A Sonata Perfeita

A Sonata Perfeita Rose Tremain




Resenhas - A Sonata Perfeita


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Blogdarary 14/04/2021

RESENHAdaRary | @blogdarary
?Você precisa ser mestre se si mesmo?

Gustav é uma criança que desde sempre teve uma vida difícil. Órfão de pai, ele viveu com a mãe em um apartamento minúsculo, onde muitas vezes faltava alimento, brinquedos e amor.

Desde o início da história, Gustav deixa muito claro que sua mãe não era capaz de amá-lo, mesmo que tentasse muito. Sua Mutti ainda vivia na sombra de um passado dolorido, época em que seu marido ainda era vivo e trabalhava na polícia, o herói que todos precisavam, até o dia de sua morte tentando proteger judeus imigrantes.

Durante o intervalo da escola primária, Gustav é apresentado a Anton, um menino judeu apaixonado por música e piano. Logo no primeiro dia, as crianças iniciam uma verdadeira amizade, mas com um choque cultural imenso, uma vez que Gustav vem de uma família pobre e sem qualquer perspectiva de futuro, enquanto Anton é filho de um banqueiro que vive em uma bela casa e sonha em ser um pianista famoso

Mesmo vivendo em realidades completamente diferentes, o vínculo entre as duas crianças venceu inúmeras barreiras, estendendo a amizade até a fase adulta, mesmo em meio a conflitos perigosos e que podem colocar em jogo seus próprios futuros.

O livro é dividido em três partes, em que cada uma contém sua própria linguagem para dar o tom necessário a leitura. A primeira parte retrata a infância de Gustav e Anton, assim como seus maiores sonhos e dramas familiares; já a segunda conta a história dos pais de Gustav, em que conhecemos com profundidade o que realmente aconteceu com o pai até seu falecimento e todo o ressentimento de Mutti com relação ao filho; a terceira traz Gustav e Anton na casa dos cinquenta anos, com trabalhos estabelecidos e novos dramas que vão colocar em jogo a amizade entre os dois.

O livro tem como plano de fundo a Segunda Guerra Mundial e o medo de uma guerra iminente, o que deixa tudo muito dolorido e, em muitos momentos, sufocante. No entanto, ele também traz aquele quentinho no coração.
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Hamilton* 13/04/2021

Um livro com uma carga emocional muito grande, que fala sobre amor, dor, amizade, guerra e música. Com personagens bem desenvolvidos e profundos, cada qual com seus dilemas e motivos próprios. Um livro para se ficar na memória.
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Christiane.Sérgio 24/03/2021

A sonata perfeita é aquele tipo de livro que, quando você termina a leitura, fica melancólica, mas feliz.

Rose Tremain tem uma escrita leve. Apesar dos dramas que contém a história, não há tensão.

O livro é dividido em três partes e conta a história de amizade Gustav Perle e Anton Zwiebel que vivem na Suíça pós Segunda Guerra.

Eles se conhecem no jardim de infância e levam a amizade por toda a vida. Gustav, filho único e órfão de pai tem uma vida da qual é ensinado a esconder seus sentimentos e emoções, sem ter nenhum demonstração de afeto da mãe. Anton é um menino judeu, arrodeado pelo amor dos pais e considerado, pelos mesmos, como um prodígio pianista.

Gustav passa a vida sendo o suporte emocional de Anton. Seus sonhos e medos faz com que levem uma vida em que seus anseios são deixados de lado, até que um dia Anton desperta para uma oportunidade que havia ficado no passado.

A história da família deles, principalmente, a de Gustav é um turbilhão de mistérios, segredos e remosos que é devidamente esclarecidos.

