A Cruel Pedagogia do Vírus

A Cruel Pedagogia do Vírus Boaventura de Sousa Santos




Resenhas - A Cruel Pedagogia do Vírus


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ricardo marçal 28/05/2020

Uma parcela significativa da humanidade tem adotado um modo de vida que força perigosamente o delicado sistema que torna possível sua própria existência. A pandemia do coronavírus, em seus diversos e dramáticos contornos, é um sintoma desta disfuncionalidade suicida, mas não é o único. Que haja vozes como a de Boaventura, capazes de identificar e explicar o problema, prova que podemos vencer este desafio cruel e aprender com ele antes que aquele delicado sistema se rompa em definitivo.
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Renan 13/08/2020

Excelente leitura. É mais um artigo do que um livro em si. Vale a pena gastar algumas poucas horas lendo.
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Candido Neto 21/04/2020

Como é que não estamos vendo
Rápido, sucinto e agudo.
O texto passa em análise níveis diversos de nossa sociedade sob os olhos do capitalismo neoliberal e os braços do patriarcado, colonialismo e status quo.
Ecologia, ciência, sociologia, geopolítica tudo de forma clara e sem embromação.
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Brenda 21/01/2021

Boaventura nos traz uma analise da atual pandemia, que vai além de seu caráter epidemiológico, refletindo sobre os seus impactos com relação à questão social, e quais as consequências que tudo isso trará a sociedade.
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almeidalewis 17/06/2021

Quarentena dentro da quarentena!
Uma boa reflexão a respeito das circunstâncias que de certa forma Ou de outra estamos diretamente e indiretamente envolvidos e ligados nesse cenário de pandemia e quarentena ao qual vivenciamos,Boaventura diz que vivemos uma crise financeira permanente global decorrente da exacerbação das políticas neoliberais e cortes de políticas sociais agrava muito os que estão nesse sul da quarentena. Deve existir uma urgência em mudar as bases do capitalismo e sua estrutura a gravidade da pandemia tem se agravado devido a extrema desigualdade sociais o cenário do caos expõe as fragilidades do capitalismo que não tem um modelo de justiça social na sua agenda.
A pedagogia do vírus diz : ou a gente muda ou a gente se extingue, é isso que o vírus ensina.
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Léa 20/02/2021

As minorias
O único ponto que me chamou atenção nesse livro foi o destaque que o autor deu as camadas invisíveis da sociedade. As pessoas que ninguém vê, os refugiados que vivem a margem da mundo.
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Felipe1503 11/04/2021

Bom
Leitura que se fez necessária para os estudos do mestrado, tão atual e tão revelador.
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maria 13/08/2020

"As recomendações da OMS parecem ter sido elaboradas a pensar numa classe média que é uma pequeníssima fracção da população mundial. O que significa a quarentena para trabalhadores que ganham dia-a-dia para viver dia-a-dia? Arriscarão desobedecer à quarentena para dar de comer à sua família?"
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@lucasmascarenhas 17/12/2020

Sobre a necessidade de pensar no planeta como nossa casa comum e a natureza como nossa mãe originária. As desigualdades enfrentadas na pandemia principalmente sexual e racial.
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Laura 23/03/2021

Nada aprofundado, mas que nos propõe algumas reflexões.
É um livro simples, curto e direto. Não nos responde, só nos auxilia a questionar e refletir. Santos apresenta o panorama pandêmico atual colocando como centro os menos favorecidos pelo darwinismo social. Através dessa ótica, expõe a realidade cruel e adoecedora do capitalismo e demais sistemas opressores que continuam estimulando a necropolítica. Um bom livro para estimular nossa visão crítica, mas não para respaldá-la. Acredito que essa foi justamente a intenção do autor: nos levar, rapidamente (nesse mundo que ninguém consegue sustentar a atenção por mais de 140 caracteres) algumas problemáticas URGENTES do nosso tempo.
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Geison.Pacheco 30/07/2020

Pedagogia está ligada a ensinamento, especialmente de crianças, mas se aplica a todos nós.

Assim, A Cruel Pedagogia do Vírus busca discutir as maneiras como a atual pandemia de corona vírus nos ensina/ensinará - da pior maneira possível - lições.

Boaventura de Sousa Santos descreve, através da atual - não é tão atual - crise, algumas vulnerabilidades do nosso sistema econômico e como parcelas da nossa sociedade tem sofrido mais, apesar do vírus atingir a todos.

Mesmo diante disso, o autor demonstra possibilidades de mudanças de comportamento e de pensamento durante e após a pandemia, bastando que percebamos que a real quarentena é provocada pelo Capitalismo.
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TalesVR 10/02/2021

O vírus foi cruel
De modo geral, Boaventura de Sousa Santos conecta uma série de assuntos em um único livro-artigo, evidenciando os efeitos da pandemia de coronavírus nas relações sociais, em especial nos países em desenvolvimento. É notável como a pandemia produziu efeitos mais negativos nas camadas mais pobres, que já eram duramente penalizadas antes mesmo disso tudo acontecer. O Brasil entrou em 2021 com o número de miseráveis superior a década passada, representando um retrocesso terrível que assolará dezenas de milhões de brasileiros.

É preciso repensar os modelos vigentes de sociabilidade e produção, o hiper capitalismo se apresenta como uma realidade cruel, mantendo sistemas estruturais de opressão como o colonialismo e o patriarcado. Um só pode existir por força da existência do outro, criando assim uma rede global de exclusão de pobres, negros, latinos, mulheres, LGBTs e diversas outras minorias.

A população que já era pobre ficou mais pobre, a tendência é que revoltas sociais eclodam a medida que a pandemia passe ou amenize. A pandemia foi um duro golpe na vida de quem já estava sofrendo. O vírus foi cruel.
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Camaradalopes07 12/12/2021

Incrível
O livro trata-se de como a maneira que vivemos afeta todos nós a qual habita o planeta Terra. A pandemia é como uma defesa do próprio planeta para que o ser humano mude sua maneira de pensar sobre o próprio lar (Terra).
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Manu 08/08/2021

Será que a sairemos melhores da pandemia?
Há mais de um ano estamos sob a mira de um vírus. Invisível ao nossos olhos, mas perceptível nas consequências que ele traz. Algumas pessoas ainda insistem em negar a existência do coronavírus e não tomam as devidas cautelas de prevenção à propagação do vírus.
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Não é bem esse debate que Boaventura traz em a cruel pedagogia do vírus, mas nas entrelinhas, dá para se extrair bastante coisa. O autor desenvolve este texto em 5 capítulos, quais sejam: 1. Vírus: tudo o que é sólido desmancha no ar; 2. A trágica transparência do vírus; 3. A sul da quarentena; 4. A intensa pedagogia do vírus: as primeiras lições e 5. O futuro pode começar hoje.
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Destes 5 pontos, sem dúvidas o 3 e o 4 são explicitados de uma maneira extremamente necessária. A sul da quarentena representa alguns grupos que diante da pandemia ficaram ainda mais vulneráveis, a exemplo de mulheres, idosos, pessoas periféricas. A intensa pedagogia do vírus: as primeiras lições, o nome já diz, né?! Vem nos demonstrar as lições que a pandemia nos deixou/deixará(ou não, né?).
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O autor não tem nenhuma pretensão de esgotar a discussão sobre os impactos do coronavírus na sociedade, inclusive, ele bem faz ressalva sobre a necessidade de que os intelectuais ponderem as suas "definições", afinal, muitos falam sobre, mas não com a sociedade.
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Não obstante, em o futuro pode começar hoje, ele traz diversos questionamentos (preconizando o que foi dito acima, não há pretensão de esgotar o tema), inclusive porque, para ele, estamos na iminência de outras pandemias. Saindo desta do coronavírus, deveremos ter o mínimo de respiro até o surgimento de outras pandemias.
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Assim como, ele preconiza neste capítulo final, a importância de compreendermos que somos apenas 0.01% de vida na terra, e precisamos entender que o planeta não precisa de nós, mas do contrário, sim. Nós precisamos do planeta. Por isso mesmo, recomendo a leitura em conjunto com "o amanhã não está à venda" de Ailton Krenak.
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Laísa 11/06/2020

Essencial
O autor faz um série de reflexões importantes sobre esse tempo de quarentena. Uma delas é que a pandemia mostrou quão cruel é o capitalismo neoliberal, que prioriza o mercado à vidas humanas. E a outra é que enquanto nós humanos não entendermos que somos apenas 0.01% da vida na Terra não viveremos em paz.
Toda ação tem uma reação (essa colocação final é minha. )
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