Resenhas -

Cah.Cah 06/04/2024

A maravilhosa Kristin Hannah nunca erra!
Escrita fluida e clara, o livro é comovente e inspirador e lindo de mais!

Mari.Vasconcelos 05/04/2024

Eu estava com saudades de um livro que me arrebatasse, que fizesse minhas emoções eclodirem, que eu pudesse indicar à pessoas que gosto(afinal, quando livros despertam o que está vivo em nós, queremos que essa vida recém nascida seja compartilhada com quem amamos)e eis aqui, Kristin Hannah o escreveu. Sei que é clichê o que digo, mas foi exatamente como me senti: uma mescla de sentimentos me chacoalhando e me despertando para o prazer dessa leitura
Tive ódio desse pai, dessa mãe e até de Leni. Tive raiva da condição de ser mulher, tive raiva da submissão, do amor, da guerra, do conceito que se tinha/tem de família, de relacionamentos. Tive quase certeza que somos melhores quando sozinhos, que evitamos tantas dores, tantas decepções... Depois não tive mais certeza de nada, só a dúvida de que talvez estejamos errados quase o tempo todo a respeito de quase tudo.

"O medo, ela descobriu, não era uma armário pequeno e escuro, nem um teto no qual você batia a cabeça, um chão frio ao toque.
Não. O medo era uma mansão, um quarto depois do outro, conectado por corredores infinitos"

@ruthlunang 12/03/2024

No começo da história Leni tem 13 anos e não conhece uma vida de estabilidade: o pai é um veterano da guerra do Vietnã que não consegue se manter em um emprego e a mãe (que é seu Porto Seguro) sempre concorda com as ideias do pai. Quando ele recebe de herança uma propriedade no Alaska, ele não pensa duas vezes e se muda com a família pra lá. Só que lá, onde o sol quase não aprece durante o inverno, os problemas do pai com álcool e violência se agravam e Leni e sua mãe são as correm o maior perigo.

Devo começar dizendo que a história me prendeu logo no começo, principalmente por conta da ambientação no Alaska (fiz meu intercâmbio lá, inclusive saudades ?) e pelos personagens, que foram bem trabalhados. A tensão que Leni e Cora vivem dentro de casa com medo de Ernt explodir é muito palpável e real. Já o transtorno de estresse pós traumático dele, não sei se foi muito real. A obsessão que ele tinha com isolar a família com medo dos ?perigos da sociedade? parecia mais uma pessoa alienada que acredita em teorias da conspiração. Achei bem esquisito na verdade.

Enfim, no geral foi um livro que gostei bastante e o final me satisfez.

Adriana1161 19/02/2024

Vida real
O livro se baseia em alguns pilares : Guerra do Vietnã, beleza da natureza, violência doméstica, amizade.
É uma leitura boa, apesar dos temas pesados. Emocionante.
Acompanhamos o desenvolvimento da personagem de Leni.
Achei que o final destoou muito do restante do livro.
"amor doentio e distorcido que unia seus pais"
Personagens: Cora (Coraline), Leni (Lenora), Ernt, Marge Gorda, Tom Walker, Matthew
Local: Kaneq/Alasca - 1974 a 1985
@driperini

Leidy.Adriane 02/02/2024

Leni Allbrights uma menina de 13 anos.
Leni não tinha uma vida muito fácil, se mudava com frequência e não conseguia fazer amigos pelo fato de nunca ficar tempo demais na mesma escola.
Ela sempre estava sozinha, tinha sua mãe Cora da qual eram carne e unha, parceiras e amigas.
Seu pai um veterano de guerra sofria de transtornos causados pela guerra do Vietnã.
Dia ele recebeu uma carta dizendo que ele herdou a terra de uma companheiro da guerra.
Então foram rumo ao Alasca e lá tudo fica melhor e pior.
Existiam mais de 100 maneiras diferentes de morrer no Alasca.
Sua família não estava preparada para viver em um lugar como aquele, mas era o recomeço para a a família e assim que chegaram receberam ajuda dos locais para fazer reparos e para aprender a viver ali.
Leni fez seu único amigo no Alasca, Matthew. Eles se tornaram inseparáveis, até uma tragédia acontecer.
Muita coisa acontece nos próximos 4 anos até que elas precisam ir embora de lá, mais um tempo se passa e Leni volta para casa, para onde pertencia, o Alasca, ali era seu lugar, o lugar que ela se sentia em casa, com as pessoas que ela amava.

Erica 19/07/2022

A escuridão de um lugar pode revelar escuridão de uma alma
Se tem uma autora capaz de te transportar para dentro da história e de tocar seu coração de uma forma quase dolorosa, essa autora é a Kristin Hanna. Ela tem uma narração que eu chamaria de imersiva. Ela é tão detalhista em sua descrição dos acontecimentos que é impossível não visualizar em sua mente o lugar onde a história se passa. A narrativa é tão intensa que você acha que está mesmo sentindo frio, dor, medo.
Esse foi eleito o melhor livro de ficção histórica no ano de 2018 pela Goodreads Choice Awards. Nele a autora conta a história de Leni, que aos treze anos enfrenta inúmeros desafios com sua família após o pai, Ernt Allbright, ter retornado da Guerra do Vietnã com terrores causados pelo trauma das batalhas enfrentadas. Para tentar fugir de sua dura realidade e tentar acalmar os ânimos do pai eles mudam constantemente de lugar, o que atrapalha a adaptação da garota em suas novas escolas. Leni é extremamente solitária. A família então recebe a notícia, de que herdaram uma casa e terras no Alasca e, acreditando que essa seria a solução definitiva para um recomeço se mudam para lá. São acolhidos pela generosidade dos habitantes locais que tentam a todo custo fazer com que eles (que tem poucos recursos) estejam preparados para enfrentar o inverno que se aproxima. Inicialmente os dias longos e ensolarados e a proximidade com a natureza fazem parecer que tudo finalmente ficará bem, mas quando o frio e a escuridão chegam trazem a tona a escuridão da alma de Ernt e Leni e a mãe descobrem da pior maneira que as ameaças que antes temiam quando estavam do lado de fora não eram tão assustadoras quanto as que passam a enfrentar diariamente dentro de sua própria casa.
Leni se identifica com o Alasca, conhece pessoas e novos sentimentos. Ela tem razões para querer estar alí. Sua trajetória para a vida adulta é de tirar o folego!
A descrição da vida no Alasca, as paisagens, as estações, os dias intermináveis e ensolarados do verão e as noites frias e longas demais são uma atração à parte nesse livro. É tão real e tão bem construído que é quase como se fosse mais um personagem da história.
Importante alertar que o livro aborda a violência doméstica e que a autora traz isso de uma forma bastante intensa.

Viana 30/04/2022

De novo
Comecei a ler, mas não fiquei empolgada.
Vou dar outra chance depois de ler as resenhas. Irei recomeçar.

Voltando agora que terminei. Meu Deus, que livro sensacional. Depois que ficou interessante, terminei de ler muito rápido. Que história fascinante. Estou precisando de terapia urgente... chorei, me apaixonei, me senti aliviada, chorei de novo e é isso. Só lendo pra entender.

Kevellin 05/12/2021

Muito bom
É um livro para sofrer, como o nome mesmo fala, conta a história da Leni que vai com seus pais para a lasca, só que lá eles descobrem que as coisas não são fáceis.
Fala muito sobre o relacionamento abusivo dos seus pais.