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Resenhas - Os Chefes / Os Filhotes
7 encontrados | exibindo 1 a 7
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Vanessa602
29/12/2022
Contos favoritos: Os Chefes, O Irmão Menor, Domingo e Os Filhotes. Destaque especial para o Os Chefes e Domingo! Livro de contos sobre meninos vivendo em uma sociedade que incentiva a autodestruição e enaltece a masculinidade frágil e a heterossexualidade compulsória. Triste...
29/12/2022Contos favoritos: Os Chefes, O Irmão Menor, Domingo e Os Filhotes. Destaque especial para o Os Chefes e Domingo! Livro de contos sobre meninos vivendo em uma sociedade que incentiva a autodestruição e enaltece a masculinidade frágil e a heterossexualidade compulsória. Triste...
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Ronaldo 23/07/2020
Sobre a Juventude
Remete ao início da carreira do Llosa. O livro é bom, não excelente.
Sobre a Juventude
Remete ao início da carreira do Llosa. O livro é bom, não excelente.
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Sabrina 03/07/2020
Gostei
Minha primeira experiência com o autor.
Contos curtos e de leitura fácil
Gostei
Minha primeira experiência com o autor.
Contos curtos e de leitura fácil
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claudio.louzd 17/05/2020
Vale pela redação. Uma aula!
Um livro sobre banalidades (ou nem tanto), mas que leva 5 estrelas porque ele SABE escrever. Impressionante.
A gente começa pensando "será que esse camarada é bom mesmo ou é marketing?" e aos poucos vai se rendendo ao ritmo acelerado, ao suspense, ao o que virá, à redação encantadora. A última parte, misturando as 1ª e 3ª do plural, narrando diálogos de modo rápido e claro, com vida, dão um ritmo impressionante à narrativa. Realmente, um gênio.
Vale pela redação. Uma aula!
Um livro sobre banalidades (ou nem tanto), mas que leva 5 estrelas porque ele SABE escrever. Impressionante.
A gente começa pensando "será que esse camarada é bom mesmo ou é marketing?" e aos poucos vai se rendendo ao ritmo acelerado, ao suspense, ao o que virá, à redação encantadora. A última parte, misturando as 1ª e 3ª do plural, narrando diálogos de modo rápido e claro, com vida, dão um ritmo impressionante à narrativa. Realmente, um gênio.
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Higor 16/11/2016
Livros de estreia e a importância de segundas chances
Conhecida por laurear autores não muito famosos, o que é um fator benéfico, afinal, por conta disso conhecemos as mais diversas culturas, a Academia Sueca vez ou outra surpreende com autores um tanto conhecidos e aclamados por crítica e leitores, com livros até traduzidos no Brasil, como é o caso de Mario Vargas Llosa, com sua vasta obra de livros conhecidos, embora muitos esgotados até o anúncio do prêmio.
Indo na contramão da maioria dos leitores, que se aventuraria em um romance, a leitura de ‘Os Chefes / Os Filhotes’ me pareceu desafiadora e gratificante em um primeiro momento, por se tratar de um livro de contos, além de ser uma obra pouco conhecida e até lida. Ótima porta de entrada para conhecer o autor. No entanto, ser apresentado à literatura do autor através deste livro pode ser frustrante, criando obstáculos para a leitura de outros livros dele, que podem ser incríveis, como é para muitos fãs.
‘Os Chefes’ é o primeiro livro do autor, que reúne seis contos que transitam entre assuntos comuns: tragédia, desafios e morte. Apesar de começarem empolgantes e fáceis de serem devorados, os contos logo perdem o fôlego e o leitor quer apenas passar para o próximo.
O teor político de ‘Os Chefes’, onde aborda uma greve de veteranos de um colégio, soa interessante e atual, mesmo escrito em 1959, talvez por conta do cenário brasileiro de hoje, mas a curiosidade logo some. O autor volta a narrar o assunto em vários outros livros, com louvor, pelo que parece, o que me permite dar a ele uma segunda chance.
Os únicos contos que me agradaram foram o agonizante ‘O Desafio’ e o quase idêntico ‘Domingo’, onde há a narração de homens em uma briga que definirá a vida de ambos para sempre. O motivo da briga e a maneira como tudo se desenrola são diferentes, e cada um, a sua própria maneira, de prender a respiração.
‘O Visitante’ e ‘O Irmão Menor’ não são de todo ruins, mas falta algo para o leitor se apegar as histórias e se lembrar delas depois. A perseguição constante em ambos os contos até atiça a curiosidade, mas o desfecho é detestável, e o leitor se pergunta o porquê de ter acabado de tal maneira tão vaga ou cômica. Desinteressada, até.
