Resenhas - As Espadas dos Reis

Davi 19/03/2024

A Espada dos Reis se inicia com Uhtred de Bebbanburg, já com mais de 60 anos, vivendo em Bebbanburg com sua esposa e seus filhos. Apesar de ter reconquistado sua terra natal, Uhtred ainda anseia por justiça e busca vingança contra aqueles que o traíram no passado.

Enquanto isso, a Inglaterra enfrenta um momento crucial em sua história. O rei Eduardo está velho e doente, e a disputa pela sucessão ao trono se intensifica. Uhtred se vê obrigado a escolher entre seus próprios interesses e o futuro do país.

Ele decide apoiar Æthelstan, filho bastardo de Eduardo, acreditando que ele é o único capaz de unir os reinos e garantir a paz. No entanto, Æthelstan enfrenta a oposição de muitos, incluindo os dinamarqueses, liderados por Sigtryggr, e os próprios saxões, liderados pelo ambicioso Ælfweard.

No final, após muitas lutas e sacrifícios, Uhtred consegue ajudar Æthelstan a conquistar o trono e unir os reinos da Inglaterra. Ele finalmente encontra paz e reconhecimento, mas sabe que a luta pela liberdade e justiça nunca termina.

skuser02844 23/02/2024

De Heroi a Vilão
Acredito que esse é o livro mais fraco da saga, a politicagem continua, mas o personagem central está tão deslocado que nem tem motivos para lutar ou guerrear, achei uma forçação de barra do autor continuar com o mesmo enredo para esse livro, sem ter motivos para seguir com a saga no mesmo modelo, mais do mesmo.
Dessa vez o livro foi bem ficcional até mesmo a nota histórica não tem muitos relatos realistas que foram incluidas, quase nada era real, talvez por isso não foi tão bom.

Ficou bem explicido na história que o personagem central, inventou pretestos para guerrear, matar ou ser um heroi, só que os atos dele fez dele um vilão, forçando a barra o tempo todo para cumprir um juramento que nem estava sendo cobrado, um senhor de idade procurando sarna pra se coçar, e que quase perdeu a vida e quase entra em Valhalla sem espada na mão, que inclusive perdeu, por bastante tempo ficando em posse de seu inimigo.
Bem pertinho do fim tudo se resolve rápidamente e se conclui mas um livro das C.S.

lyneianana 25/01/2024

DUARDO, O VELHO, como é conhecido agora, morreu em julho de 924. Ele reinou por vinte e cinco anos, sucedendo ao pai, Alfredo, como rei de Wessex, em 899. Nas listas dos reis ele é geralmente seguido por Æthelstan, mas há muitas evidências de que Ælfweard, meio-irmão de Æthelstan, governou Wessex durante cerca de um mês depois da morte do pai. Se for verdade, como presumi obviamente por motivos ficcionais, a morte de Ælfweard foi extremamente conveniente para Æthelstan, que assim se tornou rei dos três reinos do sul da Britânia saxã: Wessex, Ânglia Oriental e Mércia.
Grande parte deste livro é ficcional. Não se sabe como Ælfweard morreu, e é provável que sua morte tenha ocorrido em Oxford, não em Lundene. Um mês se passou até que os saxões ocidentais aceitassem Æthelstan como o novo rei. Naquele mesmo ano ele foi coroado em Kingston upon Thames e foi o primeiro rei a insistir em ser investido com a coroa, e não com um elmo. Boa parte da relutância em aceitar Æthelstan como rei decorria dos boatos de que Eduardo não tinha se casado com a mãe dele, de que ele era mesmo bastardo.
O reino de Eduardo deixou boa parte do sul da Inglaterra livre do flagelo viking. A estratégia do rei Alfredo, de construir burhs ? que são cidades muito bem fortificadas ?, foi adotada por Eduardo e por sua irmã Æthelflaed na Mércia. A Ânglia Oriental, que foi um reino dinamarquês, foi conquistada e suas cidades foram fortificadas. Eduardo construiu mais burhs ao longo da fronteira com Gales e ao norte da Mércia, para deter ataques do oeste da Nortúmbria, onde havia poderosos assentamentos noruegueses. Sigtryggr, um norueguês, foi rei da Nortúmbria, governando a partir de York, e por objetivos puramente ficcionais adiantei sua morte em três anos.
Sem dúvida o rei Alfredo sonhava com uma Inglaterra, ou Anglaterra, um reino de todos que falavam a língua ?ænglisc?. Parece simples, mas na verdade um habitante de Kent acharia difícil compreender a fala inglesa de um nortumbriano e vice-versa, e ainda assim era a mesma língua. E essa ambição não estava restrita à língua. Alfredo era conhecido pela devoção, um homem dedicado à Igreja, e todos os cristãos, fossem saxões, dinamarqueses ou noruegueses, estavam incluídos no seu sonho. A conversão era tão importante quanto a conquista. Quando assumiu o trono do pai, Æthelstan herdou um reino muito maior, um reino que incluía a maior parte dos falantes da língua inglesa, mas ainda havia aquele incômodo reino ao norte, um reino que era em parte cristão e em parte pagão, em parte saxão e em parte ocupado por dinamarqueses e noruegueses; o reino da Nortúmbria. O destino desse reino precisa esperar outro romance.
Æthelstan governou por quinze anos e completou a unificação dos povos de língua inglesa. Jamais se casou, por isso não deixou herdeiros e foi sucedido primeiro por Edmundo, o filho mais velho de Eduardo e Eadgifu, depois pelo irmão mais novo de Edmundo, Eadred. Coloquei a batalha do fim do romance no Crepelgate, o Portão dos Aleijados ? atualmente o bairro de Cripplegate, em Londres ?, e, ainda que esse nome não remonte ao período saxão, inventei o decreto de Alfredo permitindo que os aleijados tivessem o direito de pedir esmolas junto ao portão.
A espada dos reis é uma obra de ficção, mas espero que o livro ecoe um processo pouco conhecido; a criação de um reino chamado Inglaterra. Seu nascimento ainda está algum tempo no futuro. E será sangrento, mas Uhtred viverá para vê-lo.

