A Sonata Perfeita

A Sonata Perfeita Rose Tremain




Resenhas - A Sonata Perfeita


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Vanessa.Liandro 17/10/2021

???
Sabe aquele livro não te agradou, mas também não te chateou? Foi esse aqui. No começo estava até bem interessante por tratar de alguns assuntos bem pertinentes como maternidade frustrada, amizade, amores também frustrados e com pano de fundo a grande segunda guerra mundial. No entanto achei que foi tudo mal desenvolvido. O livro é dividido em 3 partes: 1 - Gustav e Anton da infância até mais ou menos a adolescência; 2 - História da mãe e do pai de Gustav; 3 - Gustav e Anton já na casa dos 50 anos lidando com suas frustrações na vida.
A relação de Gustav e Anton é toda baseada na amizade e você sente que há algo além disso, mas que pelas circunstâncias da época e de suas vidas nunca foi conversado e entendido. Diante disso tudo, sentia também que Anton não era uma pessoa que enfrentasse as coisas de frente, quase sempre ele meio que usava o Gustav para resolver. Isso aconteceu em diversos momentos e acredito que Anton necessitava de um acompanhamento psicológico.
Apesar do livro ser pequeno e rápido de ler, preferia sinceramente que fosse maior e bem trabalhado.
Luiza 21/03/2022minha estante
Concordo demais!! Fiquei meio decepcionada, mas a questão de deixar umas coisas a ?deriva? ou simplesmente não explicadas era a ideia da autora. Ela falou que queria q o livro retratasse a vida como ela é, cheia de mistérios. Mas acho que ela passou a visão meio erradakkk, não funcionou muito bem no livro/narrativa q ela tinha em mente.


Manu 26/11/2023minha estante
Eu não tô conseguindo terminar


Luiza 27/11/2023minha estante
Nem vale muito a pena, sinceramente? Eu terminei pq n gosto de abandonar livro, mas eu me decepcionei MUITO com o final ?


Manu 27/11/2023minha estante
Acho q não consigo abandonar. Hehe


Vanessa.Liandro 27/11/2023minha estante
Também não consigo abandonar, mas esse eu senti vontade sinceramente rsrs




Queria Estar Lendo 01/12/2020

Resenha: A Sonata Perfeita
A Sonata Perfeita é um dos mais recentes lançamentos da Editora Darkside - que cedeu este exemplar para resenha. O livro de Rose Tremain é sensível e melancólico e conta a história de dois garotos conectados pelo acaso e para sempre.

Estamos na Suíça pós Segunda Guerra Mundial e conhecemos Gustav, um garotinho órfão de pai que vive com a mãe em um apartamento pequeno e esquecido pelo mundo, sobrevivendo com o pouco que têm. Do outro lado, Anton - filho de um banqueiro judeu que escapou dos horrores da WWII e que se mudou para a cidadezinha por decisão do banco onde trabalha.

Os dois menininhos estudam na mesma escola e se aproximam no primeiro dia de aula de Anton - quando, cheio de medo, cede ao choro por não conhecer nada nem ninguém por ali. Gustav se torna sua âncora para a realidade, e eles seguem assim pelo resto da vida, com afastamentos e sonhos e terrores impedindo que vivam plenamente como, em seu âmago, gostariam.

A Sonata Perfeita foi a minha leitura mais rápida do ano. Em menos de um dia, terminei essa história e vivi todas as emoções que ela me proporcionou.

A narrativa da Rose é extremamente cativante e flui bem desde o primeiro capítulo. O livro se divide em três partes - sendo a primeira delas uma "apresentação" de tudo, a metade um retorno ao passado para entender as motivações de algumas personagens, e o fim um salto para o futuro dos garotos e o que se tornou suas vidas.

Eu gostei muito das divisões e de como a autora explorou seus personagens; Gustav e Anton, principalmente, são complexos desde a infância. Anton, cercado de privilégios, mas com pais marcados pelos horrores da guerra e de quase terem sido condenados ao terror que inúmeras outras famílias judias viveram. Gustav, solitário em sua melancolia, sem entender porque, mesmo sendo seu único elo familiar, a mãe pouco olha e faz por ele emocionalmente.

Essas duas realidades distintas moldam a maneira com que os meninos crescem e se entendem. Gustav não tem nada; não tem expectativas de um futuro, moldado pela mãe negligente e amargurada - e os motivos para essa amargura são explicados, e mais pesados ainda quando entendidos. Ela é uma personagem egoísta, mas maltratada pela vida. Quando os motivos para Emilie ser tão fria e distante com o filho chegam, você entende - não perdoa, mas entende.

Anton, por outro lado, tem uma família amorosa e extremamente dedicada. Uma família que vê em seu talento prodigioso para o piano uma oportunidade de grandiosidade para o garoto - ainda que não pareça ser isso que ele realmente deseja.

"Tempo. Quando você é jovem, acha que sempre terá tempo para fazer tudo que quiser. Você não percebe o tempo passando, esse é o problema. Mas ele passa mesmo assim."

Acho que a palavra principal para descrever esse livro é complexo. É uma história complexa, carregada em temas pesados como os fantasmas daquela guerra terrível, abandono familiar, traições e abuso emocional; o quanto isso afeta o crescimento e o desenvolvimento de alguém, quais marcas as coisas ruins deixam na personalidade de uma pessoa.

É um livro rápido, e equilibra muito bem os momentos tristes e desesperançosos com aqueles que desanuviam os sentimentos ruins e perturbadores. Do começo ao fim, as emoções se equilibram e se completam. O final, inclusive, traz um sentimento agridoce. Não é feliz, mas também não é triste. Está ali, no meio termo, com histórias como essa costumam ter.

A metade, com o flashback mostrando o passado de Emilie e os motivos para sua amargura, é um momento mais intenso e perturbador. Como eu disse lá em cima, você entende porque a Emilie age desse jeito - especialmente em relação à memória do marido, Erich que, francamente, poderia ter sido mais desprezado por ela. Eu não guardaria nada além de rancor mesmo. Com a maneira com que ela trata o filho, no entanto, enquanto a compreensão está ali, também tem espaço para raiva e indignação.

"A Europa está em guerra. Justiça é uma palavra que está perdendo o sentido."

A autora também explora bastante sobre nacionalidade e orgulho suíço, dando tempo aos personagens entenderem seu país naquele período - a abstenção da participação na guerra e as consequências disso, o medo da sombra do nazismo moldando as ações de alguns personagens.

Um detalhe que eu queria ter visto mais bem desenvolvido é a relação entre o Gustav e o Anton. Ela é a alma do livro, e a terceira parte pareceu muito vazia para o que prometia em sua primeira parte. Eu queria mais sobre o amor deles; queria um desenvolvimento mais poderoso, mais desesperador, para o rompimento daquela coisa inocente que havia entre os dois. A dependência do Anton pelo Gustav é intensa, mas dava para ter dado mais destaque a isso. Com o final que o livro teve, merecia pelo menos mais umas cinquenta páginas disso.

A tradução da Bruna Miranda está muito boa e a edição da Darkside... Eu tô ficando enferrujada de tanto falar, mas vocês sabem: é impecável. Eu amo o papel que usam, a diagramação divina - com os detalhes remetendo à força da música e do piano na vida do Anton. A capa é incrível.

A Sonata Perfeita vai te emocionar em todos os sentidos da palavra. É um livro sensível e intenso, uma leitura rápida e memorável sobre o amor entre dois garotos em um momento marcado por um período histórico tão pesado.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2020/11/resenha-sonata-perfeita.html
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Karina 25/02/2021

Resenha – A Sonata Perfeita – Rose Tremain

Ambientado na Suíça de 1947, período após a Segunda Guerra Mundial, o livro narra a história de Gustav, um garoto de cinco anos, orfã de pai, que vivi com sua mãe Emilie em condições modestas. Emilie ensinou a Gustav, que para ser um homem forte, ele teria que esconder os seus sentimentos, até que na escola ele conhece Anton, e assim, uma amizade surge e a visão de Gustav começa a mudar.

Anton é um garoto tímido, judeu, que tem uma condição de vida superior, e seus pais o consideram um prodígio por tocar muito bem piano e participar de algumas competições. Gustav e Anton se tornam amigos inseparáveis e a amizade dos garotos incomoda profundamente Emilie, que tem suas razões reveladas na segunda parte do livro.

O livro é dividido em três partes: a infância do Gustav, a história de seus pais durante a guerra e o futuro de Gustav e Anton. Fica claro durante a leitura dessas partes que a história de Gustav teve início e foi marcada muito antes do seu nascimento, pois a compaixão de seu pai com os judeus fez com que ele perdesse tudo que tinha, deixando tramas profundos em Emilie, que nunca conseguiu esquecer o que aconteceu.

Com uma narrativa tocante e ao mesmo tempo desconfortável, autora consegue trazer muitos sentimentos conflitantes. A Relação de Emilie e Gustav retrata muito bem isso, pois a mãe não consegue amar seu filho como deveria por conta do passado e o amável Gustav não compreende porque independente do que ele faça, parece que nunca conseguirá agradar sua mãe.

Outro ponto significativo é o real sentimento de Gustav e Anton (Eu acreditei que eu estava imaginando coisas durante a leitura). Mas ao completar o livro e fazer sua avaliação geral, desde o primeiro contato desses personagens, fica implícito se eles conseguiram alcançar o que desejam e continuaram juntos no futuro. Ao final da leitura, com a sensação de tristeza presente, pelo que eles poderiam ter vivido, caso tivesse conseguido ultrapassar suas barreiras, é evidente que o sentimento que eles têm um pelo outro estava guardado dentro deles, e só precisam de coragem para assumir.

A Sonata perfeita é um livro impactante, profundo que traz fatos inacabados dos seus personagens ao longo de suas vidas, que de alguma forma gerou alguma frustração, tristeza, tramas e dor que não puderam ser resolvidos. Deixando cicatrizes que não serão apagadas pelo tempo.
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Paraíso dos Livros 25/02/2021

Resenha – A Sonata Perfeita – Rose Tremain

Ambientado na Suíça de 1947, período após a Segunda Guerra Mundial, o livro narra a história de Gustav, um garoto de cinco anos, orfã de pai, que vivi com sua mãe Emilie em condições modestas. Emilie ensinou a Gustav, que para ser um homem forte, ele teria que esconder os seus sentimentos, até que na escola ele conhece Anton, e assim, uma amizade surge e a visão de Gustav começa a mudar.

Anton é um garoto tímido, judeu, que tem uma condição de vida superior, e seus pais o consideram um prodígio por tocar muito bem piano e participar de algumas competições. Gustav e Anton se tornam amigos inseparáveis e a amizade dos garotos incomoda profundamente Emilie, que tem suas razões reveladas na segunda parte do livro.

O livro é dividido em três partes: a infância do Gustav, a história de seus pais durante a guerra e o futuro de Gustav e Anton. Fica claro durante a leitura dessas partes que a história de Gustav teve início e foi marcada muito antes do seu nascimento, pois a compaixão de seu pai com os judeus fez com que ele perdesse tudo que tinha, deixando tramas profundos em Emilie, que nunca conseguiu esquecer o que aconteceu.

Com uma narrativa tocante e ao mesmo tempo desconfortável, autora consegue trazer muitos sentimentos conflitantes. A Relação de Emilie e Gustav retrata muito bem isso, pois a mãe não consegue amar seu filho como deveria por conta do passado e o amável Gustav não compreende porque independente do que ele faça, parece que nunca conseguirá agradar sua mãe.

Outro ponto significativo é o real sentimento de Gustav e Anton (Eu acreditei que eu estava imaginando coisas durante a leitura). Mas ao completar o livro e fazer sua avaliação geral, desde o primeiro contato desses personagens, fica implícito se eles conseguiram alcançar o que desejam e continuaram juntos no futuro. Ao final da leitura, com a sensação de tristeza presente, pelo que eles poderiam ter vivido, caso tivesse conseguido ultrapassar suas barreiras, é evidente que o sentimento que eles têm um pelo outro estava guardado dentro deles, e só precisam de coragem para assumir.

A Sonata perfeita é um livro impactante, profundo que traz fatos inacabados dos seus personagens ao longo de suas vidas, que de alguma forma gerou alguma frustração, tristeza, tramas e dor que não puderam ser resolvidos. Deixando cicatrizes que não serão apagadas pelo tempo.
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Mi Rubin 05/02/2022

É um livro triste.
Não só pela temática, mas também por parte da ambientação que é a Grande guerra.

A narrativa é divida em três linhas do tempo, e em cada uma vemos o porque de certas formas de agir dos personagens.

A difícil necessidade de se aceitar, mesmo com julgamentos e tanta pressão para serem "adequados".
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day 30/01/2021

Maravilhoso
Esse livro é lindíssimo! Desde que vi a pré venda dele
Achei que seria muito interessante,e não me arrependi
O livro atravessa os anos ,amizade que é capaz de vencer obstáculos e curar feridas .
Também tem lições muito importantes sobre desconstrução e amor .
Vale muito a pena ler.
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PetterBook's 12/03/2021

Superestimadíssimo
Essa obra tem até que uma estória que poderia ter sido desenvolvida de forma mais coerente e menos cansativa. A escrita da autora é bastante fluida, o que contribuiu para o meu não abandono dessa tortuosa trajetória, o que acarretou a minha baixa nota foram:
1° Personagens chatos pra caramba. O único personagem que acabei "gostando" não se dava o devido valor, e a partir de certo momento passou a ser maçante essa tortura que ele se submeteu, mesmo que inconscientemente. Fora os personagens secundários, chatíssimos.
2° Falta de crescimento desses anteriores.
A única coisa que gostei foi toda a ambientação e o modo como a autora relatou as consequências da guerra à mentalidade suíça, e como isso afetou a vida cotidiana, de resto...
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joana 13/03/2022

Sonata não tao perfeita
Quem me conhece sabe que adoro histórias com temática de guerra e nazismo. Quando li o título fiquei interessada, mas foi a sinopse que conquistou.
A história é dividida em 3 partes e os personagens são cativantes, contudo a narrativa da autora nao explora a profundidade dos temas. Fica tudo muito simplista quando tinha tudo para ser um livrao. Não desgosto mas também não vai ficar na memoria.
Soph 13/03/2022minha estante
Parabéns pela resenha


Luiza 08/12/2022minha estante
Nossa, falou tudo!! Queria muito que fosse mais detalhado, e não tão superficial quanto achei que ficou. Queria ver mais da relação entre os protagonistas ??




Pedro Octávio 31/12/2020

A sonoridade de A Sonata Perfeita é acompanhada de um sentimentalismo verdadeiro. É uma lição sobre a vivência dos nossos atuais momentos em detrimento da expectativa exagerada do futuro. É um livro que fala sobre o amor em suas variadas formas. Como amar, ser amado e ensinar a amar.
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Alan (@coracaodeleitor) 01/02/2021

Olá literárioooooos!!!

Hoje iremos conversar sobre " Sonata Perfeita " um lançamento da @darksidebooks .

Aqui somos apresentados a Gustav, uma garoto que vive na Suíça após a segunda guerra e tem uma relação complicada com sua mãe.

Gustav então conhece Anton, seu novo colega de classe e um menino judeu. A partir daí uma amizade começa a surgir e vemos diversos dilemas e sofrimentos que cada um passa.

Cada um se ajuda em suas dificuldades. Gustav tem essa mãe amargurada e inexpressiva que o ensina a ser da mesma forma. Anton sonha em ser pianista mas vive com sua família que tem privilégios porém ainda é assombrada pelos horrores da guerra.

O livro se divide em três partes, na primeira é essa introdução acima, na segunda é uma parte mais focada na mãe de Gustav e veremos o motivo de ser assim e no terceiro já é uma fase adulta dos dois onde veremos como se deu seus futuros.

É um livro melancólico e reflexivo onde duas realidades diferentes se chocam. O livro em sua primeira parte tem um contexto histórico mais aprofundado porém nas demais o foco é totalmente no desenvolvimento dos personagens.

Fazendo o leitor se emocionar e querer abraçar esses personagens e dizer que vai ficar tudo bem. Acho que a autora acertou em desenvolver bem seus personagens porque o livro acima de tudo é sobre esses relacionamentos.

Gostei bastante e fica aqui minha indicação.
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Gianziito 14/09/2021

Não recomendo..!
Ficamos o livro inteiro esperando que algo aconteça, mas nada acontece. O final na mina opinião estraga mais ainda o livro.
Mas uma coisa é boa, a editora dark side, com uma gramática impecável e escrita gostosa de se ler.
Gianziito 14/09/2021minha estante
A mas uma coisa a comentar, maior parte dos homens desse livro, são tarados...


Célia Roberta 15/09/2021minha estante
kkkkkk caraca leu rápido esse em


Gianziito 15/09/2021minha estante
Tentando dar uma acelerada na leitura kkk




Minha Velha Estante 10/03/2021

Rose Tremain nos leva à Suíça, inicialmente no período pós Segunda Guerra Mundial pelos olhos de Gustav, garotinho órfão de pai, que vive com a mãe uma vida de privações e seu único brinquedo: um trenzinho de ferro através do qual ele mantém amizade com os seus passageiros imaginários. A única coisa que ele sabe sobre o falecido pai é que, segundo a mãe, ele foi um herói.

“Ele foi um herói, Emilie lhe lembrava todo ano. Eu não entendi no começo, mas ele foi um bom homem em um mundo horrível.”

Gustav é um garoto solitário, se sente esquecido pela mãe que mal olha para ele e sequer tem um gesto de carinho, não tinha amigos na escola até o dia em que ajuda Anton, aluno novo, a enfrentar os seus medos. Filho de um banqueiro judeu que sobreviveu aos horrores da guerra, Anton e Gustav vão protagonizar, por toda a vida, a amizade mais improvável do ponto de vista de um adulto.

Dividido em três partes, o livro dá saltos através da história. A primeira parte é quase uma apresentação dos personagens, suas histórias e entrelaçamentos. O meio conta o passado e nos dá várias respostas para o que aconteceu na primeira parte. E a última parte traz o desfecho da vidas dos nossos protagonistas.

Na segunda parte da história conhecemos o ato de heroísmo do pai de Gustav condenado pela famosa neutralidade suíça. Por outro lado, ele também será responsável pela eterna amargura de Emilie e sua falta de amor em relação a Gustav.

Na terceira e última parte vamos encontrar Gustav e Anton já jovens senhores, lidando com o que os moldou no passado, tendo que lidar com as consequências de suas escolhas e vivendo suas realizações.

Acompanhar esses dois personagens dos 6 aos 60 anos nos faz vivenciar uma ambiguidade de sentimentos entre duas pessoas tão diferentes: de um lado Gustav, acostumado a solidão e a escassez de afeto, ensinado a não demonstrar sentimentos e ser sempre neutro. Do outro lado, Anton, intenso, febril, sempre teve amor, mas é ressentido, apesar de se entregar a qualquer emoção.

A história flui e prende o leitor desde o começo mesmo trazendo temas tão pesados quando os horrores da guerra, a fome, a solidão, a descrença em um futuro melhor e a falta de esperança. Te faz rir, faz chorar, alegra e entristece na mesma medida. E termina com uma pergunta principal: o que leva alguém a escolher o caminho da neutralidade, seja ela no amor, na amizade ou em qualquer área da vida?

site: https://www.minhavelhaestante.com.br/2021/02/a-sonata-perfeita-rose-tremain.html?m=1
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Gleiciane.Aline 03/09/2022

Sonata Perfeita
Não foi um livro que me agradou. A história é leve, fluída e rápida de ler, mas não tem um enredo que te prenda e te faça imaginar ou ansiar por fins que na sua cabeça seriam perfeitos. Achei que ele retrata muitos assuntos importantes, mas todos de forma muito simplista, não se aprofunda em nenhum tema. Além disso, me incomodou muito a amizade tóxica entre Anton e Gustav. Senti que Anton se escondia atrás de Gustav e achava que era obrigação do mesmo fazer tudo que era de sua vontade.
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Bru Araujo 29/01/2021

🍃 O livro trata de amizade, mas também dos sentimentos que os garotos têm um pelo outro, já que Gustav reconhece a verdadeira essência de seus sentimentos, mas fica ao lado de um Anton egoísta, que se entrega aos seus vícios, e sempre que está mal, volta para buscar o apoio incondicional que Gustav está sempre disposto a oferecer. Um entende os sentimentos, mas permanece neutro (foi ensinado a ser a Suíça), mesmo que internamente sinta mais do que deixa transparecer. O outro é intenso, mas não consegue se apresentar no palco, e se ressente quando um aluno alcança o que ele almeja, e fica atrás de um sonho que ele nem sabe se é mais o dele.

🍃 A história os acompanha dos 6 aos 60 anos, e junto à amizade vão se somando outros sentimentos como mágoa, esperança, conformismo, trazendo um final que não era exatamente o que eu esperava, mas que de certa forma confortou meu coração, sabe, terminando com a Sonata de Gustav.

“Eu a escrevi em uma noite horrível quando entendi todas as direções erradas que minha vida havia tomado e onde eu queria estar. Eu a chamei de A Sonata de Gustav.” 🎼
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