Lay 25/04/2021A série With me in Seattle está de volta e eu estou como? Amando! Dois anos após a publicação do livro cinco, a Charme nos traz a sequência, Amarrada Comigo, que nos proporciona uma história deslumbrante.
Nicole Dalton deixou a pequena cidade em Wyoming onde morava com os pais e a irmã para estudar gastronomia em Seattle cinco anos atrás e nunca mais voltou. Com uma família não muito acostumada a demonstrações de afeto, suas visitas anuais são suficientes para matar a saudade antes de retornar a sua vida e ao seu lar. Há um ano ela abriu a confeitaria Doces Sabores e seus cupcakes são um verdadeiro sucesso. O que é ótimo, tendo em vista que ela investiu tudo que tinha no negócio; fracassar não é uma opção. Por isso mesmo sua dedicação é total ao seu trabalho, o que deixa sua vida pessoal completamente abandonada. Mas é para isso que existem os amigos, não é mesmo? Assim ela se vê arrastada pela melhor amiga, Bailey, para um festival erótico onde estão ocorrendo várias demonstrações de BDSM, algo que ela não está nem um pouco interessada, mas quando chegam a área de bondage e Bailey se deixa ser amarrada, consegue convencê-la a experimentar e é assim que ela conhece Matt e, diferente de tudo o que é comum em sua vida, acaba levando-o a sua casa para um sexo incrível que provavelmente nunca se repetirá, pois ele precisou sair correndo e esqueceu de pegar seu número de telefone.
Matthew Montgomery, assim como os outros Montgmery que já conhecemos, é devotado a família. Sendo detetive, sua vida pessoal facilmente sofre as consequências de sua rotina extensa. Some a isso sua predileção por bondage e suas parceiras são reduzidas às mulheres que costuma encontrar no clube do qual é sócio. Assim, conhecer Nic no festival erótico, foi uma grata surpresa, principalmente o fato de se conectarem rapidamente, ainda que ela tenha afirmado não gostar de toda essa história de submissa e dominador. Melhor ainda quando a encontrou dias depois no casamento de Caleb e Brynna, afinal seria mais fácil falar com ela ali do que ter que pensar em uma maneira de ligar para ela sem parecer um perseguidor, afinal, uma emergência fez com que ele precisasse sair correndo da casa de Nic sem o número do telefone, mas isso não foi difícil de conseguir.
Mesmo atraída, Nic foge de Matt por causa do que ouviu no dia em que ele esteve em sua casa, o que a leva a crer que ele é casado e tem filhos, mas passado esse mal-entendido, há a barreira em relação ao assunto dominador x submissa, algo que ela com certeza não aceitará; ela é uma mulher independente e não aceitará que um homem dite como deverá ser sua vida, suas roupas, seus negócios. Mas aí é que está, Matt está interessado apenas em ser dominador na cama, quando estiverem sozinhos, o que é algo com o que Nic pode considerar.
Para a família, Matt é o mais reservado dos irmãos, mas ele sente intensamente; quando ele percebe a conexão que tem com Nic ele expressa seu sentimentos abertamente, o que não é fácil para ela assimilar, por não estar acostumada a expressar os próprios, tanto que ele constantemente insiste para que ela fale com ele, diga o que pensa e sente. Isso também fica evidente nas cenas em que eles estão com a família Montgomery e agregados, como ele são unidos, brincalhões e como isso é novo para Nic.
Confesso que fiquei apreensiva quando vi que teríamos cenas com BDSM neste livro, pois é algo que já li e não gostei, não faz o meu estilo, mas aqui é consideravelmente pouco e de fato a concentração da Kristen é muito maior no romance em si, o que me deixou muito feliz e aliviada. Ela também mantém a presença dos protagonistas dos livros anteriores (que vocês já sabem que eu amo) e faz todo sentido porque essa é uma série de família e de uma família unida ao extremo. Também adorei a melhor amiga de Nic, Bailey, e o parceiro de Matt, Asher, e amei ainda mais o fato de saber que há contos deles e estou torcendo para que a Charme continue a trazer os livros da série, quero muito ler esses contos e os próximos livros, afinal, nossos queridos agregados da família também merecem ser felizes, concordam?
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