Frankenstein

Frankenstein Mary Shelley




Resenhas - Frankenstein


4525 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |


spoiler visualizar
comentários(0)comente



Beca 04/03/2024

Quando vc vê muitos filmes que perdem a essência do livro. Adaptações são assim, nem sempre né. Algumas fazem um trabalho muito bom, mas já tem outras que nem adianta um elenco de estrelas, vai continuar ruim. Não estou dizendo que precisa levar ao pé dá letra, mas muitas mudanças que te fazem não querer ler o livro, às vezes te afastam de histórias muito boas e era o meu caso eu não tinha curiosidade de ler Frankenstein.
Ainda bem que insisti no livro!
Acho muito que ele é uma reflexão sobre nós mesmos. Ao mesmo tempo que era um conto de terror daquela época.
Dawes 04/03/2024minha estante
Eu tb comprei pra ler pensando nisso. O livro é sempre melhor!!!




girlbookstan 16/11/2023

Clássico, intrigante e melancólico
Fazia muito tempo que eu não lia um livro com uma leitura tão densa e o melhor de tudo que eu gostei, estou apaixonada por esse clássico, não sei se é comum chorar com livros clássicos, mas eu chorei e a filosofia do livro faz seus pensamento ir longe, acaba questionando as escolhas dos personagens, até mesmo na própria vida, o livro faz você se apegar a personagens que com certeza vão morrer, algo que me pegou de surpresa era a mortede alguns personagens, clássicos melancólicos não tem sutileza em dar um soco no leitor a cada capítulo. Apesar de uma leitura longa, com palavras diferentes (que eu acho maravilhoso, melhora meu vocabulário, fica a dica), cada página não deixa de ser intrigante, é uma leitura que vale a pena ser conferida cada página é cheia curiosa, surpreendente, intrigante e cheio melancolia e que surpreende.
comentários(0)comente



Andre07-creator 10/07/2021

Vale a pena!
O livro de Mary Shelley é com certeza a frente do seu tempo, mesmo sendo um livro antigo tem uma escrita boa de ler e nada cansativo misturando elementos de terror com ficção cientifica e relações humanas.
A história segue o jovem Victor Frankstein em suas altas ambições, que acaba assim criando um monstro que vira seu perseguidor em uma busca sangrenta cheia de magoas e vingança. As relações entre os personagens é um ponto alto da obra a família de Victor é muito amorosa e prestativa com ele o monstro é cheio de camadas e os demais personagens se desenvolve de maneira instigante, de certa forma o leitor acaba se importando com eles, isso da o peso que a história precisa para acontecer coisas chocantes.
Uma leitura essencial para todos que gostam de terror, mas principalmente de boas histórias, é interessante que depois da leitura do livro o quanto que se percebe na cultura Geek as referências a este livro, o personagem Grundy da DC, Victor de Darkstalkers entre muitos outros.
comentários(0)comente



Flávia Menezes 06/10/2021

FRANKESTEIN: A FACE ATERRORIZANTE DA CRIANÇA QUEIXOSA.
Para ler uma obra clássica, é preciso abandonar tudo o que conhecemos da estrutura atual da literatura moderna, das técnicas de Escrita Criativa, para poder ver o mundo tal como era, através do olhar do autor.

?Frankestein? é uma novela que foi escrita há mais de dois séculos atrás, por uma jovem de apenas dezoito anos chamada Mary Shelly, que iniciou essa história após um desafio de Lord Byron de que escrevessem uma história de terror. Apesar de ter demorado mais tempo para iniciar a história do que os demais convidados, em uma noite, a figura da Criatura aterrorizou os sonhos de Mary Shelly, e se ela havia ficado tão assustada, acreditou que poderia provocar o mesmo efeito nos demais.

A obra é escrita de uma forma poética, romântica, com uma linguagem culta de uma jovem cujos pais também eram escritores, e a vida sempre girou em torno dos livros. Suas descrições da anatomia e fisiologia, ou sobre viagem marítimas e suas embarcações parecem ter vindo de uma escritora que conhecia a fundo esses temas, pois sua escrita é bastante confiante no que está sendo retratado.

