Frankenstein

Frankenstein Mary Shelley




Resenhas - Frankenstein


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Geovana 16/04/2024

"Deus foi morto pelo homem, e o homem quer ser deus"
Estou sem palavras para descrever oq senti com este livro. É bastante arrastado, mas no estilo que eu amo muito, oq me lembrou de Anne de Green "gabes", uma saga que eu amo muito.
Toda vez que eu escutava ou lia o nome Frankenstein, me vinha o o monstro na mente, e ué foi criado em um dia chuvoso, atravéz da eletricidade de um raio de trovão ksksk, bem ingênua eu.
Essa de pensar no monstro ao ver o nome Frankenstein, e não no seu criador, é depatido no final do livro, coisa que achei bem peculiar, e outras irrelevantes como o monstro ser assexual.
A crítica social que esse livro passa é bem triste até, pois monstra a cruel realidade do ser humano
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B.rogs 16/04/2024

Nada do que eu esperava
Recomendo! O cinema simplesmente distorceu tudo e essa é uma leitura muito interessante.

Comecei pensando ns esteriótipos que vemos em qualquer filme ou história que mostra o 'Frankenstein': Um cientista velho maluco dá vida a uma criatura enorme costurada com partes de pessoas mortas por meio de um raio que atinge uma torre ou castelo alto, esse cientistma maluco se orgulha de sua criação a qual tem carinho mútuo pelo seu criador e infelizmente são separados e essa criatura de bom coração sai ao mundo para descobrir novas experiências e se vê julgado pela humanidade e morto por tochas de uma população revoltada que não o compreendia.

E se nada disso tiver acontecido? Bem, começando pelo nome Frankenstein, este não é o nome da criatura, mas sim do seu criador, um jovem muito inteligente que decide colocar em prática todos os seus estudos teóricos sobre a reanimação. Esse jovem suíço rico, de uma família amorosa com uma noiva perfeita e o melhor amigo que alguém poderia imaginar conseguiu fazer sua vida virar de ponta a cabeça ao criar algo tão incompreendido e de origem abominável. Victor Frankenstein já estava com a vida feita, pronta para ser o homem mais feliz da Terra, mas na minha visão, seu erro não foi apenas criar a criatura, mas também de não agir quando foi necessário.

Para mim esse livro foi muito reflexivo e profundo, muito melhor do que poderia imaginar, iniciei a leitura pensando no tédio por já conhecer toda a história e ela foi tão rica e tão imersiva que pude ter sentimentos ao ler, não fiquei imparcial à ela e esse é um ponto muito importante para eu avaliar algum livro e gostar ou não. Uma observação é que, para mim, a criatura, que nunca recebeu um nome na obra além de expressões e adjetivos amaldiçoados, poderia sim se chamar Frankenstain, já que esse é o sobrenome de seu 'pai'.
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Dias 16/04/2024

Um marco para a ficção
Frankstein é a obra progenitora da ficção científica e estabelece uma nova forma de contar histórias.
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Carol Guimarães 16/04/2024

Primeiro de tudo, quem sou eu pra julgar um clássico que atravessou gerações e gerou inúmeras adaptações? Aqui vai apenas a minha humilde opinião como leitora.

Bora lá esclarecer duas coisas: primeira - foi uma mulher quem escreveu esse clássico, apesar de na época não ter levado o crédito por isso; segunda - Frankenstein é o nome do criador do monstro e não do monstro em si, que era somente chamado de criatura mas não foi nomeado.

O livro começa com Victor Frankenstein narrando sua vida a um capitão que ele conheceu e o mesmo capitão que é fifi escreve uma carta pra irmã dele contando tudo.

A autora não é especifica sobre a criação do monstro, não há detalhes, mas a gente consegue entender. E creio que a influência dos filmes nos ajude a visualizar isso.

A criatura é abandonada por seu criador medroso. E os pensamentos da criatura me deram certa pena, pois ele percebeu que jamais seria aceito em sociedade, coisa que ele queria muito.
Claro que isso não justifica os atos dele.

Eu achei a história bem confusa, pois é uma mistura tão louca dentro do livro, parece umas três ou quatro personalidades dentro do livro lutando entre si pra ver quem vai mandar.