Junto com os contos, temos ‘Os Filhotes’, novela publicada em 1967, onde narra de maneira propositadamente caótica o amadurecimento de alguns garotos na década de 1950. Talvez inovador na época, onde não há uma indicação de término de narração e início de diálogo, a novela soa embaraçosa e leitores impacientes desistirão facilmente. De qualquer forma, não é um texto marcante de maneira positiva.
No final das contas, o livro de estreia de Llosa não é empolgante, mas dá traços – e personagens – do que encontraremos em seus próximos livros. Sem mais tantas expectativas, apenas esperamos a oportunidade de ler um romance do autor, famoso ou não. Adorado ou não.
Este livro faz parte do projeto 'Lendo Nobel'. Mais em:
site: leiturasedesafios.blogspot.com
Livros de estreia e a importância de segundas chances
Conhecida por laurear autores não muito famosos, o que é um fator benéfico, afinal, por conta disso conhecemos as mais diversas culturas, a Academia Sueca vez ou outra surpreende com autores um tanto conhecidos e aclamados por crítica e leitores, com livros até traduzidos no Brasil, como é o caso de Mario Vargas Llosa, com sua vasta obra de livros conhecidos, embora muitos esgotados até o anúncio do prêmio.
Indo na contramão da maioria dos leitores, que se aventuraria em um romance, a leitura de ‘Os Chefes / Os Filhotes’ me pareceu desafiadora e gratificante em um primeiro momento, por se tratar de um livro de contos, além de ser uma obra pouco conhecida e até lida. Ótima porta de entrada para conhecer o autor. No entanto, ser apresentado à literatura do autor através deste livro pode ser frustrante, criando obstáculos para a leitura de outros livros dele, que podem ser incríveis, como é para muitos fãs.
‘Os Chefes’ é o primeiro livro do autor, que reúne seis contos que transitam entre assuntos comuns: tragédia, desafios e morte. Apesar de começarem empolgantes e fáceis de serem devorados, os contos logo perdem o fôlego e o leitor quer apenas passar para o próximo.
O teor político de ‘Os Chefes’, onde aborda uma greve de veteranos de um colégio, soa interessante e atual, mesmo escrito em 1959, talvez por conta do cenário brasileiro de hoje, mas a curiosidade logo some. O autor volta a narrar o assunto em vários outros livros, com louvor, pelo que parece, o que me permite dar a ele uma segunda chance.
Os únicos contos que me agradaram foram o agonizante ‘O Desafio’ e o quase idêntico ‘Domingo’, onde há a narração de homens em uma briga que definirá a vida de ambos para sempre. O motivo da briga e a maneira como tudo se desenrola são diferentes, e cada um, a sua própria maneira, de prender a respiração.
‘O Visitante’ e ‘O Irmão Menor’ não são de todo ruins, mas falta algo para o leitor se apegar as histórias e se lembrar delas depois. A perseguição constante em ambos os contos até atiça a curiosidade, mas o desfecho é detestável, e o leitor se pergunta o porquê de ter acabado de tal maneira tão vaga ou cômica. Desinteressada, até.
Junto com os contos, temos ‘Os Filhotes’, novela publicada em 1967, onde narra de maneira propositadamente caótica o amadurecimento de alguns garotos na década de 1950. Talvez inovador na época, onde não há uma indicação de término de narração e início de diálogo, a novela soa embaraçosa e leitores impacientes desistirão facilmente. De qualquer forma, não é um texto marcante de maneira positiva.
No final das contas, o livro de estreia de Llosa não é empolgante, mas dá traços – e personagens – do que encontraremos em seus próximos livros. Sem mais tantas expectativas, apenas esperamos a oportunidade de ler um romance do autor, famoso ou não. Adorado ou não.
Este livro faz parte do projeto 'Lendo Nobel'. Mais em:
site: leiturasedesafios.blogspot.com
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Kaonny 19/11/2016minha estante
Resenha legal, Higor. Recomendo A guerra do fim do mundo do mesmo autor. Um excelente romance sobre o conflito de Canudos.
Resenha legal, Higor. Recomendo A guerra do fim do mundo do mesmo autor. Um excelente romance sobre o conflito de Canudos.
Higor 20/11/2016minha estante
Obrigado, Kaonny! Preciso ler alguns livros dele para o meu desafio de ler Nobel, mas por enquanto tenho somente O Herói Discreto, e quero me aventurar em outros antes.
Obrigado, Kaonny! Preciso ler alguns livros dele para o meu desafio de ler Nobel, mas por enquanto tenho somente O Herói Discreto, e quero me aventurar em outros antes.
Kaonny 20/11/2016minha estante
Leia o elogio da Madrasta.Será uma agradável leitura rápida, pois o livro é fino e delicioso. Travessuras da menina má é outro livro inesquecível. Viciante e viajante. Recentemente li Tia Júlia e o escrevinhador. A narrativa não me agradou muito. Quem sabe uma releitura futura mude minha ideia.Noto que os romances mais atuais do autor perderam aquela força e vigor. É o caso dO Herói discreto e Cinco esquinas, mais precisamente o segundo. Senti uma narrativa cansada, sem interesse de desenvolvimento, personagens importantes e poucos desenvolvidos, erro cronológico(celular em 1990).Enfim...