Embora eu tenha dito inicialmente que devemos nos despir dos conceitos da estrutura e narrativa da modernidade, existem aqui dois pontos que eu gostaria de discutir, antes de tratar da história em si.

O primeiro ponto que, confesso, me incomodou bastante, é que a narrativa da história se altera em alguns momentos, onde ora é o viajante que deseja desbravar novos mares quem fala, ora ela é narrada pelo Dr. Victor Frankestein, e ora é narrada pela Criatura. Porém, em todos os momentos, a linguagem é a mesma, como se fossem narradas pela mesma pessoa.

Existe uma regra ensinada pelo professor Luiz Antonio de Assis Brasil, em seu livro ?Escrever Ficção? de que ?o escritor deve se tornar o personagem, mas o personagem nunca deve se tornar o escritor?. O que isso quer dizer é que o escritor pode sentir como o personagem, mas o personagem não deve ser e sentir como o escritor.

E é exatamente isso que vemos em ?Frankestein?: todos os personagens são Mary Shelly. Todos são extremamente emotivos, sensíveis, e extremamente cultos. E referente a linguagem, vem aí meu segundo ponto.

Apesar da história já ter um elemento extremamente restrito à ficção, que é o de trazer a vida uma pessoa já morta, a parte em que a escritora transfere a narrativa para a Criatura, vemos que não existe qualquer necessidade de explicações coerentes, uma vez que, ao narrar sua história, a Criatura precisou justificar como aprendeu a falar, e a forma como isso aconteceu, é muito fantasiosa.

Muito embora possa ser a fala aprendida por modelação (ou seja, observação e repetição), a Criatura jamais chegaria a um nível de erudição como seu criador, que já tinha anos de conhecimentos à sua frente. Outra justificativa sem qualquer coerência é a Criatura ter aprendido a ler através da observação da fala de interlocutores que ele acompanhava à distância. Algo totalmente impossível, pois a leitura requer o uso de símbolos (letras) que em nada se conectam unicamente com a fala.

Mas enfim, esses são apenas pontos muito incômodos que eu decidi compartilhar, mas que não tiram em nada a beleza da história.

Analisando os personagens e observando seus sentimentos expressos, suas falas e suas dores, me deparo com alguns comportamentos infantilizados tanto do médico, Dr. Victor Frankestein, quanto da Criatura.

Victor Frankestein é um homem ambicioso, que não abandonou sua ideia de que era possível trazer de volta à vida alguém que já morreu. Sem dúvida uma missão ambiciosa, e que lhe daria grande credibilidade no mundo científico. Porém, para a minha surpresa, não havia nenhum propósito em toda essa obstinação que ele nutria desde muito jovem. Ele trouxe à vida uma Criatura, e depois a descartou porque não havia nenhum propósito por trás de sua ação.

Não houve uma tentativa para entender como a Criatura se comportaria, se aprenderia a falar, do que era capaz, se era um ser racional ou não. Não houve nenhuma interação, nenhum interesse, e nenhum propósito. Então, por que ele trouxe à vida essa Criatura? Por puro capricho?

Sabe o que me lembrou? Me fez pensar em uma criança com seus dois ou três anos, com um monte de peças de montar, que começa a montar algo sem ter uma ideia exata de algo específico, e que no final tem diante de si um amontado de peças que não serve para nada e assim, frustrada, ela apenas as descarta porque não haver nenhuma função.

Um outro ponto desse médico que me chamou muita atenção, foi seu comportamento muito dramático, de uma criança queixosa, que passa a vida sofrendo e se lamentando, porque não tem maturidade o suficiente para assumir as responsabilidades pelas consequências dos seus próprios atos. Durante toda a história ele sofre, se lamenta, e adoece, ao invés de se responsabilizar e tomar uma atitude para conter a Criatura.

Referente à Criatura, existe o apelo à rejeição, ao abandono, à solidão, porém, para mim, nenhum desses aspectos encobre o fato de que ele cometeu crimes e, assim como o seu criador, não consegue assumir a responsabilidade pelos seus atos.

