é contrário a própria natureza humana, a mudança e a transformação são características essenciais a vida.
Em seu escrito Mises tenta nos mostrar o porque o capitalismo é o melhor sistema econômico possível, em diversas passagens de seu livro enfatiza o fato de muitas pessoas serem analfabetos econômicos e por não entenderem do assunto acatam opiniões que lhe são apresentadas sem saber exatamente do que se trata. É um livro de fácil leitura apesar de conter alguns termos que para leigos possa causar dúvida, trás pontos com ironia explicita, apesar de repetir alguns argumentos de formas diferentes o mais importante é que nos trás um assunto de interesse e benefício geral, que se compreendido faz com que aqueles que todavia não tenha uma opinião formada sobre qual sistema econômico lhe é favorável e aqueles que tem uma opinião contrária ao capitalismo pensem a respeito e revisem suas opiniões. E nos mostra ainda como é importante que aprendamos mais sobre economia e não saiamos a falar aos ventos inverdades a respeito do assunto.
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Rodrigo.Cabanne 25/03/2024

Confesso que esperava alguma coisa
É difícil dizer onde o o livro erra mais, se é em resumir que todo mundo que critica a teoria dele é invejoso ou se é pela inocência de que é possível ter ampla concorrência em todos os seguimentos ou por achar que os donos das empresas não vão se proteger seja por lobby ou outros meios... Enfim, o livro beira a infantilidade em muitos capítulos, pela forma simplista em que o autor resumo pontos completos.

Cada capítulo é um erro conceitual e, por ele ser um escritor tão citado a ponto de ter um instituto com seu nome, confesso que fiquei bem decepcionado com o que li.
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Abimael 25/01/2018

Crítica sagaz
Depois de ler o Manifesto do Partido Comunista, conhecer um pouco sobre as idéias de Marx e a "política econômica" no socialismo/comunismo, nada mais justo que compreender como o outro lado pensa em economia.

Ludwig Von Mises é o maior expoente da chamada Escola Austríaca de economia, professor e economista com larga erudição e inteligência brilhante. Defensor do liberalismo econômico e do capitalismo.

Trecho do livro:
"Nós já tratamos dos fatores psicológicos que turvaram o julgamento desses intelectuais e das massas que seguiram seu exemplo..."

(por serem contra o capitalismo)

"... Eles estavam, nos seus subconscientes, totalmente cientes de que o seu insucesso na obtenção dos exagerados objetivos que sua ambição os impelia devido às suas próprias deficiências. Sabiam muito bem que, ou não eram suficientemente brilhantes, ou não eram suficientemente esforçados. Mas estavam empenhados em não reconhecer sua inferioridade, tanto perante si, como perante os seus semelhantes, e buscar um bode expiatório. Eles se consolaram e tentaram convencer as outras pessoas de que a causa de seu fracasso não foi sua inferioridade, mas a injustiça na organização econômica da sociedade. Sob o capitalismo, eles declaram, a autorrealização somente é possível para poucos. "A liberdade em uma sociedade laissez-faire é somente atingida por aqueles que tem a riqueza e a oportunidade de comprá-la". Por conseguinte, eles concluem, o estado deve interferir no sentido de realizar a "justiça social" - que o que eles realmente querem dizer é dar à mediocridade frustrada, "de acordo com as suas necessidades".
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