Resenhas - Fédon

Cirineu.Nunes 30/03/2024

Reflexões Imortais entre Fédon e Platão
Fédon é um diálogo filosófico que ocorre nos últimos momentos da vida de Sócrates, enquanto ele aguarda sua execução na prisão. 
Sócrates enfrenta sua própria morte e discute a imortalidade da alma. Ele argumenta que os filósofos, que buscam a verdade, não devem temer a morte. A alma, separada do corpo, encontrará sabedoria pura após a morte. Essa reflexão profunda sobre dualidade, filosofia e destino das almas é uma jornada fascinante.
Platão deixa espaço para que os leitores considerarem essas questões por si mesmos.

Johan.Petrovics 06/03/2024

Sob a Sombra da Morte: Reflexões sobre a Vida e a Imortalidade
Platão tece uma sublime melodia em torno da imortalidade da alma. Através da voz serena de Sócrates, condenado à morte por envenenamento, somos transportados para o cárcere de Atenas, onde se desenrola um diálogo pungente sobre a vida, a morte e o destino da alma.

Acompanhe Sócrates e seus discípulos em um debate acalorado sobre a imortalidade da alma. Mediante a argumentos eloquentes e analogias intrigantes, Sócrates desafia crenças e explora diferentes perspectivas sobre o que nos espera após a morte.

"Fédon" não é apenas um tratado filosófico, mas também uma obra literária de grande beleza. A linguagem rica e poética de Platão nos transporta para a antiga Atenas, convidando-nos a participar da conversa e formular nossas próprias conclusões.

Prepare-se para se deparar com questionamentos existenciais que podem abalar suas certezas. A obra é um convite a abandonar dogmas e preconceitos, abrindo-se para novas possibilidades e reflexões.

Esse livro continua a inspirar e intrigar leitores de todo o mundo. Uma obra que transcende o tempo e o espaço, convidando-nos a repensar nossa própria mortalidade e buscar um significado mais profundo para a vida.

Se você busca uma leitura instigante, desafiadora e que te fará refletir sobre a vida e a morte, "Fédon" é a obra perfeita para você.

LucasFaeru 27/01/2024

Triste demais
Caramba, como é triste ver Sócrates professar as últimas palavras sobre a a alma em Platão. Há de se pensar que Sócrates morreu feliz como nenhum outro filósofo.

frsco 27/01/2024

Quem que não gosta do sócrates? ele é mó simpático
Acho muito engraçado o nitzsche xingar o sócrates por um bom pedaço de crepúsculo dos ídolos. sócrates é mó simpático mtas vezes e eu penso em primeiro momento que seria maneiro de mais conversar com ele. gostei muito desse livro, pretendo reler. ele é bem bom em explicar o conceito de alma para os gregos, mas tbm bom em mostrar essa argumentação de opostos em si e essência sem opostos o que tbm é bem legal

Alan.Baraban 04/01/2024

Um debate profundo
Entre todos os diálogos platônicos que li até o momento, este foi sem dúvidas o menos atrativo. Talvez por sua extensão, talvez por sua variedade de temas debatidos, talvez pelo seu contexto (a morte de Sócrates).
A leitura é densa e os temas tratados são complexos, tanto que, ao invés de figuras ignorantes, Sócrates diálogo com outros filósofos, que surgem para ele sempre com novas questões e dúvidas, que o mestre responde sempre com satisfação.
A obra é essencial para qualquer um que se intesse pela história do Sócrates Platônico, pois conta seu enunciado fim após a sentencia de morte, tendo inclusive as últimas palavras do filósofo.

Victor225 18/12/2023

*Filósofo anseia a morte > contemplação das coisas que são sem afetação dos sentidos.
*A vida vem da morte > pares opostos
* Doutrina da Reminiscência > se dizemos que x=y, devemos ter antes adquirido, noutro lugar, uma noção do que é igualdade. > A alma tudo sabia, mas, ao encarnar, perdeu o conhecimento. O aprendizado é um retomar do que já conhecíamos.
* Essência é imutável; visível é mutável e inconstante> a alma é invisível, logo, superior ao corpo. > A alma pode ser afetada pelo corpo > O filósofo busca comungar com a pureza da alma, resistindo aos prazeres. > Se assemelha-se, demais, com o corpóreo, torna-se impura.
* Alma é indestrutível?
> Lira que sobrevive além da harmonia(alma é uma espécie de harmonia)
> Tecelão que morre após usar vários mantos
> Almas se afetam e morrem após várias encarnações?
> Alma não é harmonia, pois esta tem de estar em consonância com o instrumento que a produz; contradiz a doutrina da reminiscência em que a alma antecede a vida.
> Harmonia surge após a lira; alma existe antes do corpo
*Teoria das formas
> Algo é belo não por características específicas, mas pelo belo em si mesmo.
> Uma coisa só vem a ser pela participação na essência daquilo que a produz > 2- dualidade, 1- unidade.
> Opostos se repelem ou destroem o outro.
> Algo pode não ser a Forma em si, mas carregar em si a forma. > 2 tem a Forma do 2, mas também da paridade.

→ O que tem vida tem alma, a alma carrega a Forma da vida.
→ O oposto da vida é a morte
→ A alma repele a morte
→ O oposto do que é mortal é o imortal
→ A alma é imortal.

Thalezito 06/12/2023

Sobre a imortalidade da alma
Fédon(Ou da Alma) de Platão,é um dos maiores livros da filosofia ocidental e fundamental para entender a metafísica ocidental.
O livro se trata dos momentos finais de Sócrates, descrito assim por Platão, através do personagem de Fédon, que era um amigo e discípulo de Sócrates que estava junto a ele antes de ele engolir a cicuta em seu copo.
Nesse momento final de Sócrates ele irá discorrer sobre o o conceito de imortalidade da alma, da reminiscência, do mundo como ilusão e do Mundo Ideal e o mundo real.
Recomendo para todos aqueles interessados por filosofia.

Anezio 07/11/2023

Não à toa muitas religiões ocidentais creem em reencarnação
Trata-se de um diálogo cujo assunto principal é a imortalidade da alma. Sócrates argumenta que após sua morte estará entre aqueles que ele admira.

É uma conversa que acontece logo antes de Sócrates tomar cicuta como decidido pela democratas q o condenaram.

A descrição do momento em que o veneno é consumido é terrivelmente triste e, por si só já vale a leitura do diálogo.

Manuela222 23/07/2023

Nao gostei
Li para um trabalho de escola e não entendi nada?????? Leitura muito difícil e eu me perdia fácil.

Laura 07/05/2023

Primeira leitura para a facul de Letras ?
Apesar de não ser específica do curso (foi para a disciplina de Introdução à Filosofia) eu gostei muito de poder ter essa primeira experiência de leitura obrigatória. Falam que Letras é um curso que lê muito, o que não difere dos outros cursos, mas percebo que é onde você precisa ter mais familiaridade com os livros e as histórias, com aquilo que o autor quer transmitir.

Nesse caso, eu nunca tinha lido nada de nenhum filósofo, principalmente dos clássicos gregos, a gente só ouve falar mesmo né kkkkk. E fui muito interessante poder ver na prática o pensamento de Platão, como ele se utilizava da figura de Sócrates em seus diálogos e como funcionava o método dialético no texto.

Além disso, os devaneios filosóficos desse livro trazem muitas reflexões sobre a vida, a morte e a alma em si. E ainda, no fim, se pode ter um vislumbre de como o grande Sócrates morreu!

*obs: será que pagaram a dívida? Será que Sócrates morreu devendo um galo? Kkkkkkkk (vulgo minha parte favorita)

Victor 13/04/2023

A imortalidade da alma
A construção do argumento de Sócrates é sacanagem de tão boa. Dá pra entender por qual motivo, embora pagão, seja basilar para toda a filosofia cristã. Incrível.

Marcos606 08/04/2023

Contém a primeira discussão extensa da Teoria das Formas, quatro argumentos para a imortalidade da alma e fortes argumentos em favor da vida filosófica. Ele também contém o relato comovente de Platão sobre as horas finais de Sócrates e seu mito convincente sobre o destino da alma após a morte. Mais do que a maioria dos outros escritos de Platão, o Fédon está em constante diálogo com as teorias pré-socráticas do mundo e da alma, em particular as de Pitágoras, Anaxágoras e Heráclito.

Filosoficamente, a Teoria das Formas é o aspecto mais importante do diálogo. Fédon é o primeiro diálogo em que as Formas são mencionadas explicitamente e desempenham um papel fundamental no avanço dos argumentos de Platão. No entanto, Platão não parece de forma alguma compelido a defender a teoria em si. As Formas são introduzidas sem alarde por Sócrates e imediatamente aceitas por todos os seus interlocutores. Mais tarde, ao discutir seu método de hipótese, Sócrates afirma que não pode pensar em nada mais certo do que a existência de Formas, e todos os seus interlocutores concordam.

Fédon nos dá quatro argumentos diferentes para a imortalidade da alma: o argumento dos opostos, a teoria da lembrança, o argumento da afinidade e o argumento final, dado como resposta à objeção de Cebes. Platão não parece atribuir o mesmo peso a todos esses quatro argumentos. Por exemplo, sugere-se que o Argumento da Afinidade de forma alguma prova a imortalidade da alma, mas apenas mostra que é bastante provável. A Teoria da Recordação e o argumento final parecem receber a maior importância, já que ambos decorrem diretamente da Teoria das Formas. Mas enquanto a Teoria da Recordação só pode mostrar que a alma existia antes do nascimento, e não que ela também existirá após a morte, o argumento final pretende estabelecer plenamente a imortalidade da alma e é considerado por Platão como inquestionável e certo.

Eloi 02/04/2023

Sócrates
Um livro que abrange entendimentos sobre a filosofia da morte. Por que temer algo não pode ser evitado ?

Para ser sincero, foi uma leitura cansativa. Pelo fato de não haver capítulos no livro. É mais uma questão de costume.
Por mostrar o fim da vida de Sócrates e discussões que ocorrem sobre a vida, corpo, alma, morte. Acaba se tornando interessante. O modo como foi traduzido ajudou bastante, pois consegui entender e gostar da leitura.

Caso não esteja interessado neste tema, talvez até abandone o livro. Recomendo para as pessoas que estejam interessadas sobre o assunto.

Diego.Roniele 25/02/2023

Despedida
Sócrates está acorrentado em uma cela e já condenado ao suicídio (para os gregos a condenação mais digna na época), e rodeado por seus discípulos, com os quais inicia uma conversa sobre a imortalidade da alma. Ao final, o carrasco traz a taça de cicuta (planta venenosa da qual se extrai o sumo para fazer o veneno). Ele bebe, enquanto seus discípulos jazem tristes. Começa a caminhar até sentir suas pernas pesarem. Deita-se de costas e morre lentamente.