Li em dois dias, pois foi difícil parar de ler sem saber o fechamento das vidas que estavam entrelaçadas às vidas de Gustav e Anton.
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PetterBook's 12/03/2021

Superestimadíssimo
Essa obra tem até que uma estória que poderia ter sido desenvolvida de forma mais coerente e menos cansativa. A escrita da autora é bastante fluida, o que contribuiu para o meu não abandono dessa tortuosa trajetória, o que acarretou a minha baixa nota foram:
1° Personagens chatos pra caramba. O único personagem que acabei "gostando" não se dava o devido valor, e a partir de certo momento passou a ser maçante essa tortura que ele se submeteu, mesmo que inconscientemente. Fora os personagens secundários, chatíssimos.
2° Falta de crescimento desses anteriores.
A única coisa que gostei foi toda a ambientação e o modo como a autora relatou as consequências da guerra à mentalidade suíça, e como isso afetou a vida cotidiana, de resto...
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Minha Velha Estante 10/03/2021

Rose Tremain nos leva à Suíça, inicialmente no período pós Segunda Guerra Mundial pelos olhos de Gustav, garotinho órfão de pai, que vive com a mãe uma vida de privações e seu único brinquedo: um trenzinho de ferro através do qual ele mantém amizade com os seus passageiros imaginários. A única coisa que ele sabe sobre o falecido pai é que, segundo a mãe, ele foi um herói.

“Ele foi um herói, Emilie lhe lembrava todo ano. Eu não entendi no começo, mas ele foi um bom homem em um mundo horrível.”

Gustav é um garoto solitário, se sente esquecido pela mãe que mal olha para ele e sequer tem um gesto de carinho, não tinha amigos na escola até o dia em que ajuda Anton, aluno novo, a enfrentar os seus medos. Filho de um banqueiro judeu que sobreviveu aos horrores da guerra, Anton e Gustav vão protagonizar, por toda a vida, a amizade mais improvável do ponto de vista de um adulto.

Dividido em três partes, o livro dá saltos através da história. A primeira parte é quase uma apresentação dos personagens, suas histórias e entrelaçamentos. O meio conta o passado e nos dá várias respostas para o que aconteceu na primeira parte. E a última parte traz o desfecho da vidas dos nossos protagonistas.

Na segunda parte da história conhecemos o ato de heroísmo do pai de Gustav condenado pela famosa neutralidade suíça. Por outro lado, ele também será responsável pela eterna amargura de Emilie e sua falta de amor em relação a Gustav.

Na terceira e última parte vamos encontrar Gustav e Anton já jovens senhores, lidando com o que os moldou no passado, tendo que lidar com as consequências de suas escolhas e vivendo suas realizações.

Acompanhar esses dois personagens dos 6 aos 60 anos nos faz vivenciar uma ambiguidade de sentimentos entre duas pessoas tão diferentes: de um lado Gustav, acostumado a solidão e a escassez de afeto, ensinado a não demonstrar sentimentos e ser sempre neutro. Do outro lado, Anton, intenso, febril, sempre teve amor, mas é ressentido, apesar de se entregar a qualquer emoção.

A história flui e prende o leitor desde o começo mesmo trazendo temas tão pesados quando os horrores da guerra, a fome, a solidão, a descrença em um futuro melhor e a falta de esperança. Te faz rir, faz chorar, alegra e entristece na mesma medida. E termina com uma pergunta principal: o que leva alguém a escolher o caminho da neutralidade, seja ela no amor, na amizade ou em qualquer área da vida?

site: https://www.minhavelhaestante.com.br/2021/02/a-sonata-perfeita-rose-tremain.html?m=1
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Marina Dantas 07/03/2021

"O amor exige tudo e com razão.
Assim, eu estou em você e você em mim."
Ludwig Van Beethoven
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Carla513 03/03/2021

A Sonata Perfeita
Gostei muito dessa leitura... História cativante entre os personagens Anton e Gustav, uma amizade muito forte e amor reprimido, ao passo que retrata o sofrimento e tensão dos judeus por conta do Holocausto. Recomendo a leitura.
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Dani 27/02/2021

Que história triste!!!
Quanta dor, rejeição, traição... Que luta vive nosso Gustav em busca do amor e de ser amado.
Ao mesmo tempo...
Quanta empatia, gentileza e amor esse personagem nos transmite.
Terminei o livro aos prantos e com o coração despedaçado.
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Paraíso dos Livros 25/02/2021

Resenha – A Sonata Perfeita – Rose Tremain

Ambientado na Suíça de 1947, período após a Segunda Guerra Mundial, o livro narra a história de Gustav, um garoto de cinco anos, orfã de pai, que vivi com sua mãe Emilie em condições modestas. Emilie ensinou a Gustav, que para ser um homem forte, ele teria que esconder os seus sentimentos, até que na escola ele conhece Anton, e assim, uma amizade surge e a visão de Gustav começa a mudar.

Anton é um garoto tímido, judeu, que tem uma condição de vida superior, e seus pais o consideram um prodígio por tocar muito bem piano e participar de algumas competições. Gustav e Anton se tornam amigos inseparáveis e a amizade dos garotos incomoda profundamente Emilie, que tem suas razões reveladas na segunda parte do livro.

O livro é dividido em três partes: a infância do Gustav, a história de seus pais durante a guerra e o futuro de Gustav e Anton. Fica claro durante a leitura dessas partes que a história de Gustav teve início e foi marcada muito antes do seu nascimento, pois a compaixão de seu pai com os judeus fez com que ele perdesse tudo que tinha, deixando tramas profundos em Emilie, que nunca conseguiu esquecer o que aconteceu.

Com uma narrativa tocante e ao mesmo tempo desconfortável, autora consegue trazer muitos sentimentos conflitantes. A Relação de Emilie e Gustav retrata muito bem isso, pois a mãe não consegue amar seu filho como deveria por conta do passado e o amável Gustav não compreende porque independente do que ele faça, parece que nunca conseguirá agradar sua mãe.

Outro ponto significativo é o real sentimento de Gustav e Anton (Eu acreditei que eu estava imaginando coisas durante a leitura). Mas ao completar o livro e fazer sua avaliação geral, desde o primeiro contato desses personagens, fica implícito se eles conseguiram alcançar o que desejam e continuaram juntos no futuro. Ao final da leitura, com a sensação de tristeza presente, pelo que eles poderiam ter vivido, caso tivesse conseguido ultrapassar suas barreiras, é evidente que o sentimento que eles têm um pelo outro estava guardado dentro deles, e só precisam de coragem para assumir.

A Sonata perfeita é um livro impactante, profundo que traz fatos inacabados dos seus personagens ao longo de suas vidas, que de alguma forma gerou alguma frustração, tristeza, tramas e dor que não puderam ser resolvidos. Deixando cicatrizes que não serão apagadas pelo tempo.
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Karina 25/02/2021

Resenha – A Sonata Perfeita – Rose Tremain

Ambientado na Suíça de 1947, período após a Segunda Guerra Mundial, o livro narra a história de Gustav, um garoto de cinco anos, orfã de pai, que vivi com sua mãe Emilie em condições modestas. Emilie ensinou a Gustav, que para ser um homem forte, ele teria que esconder os seus sentimentos, até que na escola ele conhece Anton, e assim, uma amizade surge e a visão de Gustav começa a mudar.

Anton é um garoto tímido, judeu, que tem uma condição de vida superior, e seus pais o consideram um prodígio por tocar muito bem piano e participar de algumas competições. Gustav e Anton se tornam amigos inseparáveis e a amizade dos garotos incomoda profundamente Emilie, que tem suas razões reveladas na segunda parte do livro.

O livro é dividido em três partes: a infância do Gustav, a história de seus pais durante a guerra e o futuro de Gustav e Anton. Fica claro durante a leitura dessas partes que a história de Gustav teve início e foi marcada muito antes do seu nascimento, pois a compaixão de seu pai com os judeus fez com que ele perdesse tudo que tinha, deixando tramas profundos em Emilie, que nunca conseguiu esquecer o que aconteceu.

Com uma narrativa tocante e ao mesmo tempo desconfortável, autora consegue trazer muitos sentimentos conflitantes. A Relação de Emilie e Gustav retrata muito bem isso, pois a mãe não consegue amar seu filho como deveria por conta do passado e o amável Gustav não compreende porque independente do que ele faça, parece que nunca conseguirá agradar sua mãe.

Outro ponto significativo é o real sentimento de Gustav e Anton (Eu acreditei que eu estava imaginando coisas durante a leitura). Mas ao completar o livro e fazer sua avaliação geral, desde o primeiro contato desses personagens, fica implícito se eles conseguiram alcançar o que desejam e continuaram juntos no futuro. Ao final da leitura, com a sensação de tristeza presente, pelo que eles poderiam ter vivido, caso tivesse conseguido ultrapassar suas barreiras, é evidente que o sentimento que eles têm um pelo outro estava guardado dentro deles, e só precisam de coragem para assumir.

A Sonata perfeita é um livro impactante, profundo que traz fatos inacabados dos seus personagens ao longo de suas vidas, que de alguma forma gerou alguma frustração, tristeza, tramas e dor que não puderam ser resolvidos. Deixando cicatrizes que não serão apagadas pelo tempo.
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Erica 25/02/2021

A Sonata Perfeita
Gostei como a autora descreveu a relação dos personagens e os contrastes de vidas entre o mais rico e o mais pobre. E também tão diferentes em relação a maneira de pensar e agir.
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Lu Borgese 23/02/2021

A Sonata Perfeita
Hoje, eu trago a resenha desse livro que eu tive a oportunidade de ler com duas amigas queridonas, em um projeto maravilhoso que chama-se "DarkLove Com Elas".

Um dos recentes livros lançados pela editora Darkside, da autora Rose Tremain, um romance forte e melancólico, que vai contar uma história sobre as consequências das escolhas do passado e como elas podem impactar no futuro - sobre recomeço, perdão, esperança e amor.

O livro é dividido em três partes e nelas vamos acompanhar os personagens em determinados momentos de suas vidas. Inicialmente, conhecemos Gustav pequeno e vivendo com sua mãe Emilie, uma mulher fria que carrega muitas cicatrizes do passado. Aqui, já é possível perceber a distância que a mãe mantém do filho e a forma como ela o trata - mesmo recebendo esse tratamento o garotinho não deixa de amá-la, tampouco deixa de ser um garoto sensível e amável, pelo contrário.

Quando Gustav encontra Anton chorando na escola, logo o ensina o que aprendeu com a mãe sobre a vida - que ele precisa ser forte e dono de si mesmo - mal sabiam eles que, a partir deste momento estariam criando um laço que se estenderia por toda uma vida.

Como o livro tem como plano de fundo os resquícios da segunda guerra mundial, na segunda parte passaremos a entender as razões por de trás da vida amargurada de Emilie, de seus motivos para odiar os judeus e, a ligação com a morte do pai de Gustav, que ao meu ver - apesar de ter sido um homem desprezível em alguns momentos - conseguiu praticar um ato heroico, que mais tarde refletiria em toda sua vida. E é a partir daqui que a história se desenvolve e nós leitores somos surpreendidos por todo desenrolar do livro.

A obra em si, é muito reflexiva e tocante, eu gostei bastante - principalmente por ter sido planejada milimetricamente como uma sonata, contendo primeiramente exposição, desenvolvimento e recapitulação. Um grande livro, capaz de fazer o leitor se viciar, a cada página virada!

@paginasdelivrosesonhos
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Elise 21/02/2021

Não é o que eu esperava. É melhor.
Pensei que seria um livro leve e de aquecer o coração. Muito pelo contrário. É uma história triste, sofrida e que traz aspectos da vida que nós muita vezes queremos evitar. E se nossos maiores desejos forem calados por nós mesmos? E se vivermos uma vida que não seja memorável?

O amor vem como dádiva ou punição. Às vezes os dois. E negar o amor por medo ou traumas ou pelo "certo" pode ter consequências que lhe caçam durante toda a existência.

Esse livro conseguiu abordar tantos pontos importantes, explorar tantas camadas. Traz abandono, relacionamentos instáveis, o egoísmo, a falta de amor, o tabu da maternidade, a guerra, a quebra de expectativas, a vida e, por vezes, suas falhas. Nossas falhas.

E como podemos falhar tanto, han? Quantas marcas deixamos nos outros. Relações sociais em uma lente tão cruel, pois é uma lente cristalina e que, como disse no começo, traz uma verdade que tentamos evitar. Um caminho que não queremos percorrer.

Enfim, é um livro que faz refletir. Acredito que, se tiver uma boa adaptação cinematográfica, pode levar oscar. Exatamente o tipo de história que a academia adora.
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