Assim como Victor Frankestein, a Criatura também é extremamente infantilizada, e apesar de seus sofrimentos sensibilizarem o leitor e despertarem empatia, não podemos ignorar que o fato de sofrermos por algum motivo, não nos dá nenhum direito de infringir dor na vida do outro.

A Criatura é invejosa, é vingativa, é egoísta, e comete crimes porque se acha no direito de devolver ao outro a dor que ele sente. Mas ninguém havia lhe infringido nenhuma dor física, sendo assim, como ele pode definir que o outro pode sofrer por perdas de pessoas que amam apenas para que se sintam sozinhas como ele? Quem foi que disse que tem o sofredor o direito de fazer qualquer pessoa sofrer pelas dores que ele mesmo precisa aprender como resolver?

Os personagens se abstêm de assumir suas responsabilidades, responsabilizando outros, quando deveriam ser eles a tomar a rédea de sua própria vida. Me lembrou aqueles adolescentes que se recusam a crescer, e vivem responsabilizando os pais pelos seus sofrimentos, ao invés de assumir sua vida e aprender a lidar com as suas dores. Entende o que eu quero dizer? Parecem aqueles jovens que adoram dizer aos pais: ?eu não pedi para nascer?. Mas nasceu, e agora a sua vida é responsabilidade sua.

Assim são Victor Frankestein e sua Criatura: uma relação simbiótica, em que, por mais que ambos fossem tão cultos, não houve qualquer eficácia na comunicação porque ambos eram crianças incompreendidas, que não ouviam, mas apenas queriam ser ouvidas. E quando não existe um limite de onde o espaço do outro começa e o meu termina, a comunicação se perde, os vínculos dos relacionamentos não se estabelecem, e o que resta é dor, incompreensão, culpa, remorso e muita, mais muita imaturidade e irresponsabilidade.
Joao 06/10/2021minha estante
Flávia, é chover no molhado ressaltar a qualidade de suas resenhas mas mesmo assim, parabéns por mais uma resenha espetacular.
Como já te disse, gosto bastante da obra mas você levantou pontos bem interessantes e que me fizeram pensar nela. A questão da mesma linguagem para personagens diferentes foi uma delas. Espetacular observação! Concordo inteiramente com ela e a única justificativa que vejo pra isso é a "pressa" em fazer a história (como você contextualizou magistralmente no seu texto).
Quanto as questões dos objetivos, infantilidade e imaturidade dos personagens, concordo também. Naquela época, esses experimentos e conceitos de eletricidade (até pelos trabalhos de Alessandro Volta) estavam em alta e de certa forma, toda tecnologia traz um medo junto (lembro até hoje do conto O retrato Oval, de Poe, que foca em relação a fotografia). Acho que foi isso que a Shelly se inspirou pra criar naquelas condições.
Mais uma vez, parabéns pela resenha. Você seria uma ótima crítica literária hehehe.


Flávia Menezes 06/10/2021minha estante
Nossa, João!!! Muito obrigada mesmo pelas palavras!!!
É uma história incrível, e esses pontos são por causa da época mesmo. Ela não teve esse refinamento de criar cada personagem com a sua personalidade bem desenvolvida. Mas eu penso que não era mesmo o foco, sabe? Ela contou a história e eu acho isso muito bonito, porque as críticas pareciam ser de se a história era boa ou não. O resto não importava tanto.
Agora, a imaturidade é espelho dela, Mary Shelly. Apesar de, naquela época, 18 anos ser adulto (e ela até casada era), mas isso não quer dizer que ela extremamente madura. E ela não era nenhuma conhecedora da alma humana, nem nada. Então rla tem esse olhar de vítima da sociedade. E muitas pessoas de hoje em dia se veem assim: vitimizadas. É um exercício compreender que o outro não é nossa extensão e que não cabe ao outro resolver nossos problemas. A maturidade, pra mim, é um caminho diário. Temos que exercitá-la dia a dia.
De novo?obrigada! ?


Joao 06/10/2021minha estante
Não poderia concordar mais Flávia! Tem muito da autora, da época, das condições de vida dela e até a questão de classe social. Tudo isso é imbuído, de uma forma ou de outra, em uma obra artística.
Adorei as observações.


