A  Garota que Lê no Metrô

A Garota que Lê no Metrô Christine Féret-Fleury




Resenhas - A GAROTA QUE LÊ NO METRÔ


130 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Barbara 14/11/2020

Um belo conto de formação de uma leitora
Embora a capa e até mesmo o título sugira um típico Chick Lit, ?A Garota que lê no metrô?, ou que lia no metrô, como desenha o título original, é um conto, sem Natais e sem milagres, de uma jornada íntima de Juliette, uma leitora, e quem sabe, uma escritora em formação.

É uma leitura sem surpresas de roteiro, e com possíveis falhas de roteiro, intimista, às vezes um pouco densa, com muitas referências a um universo literário, que instiga, e também uma bela narrativa sobre a linha 6 do metrô de Paris.

É agradável, um pouco triste, um pouco esperançoso, como a vida.

O meu livro, agora, já vai seguir para
outra viagem, agradecido,ele, agradecida, eu
Mendonça 18/07/2022minha estante
Estou adorando a narrativa




spoiler visualizar
comentários(0)comente



Helder 14/08/2022

Uma homenagem a quem respira livros!
Juliette é a Garota Que Lê no Metrô.
Toda manhã ela pega as mesmas linhas de metrô para chegar ao seu trabalho numa imobiliária.
Ali ela lê seus livros, mas também repara em outros passageiros que sempre estão naqueles vagões. Alguns lendo e muitos somente reclamando da vida.
Um dia, ao sair do metrô na direção do trabalho ela decide pegar uma outra rua e ali encontra um portão de uma casa entreaberto, sendo segurado por um livro.
Mas como assim alguém coloca um livro para segurar um portão? Por que não usar uma pedra?
Inconformada com o ato, ela decide “salvar” este livro de seu destino cruel, e é nesta casa que conhece a pequena Zaide, que mora ali com seu pai Soliman, ambos iranianos e vivendo em Paris.
Porém, logo ela descobre que, longe de maltratar livros, Soliman conta a Juliette que sua função é divulgar a literatura, fazendo com que os livros cheguem aonde eles querem chegar, pois livros escolhem seus donos.
Soliman tinha montado um sistema de livro viajante, onde deixava livros em diversos locais e , dentro destes, colocava o endereço de um site, pedindo que a pessoa que o encontrasse, lesse-o, o enviasse para outra pessoa e atualizasse o site com a sua experiencia de leitura, criando assim a história daquele livro.
Para mim isso já era uma ideia genial, mas para Soliman isso não funcionava direito, pois as vezes os livros ficavam parados no lugar sem que as pessoas os pegassem, então ele decidiu criar seu grupo de Mensageiros, pessoas sensíveis cuja função era reconhecer a pessoa ideal para cada livro e fazer uma entrega em mãos, pois existem livros certos para cada pessoa, e os livros sabem disso.
Logo Juliette embarca nesta e sai a procura de donos para os livros, ação que acaba mudando a vida de muitas pessoas e a dela principalmente.
Inesquecível a cena de Rebecca, de Daphne de Maurier, ajudando a vender o apartamento com a banheira vintage!
Este livro é uma linda homenagem a literatura e para quem gosta de ler e ter livros. Impossível não se ver representado em alguma ação descrita por aqui.
É também uma obra cheia de citações, então prepare-se para terminar a leitura com mais uma enorme lista de novas leituras.
Por fim, recomendo este livro para todos aqueles que se emocionam lendo e vivendo no meio de livros.
Este livro foi escrito por alguém igual a nós!
Para ler com marca texto!
comentários(0)comente



luiza lima 19/03/2021

não me convenceu
Quis ler esse livro pois era bem curtinho, mais pra dar uma pausa entre leituras mais longas. Achei a premissa interessante e comecei a leitura sem expectativas e sem nenhum julgamento. Me decepcionei.

A história se desenvolveu de um jeito que eu jamais imaginaria, cheia de personagens jogados de qualquer jeito ali. A protagonista é retratada de maneira confusa, acho que faltou explorar melhor os sentimentos e motivações dela. Ficou tudo muito raso e não consegui me afeiçoar a nada nem ninguém, o que é irônico, já que o livro fala bastante sobre apego. Acho também que autora tentou dar um ar quase mágico ao tratar dos livros na história, característica essa de misturar realidade com uma magia que eu gosto muito, mas não acho que ela conseguiu retratar isso muito bem. Ficou uma coisa meio forçada e, como foi mal desenvolvida, a história toda que é muito baseada nisso, ficou comprometida.

