Resenhas - Obstinado Coração

Mayara522 23/03/2024

"Atiaia fazer Aracaê feliz. Aracaê feliz. Taba feliz."

Esse livro me despertou um misto de emoções. Nós últimos dias tive que assistir alguns documentários e filmes sobre a as resistências indígenas em relação às invasões dos homens brancos e ler esse livro reforçou tudo o que eu tinha visto.
Aracaê e Átiaia sofreram muito com invasões, perseguições, mortes, injustiças e principalmente o preconceito daqueles que os consideravam "selvagens" por terem uma cultura diferente da considerada "certa". É triste e revoltante pensar que isso realmente aconteceu na história do Brasil.
O romance entre eles foi muito prazeroso de ler, pois apesar de todas as dificuldades eles sempre estiveram juntos enfrentando o o que viesse pela frente.
Adorei conhecer a escrita dessa autora, com certeza lerei os próximos livro dessa série, já que comecei lendo o segundo livro.

Jamily 06/03/2024

Meu preferido da trilogia
A história de Catharina (Atiaia) e Aracaê foi a que mais me chamou atenção, desde o lançamento da trilogia ?mulheres do Brasil?.
Mesmo sem ter lido ou tido contato com o enredo, antes de ser lançado, soube no exato momento que coloquei meus olhos sobre essa história, que ela valeria a pena.
O romance de Aracaê e Atiaia, é diferente de todo romance histórico a qual estamos acostumados. Pelo fato do protagonista ser um nativo tupi. Um livro que transmite emoções tão genuínas, quase impossíveis de descrever em palavras. Ao longo do caminho, Catharina (que passa a ser chamada Atiaia, depois de se tornar mulher de Aracaê) descobre um mundo, uma cultura, totalmente fora dos padrões da sua nacionalidade. Aracaê, o nativo, se apaixona perdidamente pela Belíssima mulher de cabelos cor de fogo, passando a protegê-la e também passando a lhe mostrar com carinho e muito zelo, que a vida do seu povo, não é nada do que os ?brancos? insistiam em dizer a respeito. A conexão desses dois é tão linda, inevitável você não deixar uma lágrima emocionada escapar dos olhos. Eles se conectam através do silêncio, onde palavras não são necessárias.
Juntos, Aracaê e Atiaia descobrem a genuinidade de um amor avassalador como o raio de luz. Enfrentam todo tipo de preconceito e no fim, conseguem desfrutar da vida maravilhosa que vossos corações escolheram, por si só.

Sério, a emoção que senti em cada página, não dá pra explicar. Sinceramente, o melhor da trilogia escrita por Sheila Guedes na minha humilde opinião.

Maria7468 14/02/2024

Mix de sensações
Esse livro me trouxe um mix de emoções. Primeiramente, antes de começar a leitura em si, eu fiquei bastante empolgada em saber que ia ler um romance que se passa no Brasil colonial e que possui representatividade indígena. Contudo, a história é uma romantização da síndrome de Estocolmo, isto é, o romance entre os personagens começa depois que o mocinho rapta a mocinha. Em seguida, tive alguns momentos de felicidades ao ver o crescimento do amor entre os personagens, além de conhecer um pouco mais da cultura tupi. Depois ficou um pouco chato, histórias que toooda hora fica reafirmando o amor da pessoa, o quanto ela está apaixonada e afins me dão um pouco de preguiça ( opinião pessoal). Continuando, em diversos momentos fiquei brava, não pelo livro em si, mas o contexto histórico do Brasil, onde os brasileiros que aqui viviam eram extremamente xenofóbicos/ preconceituosos. É claro que esse ponto só mostrou a realidade do país, que aliás gostaria de parabenizar a autora pela bela pesquisa para a ambientação
do livro, trouxe diversos aspectos que eu não sabia da nossa história colonial.
Apesar disso tudo, estou animada para ler o outro livro dessa série que vai mostrar a história da Maria Antônia e Diego.