Flávia Menezes 06/10/2021minha estante
Obrigada, João! E obrigada pelas suas opiniões compartilhadas aqui! ????


Pedro 07/10/2021minha estante
Mais uma resenha brilhante, Flávia.
Frankenstein é um dos meus livros favoritos da vida, mas eu concordo plenamente com a sua crítica, quando você disse que todos personagens eram Mary Shelley. Eu também percebi isso enquanto estava lendo. Acho que a autora não tinha maturidade literária suficiente quando fez a obra.
Agora eu vou ter que discordar sobre a Criatura. Eu concordo que ela não tinha direito de infligir dor aos outros, só que ela não teve educação ou formação moral, logo o caráter dela era distorcido. Ela era uma criança presa no corpo de um monstro enorme.
Ademais, eu assino embaixo tudo que você falou. Eu também cheguei a odiar a covardia e irresponsabilidade do Victor. Um homem tem que assumir suas responsabilidades e resolver seus problemas.
Parabéns pelo texto enriquecer, minha bela. Suas resenhas são verdadeiros estudos de caso.
????????


Pedro 07/10/2021minha estante
Minha admiração por você acabou de aumentar 100%, Flávia. Também detesto a vitimização das pessoas na atualidade. Elas pensam que o universo lhes deve algo, o que é completamente absurdo. O universo já estava aqui antes de nós.


Guilherme 07/10/2021minha estante
Marquei sua resenha como lida, cinco estrelas, meta de 2021, favoritei, organizei na estante, selecionei as tags e só vai ficar faltando a minha resenha sobre a leitura da sua. Hahaha
Brincadeira... Agora, o que você não sabe é que ele casou e até teve filho, só olha na Turma da Mônica.


Guilherme 07/10/2021minha estante
(episódio de animação da turma da Mônica: Frank em: Ser Criança)


Flávia Menezes 07/10/2021minha estante
Guilherme, que fofo isso! ? Agora fiquei com vontade de ver esse episódio da turma da Mônica!!!! ? Vou procurar, porque não me lembro de tudo! Kkkkk


Flávia Menezes 07/10/2021minha estante
Pedro, obrigada por sempre ter essas palavras carinhosas!
Eu não quis colocar spoilers na resenha, porque não gosto de fechar resenha? mas exitem outros pontos interessantes, como o final, em que o viajante (acho que era comandante a patente dele?.rsrsrs) encontra a Criatura debruçada sobre o Frankestein, quando ele morre, e começa a falar que não se sentia bem, que doía nele mesmo ter matado? e o viajante diz pra ele que agora era inútil aquele arrependimento todo. Que ele devia ter pensado antes. Foi uma parte em que a Mary Shelly traz à tona as consequências dos atos. Ela não criou personagens inconsequentes por imaturidade, mas era a sua voz falando, denunciando, até porque ela tinha acabado de perder um filho por mera inconsequência do marido. Ela tinha experiência no assunto! Se fôssemos à fundo mesmo, garanto que dava pra tirar muita coisa dessa história! ??


Gleidson 07/10/2021minha estante
Muito top sua resenha, Flávia! Principalmente a relação autor x personagem.


Flávia Menezes 07/10/2021minha estante
Gleidson, muito obrigada pelas palavras!! ????


Sophia Loren 29/07/2022minha estante
Nossa, você já leu Frankenstein! Eu tenho o e-book a um bom tempo e ainda não li. E acho que agora nem quero ler, haha! Não teria paciência da infantilidade dos personagens como descreveu. (Eu só peguei esse livro por ser uma das bases do Hulk).


Flávia Menezes 29/07/2022minha estante
Sophia?pior que acho que você não iria gostar não. Como se trata de um clássico, acho que sempre vale a leitura. Mas penso que é melhor ler o Tom Sawyer! ???




HAXI 14/01/2022

O ano era 2011
Por este livro eu tenho só boas recordações pois foi o primeiro livro que roubei da escola e tbm o primeiro que li por completo kkkkkk, o que me levou a roubar vários outros da biblioteca de lá, nunca fui pego é claro até pq ninguém usava aquele lugar pra nada, saudosismo bateu forte hoje quando lembrei dele. Eu era feliz pakas nessa época ??
Wes 14/01/2022minha estante
o menino que roubava livros


HAXI 14/01/2022minha estante
Kkkkkkk o livro lá foi inspirado em mim


Wes 14/01/2022minha estante
kjkkkkkkkkkk


HAXI 14/01/2022minha estante
Me arrependo de muitas merdas na escola mas n disso, disso eu tenho um baita orgulho


amandafffdo 15/01/2022minha estante
Kkkkkkkkk posso dizer que te entendo mas não me orgulho disso kk


HAXI 15/01/2022minha estante
Kkkk tds os grandes artistas roubam fazer oq ??


Booleticia 16/01/2022minha estante
Eu já roubei tbm kkkkkkknk até hj eu tenho


HAXI 16/01/2022minha estante
Kkkkkkkk é nois


Duda 16/01/2022minha estante
Tô descobrindo que a maioria dos leitores começaram roubando livros da escola kkkk


HAXI 16/01/2022minha estante
Kkkkk começos humildes ??




Silvia Cristina 21/11/2023

O monstro
Gostei da leitura mas não me apaixonei como muitos relatam. A leitura é densa e as vezes um pouco arrastada.

Mary Shelley escreveu Frankenstein quando tinha apenas 18 anos.
Num encontro entre Mary Shelley, Percy Shelley que ainda não era seu marido , sua meia irmã, e Lord Byron.
Lord Byron neste encontro propôs um desafio de escrever um conto de terror.

Através de um pesadelo, Mary sonha com uma criatura monstruosa que foi reanimada por um cientista e que assombra seu criador. Nasce daí a ideia de Frankenstein.

O livro traz a história de um cientista ( o criador ) e de um monstro ( criatura ). A trama acontece entre esses dois personagens criador e criatura, suas vontades e medos e uma perseguição para entender o real significado de estar vivo.

Com a criatura, entendemos o sentimento de solidão e curiosidade. Com o criador vemos a culpa e arrependimento.

O livro também nos faz refletir sobre questões de ética, como as responsabilidades dos cientistas sobre suas ações, o controle dos produtos da ciência e quando estes são prejudiciais para a humanidade.
Encontramos questões relacionadas a justiça e expõe as decisões equivocadas dos personagens .

Por fim, fica a pergunta: quem é realmente o monstro? O cientista Victor Frankenstein ou a criatura?
Vania.Cristina 22/11/2023minha estante
Um dia quero chegar nesse


Regis 22/11/2023minha estante
Esse é meu livro da vida, sou apaixonada pela complexidade da escrita e dos personagens de Mary Shelley.
Gostei da resenha, Silvia. Pena não ter conseguido se apaixonar pelo livro. ?


Fabio 22/11/2023minha estante
Ótima resenha, Silvia!


Silvia Cristina 22/11/2023minha estante
Obrigada , Fábio e Regis .


Silvia Cristina 22/11/2023minha estante
Vânia eu acho que você vai amar. Leia e depois me conta.


Núbia Cortinhas 23/11/2023minha estante
Parabéns pela resenha, gostei! ?


Silvia Cristina 23/11/2023minha estante
Obrigada Núbia! ?




spoiler visualizar
comentários(0)comente



Fernando 20/07/2023

Atemporal!
Uma obra prima, não tem mais o que dizer! Comecei a ler já preparado para mais um clássico que requer esforço, mas não é o caso. É uma leitura fluida e interessante que nos prende a todos os momentos. Há momentos mais lentos que eu perdi um pouco o interesse nas descrições, mas logo algo novo e surpreendente acontecia.

Fui muito cativado em dois momentos. Na primeira vez que o monstro apresenta a perspectiva dele da história, e a corrida dos dois atrás de vingança e sofrimento do inimigo.

Incrível, incrível, incrível!

Sem mais!
Ana Lee 22/07/2023minha estante
Sempre tive vontade de ler, agora só aumentou. Quando li Dracula foi bem arrastado, mesmo amando o livro


Fernando 22/07/2023minha estante
Não acho que seja o caso com o Frankenstein




Yasmin V. 14/03/2024

O homem nasce mau?
Tive algumas surpresas com "Frankenstein": a primeira, foi descobrir há pouco tempo que Frankenstein é o nome do criador, não da criatura. Depois, ao ler o livro, perceber como a história difere do que é retratado no mundo cinematográfico. E por fim, pegar pra ler sem grandes expectativas e acabar gostando muito! Apesar de algumas ressalvas, claro.