Outra coisa que me incomodou demais, e aí não sei se foi problema na tradução ou na própria escrita da autora (ou os dois), foi que em diversos momentos eu não conseguia entender sobre o que os personagens estavam falando ou se referindo. Sim, em alguns momentos a autora quis escrever algumas falas vagas pra ficar metafórico e profundo (sem sucesso na maioria delas), mas em diversos momentos, em conversas normais e até na narração, eu tinha que voltar pra tentar entender sobre o que estava acontecendo, e ainda assim eu não entendia. Para um livro tão curtinho, eu não estava esperando esse tipo de dificuldade.

Bem, o livro é recheado de referências literárias, a maioria de clássicos. Que eu não li. Então. É, não foi lá uma grande diversão pra mim, mas tá no livro. E, sinceramente, essas referências todas, além de uma canseira incrível, me deixaram com uma impressão de leve prepotência da autora. Tipo, sim, ler é legal demais, mas não é a Arte Definitiva E Suprema, como é abordado no livro. Por alguns momentos, até acreditei que ela iria abordar artes visuais também, com a chegada de uma personagem, mas é claro que não rolou.

Foi de fato um livro rapidinho de ler, mas não me convenceu em nenhum momento. Achei raso demais, rápido demais e meio jogado.
Suzy 19/03/2021minha estante
Resenha interessante.


Aylana 23/06/2021minha estante
estou lendo ele no momento e sentindo a mesma coisa que você mencionou quanto a tradução ou escrita. peguei pra ler porque achei que seria rapidinho, mas to achando bem aleatório e raso




Fer Oliveira 18/01/2021

A garota que lê no metrô em @prologosdafer
Juliette tem livros em sua gaveta do trabalho. Tem livros na sala, na cozinha e até no banheiro. Há livros espalhados em todos os cômodos da sua casa.

No caminho para o trabalho lê e também observa as outras pessoas do metrô. E, claro, os livros que lêem. Imagina histórias para elas e especula o porquê dos livros que carregam.

Ela trabalha em um lugar comum, leva uma vida comum. Nunca arriscou a fazer algo diferente. O máximo é soltar em uma estação diferente de metrô e observar as lojas, as pessoas, os pássaros.

Então um dia Juliette esbarra em Zaide e no Soliman e uma sala abarrotada de livros.

?

O livro é bem curtinho. Li em um fim de semana. Ri com as peculiaridades dos personagens, com certeza você vai se identificar com alguma. Mas também chorei, me tocou profundamente determinada situação por qual Juliette passa.

Eu anotei todas as referências de livros e autores citados. Afinal, um bom leitor sempre tem aquela pequena lista infinita de livros para ler.

Vemos a evolução de Juliette como pessoa e como ela passa a arriscar mais e acreditar que é capaz de muitas coisas maravilhosas. Mesmo que no início ela tente resistir.

Esse livro me fez entender que independente do caminho que esteja andando sempre poderá retornar e descobrir aquilo que você ama e seguir esse novo caminho.
comentários(0)comente



Eder Ribeiro 05/03/2021

Faltou algo mais
Sabe aquela sensação que poderia ter sido melhor, foi essa impressão que tive ao finalizar a leitura. De um.todi o livro não é ruim, mas...
comentários(0)comente



Nadja Maria 24/03/2022

Não me cativou!!!
Eu achei que ia gostar desse livro por falar sobre livros , mas Juliette a personagem principal não me cativou! A história tb tem muitas pontas soltas não explicadas depois pela autora, deixando a história superficial!
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Carol 13/09/2023

Livro certo para o leitor certo
O início da leitura demora um pouco para "engrenar", mas depois, flui!!! Em relação aos personagens, achei Chloe bem dispensável e Soliman, bem estranho (este último poderia ter sido melhor desenvolvido ao longo da história, assim como sua ex-esposa)

No geral, adorei este livro!! A leitura dos livros "certos" realmente desperta o melhor das pessoas (certos = que combinam com o estilo do leitor).
comentários(0)comente



jailxon 05/07/2021

A GAROTA QUE LÊ NO METRÔ
Com uma escrita poética que exala o poder e a magia dos livros, A Garota que lê no Metrô é uma daquelas obras com a capacidade de proporcionar reflexões e aquecer o coração de qualquer um. Os leitores, principalmente, vão se identificar com muitas passagens.

E se você recebesse a missão de espalhar livros para pessoas aleatórias escolhidas somente por observação, como julgaria quais leituras se encaixam a tais indivíduos sem cometer erros?

