Adeus, Haiti

Adeus, Haiti Edwidge Danticat




Resenhas - Adeus, Haiti


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Luciana - @minhaestantemagica 12/07/2020

O Haiti não é aqui...
Por que o Haiti, que já foi conhecido como a Pérola das Antilhas, é o país mais pobre das Américas? A resposta está na sua bela história de luta! O país foi colonizado pelos franceses e vivia das plantations de cana-de-açúcar, com mão de obra escrava. Vários grupos de escravos fugitivos se juntaram e começaram uma revolta que foi de 1751 até 1757. Sob influência da Revolução Francesa e seus ideais, em 1789, outra revolução estava começando: a dos escravos no Haiti. Em 1794 ocorre a abolição da escravidão e todos os homens negros passam a ter direitos civis e políticos. O Haiti foi a primeira colônia no mundo a não ter mais trabalho escravo. Em 1804, o país se torna independente. A partir daí, o Haiti passou a sofrer embargos e punições, pois os países colonizadores tinham pavor de outras revoltas de escravos. O país ainda passou por ditaduras sanguinárias, guerra civil, intervenção da ONU e, mais recentemente, um terremoto que matou milhares de pessoas. Por tudo isso, muitos haitianos saíram do país e foram buscar asilo nos Estados Unidos. Foi o que aconteceu com a família da autora. Seus pais foram tentar a sorte enquanto ela e seu irmão mais novo ficaram na ilha sob os cuidados de seu tio, um homem maravilhoso que teve um fim trágico que ilustra bem a crueldade americana com os imigrantes. O livro é quase um diário com as memórias da autora, uma mulher que vive entre duas realidades tão distintas. A narrativa é mesclada de momentos muito doces com passagens revoltantes. É o retrato de um país que foi colocado no ostracismo para lembrar ao mundo que negros não podem triunfar. Mais uma vez o racismo se mostra poderoso. E eu continuo me perguntando: até quando?!
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Tali 17/12/2023

Uma incrível supresa da prateleira de viagens da biblioteca
Nunca leio livros de não ficção. Mas por alguma razão ?Adeus, Haiti? chamou minha atenção na biblioteca do Sesc Carmo.

Fiquei sem adjetivos para descrever a historia, justamente por tudo ser real; ler sobre a dor, as consequências da guerra e dos conflitos políticos, causa um desconforto que todos deveríamos ser colocados em contato, para questionar humanidade e nossa existência em sociedade.

Isso, somado a escrita da Edwidge, que é extremamente fluida e te faz não querer largar o livro!
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Psychobooks 15/09/2010

Bom galera, como todos aqui estão cansados de saber, além de fantasia, romances policiais etc, eu também gosto de livros de história e algumas biografias.

Quando fechamos parceria com a Ediouro, eles nos mandaram uma lista com os lançamentos para que escolhessemos 1 dentre eles. E o que mais me chamou atenção no catálogo foi o livro “Adeus, Haiti”.

Só pela sinopse, eu estava superempogalda, mas quando comecei a ler o livro, veio a decepção…

A sinopse, não nos engana em momento algum quanto ao conteúdo do livro, o que me desanimou nesse livro foi a narrativa. Ele é narrado em primeira pessoa e, a autora é também protagonista, Edwidge Danticat, se perde várias vezes na própria história. No mesmo capítulo que ela está contando sobre o teste de gravidez dela, no parágrafo seguinte, sem nem um aviso prévio ela começa a falar do tio quando ainda era criança e como ele conheceu a esposa.

A escritora não soube mesclar o passado dela com o presente, ela simplesmente despejou tudo no livro, me deixando muitas vezes confusa e perdida na leitura. Mas, eu sempre mantenho uma meta diária, ler pelo menos 100 páginas de um livro por dia e com esse não foi diferente, mas não cheguei a passar muito disso até tomar a decisão de abandoná-lo.

Gostou? Quer ler mais? Acesse:
http://www.psychobooks.com.br/2010/09/abandonado-adeus-haiti.html#more
Graça 17/12/2012minha estante
Discordo de você, acho que os saltos no tempo atiçam a curiosidade, a falta de sequência, o fluxo de consciência e os flash backs me enredam nas voltas que a mente da autora dá.
Gstei muito da narrativa.




Bárbara 15/05/2020

Amor, família
O melhor livro de não ficção. Não dava nd por ele, mas é um livro que me surpreendeu.
Uma linda história de amor entre irmãos, filhos e perdas de ente queridos.
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Gabriela Costa | @leia_preta 03/02/2024

Um relato sobre amor e violência
Edwidge Dandicat tem uma escrita doce e sensível, o livro se tornou uma das melhores histórias que já li. Fui pega totalmente desprevenida, não sabia o que esperar e fui arrebatada logo no começo. É daquelas histórias que choramos, sorrimos e nos apegamos a sua família.

Saber que que tudo é real torna a narrativa densa e mesmo assim ela deixa tudo muito leve. Uma perspectiva linda e crítica sobre migração, o racismo, a xenofobia, ancestralidade e o amor entre sua família haitiana.

Terminei em lágrimas, reflexiva e tocada profundamente.
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