Obstinado Coração

Obstinado Coração Sheila Guedes




Resenhas - Obstinado Coração


78 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Priscila 28/06/2021

Simplesmente lindo
Um Romance com muita realidade do preconceito que os nativos conhecidos como índios eram submetidos, mas apesar de tudo mostra a força com que eles enfrentavam todas as dificuldades e como eram unidos.
comentários(0)comente



Isabella.Wenderros 10/07/2021

Sobre como o amor pode superar as diferenças.
Catharina ficou órfã ainda na infância. Criada entre freiras e com um modesto dote, sabia que seu destino era se casar algum dia e desejava conhecer lugares diferentes e viver aventuras. Quando é escolhida como uma das jovens que serão enviadas como esposas para portugueses vivendo na Colônia brasileira, ela acredita que talvez seja a chance que sempre esperou. O que ninguém imaginava era que entre o porto e a vila de seu futuro marido, Catharina seria sequestrada por um índio e que seria com ele e seu povo, que a protagonista encontraria seu verdadeiro lugar no mundo.

Aracaê é importante em sua tribo, um guerreiro habilidoso e um dos poucos que conseguem se comunicar com os homens brancos. Esse conhecimento veio através de muito sofrimento: aos 6 anos testemunhou o ataque brutal ao seu povo, o assassinato de sua mãe e foi levado pelos bandeirantes como escravo para ser catequizado e vendido. Quando consegue fugir e voltar para sua vida, recebe uma profecia que será determinante para seu futuro – e quando encontra uma estrangeira, com os cabelos cor de fogo, ele sabe que encontrou aquilo que foi prometido pelo pajé. Juntos constroem uma trajetória baseada em aceitação, paciência e carinho, mesmo nos momentos mais dolorosos.

Quando terminei ‘Coração Indomável’ e vi que a continuação seria sobre Catharina, imaginei que o sequestro que deu início ao relacionamento com Aracaê fosse me incomodar, mas esse desconforto foi um pouco maior do que imaginei. Apesar de ver o cuidado com que o índio tratava a protagonista, esse começo era algo que realmente atrapalhava meu envolvimento – e isso continuou até o fim da leitura. Os dois formam um casal admirável, a protagonista se descobre no meio da floresta e com costumes completamente diferentes dos seus e, com isso, uma nova mulher surge: Atiaia. Apesar do rapto, ela floresce entre os nativos, se apaixona profundamente por um homem singular e se torna alguém consciente de quem verdadeiramente é. Além disso, quando opções são oferecidas, a decisão tomada pela protagonista é continuar ao lado de quem conquistou seu coração.

O romance é o foco, mas a autora também trabalha os abusos sofridos pelos índios quando os portugueses chegaram ao Brasil. Vistos como inferiores, descartáveis e brutalizados pelos conquistadores, buscavam apenas a paz e o direito de continuarem com suas vidas; não tinham interesse em aprender o modo de viver dos colonizadores e foram forçados por aqueles que se consideram melhores e sábios. A cena inicial desse livro me deixou emocionada e aflita. Quando algum branco se aproximava da aldeia, eu ficava angustiada – e com razão. Já nas páginas finais, assim como aconteceu com Elisa, Atiaia precisa enfrentar um homem que acredita ser seu dono, lutando para ser vista como um ser humano com vontade própria e capacidade de escolher seu próprio destino.

Enfim, eu não adorei como o anterior, mas ainda considero uma boa leitura. Gostei de ver os protagonistas descobrindo o amor e criando uma relação bonita e forte, mesmo com todos os preconceitos da época.
comentários(0)comente