Carolina 07/01/2024

?? Atiaia fazer Aracaê feliz. Aracaê feliz. Taba feliz.?
Esse sem dúvidas nenhuma me surpreendeu muito, desde a escrita da autora até todo o desenrolar da história, comparando com o primeiro, dá pra ver essa história amadurecendo.
Seguindo a narrativa do primeiro, este livro também vai contar a história de umas das órfãs, Catharina, aquela mesma que foi sequestrada por um nativo logo no início do primeiro livro? A história dos dois pode começar errada, mas é tão linda!!
Óbvio que por ser sequestrada, Catharina não aceitava nada sobre Aracaê, o nativo que a sequestrou, mas Aracaê fez isso porque anos antes, curioso sobre seu destino descobriu que ele gostaria daquilo que era o diferente dele (no caso, uma moça branca).
Se for levar muito a sério, Aracaê é um babaca por falar isso, ninguém acreditaria, mas é real, os dois foram feitos para viver juntos.
A história deles foi muito complicada, era 1600 e alguma coisa e tudo era difícil, a Catharina tinha um compromisso firmado com um fidalgo, mas ela já não tinha interesse em nada além de Aracaê, os nativos e a vida que estava levando em meio a floresta.
Diferente do outro livro, a descrição dos detalhes desse livro é bem mais rica, tanto para a questão cultural quando em um todo, a autora descreve alguns acontecimentos que Aracaê vivenciou ainda criança e nossa, é de sentir todo o desconforto possível (com certeza um tapa na cara para quem ainda quer mascarar o que realmente aconteceu durante a ?descoberta? do Brasil e um grande gatilho também).
Este casal, Atiaia (não mais Catharina) e Aracaê passam por muitos momentos difíceis, desde o início, nada foi fácil para eles, então, ver que no final eles conseguem superar tudo, foi um alívio pra mim também.
O livro é super fluido, a escrita pende para um lado que facilita a compreensão mesmo tendo alguns dialetos da época na língua dos então nativos.
A autora não mascarou em muitas cenas o que realmente acontecia (spoiler: quando Catharina é levada, as falas de ódio retratam aquele mal que é característico de quem se acha superior ao outro, seja por posição social, ou como no caso, homens acima de mulheres e principalmente, dos nativos).
Recomendo muito esse livro para quem busca mesmo um romance de época que seja fora do convencional, uma vez que registros de homens brancos com nativas era registrado (mesmo que não fosse por casamento) mas que entre uma mulher branca e um nativo, não.

Tacia7 17/12/2023

RIQUÍSSIMO E BELÍSSIMO
Se eu já fiquei completamente encantada com o primeiro livro da Série Mulheres do Brasil, "Coração Indomável", o segundo livro, me deixou completamente mais encantada. "Obstinado Coração" é de um enredo tão rico e precioso, que ouso a dizer, que Sheila Guedes foi perfeita em sua escrita. Não tem nada, absolutamente nada de negativo na história, lindamente escrita por ela. Ressaltando também, mesmo sendo uma história fictícia, os acontecimentos históricos narrados, só enriquece os nossos conhecimentos sobre um Brasil, que infelizmente, não nos ensina. Os personagens principais foram de uma construção poética e realista, que me fez chorar, emocionar e torcer tanto por eles. O mais significativo para mim, é a mensagem, de que a maldade está no coração de quem pratica. Não posso deixar de comentar, como adentrei por esse livro, nas florestas brasileiras, que pude vislumbrar rios, cachoeiras, animais citados no livro. Tudo muito palpável. Surreal! Aprendi, um pouco, algumas palavras da língua Tupi e seus significados. Precioso demais esse livro. Como o primeiro foi para mim, favorito e cinco estrelas, esse também é. Iniciando agora a leitura do terceiro livro, "Coração Destemido". Tenho certeza de que a autora fechou com chave de ouro a série Mulheres do Brasil.

Catarina Rodrigues 03/10/2023

Lindo lindo lindo
Um dos primeiros romances de época nacionais que eu li e que me surpreendeu muito positivamente. A relação que a Catharina constrói com o Acaraê é linda, a forma como eles vão se aproximando é um pouco cômica e muuito fofa de ler (também é legal o modo como ele sabe que sequestrar ela é errado e faz de tudo para se redimir). Mesmo a comunicação deles sendo bastante limitada por conta das barreiras linguísticas, é lindo como eles vão se conhecendo e se aproximando. A trama se passa no Brasil colonial e o enredo e a trama, ao meu ver, não deixam nada a desejar.