Enquanto eu lia, me peguei pensando nisso. Acho que eu não me daria muito bem sendo um mensageiro.

Outras reflexões foram se meu trabalho e rotina são, de fato, o que eu gostaria de fazer para o resto da vida, por qual motivo não sou capaz de tomar a iniciativa de mudar e procurar fazer aquilo que gosto?

Enfim, Juliette te convida para sentar, tomar um café, conhecer sua história de mudança e te fazer pensar um pouco.
comentários(0)comente



Mi Müller 24/01/2021

"A garota que lê no metrô" me fisgou pelo título, adoro histórias sobre livros, leitores e livrarias. A leitura é fluída e leve e nela conhecemos a jovem Juliette, uma jovem parisiense que leva uma vida bastante pacata entre seu apartamento, o trabalho e as idas semanais ao cinema e ao mercado. Essa monotonia é rompida por suas observações de leitores no metrô, como a jovem que sempre lê romances e chora na página 247.

A história tem sua reviravolta com a decisão de Juliette de mudar seu trajeto até o trabalho e assim ela conhece o iraniano Soliman e sua filha Zaïde, a partir deste encontro a vida dela muda radicalmente.

O livro é uma delicada homenagem ao poder dos livros de transformar vidas, contudo não gostei da forma pouco aprofundada do desenvolvimento da história, os acontecimentos foram apenas se sucedendo, em alguns momentos de forma frenética, em um curioso contraponto com o tom da narrativa. Acredito que a autora tenha feito esta escolha narrativa intencionalmente mas infelizmente fez com que eu não me conectasse com a história.
comentários(0)comente



Beatriz.Linhales 21/05/2021

Juliette é tudo
A história é linda e diferente de tudo que já vi. Tem uma magia do início ao fim, mesmo que tudo seja tão real. Me apaixonei pelos personagens de verdade kkkkk
Amo esses livros que também fazem uma certa imersão geográfica. Se passa em Paris e eu consegui visualizar cada pedacinho descrito, mesmo não tendo a menor ideia de como é a cidade.
Leitura mega dinâmica e muito gostosa. Parece que você é imerso no mundo apresentado já na primeira página e segue nessa hipnose até o fim. Parece bobinho mas é mega denso. Não dava nada pelo livro e me encantei. Que bom hehe
Conheçam! :)
comentários(0)comente



Lizandra 12/10/2021

Não funcionou pra mim ?
Achei a escrita dela tão floreada e se predendo tanto em descrever as coisas poeticamente que acaba sendo um pouco irritante.
Gasta parágrafos e parágrafos falando sobre a luz do sol entrando lindamente no ambiente e como as pessoas não admiram o sol e n sei oq mais... que no final os acontecimentos e personagens ficam confusos ou rasos.
É uma narrativa sem muitas reviravoltas, cheia de estereótipos e clichês, além de ter um ritmo bem lento. Não recomendo a compra de um exemplar da obra.
comentários(0)comente



Mr. Jonas 01/12/2020

E se os livros tivessem poder de transformar a sua vida?
O romance tem como protagonista Juliette, uma jovem que leva uma vida bastante sem graça em Paris, como corretora de imóveis, somente para ter contato com pessoas. Sua vida monótona e melancólica resume-se ao trabalho e às idas semanais ao supermercado e ao cinema. O ponto positivo nessa rotina são as suas viagens de metrô para o trabalho, em que observa sempre os mesmos passageiros e os livros que cada um lê.
A narrativa sofisticada e ao mesmo tempo simples de Christine Féret-Fleury dá um toque todo especial ao romance, que é uma ode aos livros. Ao final da obra, todas as citações literárias estão listadas, o que proporciona ao leitor a oportunidade de se aprofundar no universo da leitura e conhecer novos títulos.

Recomendo!
comentários(0)comente



Bells 14/09/2021

Raso e profundo
O livro parece concentrado na personagem principal, Juliette, porém não se aprofunda na história dela ou em seus anseios. Beira sempre a superfície de sua história e a de todos os outros personagens, impossibilitando entendermos a profundidade de seus relacionamentos e de seus quereres.
Porém, quando olhamos pela perspectiva de Juliette ser só a ponte para a história dos livros, tudo se transforma. Temos livros que transformam vidas, levam a reflexão, a maturidade de ideias, a uma viagem parado no mesmo lugar.
Mesmo os livros exercendo um papel muito importante para criação da ideia da vida, segue o exemplo de Neruda que diz: feche os livros e vá viver.

A vida é mais e muito mais!
comentários(0)comente



130 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR