A Mentalidade Anticapitalista

A Mentalidade Anticapitalista Ludwig Von Mises




Resenhas - A Mentalidade Anticapitalista


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Jamile.Almeida 06/09/2020

Sempre aprendendo com o grande professor
A cada livro dele, agrego certezas e noções sobre qual sistema economico e político me parece ideal, racional e lógico. Não estou dizendo que seria o perfeito, pois no meio da teoria à pratica, temos a AÇÃO HUMANA (sem trocadilhos com a principal obra do autor, que ainda não li).

O crescimento populacional e sua ascenção social e economica devem-se ao capitalismo. Nenhum outro sistema econômico conseguiria essa proeza com sucesso e de forma sustentável - melhor produtividade dos esforços humanos.

O capitalismo agrega valor as coisas e pessoas. VALOR, não necessariamente preço, moeda... mas também prestígio e UTILIDADE - trata cada um de acordo com a contribuição que este oferece ao bem estar de seu semelhante. Quem não contibui, não gera valor, simples e translúcido assim.
Cruel? Consigo ver situações em que isso me possa parecer cruel sim! Porém mais cruel é tirar do homem as suas conquistas derivadas do seu esforço próprio para outros, de forma coerciva e não voluntaria, que é o que o socialismo encapsula em pequenas e invisíveis doses e joga na populção diariamente.
Mises mostra como se desenvolve e psicologia envolvida em toda propaganda ressentimentalista contra o capitalismo liberal - no cinema, arte, literatura, política...

Mais um livro que poderia ser leitura escolar.
Guilherme.Augusto 07/09/2020minha estante
??????????????????


Jamile.Almeida 07/09/2020minha estante
??




Richard@1295 04/09/2020

Mises apresenta qual é a visão anticapitalista presente na nossa sociedade hoje em dia. Além de mostrar quais são os motivos que fazem com que esse pensamento molde alunos, artistas e muitos membros da alta ou da média sociedade. Em determinados momentos ele é duro, extremamente individualista, o que me fez pensar o quanto o dinheiro representa o pensamento humano moderno. Ao mesmo tempo também me fez pensar o que uma visão totalitária pode ser capaz e como ela pode ser confrontada pela liberdade do capitalismo. Pois uma maior liberdade só pode ser conquistada através de um mercado aberto, que por mais que pareça ser cruel e injusto também propõe uma maior possibilidade de escolha da população, o que pode gerar melhores produtos e atendimento. Indico pra quem quer estudar mais sobre capitalismo e socialismo. Mas leia com a mente aberta e será de ótimo grado.
Quase Thaís 04/09/2020minha estante
Vc é tão inteligente


Richard@1295 04/09/2020minha estante
Tô aprendendo com você


Quase Thaís 04/09/2020minha estante
Kkkkkkkkkk misericórdia




Valério 29/01/2015

Bom livro
O livro tenta explicar o raciocínio das pessoas que, apesar de todas as mazelas causadas à humanidade, insistem em defender o comunismo/socialismo.
O autor peca em algo que considero imperdoável: Generalização. Parte do princípios que suas teorias são a única forma de alguém que defende o comunismo pensar. Acredito que o raciocínio se aplica, sim, à maioria das situações que ele descreve. Mas não para TODOS. Nem todos que defendem ideias comunistas o fazem por não suportar ver que seus semelhantes alcançaram o sucesso e ele não. O raciocínio e visão do autor são brilhantes. Afinal, em grande parte das pessoas que vivem no mundo capitalista e que defendem o comunismo/socialismo, essa sacada justifica mesmo seu comportamento. Mas não podemos assumir que há não possa haver pessoas que ideologicamente acham que o comunismo/socialismo é uma melhor forma de organização social.
Tirando este porém, só tenho elogios para o o livro. Traz importantes conceitos economicos, desvenda a forma de pensar e agir da MAIORIA (e não de todos) os que defendem o comunismo.
Para podermos tomar uma posição em qualquer assunto, devemos ver os argumentos pró e os argumentos contrários.
Geralmente, os que defendem o comunismo se negam a tomar conhecimento dos argumentos contrários (afinal, a base do comunismo é aniquilar dissidências).
Mas os que começam a imiscuir-se por essa ideologia torpe, deveriam ao menos ler o que se diz em contrário e refletir.
E poucos são os autores com conteúdo profundo e bem definido como Von Mises para tanto.
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anaclara_uchoa 25/07/2023

