Irmão de alma

Irmão de alma David Diop




Resenhas - Irmão de Alma


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olivkholin 27/01/2024

Esse é um livro ficcional mas ao mesmo tempo muito realista sobre o que acontece nas trincheiras da guerra. É violento, pesado e sangrento, é sobre escolhas. O certo ou o errado para sobreviver, lutar pela promessa de um futuro melhor (uma ilusão).

O autor trata sobre soldados africanos lutando na Primeira Guerra Mundial pela França e enfrentando experiências sangrentas, de violência e perca da sanidade. A escrita do David Diop é interessante e fluída, eu gostei da forma como ele escreve sobre os pensamentos do protagonista (Alfa), as repetições e os fluxos de sentimentos e emoções junto com uma insanidade causada pelo trauma.

O final foi diferente do que eu imaginava. É um livro que vale apena ser lido.
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Rodrigo1001 30/12/2023

Nem tanto ao céu, nem tanto à terra (Sem Spoilers)
Título: Irmão de Alma
Título original: Frère d'ame
Autor: David Diop
Editora: Nós
Número de páginas: 126

Irmão de Alma, do escritor franco-senegalês David Diop, venceu o International Booker Prize de 2021 e foi finalista do prestigioso prêmio Gouncourt, tendo levado também o Goncourt des Lycéens. Ambientado durante a Primeira Guerra Mundial, mostra o conflito pelo olhar de um soldado senegalês que vê seu melhor amigo ser morto, sofrendo as consequências psíquicas do trauma.

Em entrevista após a publicação do livro, David Diop disse que, "ao escrever Irmão de Alma, quis permitir ao leitor habitar a mente de um jovem africano, dar-lhe acesso direto à sua experiência de guerra. A escolha de uma narrativa de fluxo de consciência permitiu-me amplificar a voz interna deste jovem que, como todos os seus irmãos de armas africanos durante o período colonial francês, não tinha forma de se fazer ouvir".

Para mim, este livro é um grito visceral de um soldado que enlouquece em meio à brutalidade e à lama da guerra de trincheiras. Não me pareceu uma obra de protesto racial, mas antes um lamento sonoro contra as pressões capitalistas e desumanizantes que produzem uma guerra.

Lento e implacavelmente violento na primeira parte, a história assume uma nota pessoal mais interessante na segunda metade. A narrativa flui como se estivéssemos lendo a transcrição da mente de alguém, como se fôssemos meros expectadores. Nada ali é mutável pelos desejos do leitor.

Alerto, porém, que se você acha que deveria ler este livro simplesmente porque ele foi coroado com o Booker Prize, então você poderá ficar desapontado. Embora retrate tão bem a dura realidade da guerra, toda a história gira apenas em torno de alguns eventos relacionados com o protagonista principal e seu melhor amigo. Não há muita diversificação. É como se você estivesse com fome, mas só colocasse um pouquinho no prato para se alimentar.

No mais, com muitos termos e frases repetidas, não estranhe se você sentir uma leve irritação ao longo da leitura. Embora o tradutor tenha feito um ótimo trabalho, sinto que o autor exagerou nessas repetições que, por fim, cansaram mais do que qualquer outra coisa. É como dedilhar uma mesma tecla de um piano diversas vezes – já entendemos a nota, não é necessário estressá-la tanto.

De outro prisma, a impressão que tive é como se o conceito geral deste livro fosse algumas boas linhas de uma novela ou mesmo de um ensaio, e o autor tivesse que encontrar uma maneira de ampliá-lo. É um bom livro, mas mesmo sendo bastante curto, me pareceu longo demais, abordando os mesmos temas continuamente.

Tendo se revelado um livro unidimensional pra mim, a experiência de leitura não suplantou a expectativa de um livro tão premiado e consagrado. Fechei a última página crendo que as suas credenciais são, na verdade, um tanto quanto superestimadas. Ainda assim, recomendo este livro para qualquer pessoa que se interesse por livros de guerra e queira entender melhor sobre uma mente deturpada pelas misérias que ela causa.