Começa epistolar, aí vai pra alguém contando história, aí aborda assuntos filosóficos, pra vir a parte da ficção/terror, romance (entre personagens secundários que aparecem na história), mais terror e por aí vai.

Sinceridade achei bem cansativo, e o tio Stephen King que considera esse um dos maiores clássicos do genero que me perdoe, mas não curti não.
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Cecilia 15/04/2024

Bom, mas cansativo
O livro é bom, mas a história é bem descritiva, o que a tornou cansativa pra mim. Adorei a narrativa do monstro, principalmente quando ele conta sua história.
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Ana Sá 15/04/2024

O Frankenstein que eu não li versus o Frankenstein que eu acabei de ler
Quando resenhei o livro "O que Aprendi com Hamlet", comentei aqui sobre uma teoria da "não-leitura" de clássicos, do acadêmico francês Pierre Bayard. Basicamente, Bayard defende que as leitoras podem ter o que falar até mesmo de livros não lidos, pois somos expostas aos clássicos de diversas formas ao longo da vida: em aulas na escola, em adaptações para TV, teatro ou cinema, em resenhas... Ou seja, quase sempre existe algo entre a leitura e a não-leitura de uma obra clássica. E que prazeroso foi contrapor a minha não-leitura de "Frankenstein" à minha leitura (tardia) dessa preciosidade escrita pela britânica Mary Shelley (1797-1851).

A minha não-leitura de Frankenstein foi marcada por muito tempo por duas ignorâncias: passei anos sem saber que se tratava de um livro de autoria feminina, passei anos pensando que o "monstro" era, afinal, o tal do "Frankenstein".

Meu desconhecimento sobre Mary Shelley é simples: nosso cânone literário é tão masculino (e branco, vale registrar) que meu inconsciente adolescente (que tem chances de ser um inconsciente coletivo) nem cogitou que um clássico desse porte do século XIX seria assinado por uma mulher. Não porque as escritoras não fossem capazes de tanto, mas porque tudo trabalhou (e trabalha) para impedi-las de chegar lá. Pois bem, por volta do primeiro ano de faculdade, veio a grata surpresa, veio aos meus ouvidos Mary Shelley! Não demorou e também me informaram: "O Frankenstein, que dá nome ao título, é o criador e não o monstro, ok?". Ok... Mas será?

A leitura de fato, página por página, do texto original, eu só realizei agora. Nela, me deparei com a história do jovem cientista Victor Frankenstein, que, dominado por certa ganância acadêmica, recorre a diferentes teorias e perspectivas científicas da época para fazer algo bem simples: criar uma vida, do zero, em seu laboratório. No entanto, bastou a abertura de olhos da criatura sem nome para que Victor se arrependesse do seu err... acerto! A repulsa que ele sente pela criatura é tão grande que ele a abandona já de início, não havendo um minuto de celebração pelo êxito de seu experimento. A partir daí, começa uma narrativa bastante dinâmica, com encontros e desencontros da criatura com Victor e com outras pessoas.

Eu diria que o primeiro choque entre a minha não-leitura e a minha leitura de Frankenstein ficou por conta do imaginário que eu criei da ambientação da narrativa. Por causa de imagens e de flashes de filmes aos quais tive acesso, eu sempre associei Frankenstein a uma história passada em um ambiente escuro, grande parte dela no interior de algo que lembrasse um castelo. Engano o meu! Que delícia me deparar com um romance cheio de trânsitos por paisagens verdes, por montanhas, por florestas, por viagens a pé, por viagens de barco, de navio... Também minha ideia da personalidade da criatura não poderia ter sido mais equivocada: embora a cena icônica da criatura seja mesmo a de um balbuciar confuso e animalizado, no desenvolvimento da obra Mary Shelley nos permite ter um acesso sofisticado a seus sentimentos e pensamentos. Há limites a serem considerados no que diz respeito à forma como essa "voz" chega até nós, mas ela está lá e enriquece muito a trama.