Pretendo ler dele em breve A casa verde. Se tiver aquele construção de Conversas no Catedral, já fico feliz. Outro livro do baralho* feito pelo autor. Um livro para leitor atento. Um vigor e exemplo de narrativa à Faulkner.
Leia o elogio da Madrasta.Será uma agradável leitura rápida, pois o livro é fino e delicioso. Travessuras da menina má é outro livro inesquecível. Viciante e viajante. Recentemente li Tia Júlia e o escrevinhador. A narrativa não me agradou muito. Quem sabe uma releitura futura mude minha ideia.Noto que os romances mais atuais do autor perderam aquela força e vigor. É o caso dO Herói discreto e Cinco esquinas, mais precisamente o segundo. Senti uma narrativa cansada, sem interesse de desenvolvimento, personagens importantes e poucos desenvolvidos, erro cronológico(celular em 1990).Enfim...
Pretendo ler dele em breve A casa verde. Se tiver aquele construção de Conversas no Catedral, já fico feliz. Outro livro do baralho* feito pelo autor. Um livro para leitor atento. Um vigor e exemplo de narrativa à Faulkner.
Higor 22/11/2016minha estante
Confesso que desde que comecei a ler Nobel com afinco, o Llosa é o que mais me desperta interesse e temor, mas os desafios estão aí para isso. Mas é difícil não gostar de livros que todos adoram, hehe. O teor político em cada livro de Nobel tem sido interessante, e a pontinha do que o Llosa deu em seus contos me atiçaram. Outro que eu estou me preparando para ler nos próximos dias, com carga política pesada, é O fim do homem soviético. Eu tenho 3 livros do Faulkner, e morro de vontade de passar na frente dos outros autores, hehe.
Confesso que desde que comecei a ler Nobel com afinco, o Llosa é o que mais me desperta interesse e temor, mas os desafios estão aí para isso. Mas é difícil não gostar de livros que todos adoram, hehe. O teor político em cada livro de Nobel tem sido interessante, e a pontinha do que o Llosa deu em seus contos me atiçaram. Outro que eu estou me preparando para ler nos próximos dias, com carga política pesada, é O fim do homem soviético. Eu tenho 3 livros do Faulkner, e morro de vontade de passar na frente dos outros autores, hehe.
Kaonny 22/11/2016minha estante
Eita,Saudades Cosac ao falar de Faulkner. Esperando o grupo Cia publicar as traduções de Faulkner da Cosac. Espero que reeditem pela Alfaguara(Muito sonho). Eu estou no desejo pelo novo Svetlana. Essa publicação veio cobrir a frustração de uma não-descoberta do Nobel 2016( revirando os olhos de raiva), fora que foi paixão minha relação com Svetlana. Vozes é um livro incrível e emocionante.Mesmo peso e significado maior é o A guerra não tem rosto de mulher, com relatos do cotidiano de mulheres guerreiras silenciadas no discurso histórico em voga.
Eita,Saudades Cosac ao falar de Faulkner. Esperando o grupo Cia publicar as traduções de Faulkner da Cosac. Espero que reeditem pela Alfaguara(Muito sonho). Eu estou no desejo pelo novo Svetlana. Essa publicação veio cobrir a frustração de uma não-descoberta do Nobel 2016( revirando os olhos de raiva), fora que foi paixão minha relação com Svetlana. Vozes é um livro incrível e emocionante.Mesmo peso e significado maior é o A guerra não tem rosto de mulher, com relatos do cotidiano de mulheres guerreiras silenciadas no discurso histórico em voga.
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Raquel 25/01/2015
Médio
Livro bem escrito, uma linguagem acessível, contos interessantes, e só. Nada de emocionante, não prende muito a atenção, além da estória Os filhotes ser bem chata.
Livro médio. Não é perda de tempo ler, mas também não agrega.
Médio
Livro bem escrito, uma linguagem acessível, contos interessantes, e só. Nada de emocionante, não prende muito a atenção, além da estória Os filhotes ser bem chata.
Livro médio. Não é perda de tempo ler, mas também não agrega.
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Fabiano Izabel 15/08/2010
Os Filhotes / Os Chefes
Destaque para os contos "O Desafio", "Domingo" e "Os filhotes". Os demais contos deixam um tanto a desejar, mas não comprometem a boa leitura.
Os Filhotes / Os Chefes
Destaque para os contos "O Desafio", "Domingo" e "Os filhotes". Os demais contos deixam um tanto a desejar, mas não comprometem a boa leitura.
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