A bailarina da morte

A bailarina da morte Lilia Moritz Schwarcz
Heloisa Murgel Starling




Resenhas - A bailarina da morte


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Rosangela Max 05/03/2022

O conteúdo dessas autoras é sempre enriquecedor.
É o segundo livro que leio dessas maravilhosas historiadoras e cada vez fico mais impressionada com o trabalho delas.
A forma como foi ?rastreado? a trajetória da Gripe Espanhola no Brasil (focando nos maiores Estados) e explicado todo o processo que cada Estado adotou para lidar com a gripe é incrível!
A única crítica é que, em alguns momentos, senti falta de maior profundidade ao falar de algumas regiões, mas nada que desabone a leitura.
É espantoso a similaridade com a pandemia do COVID-19 em relação a forma como as autoridades agem em situações críticas como esta.
Infelizmente vimos que, de 1916-1918 aos dias atuais, pouca coisa mudou em relação ao combate de epidemias/pandemias no Brasil. Principalmente no que diz respeito à ação das autoridades e a conscientização da população.
Recomendo a leitura.
TatySpin 01/01/2023minha estante
Qual e o outro livro desta autora?




Nat 18/01/2022

^^ Pilha de Leitura ^^
Livro de não-ficção sobre a febre espanhola de 1918. É triste ver como a história se repete, em tantos e tantos detalhes! Muito bem escrito, no entanto.

site: https://www.youtube.com/c/PilhadeLeituradaNat
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Daniel Muniz 30/11/2020

Interessante estudo...
Muito interessante o estudo sobre a entrada da espanhola aqui no Brasil, já que há muita pouca coisa concreta sobre o assunto. O livro conta a história da entrada da gripe pelas capitais do país, chegando a ficar um pouco repetitivo devido a mesma forma de agir dos presidentes de estado (atuais governadores), mas a leitura é bem fácil, simples e gostosa. Pra quem gosta de fatos históricos, vale a pena...
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Valscabral 10/04/2021

A gripe espanhola no Brasil
As historiadoras Lília M. Schwartz e Heloísa M. Starling escreveram um livro sério que relata através de intensa pesquisa e documentação o que aconteceu no Brasil com a chegada da gripe espanhola.
Um livro que traz a luz várias semelhanças com a pandemia da Covid 19, que vivemos no mundo em 2020. E que ainda vivemos infelizmente em 2021.
Encontrou uma medicina que não tinha conhecimento sobre vírus e governantes negacionistas que custaram a reconhecer a gravidade da doença.
Isso custou e custa hoje muitas vidas humanas.
Vale muito a pena a leitura.
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Lipe 09/08/2021

Gripe Espanhola no Brasil
Saímos da pandemia da gripe espanhola (1918-19) sem nenhum aprendizado e repetindo os mesmos erros no combate à COVID-19 (2020-1). Negacionismo, descaso para com a vida, subnotificações, tentativas de manipulação dos números reais da gravidade, disputas políticas, acusação à "nações inimigas", recomendação de medicação sem eficácia e população das camadas sociais mais vulneráveis mais exposta ao(s) vírus e à morte também fizeram parte da história da contaminação da gripe espanhola no Brasil. A história ou situações se repetem, porque muita coisa não foi resolvida no passado.
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Rodrigo de Lorenzi 14/12/2020

Pioramos
Estamos cometendo exatamente os mesmos erros, parabéns a todos

site: https://www.youtube.com/VinoSerie
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regifreitas 24/02/2021

A BAILARINA DA MORTE: A GRIPE ESPANHOLA NO BRASIL (2020), de Lilia Moritz Schwarcz & Heloisa Murgel Starling.

Pouco mais de cem anos após o surto de influenza (H1N1) que assolou o mundo e o Brasil, em 1918, vemos a história se repetir, agora com o covid-19. E o que é mais desanimador: os mesmos erros estão sendo cometidos.

Na época também existia o negacionismo e a minimização da situação por parte dos governantes. Remédios e curas milagrosas eram anunciadas até nos jornais. Os números reais de mortos nunca foram totalmente conhecidos devido às subnotificações. E esses números só não foram maiores porque assim como a doença surgiu repentinamente, rapidamente ela entrou em declínio, em poucos meses. Mesmo assim, o saldo oficial foi de mais de 35 mil mortos no Brasil.