Leva 3 de 5 estrelas.
edu basílio 30/12/2023minha estante
rods... com suas habituais elegância e "acuidade clínica" não apenas quando indica uma leitura, mas também nos casos em que a proscreve :-) delícia de resenha!
em tempo: essas repetições repetições repetições irritantes irritantes irritantes me fizeram levar mais de uma semana para ler um livreco de 64 páginas do nobelizado-caramelizado jon fosse, e chegar ao fim apenas saturado, irritado e aliviado (por ser o fim do livro, e fim eterno do meu contato com o autor).


Rodrigo1001 30/12/2023minha estante
Oi DuDu! Obrigafo pelo comentário. E, sim, te entendo perfeitamente. Além das repetições ad eternum, o excesso de violência me atrapalhou bastante nesse livro. Evisceramentos, explosões, decapitações... um livrinho de pouco mais de 120 páginas com o peso de 1 tonelada. Sobre o Jon Fosse, sua resenha ecoa outras similares que li por aí. O oba-oba do Nobel foi só isso mesmo: confetes. Em tempo, que 2024 traga a magia de livros que tirem teu fôlego e te façam amar cada página virada. Um super abraço carinhoso.


Débora 31/12/2023minha estante
Resenha, como sempre, magnífica, Rodrigo!!!?


Rodrigo1001 31/12/2023minha estante
Obrigado, Débora! Feliz 2024 pra vc e sua família!




myhtuck 11/12/2023

Irmão de Alma
"Certa manhã da Grande Guerra, o capitão Armand determinou o ataque contra o inimigo alemão. Os soldados avançam. Em suas fileiras, Alfa Ndiaye e Mademba Diop, dois escaramuçadores senegaleses, entre todos aqueles que lutavam sob a bandeira francesa. Poucos metros depois de ter saltado da trincheira, Mademba cai, ferido de morte, sob os olhos de Alfa, seu amigo de infância, seu mais que irmão.Alfa se encontra sozinho na loucura do grande massacre, sua razão foge. Ele, o camponês africano, distribuirá a morte nesta terra sem nome. Desapegado de tudo, inclusive de si mesmo, ele espalha sua própria violência, semeia o medo, a ponto de assustar seus companheiros. Sua evacuação para a retaguarda é o prelúdio para uma lembrança de seu passado na África, um mundo inteiro perdido e ressuscitado, cuja convocação é a resistência final e esplêndida à primeira carnificina da era moderna."

Nota: 3/5
Desafio Bookster 2023
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Karen.AngAlica 10/12/2023

"Essa história, como todas as histórias interessantes, é uma história curta cheia de subentendidos engenhosos. Aquele que conta uma história conhecida como essa, pode nela dissimular outra história. [...] Quando ela é compreendida por aqueles a quem se destina, a história escondida por trás da história conhecida pode mudar o curso de suas vidas, impulsioná-los a metamorfosear um desejo difuso em algo concreto. Ela pode curá-los [...]"

Um livro indigesto, pesado, que esconde histórias numa mesma história. Filosófico por trás da crueza que apresenta.
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Rafael.Gomes 09/12/2023

Meu cheiro é o da morte.
Trechos:

Quando eu saio do ventre da terra, sou desumano por escolha, torno-me um pouco desumano.

(?)

Ao observar os olhos azuis do inimigo, costumo ver o medo e o pânico da morte, da selvageria, do estupro, da antropofagia. Vejo em seus olhos o que lhe disseram de mim e aquilo em que acreditou sem nunca ter me encontrado. Penso que ao me ver olhando para ele e sorrindo, ele diz a si mesmo que não lhe mentiram, que com meus dentes brancos na noite escura, com ou sem lua, eu irei devorá-lo vivo, ou fazer com ele algo ainda pior.

(?)

A loucura temporária permite esquecer a verdade das balas. A loucura temporária é irmã da coragem na guerra.