Uau
Muito legal ver a perspectiva de um economista(e dos sociólogos) a cerca do capitalismo,foi diferente e muito bom
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Guilherme.Augusto 22/10/2020

LUCIDEZ!
Precisamos falar sobre Mises nas escolas! rsrsrs
Parece até ironia, mas não é. De fato, precisamos sim argumentar o por que de Ludwig von Mises não ser citado nas escolas tupiniquins; quiçá em faculdades ou cursos técnicos. Nenhuma menção sequer, nada, zero. Bom, o motivo nós sabemos (uns fingem não saber).
Não só aqui, como em praticamente todo o ocidente, a mentalidade anticapitalista tomou proporções grandiosas, dominantes. Está enraizada na nova cultura, nos ensinamentos, no próprio mercado (temos aí um paradoxo), na grande mídia e tutti quanti. Nossos intelectuais, por bel prazer e uma tara sem precedentes, expõe tais pensamentos, ideais vis e baratos, moldando-os ao seu público, convencendo-os de que o "bicho papão" capitalista é o causador de todos os males, principalmente da injustiça social e da desigualdade.
São alucinados pelo socialismo, progressismo e comunismo, que (não por coincidência) são, nada menos, a mesma coisa. Insistem que estes "sistemas de governo" trazem a tão almejada igualdade, a tão cobiçada justiça social. Pura ilusão! Estamos carecas de saber que, a partir do momento que se tem um um governo intervencionista, autoritário, que fere a liberdade individual e literalmente dita as regras do que você pode ou não fazer, gera-se o colapso, tanto social quanto econômico. E é esse o ponto no qual o mestre Mises menciona e demonstra, de forma cristalina, tranquila e eficaz.

Nos traz à tona todos os males do esquerdismo, desde a cultura até a economia, com estudos e fatos, menções e experiência; um legítimo professor.

Apenas um adendo: foi através do capitalismo que a condição humano melhorou, como também foi através deste "malvadão" que se pôde pesquisar e fabricar remédios, vacinas e métodos eficazes em prol da saúde. Não obstante, aumentou-se as industriais, quantidade de emprego e, consequentemente a qualidade de vida. Criou-se oportunidades, chances de crescimento, de empreender. A liberdade individual é soberana, como também o livre comércio. Os princípios, os valores e a ética são elementares, visto que, norteiam os contratos sociais.
Dito isso eu pergunto: por que o capitalismo é tão odiado? (sabemos que essa questão é retórica).

Resumindo, aos que defendem o anticapitalismo: hipocrisia, ressentimento, rancor, retaliação, etc. Obsessão pelo centralismo, do domínio das massas, da regulação e estagnação da economia, do colapso social. Ou seja, a tão sonhada igualdade e justiça social é medida por baixo, pela pobreza de todos camuflada de bem comum.

LEIAM MISES!

Jamile.Almeida 22/10/2020minha estante
Esse mestre não podia ter morrido!


Guilherme.Augusto 25/10/2020minha estante
não msm!




Thiago 20/04/2021

Pertinente mas superficial
Discute aspectos importantes do capitalismo com viés liberal em um contexto de oposição ao socialismo/comunismo, porém é superficial demais. Apresenta uma defesa do capitalismo sob a forma de embate, com vários conceitos corretos e lógicos e outros nem tanto. Simplifica muito o papel do mérito e da ascensão social, por vezes com argumentos que beiram a infantilidade. Ao mesmo tempo em que traz boas reflexões sobre a beleza da economia de mercado como eixo inconsciente e descentralizado de ordem e bem-estar social, oposto ao socialismo, sofre com um abordagem simplista e sem profundidade.
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Giovanna.Pereti 21/03/2021

Para começar
Foi meu primeiro contato com alguma obra de Mises. Posso dizer que a linguagem é clara e tu consegue compreender os pensamentos do autor sem muito esforço.

Com certeza o primeiro de vários Mises que lerei.
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João 14/10/2022

Livro essencial
Um ótimo livro para quem quer entender o pq a classe "intelectual" possui uma versão ao capitalismo.