Amanda 16/03/2021

@aman_dices
#ResenhaAmandices

O segundo livro da série Mulheres do Brasil, nos traz a história de Catharina e Aracaê. Catharina era uma jovem órfã portuguesa que vivia nos orfanatos mantidos pela igreja católica em Lisboa. De todas as jovens era uma das poucas que tinha um dote. A sua vida muda radicalmente quando a igreja manda buscar em Lisboa jovens órfãs para casar com fidalgos portugueses afim de evitar a miscigenação com os índios. O percurso entre Portugal e a nova terra além-mar foi longa e cansativa, e ao desembarcar nesta nova terra logo percebe que tudo é bem diferente do que imaginava.
.
Aracaê, um índio da tribo tupi e grande guerreiro, já ajudou muitas vezes a sua tribo a se defender dos diversos confrontos com os homens brancos. Além de ser um grande guerreiro, ele também era o responsável pelos os escambos de alguns itens para a sua tribo, aqueles os quais não tinham como produzir. Em uma das idas ao porto para fazer essas as trocas, Aracaê observa a comitiva de garotas desembarcando e logo fica encantado por uma delas.
.
No porto Catharina já percebe que tudo que ela imaginava encontrar é uma realidade oposta. Para se encontrar com o seu pretende precisa percorrer uma trilha na mata até chegar a cidade de São Paulo do Paraitinga, porém durante este percurso Aracaê resolver sequestrar Catharina e levá-la para sua tribo. No início Catharina tenta convencer Aracaê que o sequestro é um engano, mas nada adianta e no decorrer do livro percebemos que está saga se torna uma linda história que supera barreiras.
.
O livro se passa no Brasil colonial e retrata as diferenças culturais que tinham na época. A autora sendo historiadora se preocupou em fazer uma pesquisa minuciosa sobre os costumes desta época. Principalmente pesquisando a cultura indígena que seria adotada no livro. É visível durante a leitura que ela se atentou em demonstrar a realidade indígena da época: como a cultura, palavras, costumes e hábitos. Uma coisa muito interessante é que a Sheila se preocupou em mostrar o significado de cada palavra desconhecida para nós no dialeto indígena, que foi inserido através de notas.
.
Logo no começo achamos estranho a parte do sequestro de Catharina por Aracaê. Contudo durante a leitura ficamos envolvidos nesta história de amor que ultrapassa a linha cultural de dois povos. Aracaê com o seu modo todo protetor com Catharina, mesmo no começo sendo ?complicada?. Em nenhum momento Aracaê se mostra uma pessoa de mal caráter, pois tem como objetivo sempre proteger aqueles que ama, Catharina e sua tribo.
.
A autora mostra temas como bandeirantes, capturas dos índios, jesuítas, escravidão, temas que não vemos com frequência, infelizmente, nos livros de romances, mas que faz parte da história da nossa sociedade.
.
Este é o segundo livro da série Mulheres do Brasil. Vocês podem encontrar a resenha dele algumas postagens pra trás aqui no ig. Já estou ansiosa para o terceiro livro da série Mulheres do Brasil, que trará a história de Maria Antônia e D. Diego.
comentários(0)comente



Jamily 06/03/2024

Meu preferido da trilogia
A história de Catharina (Atiaia) e Aracaê foi a que mais me chamou atenção, desde o lançamento da trilogia ?mulheres do Brasil?.
Mesmo sem ter lido ou tido contato com o enredo, antes de ser lançado, soube no exato momento que coloquei meus olhos sobre essa história, que ela valeria a pena.
O romance de Aracaê e Atiaia, é diferente de todo romance histórico a qual estamos acostumados. Pelo fato do protagonista ser um nativo tupi. Um livro que transmite emoções tão genuínas, quase impossíveis de descrever em palavras. Ao longo do caminho, Catharina (que passa a ser chamada Atiaia, depois de se tornar mulher de Aracaê) descobre um mundo, uma cultura, totalmente fora dos padrões da sua nacionalidade. Aracaê, o nativo, se apaixona perdidamente pela Belíssima mulher de cabelos cor de fogo, passando a protegê-la e também passando a lhe mostrar com carinho e muito zelo, que a vida do seu povo, não é nada do que os ?brancos? insistiam em dizer a respeito. A conexão desses dois é tão linda, inevitável você não deixar uma lágrima emocionada escapar dos olhos. Eles se conectam através do silêncio, onde palavras não são necessárias.
Juntos, Aracaê e Atiaia descobrem a genuinidade de um amor avassalador como o raio de luz. Enfrentam todo tipo de preconceito e no fim, conseguem desfrutar da vida maravilhosa que vossos corações escolheram, por si só.

Sério, a emoção que senti em cada página, não dá pra explicar. Sinceramente, o melhor da trilogia escrita por Sheila Guedes na minha humilde opinião.
comentários(0)comente



Larissa Guedes de Souza 10/08/2021

Depois de amar o primeiro livro da série “Mulheres do Brasil”, da Sheila Guedes, e já ter ficado bem intrigada com a história de Catharina, fui com altas expectativas para “Obstinado Coração”. Mas não consegui me envolver muito com a história do casal.

"É preciso ter coragem para assumirmos quem somos de fato. Que a origem, a religião, as vestes que usamos ou o local onde moramos não dá dignidade e nem honradez. É a nossa essência que dita as regras da vida que vivemos." - Capítulo X

Catharina foi sequestrada pelo nativo chamado Aracaê e eu não consigo (nem acho que devo!) superar isso. Ao mantê-la cativa, Aracaê acaba conquistando o coração de Catharina, porque é de certa forma sensível e delicado. Mas, desculpa, síndrome de Estocolmo não é comigo, gente.

"(Aracaê) Agia como se soubesse que eu era sua, e aceitá-lo era só questão de tempo." - Capítulo XXVII

Catharina fala o tempo todo sobre escolhas e liberdade e como Aracaê não ultrapassava os limites com ela e não a forçou a nada, mas eu só pensava “É, amiga, exceto quando ele lhe sequestrou e mesmo contigo chorando e implorando pra voltar, ele te mantinha cativa, né!”.

"Tenho que desprender-me das minhas certezas e convicções se quiser viver com Aracaê entre os seus. Aprender a falar sua língua. Aprender seus costumes e não julgar as situações pelas minhas verdades. O povo de Aracaê me aceitará se eu os aceitar integralmente." - Capítulo XVII

Tudo isso porque Aracaê olhou pra ela desembarcando do navio na baía e decidiu que era ela que Tupã tinha destinado para ele e pronto. E Catharina não tinha escolha nenhuma sobre isso! Ela muda totalmente quem é, inclusive seu nome, para se encaixar na vida de Aracaê.

"E não é isso que fazemos quando amamos verdadeiramente alguém? Deixamos livres para que a escolha seja verdadeira e recíproca. Não há amor sem liberdade de escolha" - Capítulo XXVIII

A ambientação e a forma de abordar as questões históricas, principalmente relacionadas aos nativos indígenas do Brasil, é perfeita. Acho que a autora consegue tratar com leveza e de forma verossímil e bem encaixada na história. Achei super interessante o fato de a autora trazer inclusive palavras da língua do povo de Aracaê. Percebemos ao longo na narrativa que a Sheila Guedes teve uma preocupação e um cuidado para tratar esses assuntos, até porque ela é também historiadora.

No geral, eu até gostei do livro e do desenvolvimento do enredo flui muito bem pela escrita da autora, mas não consegui me desvencilhar do fato de que tudo começou com um sequestro. Acho que se a história do casal tivesse iniciado de outra forma... Talvez se eles se conhecessem quando Aracaê fosse fazer escambo, ou algo assim e Catharina se encantasse por ele... Talvez se todos julgassem que ela foi sequestrada, mas na verdade eles haviam fugido juntos... Não sei. Só sei que EU não consegui torcer por um relacionamento que começou desse jeito.

Leia mais resenhas no Bibliomaníacas

site: https://bit.ly/Bibliomaniacas
Beca 29/08/2021minha estante
Eu ia até fazer uma resenha que ia ficar parecidissima com a sua, mas vc ja disse tudo! Apesar da ambientacao linda e problematizacao da colonizacao portuguesa, o fato do romance comecar com um sequestro (e isso em nenhum momento ter sido reconhecido como um problema durante a historia) foi algo que me incomodou profundamente, e me impediu de me apegar a esse casal, uma pena :/ Queria muito que esse envolvimento romantico tivesse começado de outra forma!