Mas, quando damos a impressão de sermos loucos o tempo todo, continuamente, sem pausa, aí assustamos, até mesmo os nossos amigos de guerra. Aí começamos a não ser mais o irmão coragem, o enganador da morte, mas o amigo verdadeiro da morte, seu cúmplice, seu mais que irmão.
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DéboraMP 21/11/2023

Irmão de alma
Conheci este livro através da indicação de uma leitora que frequenta a biblioteca onde trabalho.

Aqui acompanhamos um pouco da vida de Alfa e Mademba, dois homens senegalês obrigados a lutar pelo exército francês, contra a Alemanha, na Primeira Guerra Mundial.

Já no início do livro temos cenas fortes da morte de Mademba. Mortalmente ferido e agonizando, Mademba implora para que Alfa coloque fim ao seu sofrimento. Por questões morais e religiosas, Alfa não atende ao pedido do amigo e depois se arrepende de tê-lo deixado sofrer. Então, Alfa decide agir de acordo com sua própria consciência e tem sua personalidade totalmente destorcida.

O autor denuncia nesta narrativa a forma como as pessoas negras foram usadas para assustar soldados alemães, vendendo a imagem de que eles eram como animais sedentos por sangue. Por outro lado, as pessoas negras lutavam por uma guerra que não era delas, num país e cultura que não pertencia à eles e do qual não entendiam nem o idioma.

Questões morais, éticas e religiosas também são chamadas a luz da reflexão. Algumas frases se repetem com muita frequência, o que é algo proposital - acredito que foi utilizado como recurso para denotar a dualidade da história.

Para mim, a narrativa começou com tudo, me vi bastante imersa. Porém, da metade para a frente as coisas vão se complicando. Precisei reler alguns trechos mais de uma vez. O final não ficou muito óbvio para mim, pois eu vi pelo menos duas formas de interpretação.

Apesar disso, é um livro que vale a pena ser lido por tudo que ele traz em tão poucas páginas.
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Carliane 27/09/2023

O livro “Irmão de alma” tem a Primeira Guerra Mundial como contexto histórico da narrativa.
O conflito armado é abordado sob a perspectiva de soldados senegaleses que foram convocados a guerrear em defesa da França, nação que os colonizaram, na Costa Ocidental da África.
Alfa Ndiaye, personagem que narra detalhes, por vezes, vertiginosos dos horrores vivenciados no front, encara a morte de seu amigo e companheiro de batalha Mademba Diop em seus braços.
A partir desta vivência, ao sentir impotência diante das súplicas de seu amigo, Alfa narra suas sensações sobre a guerra, sempre em paralelo com a confissão de sentir-se culpado pela morte de Mandemba.
Com o relato de Alfa Ndiaye, sentimos com aversão o que passa a ser o cotidiano de homens, que antes de soldados senegaleses são pais, filhos e esposos que deixam seus lares para combater pela pátria, com a esperança de voltarem para casa e tornarem-se heróis em suas terras.
Dito isto, engana-se quem pensar que este livro é somente sobre o embate entre França e Alemanha e os trâmites políticos que envolvem. David Diop construiu sabiamente um enredo em que o estado de guerra é descrito progressivamente durante o livro, porém, tem como premissa prioritária falar sobre a saúde mental e degradação da consciência destes guerrilheiros.
Durante a leitura, tive que direcionar criticamente o olhar para definir se o que estava sendo relatado por Alfa era realmente a história verídica dos fatos ou uma ruminação. Pois, em seu relato ele demonstra estar com o emocional abalado, beirando a insanidade. Tais sintomas foram notados não só por mim, enquanto leitora, mas também pelos personagens da narrativa.
Com um detalhamento arrasador sem perder a beleza de sua escrita, David Diop ganhou o prêmio Booker Prize por este livro.
Não consegui alcançar uma interpretação precisa sobre o final do livro. No fim da narrativa evidenciou-se uma mudança brusca na narração, que desarmonizou meu entendimento sobre a história. Na busca por impressões de outros leitores, vi não ser incomum a confusão quanto a interpretação do final. O que sugere que este foi o estilo que David Diop escolheu findar sua história, com um final aberto a muitas interpretações.
Ainda assim, é claro os benefícios à nossa consciência quando tentamos apurar o significado do desfecho da obra.

(Em tempo, não defino notas aos livros que leio. Uma escolha pessoal e gosto dela 😉)
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youcancallmejunior 18/09/2023

Irmão de Alma
Interessante narrativa sobre a Primeira Guerra Mundial, contada na perspectiva de um jovem senegalês que luta “ao lado” do exército francês. Entre aspas pois o única razão de estarem juntos nessa guerra é devido à relação colonialista imposta sobre o país da África. Esta é uma guerra que, de muitas maneiras, não fazia sentido algum para o povo senegalês.

A história da protagonista se alterna entre os momentos na trincheira (de forma visceral) e suas memórias pré-guerra.

Confesso que achei a leitura um tanto repetitiva (como em forma de mantra ou reza), mas é evidente a intencionalidade do autor.
Apesar disso, Irmão de Alma é um excelente livro e que vale muito a leitura.
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Tati 06/08/2023

Sem entender
Estou sem saber se gostei muito deste livro ou se me decepcionei com ele. Começou tão bom, me ganhou no primeiro capítulo e foi bem até mais da metade dele. Mas no finalzinho, pá! Que decepção. Deixou tudo tão estranho, claro e confuso ao mesmo tempo. Sei lá, um final esquisito para uma leitura diferente.
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romulorocha 09/07/2023

Irmão de alma, David Diop - 9/10

Gênero: Romance
País: França
Ano: 2020 Páginas: 128
Editora: Nós

Irmão de alma, conta a história de Alfa Ndiaye, um jovem soldado senegalês que está em uma guerra na França junto de seu melhor amigo, Mademba Diop. Em um momento da batalha, Mademba é atingido pela tropa inimiga e morre nos braços de Alfa. Abalado e ainda enlutado com o falecimento de seu irmão de alma, Alfa utiliza um costume de mademba de expor as mãos de combatentes inimigos mortos em sua arma. Isso atrai a ira dos inimigos e dá início a uma série de desdobramentos na vida deste jovem soldado que não sabe o que fazer com o luto que está em seu coração.

O livro é muito bem escrito. Por vezes possui uma linguagem lírica, que me fez lembrar de Ilíada, de Homero, tomadas as devidas proporções. Mesmo que em um cenário de guerra eu gostei da proposta do livro de trazer à tona reflexões sobre o luto entre homens.

#resenhasdoromulo #literaturafrancesa #irmãodealma #daviddiop
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mariana.vargas.lima 05/07/2023

Meu mais que irmão
O livro é Narrado por Alfa, um jovem senegalês que se alista para lutar pela França na primeira guerra mundial juntamente com seu amigo de infância e irmão de alma Mandemba.
A história se desenvolve após a morte de Mandemba na guerra e viaja entre o passado e presente contando a história dos dois amigos.
É um livro bem interessante por dois fatos:
O primeiro é no ponto de vista dos povos que lutaram pelos países europeus, o que é diferente da ?literatura estrangeira? e da história das grandes que temos costume.
O segundo ponto interessante é que como é narrado em primeira pessoa, vivemos e até ?passamos pano? para o Alfa, em sua vingança, ainda que sejam extremamente cruéis.
O livro as vezes é bem repetitivo o que se tornaria chato se não fosse curto e fluido de ler.
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Toni Nando 10/06/2023

A mamãe
LIVRO: IRMÃO DE ALMA
AUTOR: DAVID DIOP
PUBLICAÇÃO: São Paulo, 2020.
EDITORA: Nós
TRADUÇÃO: Raquel Camargo
ONDE SE PASSA: 1ª Guerra mundial
DATA: 13 / 10 / 22
NOTA: 10

David Diop é um Romancista Franco-senegales, premiado com o Prêmio do Livro de Ficção do Los Angeles Times de 2020 e o Prêmio Internacional de Booker 2021 por essa obra incrível que é IRMÃO DE ALMA.