Tendo em vista q não faz sentido essa aversão, pois o capitalismo trás seus benefícios para toda humanidade.
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Lista de Livros 07/01/2019

O relincho do 1%
Não é tarefa particularmente fácil defender a concentração de renda, defender as mordomias, prerrogativas, privilégios e bonanças do 1%.
E é exatamente a esta tarefa que toda a obra de Von Mises se propõe, um lixo tóxico que não é levado em conta por nenhum pesquisador que tenha o mínimo de sensibilidade social e senso de solidariedade com seus semelhantes.

Para Von Mises, se uma pessoa deseja uma sociedade mais justa e equânime, se deseja uma sociedade de classe média, onde todos tenham direitos mínimos garantidos, uma educação, saúde, moradia, cultura etc. com uma qualidade mínima que permita uma vida saudável em sociedade, isto se dá, na realidade, porque a pessoa é invejosa (!) dos milionários.
Os seguidores da igrejinha neoliberal defendem a falácia de que se você é uma pessoa humilde e deseja uma maior justiça social, você é invejoso. Se você é mais abastado e deseja justiça social, você é da esquerda caviar.
Frente a hipocrisia, não há alternativa possível.

Para defender o privilégio do 1%, a quantidade de dislates, mistificações, mentiras, distorções, meias-verdades e afins que abundam na obra de Von Mises são impressionantes.
Por mais que tente disfarçar, ele eventualmente mostra sua verdadeira face quando deixa escapar o desprezo que ele sente pelas pessoas, em expressões tais como “massas indolentes” – justamente as massas que com seu trabalho firme e honesto sustentam a bonança de alguns poucos.

Hoje as pessoas ridicularizam o guru astrológico dos bolsominions – aquele que disse que o refrigerante Pepsi é feito com fetos abortados, que a ONU apoia o terrorismo, que existem livros ensinando crianças a fazer sexo oral com elefantes, que a Lei da Inércia é falsa e Isaac Newton era um imbecil, que o ser humano não necessita de cérebro pra viver, que Charles Darwin é o pai do nazismo, que o FMI e o nazismo são de esquerda, que os EUA entraram no Vietnã com o intuito de perder a guerra, que a ditadura brasileira foi branda e tinha eleições democráticas – e que já chegou ao cúmulo de construir uma barca egípcia no porão de casa para fazer uma viagem no tempo (!). Por conta destas e outras muitas loucuras, o guru astrológico já foi internado duas vezes em sanatório pelos próprios familiares.
Entretanto, estes delírios não são, digamos, os mais comuns na figura e de seus extravagantes seguidores. O foco dele é o comunismo. De acordo com o guru astrológico, até a eleição do Papador de Alfafa em 2018 o Brasil era uma ditadura comunista, Bill Clinton era um agente de Pequim infiltrado, há uma suposta conspiração comunista global e o movimento gay, a ONU, o Foro de São Paulo e o FMI são parte dela (naturalmente, pra ele, o marxismo nasceu do satanismo); há 40 milhões de comunistas no Brasil e o General Geisel também seria comunista.
Pode-se pensar que estes delírios lunáticos são oriundos apenas da insanidade do construtor de veículo para viajar no tempo. Entretanto, isto não vem de hoje e o livro aqui resenhado é prova disso.
Von Mises chega ao cúmulo de escrever que histórias de detetive (tais como do Sherlock Holmes e o inspetor Maigret), na verdade, são cruéis fábulas socialistas que se dignam a macular os grandes feitos de burgueses honestos e honrados.
Com efeito, não há limites para o ridículo.

Se for pra utilizar a valoração moral que estes sujeitos tanto apreciam, pode-se afirmar que este é o tipo de livro e de autor que presta pra quem não presta.

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com/2018/12/a-mentalidade-anticapitalista-ludwig.html
Sabrina 07/01/2019minha estante
Você recomendaria a leitura para um estudo da argumentação tosca dessa geração neoliberal de internet?


Lista de Livros 07/01/2019minha estante
O Barão de Itararé dizia que de onde menos se espera, daí mesmo é que não sai nada. O aforismo aplica-se perfeitamente ao caso.
Encontramos na obra de Mises exatamente os embustes e empulhações que esperaríamos.
Este tipo de literatura serve para se ver in loco a tragédia neoliberal, mas não há maiores novidades.


Sabrina 07/01/2019minha estante
Então nesse caso vou me poupar. Obrigada!


Brenda 07/01/2019minha estante
Adorei!


MarydudaLima 11/01/2019minha estante
Perfeito


Mauricio186 28/06/2019minha estante
"Relincho do 1%": o título do comentário é sintomático.