Jezinha 29/09/2023

Protagonista sofrida mas muito corajosa
Obstinado coração, da série Mulheres do Brasil conta a história da órfã portuguesa Elisa - enviada para além mar para desposar um desconhecido - e Felipe um bandeirante com consciência que nunca pensou em se apaixonar até por os olhos na linda jovem recém desembarcada do navio.

Elisa é uma mulher forte apesar de todo sofrimento pelo qual passou e desperta em Felipe, um homem bondoso, sentimentos fortes que ele não está preparado para lidar.

A atração é instantânea e mútua e, aos poucos, com a convivência surge o amor. Felipe é tão honrado e Elisa corre atrás do que quer e é lindo ver os dois juntos se conhecendo, um cuidando do outro e se amando.

Amei os personagens. Pena que terminei os outros livros da série. Ela é fantástica.

Lê Rocha 09/06/2023

Amor de nossas raízes!
Uma obra que traz algo que vai muito além de um romance histórico. Eu, que já li milhares de romances de época e históricos, me emocionei muito em ver a história do meu país ali naquelas palavras.

Que emoção e dor ver através dos olhos de Aracaê sua vida ser invadida, ver os seus caírem a seus pés...

O processo de colonização do Brasil foi como toda colonização, violento, cruel e muito, muito doloroso. Até hoje os indígenas e os negros lutam contra o preconceito, contra a discriminação. E por mais que demore, sei que os que mantém esses princípios de diferenças NÃO PASSARÃO!

Tenho orgulho de saber que minhas raízes vem de três povos maguiníficos, mesmo lamentando toda a dor que nossa história carrega.

O amor entre uma mulher branca, órfã portuguesa e um nativo tupi plantam em nossos corações a esperança!

Obrigada Sheila Guedes por essa obra!

Ps: usei como trilha sonora a música Pássaro de fogo de Paula Fernandes.

Milena 18/02/2023

História de uma órfã portuguesa com um índio
Nossa! O amadurecimento de todos os personagens envolvidos é até melhor que romance. Pq aqui, no livro anterior e no próximo dessa série homens que se apaixonam, mas deixam elas decidirem, deixam na mão delas como elas querem viver e se é com eles que elas querem viver, e um pensamento desse jeito naquela época era praticamente impossível.

E sobre o romance foi me ganhado aos poucos, um passo de cada vez, da forma gradativa que a Atiaia foi se apaixonando pelo Aracaê, eu me apaixonei pela história.

Magda 16/02/2023

Um amor improvável...?
Eu estava ansiosa para ler o 3 livro dessa série e apesar de não ser nescessário lê eles na ordem, eu quis fazer isso com essa série de livros.

E esse 2 livro me surpreendeu completamente. Que história maravilhosa, cheia de amor, riquezas e também, uma triste realidade.
Que foi a vivida por os povos indígenas no colonialismo... E apesar de ter o romantismo ainda para tirar um pouco dessa realidade, é triste saber que até hoje, comunidades indígenas sofrem com tantas injustiças.

Porém, o amor que é o foco dessa livro, é contado de forma transparente e linda. Catarina uma mulher que vai se descobrir de uma forma impressionante e que não esperava e Aracaê que vai mostrar ser mais do que um homem indígena sem sentimentos.


"Assim é o nosso amor: forte e brilhante como a luz do sol."?

Dondoca Literária 27/01/2023

Mulheres do Brasil
#DondocaResenha.

“Vivemos em uma civilização que não está preparada para o diferente. Para o que não é comum e aceitável na visão delas. E para todas essas pessoas, sua escolha jamais será aceitável.”

Coração Indomável ‖ Sheila Guedes.
Serie Mulheres d Brasil - II.

📍Disponível no Kindle Unlimited.

Catharina e Aracaê, são opostos. Ela, uma jovem órfã que em busca de um destino melhor, atravessou o oceano para um casamento arranjando. Ele, um nativo da terra, que viu seu povo ser dizimado pelo homem branco, e que tem grandes responsabilidades junto a sua aldeia.

Agora, por força do destino e um sentimento ainda maior, Catharina e Aracaê, embarcam numa aventura, onde os perigos de uma mata pouco explorada e a ambição do homem branco caminham lado a lado. Mas, será que, em meio a tantas adversidades, eles encontrarão o caminho para o amor?

🌹 Caros leitores, vamos recapitular, A Série Mulheres do Brasil, retrata a chegada de órfãs portuguesas no Brasil de 1674 para casarem-se com brasileiros que desejavam esposas brancas.