Esse trabalho é ambientado durante a 1ª Guerra Mundial. Contada de forma confessional, é como se você estivesse diante de uma pessoa em um confessionário. O livro conta a história de atiradores senegalesas que se juntam com os franceses para lutar em uma guerra que não é deles. Esses senegaleses são usados com um escudo e jogados para morrer de forma banal, com promessas de uma vida melhor caso, o que é muito difícil, saissem com vida da guerra.
Contudo, o ponto forte dessa guerra é a amizade de Alfa e Mademba, que se enxergam como melhores amigos e mais que irmãos. Alfa é forte e musculoso e Mademba, estudioso e dedicado. Durante um determinado momento na batalha, Mademba é ferido e tem sua barriga aberta. Ele implora para que Alfa encerre seu sofrimento e o mate, suplicando que não o deixe morrer daquele jeito. A longa cena da tragédia de Mademba é contada com detalhes horripilantes e tristes. Após essa morte nos deparamos com um Alfa mudado, um homem que perdeu a fé, a humanidade, a razão e nunca mais será o mesmo. O remorso é seu guia e sua forma de justiça é desumana. A guerra é o distanciamento de Deus.
A construção desta narrativa é muito curiosa, podemos ver como os colonizadores lutaram ao lado dos colonizados, e é obvio que os pretos eram usados pelos franceses para morrerem antes deles, eram enganados de forma torpe e cruel. Os senegaleses são tratados como irracionais selvagens. Após a morte de Mademba, Alfa se dá conta disso, e como ele começa a pensar por si e só por si, dentro do seu pensamento ele é livre. Alfa entende que é o oprimido mas também se dá conta que é opressor na sua cultura e nas suas crenças, crenças essas que o impediram de matar o amigo quando aquele era o seu ultimo pedido.
Esta obra nos faz lembrar de como o racismo e o colonialismo são cânceres no mundo.
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Sofia 09/06/2023

Retratado durante a 1ª Guerra Mundial, o livro conta a história de dois amigos de infância senegaleses que vão lutar junto aos franceses. Logo de início, o protagonista presencia a perda de seu amigo, Mandemba, morto pelos inimigos de guerra. Acompanhamos as lembranças de Alfa Ndiaye antes da guerra, a culpa que sente pela morte de Mandemba e as consequências da guerra em sua vida, principalmente após esse acontecimento traumático.


O livro tem uma narrativa muito repetitiva, que, para mim, se tornou cansativo de ler. Sei que essa era a proposta do autor, mas acabei não absorvendo muito da mensagem por esse motivo. O protagonista está sempre reafirmando sua culpa diante da morte do amigo de infância, seu “mais que irmão”. As mesmas palavras são usadas repetidas vezes, como “pela verdade de deus”.

Nota-se também uma crítica à forma que muitos soldados foram levados a lutar nas trincheiras ao lado da França sem ao menos conhecer seus inimigos, apenas com o objetivo de matá-los. O autor sempre se refere aos opositores como os “inimigos de olhos azuis”.

Nem a história nem a escrita me prenderam, mas reconheço os papéis crítico e cultural do livro abordados pela trama e pela narrativa.
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Sabrina757 28/05/2023

A história parece um pouco confusa às vezes, mas logo na frente você entende onde o autor está. Algumas frases repetitivas faz a leitura ficar cansativa, cheguei num ponto que pulava essas frases pq já estavam irritando kkk mas isso não tira o brilho da história. É muito bom, mas não achei sensacional?
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Lucas990 08/05/2023

O livro é narrado e protagonizado por Alfa, um jovem senegalês que, junto de seu irmão de criação, vai enfrentar os horrores da primeira guerra mundial no campo de batalha. Na Guerra, Alfa vive um de seus maiores traumas ao ver seu amigo, seu mais quem um irmão, morrer.
Ao compartilhar seus pensamentos, memórias, temores e motivações com o leitor, Alfa vai entrando em uma espiral dor, ressentimento e angústia que o leva à loucura.
O livro é curto e objetivo, altamente indicado a quem procura uma leitura rápida e enriquecedora.
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