Bruno 08/08/2019minha estante
Poderia dar argumentos bons contra o livro, já que não gostou. Mas infelizmente só ficou falando besteiras e falando mal de outra pessoa que não tem relação com o liberalismo


Marc 15/05/2020minha estante
Que interessante: construiu um espantalho (sobre outro autor e não sobre o livro) e criticou a partir daí. A argumentação de von Mises e onde poderia estar errada nada. Mas não se desespere, vcs são treinados para isso, para debochar, ridicularizar, desumanizar, com o intuito de afastar as pessoas desse pensamento, para que não corram o risco de mudar de lado; portanto, não fez mais do que se costuma fazer. Só isso já mostra sua desonestidade intelectual, permeada de limitações de quem só conhece o marxismo e pensa que o universo está contido nele. Daí me perguntam porque eu desço o sarrafo no marxismo em minhas resenhas e explicação está em pessoas desonestas intelectualmente como vc...


Tyago.Marques 06/08/2020minha estante
Desculpe, mas qual a relação entre Mises e Bolsonaro? Você pelo menos leu o livro?


Lista de Livros 02/10/2020minha estante
Tive o cruel desprazer de lê-lo.

A relação entre Mises e a eleição de Bolsonaro está explicada na resenha: a paranoia anticomunista.

De todo modo, mesmo não tendo sido tema da resenha, te respondo: o trágico receituário neoliberal de Paulo Guedes aplicado no governo Bolsonaro, tem como embasamento os escritos de Mises e outros charlatões similares.


Ju.Cardozo 12/05/2023minha estante
eu quero fazer uma resenha, mas depois de ler a sua sei que a minha vai deixar a desejar. Muito boa!! Não desencorajo ninguém a ler Mises, pois pra poder criticar e rebater críticas precisa-se necessariamente conhecer. É uma pororoca de chorume? é, mas ao terminar de ler você sai com a consciência tranquila de saber que está do lado certo da história.


Cílio Lindemberg 08/03/2024minha estante
Camarada, obrigado por isso! Quase me pus a perder meu tempo com Mises. ó/




Adilson22 04/04/2020

Muito bom.
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Alex 26/06/2017

MENOS MARX, MAIS MISES
Já li o Manifesto Comunista (resenha disponível em https://www.amazon.com.br/gp/customer-reviews/R2BUUC4ASNSYR6/ref=cm_cr_arp_d_rvw_ttl?ie=UTF8&ASIN=B00JBK1GUI) e, por justiça, li também a principal obra de Ludwig Von Mises, "A Mentalidade Anticapitalista". Neste livro o autor descreve, com muita simplicidade, os motivos pelos quais o capitalismo fez bem às sociedades que abandonaram o feudalismo. Os benefícios vieram não só no campo comercial, mas também no filosófico e humano.
Em suas páginas, Mises faz colocações irônicas, demonstrando os motivos pelos quais os socialistas e comunistas desabonam a qualidade do sistema capitalista e refuta todas as possibilidades do atual sistema estabelecido em boa parte do ocidente ser danoso aos povos que vivem sob este regime.
Alegando que no capitalismo todo ser é participante das escolhas fundamentais sobre qual fornecedor prospera ou não dentro do mercado, Mises provoca a forma milindrosa dos que não alcançam o sucesso neste regime, descrevendo-os como "frustrados", dado que não há nenhuma limitação que impeça as pessoas de realizarem o que quiserem, partam de qual patamar social partirem. Diferente do socialismo, no capitalismo as pessoas são realmente livres. Ao menos, tem o direito de sê-lo.
Um livro pequeno que ajudará a reconhecer e refutar as falácias dos esquerdistas que não entendem de economia e falam com base em informações aleatórias que ouviram no decorrer de suas vidas.
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alessandro 28/05/2015

Todos gostam do sucesso, mas detestam as pessoas bem-sucedidas.
Que o capitalismo é um sistema que permitiu uma vida mais confortável para milhões de seres humanos é um fato que uma simples observação honesta pode constatar. Que milhões, graças ao capitalismo, puderam sair da miséria predominante no mundo por milênios é algo evidente. Que a alternativa ao capitalismo, o socialismo, trouxe apenas miséria, terror, escravidão e morte é outra verdade irrefutável. Não obstante tudo isso, várias pessoas, especialmente os que atendem por “intelectuais”, demonstram uma mentalidade totalmente anticapitalista. O que pode explicar este fenômeno aparentemente estranho? O grande economista austríaco Ludwig Von Mises escreveu um livro tentando responder exatamente esta questão. Veremos a seguir os principais pontos do autor em seu excelente The Anti-Capitalistic Mentality, publicado em 1956, numa época em que o socialismo conquistava adeptos a cada dia.