E, é com o coração repleto de amor, que trago minha opinião do segundo volume da série, e que me conquistou lá no primeiro livro.

Contudo, a história de Aracaê e Catharina, me deixou um pouco apreensiva pela forma que relacionamento foi imposta.

Porém, estamos falando de Sheila Guedes, uma autora ímpar, que de forma esplendida nos apresenta um amor puro e livre de qualquer diferença, longe das amarras da sociedade e com muitos ensinamentos.

Seu conteúdo histórico, que não é foco principal do enredo, enriquece ainda mais a trajetória do casal, que é sofrida e perigosa, mas no final, seu único objetivo é alcançado, o amor e respeito.

O livro pode ser considerado um romance de época/histórico, mas a mensagem passada segue atual, pois, somos todos iguais e, por mais que tenhamos nossas singularidades, somos responsáveis por nossas escolhas e o amor que nos uni.

Amei e recomendo demais, e se você está a procura de um romance libertador, livre de qualquer pudor e obrigação, Obstinado Coração é leitura necessária.

💬 E aí, já conhecem a série?

Maria_Ximenis 25/01/2023

Que preciosidade
Há algum tempo vinha procurando alguns livros de época com uma pegada diferente e, felizmente, encontrei esse aqui. Vi uma resenha da trilogia em uma rede social, mas oq mais me chamou atenção foi o segundo.

Amei a história da Catharina e do Aracaê. A forma como eles se apaixonaram intensamente, o fato da Cath ter aberto mão de suas raízes brancas e se entregado a cultura indígena e do Aracaê estar ali para apoiá-la em todos os momentos... foi muito lindo de se ler.

Foi ótimo acompanhar o casal, apesar de que gostaria que a autora tivesse aprofundado um pouco mais na história individual dos dois (principalmente do mocinho). Fora que eu também acabei levando spoiler do primeiro e do último livro, mas não tem problema kkkkkkkkkkkkk

Em geral, foi uma boa experiência, que, além do romance, incluiu a história do nosso país ; )

Raquel.Oliveira 26/10/2022

Perfeição ?
Que história!!!

?O Brasil que serve de cenário para essa história mostra como somos diversos e especiais ? o que, por si só, torna a leitura extremamente prazerosa. Mas, apesar da notável pesquisa realizada pela autora, o foco real da trama está no amor puro e intenso vivido por Catharina e Aracaê, e não nos fatos históricos que enriquecem a relação construída entre eles. O amor que nasce entre os protagonistas começa de forma imprudente. À primeira vista, Catharina parece não ter escolha a não ser imergir em um mundo desconhecido e assustador para quem foi criada em meio ao pudor e a repressão.? (Paola Aleksandra)

Um amor marcante, muito intenso que faz você suspirar e amar os protagonistas !
Lindo e emocionante, além de abrir nossos Horizontes pra vários aspectos importantes.

Chorei, amei, surtei?. Ahhh que livro lindo ???


?Essa história te encanta não só por apresentar um cenário único, mas por revelar o tipo de amor capaz de unir e libertar? ???

Ana 23/08/2022

?Não há amor sem liberdade de escolha, Atiaia.?
3,5 ?

A história é linda e assim como no primeiro livro da trilogia, traz críticas interessantes sobre os acontecimentos da época e em como eles refletem a nossa atualidade.

?Não existe nada mais precioso do que honrar os desejos do nosso coração.? ?

Alanny 04/08/2022

Livro muito bom
Bem, primeiramente a leitura é muito fluida, a escrita muito boa, parabéns a autora. Só não curti o excesso de sensualidade para a classificação do livro a idade de classificação deveria ser maior e existem algumas coisas que são complicadas nessa história, como por exemplo a Catharina se apaixonar por um homem que a sequestrou, apesar de que em uma parte ele quer deixar ela "livre" depois dela perder o bebê e tipo, eu achei que ele deveria ter feito isso muito antes e não depois que ela estivesse super apegada. O excesso de militância também é muito grande e , para mim, esses conteúdos nos livros devem ter uma medida certa porque pode ficar forçado demais e foi isso o que aconteceu nessa leitura, é claro, que algumas coisas precisam ser faladas e escritas, mas quando você baseia tudo nisso acaba ficando muito cansativo e as coisas ficam muito repetitivas.