Confesso que durante a leitura eu passei alguns panos pra Mary Shelley, pois há lacunas que escapam à abstração que ficções científicas exigem de nós. Ainda assim, os pontos altos são tão altos... Por exemplo, o retrato das relações acadêmicas e dos supostos indicativos de progresso da época são historicamente e criticamente bem abordados. Ou o que falar da própria complexidade dos sentimentos e das atitudes de criador e criatura: antes, durante o meu processo de não-leitura, eu achei por muito tempo que o Frankenstein era o "monstro"; e agora, após a leitura, eu continuo achando a mesma coisa, pois o jovem Victor conseguiu ser, pra mim, ainda mais repugnante! haha Ou seja, há aqui uma ambiguidade que só bons romances conseguem desenhar.

Ser surpreendida por um livro é sempre bom. Mas ser surpreendida por um clássico - ou, nos termos de Bayard, perceber que tudo aquilo que compõe a inevitável não-leitura de uma obra não é capaz de estragar um bom clássico - é ainda melhor.
Yasmin V. 15/04/2024minha estante
Ana, posso afirmar que não foi apenas seu inconsciente adolescente que pensou que esse livro foi escrito por um homem, eu também pensava! Mas pelos mesmos motivos: o espaço para as mulheres na literatura era praticamente nulo na época, tanto é que muitas publicavam com pseudônimos masculinos.
Detalhe que Mary Shelley tinha apenas 19 anos quando o escreveu! Maravilhosa, né?
Amei a resenha!!! Concordo com tudo! Esse livro realmente foi uma caixinha de surpresas pra mim!! Hahaha


Pablo Paz 15/04/2024minha estante
Toda vez que vejo resenho boa aqui no skoob, eu tenho um bordão: "Caraca, que resenha mais Ana Sá!". Mais uma maravilhosa. Tu tens que por na lista "Mary Shelley, Além da Criatura: Todos os Contos, de 1819 a 1839". É uma coletânea raríssima que uma editora brasileira (Cartola) fez que não existe nem no país dela nem noutro idioma. Acho que tu ias gostar de acompanhar o desenvolvimento dela...


Pablo Paz 15/04/2024minha estante
Toda vez que vejo resenho boa aqui no skoob, eu tenho um bordão: "Caraca, que resenha mais Ana Sá!". Mais uma maravilhosa. Tu tens que por na lista "Mary Shelley, Além da Criatura: Todos os Contos, de 1819 a 1839". É uma coletânea raríssima que uma editora brasileira (Cartola) fez que não existe nem no país dela nem noutro idioma. Acho que tu ias gostar de acompanhar o desenvolvimento e a versatilidade dela...


Pablo Paz 15/04/2024minha estante
Toda vez que vejo resenho boa aqui no skoob, eu tenho um bordão: "Caraca, que resenha mais Ana Sá!". Mais uma maravilhosa. Tu tens que por na lista "Mary Shelley, Além da Criatura: Todos os Contos, de 1819 a 1839". É uma coletânea raríssima que uma editora brasileira (Cartola) fez que não existe nem no país dela nem noutro idioma. Acho que tu ias gostar de acompanhar o desenvolvimento e a versatilidade dela...


Vania.Cristina 15/04/2024minha estante
Muito bom, Ana!!


Flávia Menezes 15/04/2024minha estante
Arrasou, amiga!!! ????
Ler sua resenha me dá aquele quentinho no coração, porque me faz pensar no quanto concordo contigo em tantas coisas, e como isso me faz sentir acolhida por essa sua resenha. ???


Pilar 17/04/2024minha estante
Que linda essa resenha tão sincera! Parabéns!


Ana Sá 17/04/2024minha estante
Yasmin, eu adorei ter lido sua resenha esses dias também, me senti quase numa leitura conjunta, de tanto que ela falou por mim, é muito bom ler resenha com a memória do livro tão fresca!! Que venham mais coincidências assim! :)


Ana Sá 17/04/2024minha estante
Obrigada, Vania e Pilar! ??


Ana Sá 17/04/2024minha estante
Flávia, as trocas que a gente teve assim que terminei a leitura foram um privilégio!! Deixaram essa experiência ainda mais especial, pra variar, né, amiga!!! ?


Ana Sá 17/04/2024minha estante
Pablo, quando você elogia uma resenha minha, a recíproca é verdadeira sem esforço nenhum! :) Mas confesso que pra este elogio eu não tinha nem roupa!!