Lamentável é tomar conhecimento que aprendemos tão pouco com a história, com os equívocos do passado. Vidas foram e estão sendo perdidas hoje por conta disso, por omissão, despreparo ou mesmo pela ignorância.

Leitura oportuna e necessária!
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Fabi.Filippo 17/04/2022

Tudo se repete
A bailarina da morte - Livro 20/2022- Heloisa Murgel Starling e Lilia Schwarcz

Eu adorei o livro , ele foi escrito por duas historiadoras durante a pandemia da Covid 19 e trouxe o passo a passo de como a gripe espanhola , que hoje sabemos que foi acusada por um vírus H1N1 entrou em território brasileiro. Os capítulos mostravam a entrada do vírus em algumas das principais capitais brasileiras da época. ( Recife, Salvador , Rio de Janeiro , São Paulo , Porto Alegre, Belo Horizonte, Belém / Manaus ). O vírus aqui chegou com o navio Demerara.

Além de mostrar como foi situação da espanhola nos estados brasileiros , o início do livro nos coloca no contexto mundial da época, a gripe chegou em plena Primeira Guerra Mundial

Assisti um vídeo das autoras depois de ler o livro e as duas comentam que por causa da quarentena, o livro foi escrito dentro de casa, sem visitas a arquivos e acervos presenciais . A fonte de pesquisa foi em sua maioria teses , artigos , dissertações produzidos por universidades dessas capitais. Existiam poucos livros sobre o assunto, e a circulação dos mesmos era muito restrita.
O resultado da pesquisa mostrou que o que estávamos vivendo com a pandemia da Covid não era nada inédito como alguns jornais mostravam. 100 anos antes havia acontecido a mesma coisa.

Conforme eu avançava não leitura não tinha como não associar a muitas coisas que aconteceram ao longo da pandemia da Covid19. Discursos e comportamentos muito semelhantes entre o que está acontecendo agora e o que aconteceu 100 anos antes. Impressionante!
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paulologgabriel 16/06/2021

Um livro muito bom, que nos mostra um pouco de como foi a passagem da gripe Espanhola no Brasil, nos mostra também que os mesmos erros cometido no início do século passado, se repetem na atualidade.
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Sobral 26/10/2020

Atual!
" A Bailarina da Morte" cumpre o que promete: ser atual! Mesmo tratando de 100 anos atrás, o livro é capaz de fazer referencias interessantes a atual situação pandêmica do Brasil. Nos faz pensar seriamente nas atitudes tomadas em ambos os processos históricos. Vale a leitura !
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Marconi Moura 08/01/2022

7,0
Talvez pela pressa de publicar o livro no clímax da pandemia de COVID-19, o texto, embora agradável ficou prolixo, por vezes cansativo, por vezes raso. O capítulo final tem um tom quase panfletário em relação aos dias atuais, retirando parte da consistência do trabalho. O estilo é fácil e agradável.
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Gabslareine 21/03/2021

A história se repete?
O livro lançando no final de 2020 pelas historiadoras Lilia Schwarcz e Heloisa Starling nos contra como o Brasil enfrentou a última grande Pandemia: a gripe espanhola. De uma escrita clara e fluída, as autoras contam como a espanhola adentrou ao território brasileiro, dividindo seus capítulos por regiões, vão traçando como os estados enfrentaram a doença.

A primeira coisa que, infelizmente nos choca, é a semelhança das entidades públicas da saúde e os governantes negando a mortalidade da doença. Naquele contexto, em 1918, fazia sentido o questionamento. As pesquisas científicas não sabiam da existência do vírus, hoje em dia sabemos como funciona e mesmo assim o presidente da república nega a sua gravidade. As medidas impostas para conter o vírus da gripe na época, são semelhante as de hoje em dia, não sabiam da existência do vírus, mas sabiam que se espalhava como a gripe comum. Interessante saber que não usavam máscara, pois achavam que pelo país ser muito quente, isso só atrapalharia.