Ritaeseuslivros 22/12/2023

Mais um rei!
Nesta penúltima aventura de Uhtred acompanhamos a sua tentativa de cumprir um juramento a muito tempo feito: proteger Æthelstan matando seus inimigos.
Na história, acompanhamos os últimos dias do rei Eduardo e seu turbulento testamento. Para quem acompanhou a história sabe que ele teve muitos filhos e seus mais velhos lutam para se tornarem seu antecessor: Æthelstan e Ælfweard. Entretanto, sabendo que haverá guerra por conta da sucessão, Eduardo divide seu reino e destrói o sonho de seu pai Alfredo em transformar os reinos saxões em um reino único dando o reino da Mércia para Æthelstan e Anglia Oriental mais Wessex para seu Ælfweard.
E Uhtred nesse meio? Ele tinha jurado ao primeiro filho de Eduardo que mataria qualquer um que o impedisse de ser rei, ou seja, nosso anti-heroi precisará matar o tio de Ælfweard pois é ele o doador de ouro das terras de Wessex.

Depois de muitas turbulências e decisões erradas, Uhtred perde Bafo de serpente e é humilhado pelo campeão Wardon que luta como um demônio e é conhecido pela crueldade com os inimigos. Mas como Uhtred tem o seu fiel irlandês, Finan o salva e o leva de volta as tropas de Æthelstan e, cego de vingança, nosso anti-herói vai a Lundene num plano louco cumprir seu juramento e resgatar Bafo de serpente.

Assim, quase morrendo pela milionésima vez, Uhtred coloca Æthelstan no trono e deixa mais perto de ser realizado o sonho de Alfredo: Anglaterra.

Juliana 16/12/2023

Quase acabou por falta de personagens!
Bernard um dia acordou e pensou "Vou matar todo mundo que importa para o Uthred" e foi assim que esse livro surgiu.

Além disso ele pensou tb: "E quem não morrer vai começar a tratar ele mal" AKA Athelstan.
(Que aliás matou mesmo o irmão sem dó nem piedade. Julguei mas respeitei)

Trindade 29/11/2023

O fim está próximo
E tudo se vai e todos também. Esse volume tem um tom mais melancólico, muito personagens são lembrados, mesmo que indiretamente e a tônica da morte pela batalha por todos os lados segue firme. Uhtred de bebbanburg continua a sua jornada com bafo de serpente na luta por manter sua terra, mas será que vai manter isso por muito tempo.

denis.caldas 07/11/2023

O inverno está chegando...
Escaramuças, movimentações políticas, sede de poder da igreja e dos reis e, no meio disso tudo, o inverno está chegando para o nosso anti-herói pagão. Como diz um velho ditado: "Pessoas fortes geram tempos fáceis, tempos fáceis geram pessoas fracas, pessoas fracas geram tempos difíceis, tempos difíceis geram pessoas fortes"; tudo na vida é um ciclo.