Miliany 06/07/2021

Que livro lindo
Como a Sheila Guedes escreve bem, que leitura fácil e leve. O livro é lindo já vou ler os próximos.
Encantador
comentários(0)comente



Joyce.Silva 08/09/2021

Atiaia e Carauê
Segundo livro da série Mulheres do Brasil e posso dizer que esse foi bem emocionante de ler.
A história de uma mulher branca que decide viver seu amor com um índio em um Brasil colônia jamais seria bem visto e foi maravilhoso ver isso acontecendo. Leiam!
comentários(0)comente



Bi Faria 20/01/2021

| Resenha
Capa maravilhosa! E foi uma leitura emocionante ao se retratar o Brasil colônia e o nosso povo, os índios.
Catharina é uma mulher branca que veio para o Brasil em 1674 para se casar com um português.
Órfã, ela foi criada pela igreja e era costume da época arrumar casamentos com fidalgos ao completarem a maioridade.
Ela tinha grandes expectativas nessa nova Terra, mas nunca imaginou ser sequestrada por um nativo Tupi e que sua vida mudaria para sempre.
Aracaê, que já vira do que os Karaíbas (homem branco) são capazes , ama seu povo e os ajuda a se protegerem. Ficando cada vez mais isolados na floresta para que nenhum ataque aconteça.
Quando avista Catharina ele sabe que ela é sua Atiaia, Tupã colocou os seus caminhos unidos.
Ela se assusta em um primeiro momento, pela força e seriedade de Acaraê, mas sente que pode confiar nele, ele lhe passa uma paz que ela nunca sentiu.
São muitos dias caminhando e comendo o que a floresta tem a oferecer. E a sua resistência vai cedendo à medida que ela conhece a origem dele, sua cultura, sua forma de ver o próximo e a natureza.
Acaraê sabe que a mulher branca é sua alma gêmea e sua luz. Atiaia percebe que a ligação de ambos é poderosa, especial e eterna.
Só que eles não imaginavam que outro ataque fosse mexer tanto com ambos que ainda não tinham chegado a tribo e que agora Acaraê é o líder de todos. E que o português fidalgo seria capaz de fazer qualquer coisa para ter Catharina de volta, além de capturar os nativos para vender.
Só que o amor e o respeito de ambos pela tribo, seus costumes e à natureza é tão poderoso que eles enfrentariam o que quer que fosse para estarem juntos.
Atiaia agora já sabe a qual lugar pertence .

A autora com uma escrita fluida nos apresenta o Brasil, a importância do nosso povo, a cultura e tudo o que os índios sofreram ao longo dos anos.
O cenário, o amor dos índios e dos personagens pela terra é inspirador. "Nós somos frutos das certezas e verdades." "É como se tudo se harmonizasse. A floresta, as cores nas suas peles e os sons das suas palavras." "Não existe mais precioso do que honrar os desejos do nosso coração. É isso que dá sentido à vida."
comentários(0)comente



Aline @contandoleituras 08/10/2021

2º livro da série Mulheres do Brasil.
Gostei muito da historia da Catharina, da sua coragem e do rumo que sua vida tomou.
Fiquei na dúvida se o final foi um spoiler do 3º livro.
Confesso que gostei mais do 1º livro, mas esse também é bom!
comentários(0)comente