Triste saber de quantas vidas foram perdidas por incompetência e negação, mas naquele contexto, fazia até algum sentido, pois a pesquisa científica não era muito evoluída. Porém dá uma tristeza maior saber que mesmo com todos os avanços, o presidente da república em 2021 se comporta como um governante de 1918...
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@lucasmascarenhas 08/07/2021

O livro aponta diversas semelhanças da gripe espanhola de 1918 e os enfrentamentos locais nas principais cidades do Brasil e a atual pandemia do COVID-19. Aponta que ambas foram ideológicas, o negacionismo presente, forma de tratamento sem cientificidade, e alcançou todo o país, atingiu principalmente as populações vulneráveis, negras, ribeirinha e indígenas.
Apesar de atualmente possuímos o SUS e o Ministério da Saúde, a busca constitucional de garantir o acesso integral e gratuito a toda a população do país, o governo federal deliberadamente não quer exercer o papel agregador e a coordenação nacional do combate ao vírus, nem gerar políticas públicas e ações centralizadas para combater os efeitos da epidemia no curto, no médio e no longo prazo.
"um micro-organismo mostrou como somos vulneráveis a despeito dos imensos avanços da tecnologia. A “Morte Cinzenta” fez parar impérios que pareciam imunes a qualquer praga, e também grandes e pequenas nações, estados e cidades, tribos e aldeias. Veio mostrar ainda como não sabemos lidar com a morte, sobretudo aquela provocada pela “peste”: quando ela chega, gera sempre um tumulto e um forte sentimento de negação; quando vai embora, deixa um misto de alívio combinado com muito temor, insegurança e receio".
"Exige reconhecer que esta não funciona se cada um cuidar exclusivamente de si. Sem a identificação com o outro a sociedade se degrada, perde o sentimento de pertencimento, a noção de responsabilidade mútua, a consciência de que compartilhamos um destino único".
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TiaSay 20/10/2021

"A história acontece como tragédia e se repete como farsa"
O livro narra a chegada e a disseminação, em 1918, do vírus da influenza no Brasil, que resultou na epidemia da gripe espanhola. Apesar de narrar e analisar fatos ocorridos há mais de um século, parece que estamos lendo um relato sobre o nosso tempo: negação da gravidade do vírus, negacionismo científico, desrespeito às normas sanitárias, propagação de remédios sem eficácia, censura à imprensa para que os casos não fossem reportados, cemitérios lotados...

A diferença é que hoje, mais de cem anos depois, nós temos à nossa disposição conhecimento e tecnologia suficientes para que o enfrentamento à pandemia fosse feito com responsabilidade e de forma eficaz. Não existia vacina contra a gripe espanhola em 1918. Hoje, conseguimos desenvolver uma vacina em tempo recorde. Mas, a ignorância coletiva ainda faz com que as pessoas duvidem da ciência e caiam no discurso negacionista. O simples uso de máscara é objeto de resistência.

Quando a gente ignora as lições da história, estamos fadados a cair nas mesmas armadilhas. Talvez por isso o temor dos governos autoritários com as ciências humanas e a História em particular, porque conhecimento gerado por ela destrói mitos.

Um livro excelente, como todos escritos por Lília Schwarcz e Heloisa Starling. Apesar de escrito no calor do momento, durante a quarentena da pandemia de Covid-19, o livro não deixa a desejar no rigor acadêmico. Em um momento de negacionismo científico, de ataque às universidades e, especialmente, à História e após um surto de livros revisionistas, "politicamente incorretos" e escritos por jornalistas, as autoras mostram que é possível um livro escrito por especialistas, em linguagem simples ao público não especializado e nem por isso menos comprometido com o rigor acadêmico.
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Juliana Cardoso 14/03/2021

Spoiler de 2020 e covid-19.
Aprendemos sobre negacionismo (a doença não existe, é apenas gripe normal, benigna etc.), remédios milagrosos (cloroquina e sal de quinino) chás, ervas, a politicagem que não levou em consideração a doença para não escancarar a falta de preparo, sub notificações das mortes, enterros em valas comuns, etc.
É um spoiler de 2020 e covid-19.
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