Sobre a coletânea: Eu ADORO as preciosidades que você indica! Já está anotadíssima, obrigada! Depois eu volto pra contar!


Craotchky 18/04/2024minha estante
Que texto adorável, Ana. O embate de sua "não -leitura" e sua leitura deu todo o sabor especial da resenha. Gostei de conhecer esse conceito.


Ana Sá 18/04/2024minha estante
Que legal que você se interessou pelo conceito, Filipe! :)

Acho que essa teoria da não-leitura virou uma chavinha na minha forma de falar de clássicos... Há certo constrangimento ou certa angústia ao admitirmos que não lemos grandes obras (Bayard aborda isso quase que como premissa), e pensar nos meus caminhos de não-leitura tem enriquecido e deixado mais leves algumas experiências!

Não sei se o livro do Bayard foi reeditado ou se restam exemplares no Estante Virtual, mas ele apresenta essa teoria na obra "Como falar de livros que não lemos?". Tenho ressalvas sobre um ou outro capítulo, mas no geral adorei a discussão por ele proposta!


Craotchky 18/04/2024minha estante
Ah, que maravilha que conhecer o conceito tenha gerado em você essas coisas benéficas, Ana.




Jessica1248 14/04/2024

Esse livro me fez entender a motivação dos dois personagens principais, apesar de ter sido uma leitura mais difícil pra mim, eu gostei bastante.
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Aline Cristina 14/04/2024

É um clássico, e como em sua maioria bem escrito, mas muito lento para as coisas acontecerem, acabou se tornando chato e cansativo, embora a historia seja interessante.
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BelleBismarck 13/04/2024

Mary Shelley, que crânio de titânio por criar essa obra!!
Esse livro é muito mais do que apenas uma leitura, é uma incrível experiência! A história é maravilhosa, um clássico atemporal que me fez questionar a ética e a moral, não só das personagens principais, mas da sociedade por completo. O enredo é viciante, não foi nada como eu imaginei que seria, foi muito mais impressionante, com certeza! A história é narrada por Victor Frankenstein, um rapaz genial, ambicioso e perseverante, essas características que no início eram positivas, levam-no para a própria ruína a partir do momento em que ele resolve desafiar as leis da natureza e brincar de ser Deus, mas seu experimento científico foi, de fato, um sucesso? Após sua experiência de trazer um ser de volta à vida ser concluído, Victor fica amedrontado com a criatura, a qual passa a ser tratada como indigna de amor e privada de ter relações sociais. Mas quem é o verdadeiro monstro, a criatura ou o criador? Não acredito que tenha um certo e um errado nessa história, o ?monstro? tem atitudes violentas e criminosas, mas o que o tornou desse jeito foi a tristeza infindável de não ter uma companhia e viver na solidão; Já o Victor, tinha medo do desconhecido e, depois do ver o que a própria criação era capaz, ficou receoso em criar uma companheira para o monstro. No geral, a história fala sobre a solidão e como a ambição pode trazer o próprio declínio, um livro muito gostoso de se ler, adorei os dois últimos contos adicionais, os dois primeiros não me prenderam muito, apesar de trazerem ótimos enredos, não me cativaram tanto, mas fora isso, foi tudo sensacional!
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cruzjoanna 13/04/2024

O início do livro foi difícil de continuar, é a perspectiva do cientista Frankenstein, e me irritava a forma como ele se colocava como um coitado e jogava a culpa de tudo no monstro.

A leitura ficou mais interessante nos 40% do livro quando começamos a saber o lado do monstro, se tornando mais prazeroso ver o lado do cientista na reta final.

É um ótimo livro, não atoa é um clássico, mas acredito que precisaria revisitar, num futuro, pra ser capaz de aumentar a nota. Muito por conta do início arrastado.
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Mitchelle0 13/04/2024

Simplesmente impecável, no começo vc acha um pouco entediante por só falar da família do Victor, mas depois do monstro é maravilhoso, as interações do monstro e o cientista(Victor) são impecáveis, o jeito que o monstro é tratado e de como as pessoas praticamente obrigaram ele a ser agressivo e hostil, e de como ele não entende pq não pode ser amado, É PERFEITO
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