Lucas1429 03/11/2023

Uthred, um Ulisses saxão
Penúltimo livro da obra, traz Uthred já velho, porém ainda em forma.

Guerreiro, inteligente, perspicaz e até um sujeito comum, com medos que antes não sondavam sua mente.

No livro, vemos Uthred consolidando sua participação na formação da Inglaterra, cada dia mais ardiloso, como o herói de Ítaca, sempre inventivo e sagaz. Mais do que isso e traria spoilers.

Recomendo muito a leitura.

Carmen Silvia 19/10/2023

Utherd x 2 reis
A Espada dos Reis é o 12º livro da série Crônicas Saxônicas. O livro é narrado por Uhtred, um guerreiro anglo-saxão que foi criado pelos vikings e luta por um mundo onde os dois povos possam viver em paz.

No livro, Uhtred, agora com mais de 60 anos, está tentando levar uma vida tranquila em Bebbanburg, seu lar ancestral. No entanto, seus juramentos o levam a se envolver nas intrigas políticas do sul da Inglaterra.


A Espada dos Reis é um livro emocionante e bem escrito, que traz uma visão realista da Inglaterra do século X. O livro é repleto de batalhas sangrentas, intrigas políticas e personagens complexos. Uhtred é um protagonista carismático e envolvente, e seu arco de personagem é um dos pontos fortes do livro.

O livro é um ótimo complemento para a série Crônicas Saxônicas, e é uma leitura obrigatória para os fãs de romances históricos e de fantasia medieval.

Cesar Garcia 22/07/2023

Tenso e incrível
Uthred passa por uma história tensa e sofrida nesse volume, mas sua saga continua muito interessante, e ele é um dos personagens que tem mais carisma na literatura.
Um livro como sempre incrível.

lariza 03/07/2023

A saga está chegando ao fim
Comecei a ler sobre Ulthed em 2015, despretensiosamente se tornou uma das séries mais amadas da minha vida. Crônicas Saxônicas fala sobre o início das invasões vinkins e de como a Inglaterra se tornou um reino unificado. Nesse volume, Ultred é um guerreiro respeitado, mas um dos últimos guerreiros pagão, já que o cristianismo dominou todo o território. Portanto é assim, não gostamos de você, mas sabemos da sua inestimável ajuda para conquistar o que nós queremos. Esse volume é triste, pois Ulthed tem perdas irreparáveis, mas pelo ? está em sua casa, após tornar seu protegido e neto de Alfredo em rei de 3 dos 4 reinos unificados da antiga Anglaterra.

Oscar.Valeriano 30/06/2023

A reputação é a marca de um guerreiro, o âmago do seu ser, Uhtred vive pela espada, nos seus mais de 60 anos de vida, porá isso em vista, quando 2 reis querem o mesmo, a morte um do outro.

Babi Nole 21/05/2023

De todos até agora, foi o menos bom, achei muito apressado e tudo meio jogado de um lado pra o outro , ODIEI UHTRED COM TODAS AS MINHAS FORÇAS NESSE, porco asqueroso, Eadith merecia muito mais!

Steinbach 02/05/2023

Confesso que depois do último livro que li da saga, iniciei esse meio desanimada, mas esse me surpreendeu.

A saúde do rei Eduardo já está debilitada. Uhtred sabe que o rei não vai viver por muito tempo e também não conseguirá garantir uma sucessão ao trono. O que lembra ao herói de um juramento feito a um dos candidatos ao trono -Æthelstan- de matar o poderoso senhor de Wessex e tio do príncipe Ælfweard.
Apesar de várias vezes Uhtred querer ignorar o juramento tentando manter os conflitos do sul longe do norte, Æthelhelm leva os conflitos de Wessex para a Nortumbria fazendo Uhtred viajar para o sul com um pequeno grupo de guerreiros para lutar pela realeza da Inglaterra.

Leonardo 21/04/2023

Décimo segundo livro da série. Para falar a verdade eu achei o começo bem entediante e arrastado. Achei todo o trama de pirataria e a invasão a Lundene bem enrolados. Mas a parti da metade do livro tudo começa a andar, e Bernard Cornwell faz o que sabe de melhor. Já estou me preparando para o ultimo livro, e estou triste, não queria que acabasse nunca.