Mary Shelley tem uma escrita primorosa, porém, em alguns momentos, há excesso de descrições de paisagens, parecendo algo deslocado da história. E o fato de a criatura rapidamente aprender a falar de forma tão culta e rebuscada, soou um tanto forçado. Mas resolvi  passar um pano hahaha. Pensemos que, assim como seu porte fisico, sua inteligência possa ser extraordinária também.

No que diz respeito ao enredo, é possível estabelecer um paralelo com a ideia de Rousseau: o homem nasce bom e a sociedade que o corrompe. E "Frankenstein" ilustra muito bem como a rejeição e o abandono podem transformar uma criatura que nasceu inocente em uma figura cheia de ódio e desejo de vingança. Mas isso justificaria seus crimes? Não seria uma manifestação extrema de egoísmo? Acredito que não exista uma resposta definitiva para esses questionamentos, deixando ao leitor a tarefa de tirar suas próprias conclusões ao final da leitura. Da minha parte, posso dizer que tive sentimentos contraditórios: ora sentia compaixão pela criatura, ora sentia raiva e indignação.

Além disso, o livro explora dilemas éticos enfrentados tanto pelo criador quanto pela criatura, enquanto reflete sobre temas como solidão e a busca por identidade. E também nos leva a questionar o quanto uma vingança pode levar a um ciclo de destruição e tragédia, permeado de arrependimentos e remorsos.

Ufa! É isso! Hahaha. Um livro curto mas cheio de camadas. Fui positivamente surpreendida! Adorei a leitura e recomendo muito!
CPF1964 14/03/2024minha estante
Parabéns pela resenha, Yasmin. Ficou excelente. Mais uma ótima resenhista aqui do Skoob.


Yasmin V. 14/03/2024minha estante
Obrigada, Cassius! Mas tô longe de ser uma ótima resenhista, amigo kkkk


CPF1964 15/03/2024minha estante
Você escreve bem, Yasmin. Modéstia sua.


Elton.Oliveira 15/03/2024minha estante
Nossa. .. gostei muito de ler isso aqui !!! ?? Bela resenha Yasmin !!

Eu assisti um filme que havia um personagem, não lembro agora(acho que era Denzel Washington) e ele mencionava que todo mundo deveria ler 100 livros indispensáveis ( os 100 livros que todos deveriam ler ) ... Achei uma dessas listas aleatórias e montei ... Esse livro está nela ! Os clássicos tem realmente esse brilhantismo... Foram livros extraordinários em seu tempo !


Vania.Cristina 15/03/2024minha estante
Parabéns Yasmin!!!!


Yasmin V. 16/03/2024minha estante
Obrigada, Elton!! ?
Que legal!! Amei! Com certeza Frankenstein é um livro indispensável!! Vale muito a leitura!

Adoro listas assim, tentei fazer uma de 30 livros antes dos 30, mas acho que não vou conseguir hahahahha


Yasmin V. 16/03/2024minha estante
Obrigada, Vania! ?


CPF1964 16/03/2024minha estante
Sua lista de compras no supermercado deve ser o MUST, Yasmin....???


Yasmin V. 16/03/2024minha estante
Será, Cassius?? Hahahahaha


CPF1964 16/03/2024minha estante
Na geladeira acondiciona os produtos pelos tons.... Degradê.... ????


CPF1964 16/03/2024minha estante
Verde Escuro...Verde Claro.... ???


Yasmin V. 16/03/2024minha estante
Pior que acertou em cheio! Hahahaha sou a louca da organização! Amo!! Hahahaha


CPF1964 16/03/2024minha estante
Meu nome é Cassius. Muito prazer, Yasmin Kondo. ????


Yasmin V. 16/03/2024minha estante
Ainda não cheguei ao nível da Kondo! Estou trabalhando pra isso! Kkkkkkkkk


CPF1964 16/03/2024minha estante
????? A vida é um eterno aprendizado.....


Craotchky 16/03/2024minha estante
Jasmine, quase que deixei passar seu texto. Adorei ele, você pincelou uma série de elementos interessantes, e associar a trajetória da criatura com a teoria de Rousseau foi uma grande sacana. Que bom que gostou do livro.


Carolina.Gomes 17/03/2024minha estante
Yasmin, que resenha! Amo o livro. Para mim foi uma surpresa. Adorei o link c Rousseau.


Yasmin V. 17/03/2024minha estante
Obrigada, Filipe! ? Gostei bastante!!


Yasmin V. 17/03/2024minha estante
Obrigada, Carol!! ?


Ana Sá 19/03/2024minha estante
Yasmin, acabei essa leitura no domingo e sua resenha expressa tanto do que senti! Inclusive, o título provisório da minha resenha é justamente "Meu pano para Mary Shelley" hahaha

Adorei seu texto!


Fabio 21/03/2024minha estante
Belíssima resenha, Yasmin!??????


Yasmin V. 21/03/2024minha estante
Adorei o título, Ana!! Hahahahaha é bem isso!! E tem pontos que nem citei em que o pano foi passado e repassado hahaahaha 
E obrigada! ?


Yasmin V. 21/03/2024minha estante
Obrigada, Fábio!! ??


Regis 25/03/2024minha estante
Parabéns pela ótima resenha, Yasmin! Esse é um livro que gosto muito e ler seu texto me trouxe ótimas lembranças de quando li essa história pela primeira vez. ??


Yasmin V. 26/03/2024minha estante
Obrigada Regis!! ?? Fico muito feliz com isso!! ?




Dias 16/04/2024

Um marco para a ficção
Frankstein é a obra progenitora da ficção científica e estabelece uma nova forma de contar histórias.
comentários(0)comente



Titi 06/12/2021

Realmente é um livro único, essa versão da darkside é muito bem feita, e os 4 contos vem no final do livro, mais as informações extras são muito legais. Falando sobre a história em si, eu demorei ler, pois em alguns comentou o livro dava uma esfriada, mas vendo a história como um todo, é incrível, e no final, eu só consigo pensar que falto amor para o mostro.
comentários(0)comente



Ana 01/02/2022

Frankenstein
Essa história manteve sua essência, nos entregando uma narrativa empolgante, foi muito fácil se sentir dentro da história, embora eu tenha achado que em determinados momentos a descrição detalhada deveria ter sido deixada um pouco de lado e ter colocado só um pouco mais de ação, pois deixou a leitura um pouco cansativa no meio da história. Mas foi uma ótima leitura para mim.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
girlbookstan 14/10/2023minha estante
comprei esse, vou começar ler em breve


Ju_allencar 14/10/2023minha estante
Tem um trecho que você pode achar chato, sobre uma família de camponeses, mas vale a pena investir na leitura. Não é spoiler ?. Só continue a leitura.


3ddy 17/10/2023minha estante
Acredito que não sou o unico que se surpreendeu quando descobriu que frankentein é o nome do médico e não do monstro kkkkkk




DeniseSC 26/11/2022

Muitas interpretações
Adoro ler livros clássicos e descobrir sua origem, principalmente esses que tiverem diversas adaptações e interpretações.
O livro definitivamente não é sobre o monstro, é sobre o doutor. Diferente da cultura pop, que foca na construção e nas características físicas do monstro, esse não é o foco do livro, mas sim os dilemas morais e as consequências dessa criação e como afetou a vida do Doutor.
Eu poderia definir o livro como um terror psicológico, fiquei tenta em cada aparição do monstro, querendo saber o que ele faria de novo.
Mas principalmente adorei como o livro pode ser interpretado para temas como "os limites da ciência" "as consequências de deus atos" "As influências no desenvolvimento de um ser e como isso afeta seus princípios".
Uma obra extremamente completa, que merece o título de clássico, apenas tem um ritmo devagar e senti falta do fechamento de alguns arcos da história... O que aconteceu com o irmão do meio de Frankenstein?
comentários(0)comente



4525 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR