Aída

Aída Mariana Ribeiro




Resenhas - Aída


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@cheiade9h 17/09/2020

" A senhora poderá se livrar dos seus grilhões invisíveis; enquanto eu, como pode ver, dos reais."
O nome "Mariana Ribeiro" não me era desconhecido mas nunca tinha lido nada da autora, UM ERRO. Fiquei muito feliz por ter lido esse conto incrível, uma narrativa que te fisga de um jeito meio que impossível de não ler em uma sentada.
Aída, nossa protagonista, é uma mulher negra livre mas durante a infância foi levada a uma fazenda para ser escravizada. Mas a partir do momento que ela começa a todo custo conseguir novamente sua liberdade, vamos acompanhá-la a uma jornada de tirar o folêgo. Com poucas páginas Mariana consegue nos afeiçoar e torcer para que tudo ocorra bem no final de Aída. E não vou negar que fiquei aflita só de pensar em um final não muito bom para ela mas a conclusão desse conto eu soltei um sopro de alívio.
Eu poderia ler MUITO mais de Aída... Mariana, eu te imploro!!!
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Luana.Resende 10/06/2021

A historia nos prende muito. Aída uma escrava, linda, que chamava a atenção não so por sua beleza mas também por sua inteligência? Aída é uma mulher forte que luta pelos seus sonhos e seus ideais. Resistindo a varios castigos para alcançar a sua liberdade e poder lutar pelos seus irmãos.
Mari 10/06/2021minha estante
Olá, Luana, tudo bem? Fico muito feliz que tenha avaliado a leitura de Aída aqui no Skoob! Espero que possa deixar seu comentário na loja Kindle também. A avaliação na Amazon é imprescindível para dar mais visibilidade ao livro, e quem sabe poder alcançar mais leitores Agradeço desde já! Abraços.




Maria Ferreira / @impressoesdemaria 18/10/2020

Um bom conto
Aída: Um conto de Liberdade é uma ficção histórica que tem muito de realidade, com descrições feitas na medida certa para nos fazermos visualizar as cenas de modo exato e com diálogos que nos levam diretamente para um Brasil do século XIX, evidenciando que a pesquisa histórica para construção dessa narrativa foi muito bem feita. A autora Mariana Ribeiro mostra-se uma exímia contista e terminamos o conto querendo ler mais sobre Aída.

site: https://impressoesdemaria.com.br/2020/10/aida-um-conto-de-liberdade-mariana-ribeiro/
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Aisha Andris @AishandoBooks 23/10/2020

Uma verdadeira lição de história que nos ensina o valor da liberdade
Quando se fala em romance de época, é automático que pensemos em histórias leves, gostosinhas, que divertem e aquecem o coração, mas nem sempre é assim, especialmente porque esses livros costumam romantizar muita coisa que não era bonita em outros tempos. Isso não acontece em “Aída: Um Conto de Liberdade”, que é uma história muito real e sofrida, mas que mostra que a esperança pode sobreviver mesmo nos piores cenários.
Aída nasceu livre e recebeu uma educação primorosa que a tornou uma mulher culta, mas seu caminho se cruzou com o de homens cruéis que a roubaram e a escravizaram ainda na infância. No entanto, mesmo tendo um destino tão triste, ela nunca deixou de sonhar com a liberdade e, com uma mãozinha da esposa de seu “dono”, conseguiu escapar da fazenda onde vivia. Só que acabou sendo recapturada e devolvida ao seu algoz, o que fará com que acabe se envolvendo num plano de fuga ainda mais audacioso, onde sua coragem e seu espírito guerreiro serão postos à prova. E vou parar por aqui, se quiserem saber se o plano dos escravizados dará certo, terão que sentar e ler!
Dá para perceber que a autora pesquisou muito antes de escrever, mas sinto que ela pecou um pouco na hora de colocar as informações no texto, o que pesa um pouco a leitura, porém ainda assim recomendo. Considero uma leitura importante que ensina a gente a valorizar as coisas que temos hoje em dia e que foram conquistadas a um preço tão alto em sangue e sofrimento.

site: https://aishando.home.blog/
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Lethycia Dias 29/11/2020

Narrativa poderosa e contestadora
Neste conto de Mariana Ribeiro, acompanhamos Aída Crioula, uma mulher negra livre que foi escravizada e que tenta lutar pela própria liberdade. Já iniciamos a leitura vendo Aída ser entregue no Calabouço (um lugar em que pessoas escravizadas eram punidas com o conhecimento do Estado brasileiro), após ser capturada durante uma fuga. Sabermos disso e vermos a forma como ela reage às humilhações dessa prisão nos mostram que Aída é uma personagem forte e determinada, que não aceita com resignação a condição que lhe foi imposta e que não vai desistir de voltar a ser livre.
A partir disso, com o retorno de Aída à fazenda onde vive, vemos o levante que ajuda a liderar, em que um grande número de pessoas se rebela contra o feitor e o dono da propriedade, na esperança de fugir por meio da mata próxima até um lugar seguro onde poderão fundar um quilombo.
A história é muito bem construída e logo se vê que sua escrita envolveu bastante pesquisa histórica. A linguagem utilizada é simples, porém adequada à época da ambientação, incluindo expressões usadas na época e termos referentes a objetos, instituições e locais históricos. O texto contém notas de rodapé que explicam esses termos quando é necessário e que demonstram a preparação da autora para escrever essa história.
Outro ponto importante é como as relações são abordadas nesse conto. Aída usa a "confiança" que tem dentro da Casa Grande (condicionada a uma cordialidade e a uma subserviência que não são nem um pouco confortáveis para ela) para obter informações que podem ajudá-la a sobreviver nesse lugar. É assim a relação dela com a Senhora da fazenda, que por sua vez, está submetida ao marido, que também lhe impõe violências. Essa abordagem sobre relações de poder é um retrato muito interessante de uma época brutal em que apenas homens brancos com títulos e posses tinham direito a uma vida digna e a escolhas e liberdade e que todos os demais deveriam aceitar condições desfavoráveis.
Ler "Aída: Um conto de liberdade" me deixou com a impressão de que boa parte das ficções históricas brasileiras que retratam a escravidão que eu consumi anteriormente (livros, filmes, telenovelas) eram produzidas sob uma ótica paternalista, segundo a qual pessoas negras deveriam estar subservientes e à espera de "salvação". A história de Mariana Ribeiro contesta essa ótica numa narrativa em que pessoas negras têm agência para lutar contra o que foi imposto a elas, nos lembrando de que o período colonial brasileiro teve revoltas contra a escravidão e que séculos de genocídio não foram aceitos passivamente.
O final nos dá esperança de que a história de Aída pode tomar novos rumos e contesta o protagonismo que intelectuais brancos tomaram nas lutas abolicionistas enquanto desconsideravam os pensamentos e anseios de pessoas negras que tinham suas próprias ideias sobre como ser livres.
Esse conto foi para mim uma leitura transformadora e uma das histórias mais poderosas que já li. Recomendo muito a leitura! Mariana Ribeiro não só faz um ótimo resgate do protagonismo negro em narrativas sobre escravidão, como também conta uma excelente história com ótima ambientação histórica.

site: https://amzn.to/3ml0e3E
Mari 29/11/2020minha estante
Fiquei muito feliz em poder ler a sua resenha na íntegra, Lethy! Muito obrigada por ter se disponibilizado a ler e avaliar o conto. Sem sombra de dúvida, uma das mais bem construídas que já li e que me deixou profundamente emocionada. Fico feliz que tenha apreciado a leitura. Bjão!




Nanda 12/03/2021

Gostei bastante da narrativa e fiquei feliz por no final, Aída ter conseguido parte de seu objetivo. Só acho que deveria ter mais informações que complementassem o final, que para mim, ficou um pouco subjetivo. Mas, de uma forma geral, mostra bem a realidade escravista em que a protagonista está inserida e a luta dos negros escravizados para se alcançar a liberdade!! Com toda certeza, o recomendo! É de fácil compreensão, traz uma leitura fluida, que mesmo apresentando palavras cabíveis à época, não o torna muito de necessidade de se ter constantes pesquisas para se saber os significados dessas palavras. Já que grande parte, são destacadas e encontradas no glossário ao fim do livro!!
Mari 13/03/2021minha estante
Olá, Nanda, tudo bem? Fico muito feliz em receber um feedback da leitura de Aída aqui no Skoob! Espero que possa replicar a sua resenha na loja Kindle também. A avaliação na Amazon é imprescindível para dar mais visibilidade, ao livro, e quem sabe ampliar o alcance dele. Agradeço desde já! Bom findi e boas leituras! Abraços.


Mari 13/03/2021minha estante
Olá, Nanda, tudo bem? Fico muito feliz em receber um feedback da leitura de Aída aqui no Skoob! Espero que possa replicar a sua resenha na loja Kindle também. A avaliação na Amazon é imprescindível para dar mais visibilidade ao livro, e assim ampliar o alcance dele para mais leitores. Agradeço desde já! Bom findi e boas leituras! Abraços.


Nanda 13/03/2021minha estante
Também fico feliz que tenha gostado da resenha!!! Já fui lá na Amazon e coloquei-a.?




Tuca 30/10/2020

Até onde você iria por sua liberdade? Para recuperar sua humanidade? Aída nascera livre, mas fora vendida quando criança e separada de sua mãe, no entanto, por mais que seu corpo estivesse sendo tratado como propriedade, seu espírito não havia sido capturado, e cada dia de cativeiro era usado para planejar um futuro livre. Em sua jornada para emancipação, a história de Aída apresenta os anseios e dores das pessoas escravizadas não apenas por meio dela, mas também por Vicente, um “escravo reprodutor”.

É possível ver que a autora fez uma pesquisa muito boa para dar vida e voz a essa trama, que mostra bem costumes e termos da época. Além disso, pouquíssimas vezes vemos, entre os autores contemporâneos, o tema da escravidão negra sendo tratado com tanto respeito, e com o protagonismo daqueles que tiveram sua autonomia cerceada. Em romances de época/históricos, é mais comum lermos sobre a escravidão do ponto de vista de abolicionistas brancos, ou a vemos ser meramente mencionada, e essa também é uma discussão proposta na realidade de luta de Aída.

O final um pouco aberto que de longe não foi o que eu esperava, e algumas lacunas em relação ao passado da protagonista me deixaram na expectativa de que sua história talvez não tenha terminado (e eu espero que não, porque ela merece um aprofundamento).

Em adição, eu tive problemas com o desfecho de um dos personagens, entendo a escolha da autora e o impacto que ela traz, mas acredito que teria sido possível falar de um tema tão pesado e inserir um pouco de alento na trama. Pelo menos, essa era a minha expectativa. E tal desfecho apenas me causou mais dor do que fé, e eu queria mais fé. Foi extremamente real; no entanto, às vezes tudo o que o leitor quer é um pouco de idealismo para acalentar a alma.

Aída é a representação da força e da resistência negra feminina, em poucas páginas lemos uma história que retrata fielmente isso, e que preenche uma lacuna há longo existente.

site: IG: https://www.instagram.com/tracinhadelivros/
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ana 02/11/2020

conto bem desenvolvido e envolvente. demonstra a realidade dura pela qual as pessoas escravizadas passaram durante a formação do brasil, além de abordar sua luta pela liberdade. é uma leitura para refletir sobre escravização no brasil e seus impactos na vida de pessoas negras.
Mari 02/11/2020minha estante
Oi, Ana, tudo bem? Fico muito feliz em poder ver o seu feedback da leitura aqui. Fico muito grata por sua disponibilidade em fazer a resenha. Espero que possa fazer uma avaliação na Amazon também, com a sua resenha. Tenha uma excelente semana!




@jurietjens 22/05/2021

Simplesmente adorei! Muito bem construído, com personagens marcantes e cenas que me prenderam do início ao fim, tanto que li tudo em só dia.
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Rafa Vieira 18/09/2020

Maravilhoso
Que escrita brilhante, narrativa maravilhosa, personagem forte, cativante e empoderada! Nunca li um conto tão bom quanto este. Que orgulho da literatura brasileira e de ter um relato de ficção histórica tão bem ambientado e escrito.
Irei ler todos os livros da autora.
Mari 26/09/2020minha estante
Olá, Rafa, tudo bem? Espero que sim. Gostei bastante da sua resenha e espero que também possa deixar a sua avaliação lá na Amazon, exatamente como fez aqui no Skoob. Todos que avaliarem o ebook na Amazon durante esse mês poderão concorrer ao kit de Tereza de Benguela (marcador, colar e caderno). Desde já agradeço. Bom findi!


Rafa Vieira 27/09/2020minha estante
Oi, querida. Não estou conseguindo avaliar lá!


Mari 27/09/2020minha estante
Ah, não sabia. Que pena, Rafa! Tudo bem, sem problemas rsrs. Obrigada pelo retorno! ;)




Miry 17/05/2021

Bem mais ou menos
Você vê um ótimo trabalho de pesquisa da autora, mas essa história não me cativou nenhum pouco. Apesar de ser um conto esperava que houvesse um trabalho maior na história. Aída foi totalmente salva pelo gongo porque salvou o comendador que era dono dela. Ficaram muito mais perguntas do que respostas. Só parabenizo a autora pelo trabalho de pesquisa que você percebe que foi muito bem feito.
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Yanka 29/12/2020

Gostei muito da história, o contexto histórico perfeito ao qual a autora cita as leias da época e termos. Ansiosa para ler mais obras da autora.
Mari 31/12/2020minha estante
Ol, Yanka, tudo bem? Eu fico muito feliz que tenha lido o conto e avaliado aqui. Espero que possa fazer o mesmo na Amazon. A sua avaliação na loja Kindle é muito importante! Agradeço desde já! Te desejo um próspero Ano Novo! Bjs


Yanka 31/12/2020minha estante
Avaliei lá também, parabéns pela obra ?




Milena 04/11/2020

Uma história forte, com uma personagem que sabe muito bem de seu valor e que é muito claramente a melhor parte do conto.
É bom ver um romance histórico que se passe no Brasil escravista que não tenta disfarçar as crueldades que aqui ocorriam, ainda mais com um protagonismo negro, sem aquele complexo do salvador branco.
Mari 04/11/2020minha estante
Olá, Milena, tudo bem? Fico muito feliz em poder ver o seu feedback da leitura aqui e em saber que apreciou a história. Fico muito grata por sua disponibilidade em fazer a resenha. Espero que possa fazer uma avaliação na Amazon também. Tenha uma excelente semana!




Ilmara Fonseca 19/01/2021

Uma história de resistência e liberdade
Resistência. Esta é a palavra que ecoa em nossa mente após a leitura do conto Aída, de Mariana Ribeiro. A narrativa histórica trazida pela autora nos apresenta uma protagonista negra, forte, determinada e muito inteligente que não se dobrou ao status quo de sua época – muito pelo contrário – lutou contra as opressões e dispôs de todas as suas habilidades para vencê-las.
A história acontece no Brasil Imperial, no ano de 1850. O Brasil é um país escravagista e os negros livres, como Aída, ainda corriam o risco de serem novamente escravizados. Aos 12 anos ela passa por esta cruel experiência e é levada de Salvador para o Vale do Paraíba, onde vai trabalhar como mucama da esposa do Comendador Fernão de Oliveira Gusmão. Apesar de sua situação de escravizada, Aída está na casa grande e não na senzala e esta posição lhe confere alguns “privilégios” e desta forma ela tem acesso a escrita, leitura, música dentre outras aprendizagens que nesta época só eram acessíveis às pessoas brancas.
Ainda assim, Aída tinha total consciência de quem ela era e da necessidade de mudar a sua situação, bem como a de seus companheiros escravizados que ali viviam. Capturada após uma tentativa de fuga, Aída retorna à fazenda e se organiza para liderar um levante e partir na luta pela libertação de negros de outras fazendas e a posterior formação de um quilombo. Mas ocorrem várias situações não planejadas e a fuga acaba tomando outros rumos...
Apesar de ser uma história curta, Aída traz em seu bojo diversas discussões pertinentes e necessárias que, apesar de estarem em um cenário histórico do Brasil Império, são extremamente atuais. As relações estabelecidas entre Aída e sua “sinhá” Isabel são um destaque que achei deveras importante, pois ressalta as diversas formas de opressão sofridas pela mulher e a necessidade da sororidade entre elas.
“Por mais que um abismo social e econômico nos separe, por mais que nos distingam pela cor da nossa pele, ainda assim, nós somos mulheres. Temos em comum o fato de sermos impedidas de viver livremente, cada uma à sua maneira”.
Outro tema trazido pelo conto é a questão do lugar de fala. Aída criticava os abolicionistas brancos que falavam pelos negros, mas que não tinham noção das coisas que eles passavam, pois não estavam ali e nem tinham vontade de estar. Uma crítica pungente ao conhecido papel do “branco salvador” que tantas e tantas vezes vimos nas mais diversas histórias trazidas a nós sobre a escravidão e que sempre a contavam sobre uma única perspectiva.
“...mas eles desconhecem as nossas dores e isso deslegitima toda a luta dos nossos antepassados, a nossa própria luta, compreende?”.
Para mim, ler Aída foi a possibilidade de ter acesso a uma história bem diferente das que já havia lido sobre a escravidão. Uma narrativa que traz pessoas ativas, guerreiras, que lutam, resistem, se organizam, anseiam pela liberdade. Uma história de resistências, acima de tudo. Aliado a isso, a autora traz uma narrativa histórica bem construída, com uma pesquisa notável e ricas notas de rodapé que contextualizam o vocabulário e a cultura da época. Aída é uma marca do protagonismo da mulher negra e uma história de representatividade e força. Recomendo!


site: http://conversadelivro.blogspot.com/2021/01/aida-um-conto-de-liberdade-de-mariana.html
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