Resenhas - O amanhã não está à venda

David 23/04/2020

Reflexão necessária!
Uma rápida leitura que pode te proporcionar conhecer os pensamentos de um representante de um lado da humanidade que está verdadeiramente integrado e em compromisso com a terra. Oportunidade para pensarmos no que realmete tem valor, na posição em que nos colocamos em nossas vidas, nas nossas escolhas compulsivas e na alienação de simplesmente servirmos às nossas próprias atividades e criações.

Recomendo!

Rosangela Max 06/08/2022

Um autor que sempre tem sábios dizeres.
É um texto curtinho que nos leva a refletir sobre os ensinamentos que podemos tirar da pandemia do COVID-19.
O autor é maravilhoso e tem vários destes textos rápidos publicados.
Recomendo a leitura.

arthbooks 24/04/2021

Esse livro soou pra mim como um desabafo. Um desabafo, em tempos de covid, sobre como a sociedade valoriza coisas fúteis (graças ao capitalismo) e desconsidera a importância que o nosso planeta tem. Para refletir sobre nossos hábitos, sobre o egocentrismo do homem e principalmente sobre o nosso futuro.

mais1capítulo 30/07/2023

Uma crítica interessante
?Tomara que não voltemos a normalidade, pois, se voltarmos, é porque não valeu nada a morte de milhares de pessoas no mundo inteiro.?

Carolina1093 06/03/2024

Um livro que trás ótimas reflexões sobre como temos lidado com nossa existência, uma pena que seja tão curto. Quando estamos pegando o gosto, o livro é concluído. Apesar disso, vale a pena a leitura.

_thegreatsimpsina 22/02/2022

Curto porem bem reflexivo. Aborda assuntos como humanidade, natureza e sobre a volta da nossa "normalidade" pós pandemia. É um soco no estômago em poucas palavras, vale mt a leitura.

Jenifer Tertuliano 08/07/2021

Para refletir
Muitos textos e desabafos foram escritos durante essa pandemia, alguns sobre o que fazer em casa, outros sobre como levar os relacionamentos, mas o Krenak foi além, fez pensar, fez refletir, sobre o que seremos amanhã? Como vamos levar nossas vidas? As coisas serão como antes? Vamos continuar com os mesmo hábitos? Vamos ligar todas as maquinas ao mesmo tempo novamente? Vamos continuar ignorando a depredação da natureza?
A resposta é sim!
Já voltamos a fazer tudo de novo.
Infelizmente como era antes.

Vania.Cristina 04/02/2024

Somos apenas parte de um todo
Eu esperava um livro pequeno, mas a leitura foi muito mais rápida do que eu imaginava. Menos de 30 minutos. Por isso não há muito que eu possa resenhar sem invadir a experiência de leitura de cada um.

Trata-se de um texto único feito a partir de três entrevistas dadas pelo autor, em abril de 2020, no início da pandemia do covid 19.

Eu não conhecia ainda a escrita de Ailton Krenak, mas conhecia sua importância para o Brasil, como ativista do movimento socioambiental e de defesa dos povos indígenas.

Nascido na região do Vale do Rio Doce, no território do povo Krenak, o autor vem desenvolvendo, desde a década de 70, um trabalho político de articulação das comunidades ribeirinhas e indígenas. Atuando como jornalista e na militância, conquistou destaque e participou do "Capítulo dos Índios" da Constituição de 88, e, junto à Unesco, da criação da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço.

Esse texto, pode parecer datado por falar do início da pandemia, mas é importante destacar que sua posição, defendida no livro, é anterior ao covid: Krenak acredita que as atividades humanas no planeta devem retroceder tempo suficiente para que ele possa se recuperar.

Antes da pandemia isso parecia impossível, mas a humanidade teve que parar e parou. Retrocedeu. Então não é impossível. Foi feito minimamente, mas foi.

No texto, Krenak discute, dentre outras coisas, o que é ser de fato humano, qual é o preço da liberdade, e que podemos sim entrar na lista dos animais em extinção, porque nada nos separa do restante da natureza. Somos parte dela, estamos tudo e todos, interligados.

Acredito que não podemos esquecer a experiência da pandemia, e já estamos esquecendo. Como espécie estamos correndo riscos, e parece que não percebemos.

Fiquei com vontade de mais Krenak. Foi pouco. Quero ouvir tudo o que ele tem a dizer.

Meici 08/06/2021

Que tapa na cara! Nós humanos fazemos parte da natureza, não somos melhor que ela, e toda essa devastação causada pela civilização está cobrando um preço alto. Não somos melhores que outros animais, fazemos parte dessa mesma natureza, precisamos dela para nossa subsistência, mas por vezes esquecemos disso, e continuamos cada vez mais explorando, acabando com todos os recursos, seja hídrico, flora, fauna, etc.

Vênus_Alice 22/08/2023

A Terra não suporta nossa demanda
Na pandemia tivemos inúmeros tipos de calamidade e parece que com o seu fim, nem isso nos fez mais humanos. Esquecemos o tempo todo de viver e achamos que teremos o amanhã.
Ninguém mais presta atenção no que é ser um humano, o que fazemos na vida.
Nós adultos, devastamos o planeta, "cavando um fosso gigantesco de desigualdade", nos escondemos atrás do automotismo, do apagamento da nossa subjetividade e fingimos viver num positivismo tóxico.
O antigo governo catalisou esse cenário, já que era pautado na necropolítica, distribuindo um discurso de ódio, semeando uma falsa liberdade.
A sociedade atualmente de funcionamento e produtividade está fadada à crises, "o ser humano é considerado útil quando está produzindo, fora isso é despesa para o governo".

E por fim, concordo com o livro, esperamos que não voltemos a normalidade, seria como se nunca tudo isso tivesse ocorrido e não houvesse aprendizado.

Rafa.Meyer 02/04/2021

livro necessário
leitura super rápida, mas super esclarecedora e necessária nesse período que vivemos de pandemia. O ser humano com certeza deve aprender a viver melhor com a natureza e mudar a forma como vê o mundo,já passou da hora!!!!

Joyce.Silva 28/06/2021

Tempos difíceis
"Quem está apenas adiando compromisso, como se tudo fosse voltar ao normal, está vivendo no passado"
Essa frase é muito verdadeira, acredito que não seja possível voltar ao normal, foram muitas perdas. Um livro que deve ser lido por todos.

Leila de Carvalho e Gonçalves 20/05/2020

Quanto Vale A Sua Vida?
O líder indígena Ailton Krenak é um ativista socioambiental e de defesa dos direitos do seu povo. Também é considerado um de nossos mais importantes pensadores na atualidade e seu livro, Ideias para Adiar o Fim do Mundo, transformou-se nem best-seller de imprescindível leitura diante do negacionismo científico.

Em O Amanhã Não Está à Venda, Ailton discorre sobre a atual pandemia que ameaça nossa espécie, mas transformou o planeta a ponto de em poucos dias, as águas dos canais de Veneza voltaram a ficar transparentes e ser possível avistar o Himalaia, escondido pela poluição, em algumas cidades ao norte da Índia.

Isolado com sua família na reserva onde vive, ele teme o contato com o virus, algo que até o momento felizmente não aconteceu. São 4000 hectares que podem causar estranhamento para alguém confinado numa casa ou apartamento, entretanto para os krenaks é o que lhes coube após muitas e longas disputas. Encurralados e refugiados nessa área, eles lutam contra a extinção e essa resiliência é a lição que nós, caras pálidas, estamos começando a conhecer, porém ela exige decisões difíceis que implicam em repensar o modo que vivemos.

Aílton aborda as consequências nefastas do antropocentrismo e o pretenso dilema criado entre salvar vidas ou proteger a economia , ?como se o navio importasse mais do que a tripulação ?, resultado de uma necropolítica que flerta com a ideia de que ?se morressem todas as pessoas que representam gastos, seria ótimo?.

Enfim, um texto que lança uma pá de cal para quem pensa que o ?amanhã está à venda?.

Adendo:
?É terrível o que está acontecendo, mas a sociedade precisa entender que não somos o sal da terra. Temos que abandonar o antropocentrismo; há muita vida além da gente, não fazemos falta na biodiversidade. Pelo contrário. Desde pequenos, aprendemos que há listas de espécies em extinção. Enquanto essas listas aumentam, os humanos proliferam, destruindo florestas, rios e animais. Somos piores que a Covid-19. Esse pacote chamado de humanidade vai sendo descolado de maneira absoluta desse organismo que é a Terra, vivendo numa abstração civilizatória que suprime a diversidade, nega a pluralidade das formas de vida, de existência e de hábitos.? (Posição 40) ?

Vanessa 06/07/2020

Perfeito

@kelenzade 01/02/2022

O Amanhã Não Está À Venda
"O vírus não mata pássaros, ursos, nenhum outro ser, apenas humanos."

Uma leitura rápida que te deixa pensando e refletindo por horas/dias sobre a relação que mantemos entre nós mesmos e o planeta, traz uma visão muito honesta e realista da pandemia, mostra o lado que muitos não sabem ou não querem ver.