Fer Oliveira 16/03/2021

Obstinado Coração em ig - @prologosdafer
Um dia uma amiga falou para mim de um livro de romance de época. Eu como amo esse tipo de livro fui correndo comprar o ebook na amazon. Era o primeiro livro da série Mulheres do Brasil da Sheila Guedes.
.
No livro nos conhecemos a história de como órfãs portuguesas eram enviadas ao Brasil para se casar com fidalgos. Toda essa combinação era com o intuito de não miscigenar os portugueses que aqui viviam com os nativos.
.
Esse primeiro livro conta a história de Elisa e Felipe, mas também é introduzida a história de Catharina e é sobre ela que iremos conversar.
.
Catharina diferente de muitas das órfãs que chegaram da longa viagem Portugal x Brasil possui um dote. Ela perdeu seus pais ainda nova e foi morar em uma casa de recolhimento de jovens órfãs administrada pela igreja. Quando em determinado momento chegou um pedido para que enviassem jovens para o Brasil com a finalidade de casa-las com outros portugueses que viviam nas terras de além-mar já que as meninas tinham poucas opções se ficassem em Portugal, além de não ter nenhuma parente para reclama-las.
.
Catharina consegue um bom casamento e com isso parte para viver em um lugar completamente diferente e perigoso para um menina que não conhece muito da vida. Após o desembarque no porto é necessário mais uma pequena viagem pela estrada até a cidade. E é nesse caminho entre o porto e a cidade de São Paulo do Paraitinga que Catharina é sequestrada.
.
[continuação]
.
💗
.
Aracaê é um nativo, líder de seu grupo. Aracaê e sua tribo já sofreram diversos ataques do homem branco. Desde querer apagar sua essência e seus costumes usando da violência. Eles vivem reclusos no meio da mata para se protegerem. Mas o povo de Aracaê precisa muitas vezes entrar em contato com o homem branco para fazer trocas. E foi isso que Aracaê foi fazer no porto e quando ele viu Catharina pela primeira vez.
.
Aracaê acaba por sequestrar Cathatina. Ele a leva mata a dentro até uma antiga taba. Aracaê sente em sua alma que ela é o seu destino
.
Ela acredita que algo de ruim possa acontecer e a todo momento ela insiste para que a leve de volta. Sempre lembrando que ela tem um noivo e que o mesmo a esta esperando (devemos lembrar que o casamento ainda não foi oficializado perante a igreja)
.
Nos deparamos com um choque cultural muito grande. A língua, as vestimentas e modo de viver dos índios impacta muito na vida de Cathariana. Mesmo quando ela finalmente admite para si que o ama há sempre a sombra de que ela nunca será uma nativa.
.
Vemos no decorrer da história a formação do amor entre os dois. É muito bonito de ver a inserção de Catharina na vida indígena. Ela aprendendo a língua e assimilando os costumes. Mas não pensa que será fácil viver esse amor. Será preciso muita luta para que eles possam viver felizes e em paz
.
.
Eu sou fã da Sheila Guedes. A escrita dela é maravilhosa. Quando você começa a ler não quer parar mais. Fiquei tão envolvida na história dos dois que quando percebi já tinha passado da metade do livro.
.
Passei raiva em alguns momentos, impressionada de como o ser humano pode ser horrível e ganancioso. Em como as mulheres eram tratadas como mercadoria. Como essas órfãs eram enviadas trazidas de Portugal com o único intuito de não miscigenar a população.
.
.
Enfim, impossível não recomendar esse livro. Além de ser um romance muito gostoso de ler, passa também em um período não muito abordado em nossa literatura (o período colonial).

site: https://www.instagram.com/p/CMVe0UVjxKT/?utm_source=ig_web_copy_link
comentários(0)comente



Iêda Cavalcante 21/03/2021

Um amor além do convencional
Obstinado Coração conta a história de Catharina e Aracaê, ela, uma órfã portuguesa que foi enviada ao Brasil para casar. Ele, um índio forte, que herdou a responsabilidade de cuidar de seu povo.

O encontro dos dois acontece assim que Catharina desembarca em solo brasileiro, Aracaê se encanta por aquela jovem de cabelo vermelho como o fogo, e resolve rapta-la para fazê-la sua Atiaia. Catharina é levada contra sua vontade, mas aos poucos o sentimento vem nascendo e ela se vê envolvida por um carinho que nunca sentiu.
Aracaê sempre zela pelo conforto de sua amada, e assim eles acabam vivendo um grande amor.

Claro que seu noivo não vai deixar por isso mesmo e tenta a todo custo reaver sua noiva de volta.

💭 Conheci os livros da Sheila atravéz do @clubeliterarioferavellar e me encantei de cara pelo primeiro livro dessa série. Porém confesso que esse era o que mais queria ler, o fato da história de amor ser de um casal tão diferente despertou uma curiosidade para saber como a autora construiria essa relação, e que relação! A cumplicidade do casal é maravilhosa, ver o relacionamento dos dois se desenvolver e Catharina querer ser Atiaia foi o que mais me encantou, ela é uma jovem que sabe o que quer e luta contra todos por seu amor. Amei as palavras indígenas que foram colocadas na história, e conhecer um pouco mais das tradições indígenas, esse livro foi uma verdadeira aula.