Mises começa o livro lembrando que as nações mais prósperas foram as que menos tentaram colocar obstáculos no caminho da livre empresa e iniciativa privada. A característica do capitalismo moderno é a produção em massa de bens destinados ao consumo das massas. O resultado disso é uma tendência em direção a uma contínua melhoria no padrão médio de vida. A riqueza no capitalismo liberal pode ser obtida somente servindo aos consumidores. Os capitalistas perdem seus fundos se falharem ao investir naquilo que não satisfaz melhor a demanda do público. Sob o capitalismo, o homem comum pode desfrutar de coisas inimagináveis e inacessíveis mesmo para os mais ricos do passado. A característica marcante do homem é ele não parar de mirar no avanço de seu bem-estar através de atividades com este propósito. Outros animais podem se satisfazer com as demandas mais básicas para a sobrevivência, mas não o animal racional homem. Este deseja mais. E através do acúmulo de capital, ou seja, poupando parte da produção atual, ele é capaz de incrementar suas condições materiais. Isso é justamente o que o capitalismo, movido pelo sistema do lucro, fez pela humanidade.
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Luiz 24/08/2021

A mentalidade anti-capitalista explica a cultura atual
Livro: A Mentalidade Anticapitalista
Autor: Ludwig von Mises

"[...] o Estado nada produz, mas seus burocratas tomam à força o que as pessoas produzem, ficam com um bom bocado e, em troca de votos fáceis, distribuem migalhas a algumas outras.

Toda a economia anti-capitalista resume-se em apenas uma trapaça: esconder os custos, que não se barateiam por isso, mas apenas são postergados ou embutidos em outros gastos que a população não vê. O povo acredita, então, estar pagando mais barato, quando, na verdade, pode estar tendo de trabalhar muito mais para receber menos. [...] o Estado como se sabe, toma o dinheiro de todos sem perguntar, e "investe" em coisas que elas não desejam, são contrárias ou mesmo nunca irão utilizar."
(Flavio Morgenstern [prefácio] - p. 16-17)

"[...] Para eles (os anti-capitalistas), é uma conclusão já decidida que o capitalismo é o pior de todos os males e o socialismo é a encarnação de tudo que é bom. Qualquer tentativa de analisar os problemas econômicos de uma nação socialista é considerado um crime lesa-majestade. Como as condições nos países ocidentais ainda não permitem a liquidação de tais criminosos de maneira russa, eles os insultam e difamam, lançam suspeições sobre os seus motivos e os boicotam."
(Ludwig von Mises, p. 105)

Em tempos de solução milagrosa e mítica pra previdência, a mentalidade anticapitalista de Mises é uma dose de lucidez as panacéias populistas e militantes.

O livro é um excelente ensaio que investiga o que poucos, com um mínimo de profundidade, já se perguntaram sobre se de fato o sistema capitalista é o vilão e o maior mal da civilização humana, como alguns afirmam de forma incisiva.

Ainda que se tenha um mínimo de aceitação a esse sistema, a verdade é que a mentalidade anticapitalista aborda questões psicológicas, sociais e culturais cruciais do porquê alguns o odeiam ou difamam tanto.

Excelente literatura.
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Ana Flávia 09/04/2021

Bom livro
A escrita é objetiva e de fácil entendimento, o autor deixa bem claro suas ideias apresentando teses e argumentos. Não concordo com tudo que ele defende, achei alguns estereótipos muito exagerados. Algumas de suas teses são questionáveis e outras bem interessantes. Uma das defesas que mais gostei foi a da liberdade de ideias de outro indivíduo, mesmo que opostas às suas.
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Wellington 29/01/2017

Como o próprio título deixa claro, o livro faz uma análise muito clara sobre o pensamento anticapitalista. Descreve o esquerdista anticapitalista como um ser frustrado por não conseguir alcançar os objetivos almejados e já conseguidos por outros. Realça a importância do "poupador", do "empreendedor" e do "tecnólogo", como força motriz do sistema capitalista.
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