Só posso dizer que me tornei fã da autora e já estou ansiosa para ler o próximo da série Mulheres do Brasil.

site: www.instagram.com/_teindico
comentários(0)comente



Daniel Lucca 05/06/2022

Romance de época bem brasileiro
Uma história que prende o leitor do início ao fim. Sheila traz um romance de época muito bem escrito relatando alguns personagens históricos e revelando muito do que era o Brasil e de São Paulo em 1700.

Nesse livro o foco é o romance entre Aracaê índio que se apaixona por Atiaia (Catharina), em alguns momentos me faz lembrar de José de Alencar em seus clássicos mas traz muitos da cultura dos povos originários.
comentários(0)comente



Uinayara 24/03/2021

Um amor que ultrapassa as diferenças...
No segundo volume da série Mulheres do Brasil, vamos acompanhar de pertinho como o amor de Aracaê e Atiaia começou!

De mundos completamente opostos, os dois nos mostram como o poder do amor e da atração ultrapassa qualquer barreira.

Assim que Catharina chega nas terras do Brasil para conhecer o noivo a quem foi prometida, ela se vê sequestrada por um nativo. Ele a carrega por toda a mata e ela não sabe o que será de seu destino.

Sheila consegue com maestria mostrar todas as realidades da história, os costumes, o povo, as guerras locais que eram travadas pela arrogância e preconceito. Me senti totalmente envolvida na história e amei muito mais esse segundo volume. E, claro temos várias participações de Elisa e Felipe.
comentários(0)comente



14/04/2022

??
Série Mulheres do Brasil-Romance de época que se passa no Brasil, com mocinhas fortes. Nesse livro da Catharina, temos uma leitura rica de cultura indígena, em maior destaque a sabedoria medicinal, como a natureza tem poder e merece respeito. Amei a história de amor que é intensa
comentários(0)comente



Paloma Rizzon @wingardiumlivros 07/12/2020

Resenha | @wingardiumlivros
Aqui nós temos uma história de amor proibido, nada convencional mas ao mesmo tempo linda. A princípio eu fiquei com raiva do Aracaê; em momento algum eu dei razão pra ele - por ter sequestrado Catharina - mas com o tempo ele se redime e mostra a razão e os seus sentimentos que levaram a essa atitude errônea. Tudo vai sendo construído com calma e os gestos dele confirmam o que suas palavras dizem.

Eu sofri com a jornada dela, principalmente na metade da história onde algo muito valioso é "arrancado" dela, não posso falar mais por ser spoiler. Fiquei na dúvida em diversos momentos se esse casal teria seu final feliz ou não, mas no fim as coisas sempre se acertam. Ela é uma mulher forte e que luta contra todas as barreiras, nada melhor do que viver com alguém que a ama e se preocupa com seu bem estar.

Aqui tem choque de cultura, inocência e aceitação. A autora conseguiu questionar as crenças de uma maneira sensata e linda, e no final eu queria abraçar todo mundo!

O que mais me emocionou foi ver como os índios se comportavam em grupo, o espírito coletivo, coisa que praticamente não existe mais no nosso dia-a-dia. Aprendi muito com o enredo, como sempre a autora pesquisa bastante antes de escrever algo, e no fim das contas o resultado final é impecável. Já é o terceiro trabalho da Sheila que leio e recomendo pra todo mundo, sem exceções!

Mais uma vez fui fisgada por essa história no Brasil Colonial. Esse é o segundo volume da série Mulheres do Brasil e apesar de ser o volume 2 ele pode ser lido separadamente. Como as histórias são de personagens e pontos de vista diferentes, eu indico fazer a leitura na ordem, é lindo ver tudo se conectando. No final desse livro já temos um gostinho de como vai ser o próximo, contando a história da Maria Antônia.

site: https://www.instagram.com/wingardiumlivros/
comentários(0)comente



78 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR