Amores

Amores Léonor de Récondo




Resenhas - Amores


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Juliana @julianaaf 28/03/2021

Um livro totalmente desconhecido que me prendeu logo nas primeiras páginas, é simplesmente deliciosa a leitura.

Relata as muitas descobertas: o amor, o corpo que habitamos, o toque e também sobre renúncias.

O final me deixou um pouco decepcionada, senti que era mais do mesmo. Mas não tira o mérito de ser um livro bem escrito e direto.
Carla Aires 27/11/2021minha estante
Também me decepcionei com o final. Me pareceu que a autora quis forçar um final triste.




Nathalie.Murcia 09/11/2020

Triângulo amoroso inusitado
Outro livro que comprei instigada pela capa e pela sinopse. Não me decepcionei. História muito interessante, contada por intermédio de uma prosa limpa e direta, versando uma inusitada relação amorosa nascida entre duas mulheres muito diferentes, mas igualmente oprimidas pelas convenções sociais da época e pelo domínio do mesmo homem.

A descoberta de uma nova forma de amor e dos prazeres do corpo são representadas pela metáfora da queima dos espartilhos em uma fogueira. Outros acontecimentos permeiam o livro, mas não direi para evitar spoilers.

Gostei muito, e pretendo ler outros livros dessa escritora francesa violinista.
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Janaina 12/03/2021

"Eu sou você"
Com uma escrita ágil, limpa e muito fluida, a obra conta a história de um amor que surge da situação mais improvável.
A autora costura uma história de amor com oportunidades de reflexões sobre classes, convenções sociais, privilégios e patriarcado.
Apenas recomendo cautela com alguns gatilhos de estupro, um deles logo na primeira página.
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Ingrid Guimarães 11/07/2021

?Todas as noite se amam sem descanso, sem medo. Seus corpos, depois de anos de inexistência, se estendem e se expandem. Vibram junto, num uníssono que leva até o limite, num lugar tão profundo onde se perdem a cada noite e incessantemente se encontram.?
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Ingrid.Visentini 18/07/2021

Amores
Esse livro entrou para os meus favoritos encharcado por minhas lágrimas. E olha que é difícil algo me fazer chorar.
A história se passa em 1908, com o casal Boisvaillant e sua casa luxuosa. A gravidez da criada Céleste faz com que ela se aproxime da esposa de Anselme de Boisvaillant, Victoire. Com um começo nada leve, os acontecimentos vão tornando a narrativa delicada, mostrando que "amores" é a descoberta do amor no plural: a possibilidade de amar o próprio corpo, um filho, uma outra pessoa.
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kiki.marino 14/08/2021

Me pareceu uma variação de " Uma vida" de Guy de Maupassant ,com interlúdio amoroso entre duas mulheres, separadas por classe social, religiao opressiva e preconceitos,além do pensamento retrógrados quanto ao papel da mulher na época. Celeste é a melhor personagem,mas a estória acaba se tornando banal,apressada e previsível, sem a exploração profunda de nenhum personagem.
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Manu 27/08/2021

"Todas as noite, elas se amam sem descanso, sem medo. Seus corpos, depois de anos de inexistência, se estendem e se expandem. Elas vibram junto, num uníssono que as leva até o limite de si mesmas, num lugar tão profundo onde se perdem a cada noite e incessantemente se encontram."
"Amores" é uma leitura fluída e fácil, apesar dos temas que trata. Talvez pelo fato de ser um livro curto, com pequenos pontos poéticos, com pouco aprofundamento dos personagens e mais focado nos fatos que vão acontecendo, essa rapidez fique mais visível, e eu tenha esperado - e achasse necessário - esse aprofundamento acontecendo mais. Acho, além disso, que, se você já não carrega uma visão crítica sobre os temas que o livro traz, muitos podem passar batido, mas ele é redondinho em trazer debates sobre machismo; descoberta do amor, do corpo e do prazer individual; das diferenças entre classes e da dificuldade de compreender seus privilégios; e sobre maternidade e suas diferentes representações. Foi um livro que gostei, mas não amei, pois a leitura acabou se tornando bem mecânica.
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Pudima 22/09/2021

Ainda não sei como me sinto.
A escrita da autora é linda. A história é, ao mesmo tempo, bela e triste.
"Amores" me trouxe tipos diferentes de amor. Trouxe dor também. E angústia, e coração apertado.
É difícil falar sobre esse livro porque eu geralmente falo quando paro de sentir e, um mês após o fim da leitura, sigo sentindo.
Meu coração doeu um pouco (muito) com o desfecho dessa história, mas literatura é assim: mesmo quando bela. às vezes dói.
Paz, amor e bem.
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Gio 10/03/2022

muito interessante
Um romance sáfico que funcionou perfeitamente, achei bem fluído de se ler e me deixou bem envolvida na trama.
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Jules 12/08/2022

A conexão crua e sincera entre duas mulheres
Eu simplesmente adorei esse livro. Não sei muito bem o que esperava quando o peguei para ler, mas me surpreendi muito.
A história aborda uma conexão entre duas mulheres inseridas e criadas por uma sociedade complemente patriarcal e machista, em que o único valor que uma mulher consegue ter é quando está associada a um homem. O corpo só poderia ter algum poder quando está satisfazendo um homem, os sentimentos só existem se estão controlados por um homem e a liberdade sexual e moral são reprimidas. Essa é a realidade para Céleste e Victorie desde que nasceram.
E é nesse mundo, cada uma em seu determinado lugar e posição social, que as duas se encontram de verdade. Em que suas almas se juntam e elas conseguem aprender valores do feminino, liberdade, escolhas, amor, paz e fé. Céleste e Victorie se ajudam e criam uma relação de confiança e certo poder. É um relacionamento muito interessante de se observar. Victorie tenta em diversos momentos apresentar os valores de liberdade feminina e expressão sexual pelos seus próprios conceitos para Céleste, em uma forma de libertação própria.

Além desses aspectos, o livro ainda traz uma reflexão sobre o que a fé e religião significa para cada pessoa. Céleste consegue trazes suas crenças de uma forma tão suave e forte ao mesmo tempo, que contrasta com a expressão religiosa vista na maior parte do tempo. Ela traz a sua fé como uma salvação e representação do amor, enquanto outros personagens utilizam do nome de Deus e o catolicismo para justificar suas próprias atitudes de ódio e preconceito.

No geral, é um ótimo livro que definitivamente recomendo para TODOS lerem.
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Hellen 08/11/2022

Leitura fluída, o li numa tacada só.
O enredo é diferente, me fez lembrar dois filmes: "Elisa e Marcela" de 2019 (pelo período histórico que a narrativa se passa) e "Os amores dela" de 2021 (pequena semelhança no enredo, mas com um final possível no séc. XXI).
Todos os personagens constrói o fio narrativo, não há pontas soltas. A estrutura social da época não permite ilusões ao leitor, além da abordagem do papel da mulher no século XIX, temos a postura do patriarcado.
Por fim, é um ótimo livro que aborda questões sociais e de relacionamentos. O final do livro, não caberia ser diferente, mesmo pessoalmente eu estar cansada de finais trágicos e tristes em relacionamentos lésbicos na literatura como um todo.
Vale sim a pena a leitura!
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Andreza 12/11/2022

Sensível e poético
Gostei bastante da história das duas e achei que o final foi bem condizente com o que acontecia naquela época, amores entre pessoas do mesmo gênero não eram aceitos pela sociedade naquela época e é muito triste saber que ainda existam pessoas que não aceitam o amor nos dias de hoje e que situações como as que elas passaram ainda aconteçam no nosso presente.
Gostei da escrita da autora, porém em algumas momentos me senti perdida.
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Larissa 19/11/2022

Amores que não se esperam e se vão
Conheci esse livro por acaso lendo sinopses de romances de época e dias depois iniciei a leitura por gostar tanto da sinopse, e admito que não me arrependi de ter lido.

A primeira cena já choca o leitor e embrulha o estomago pois mostra a empregada da casa, Céleste, sendo estuprada pelo patrão Anselme, e desse abuso ela engravida e com isso muda para sempre a vida de todos naquela casa.

A patroa, Victoire e aquela esposa infeliz que não consegue engravidar por não gostar do seu corpo e nem de fazer sexo. E quando descobre a gravidez da empregada, além de pegar a criança para si, ali se cria um laço inesperado entre duas mulheres oprimidas, abusadas, solitárias e que só queriam ser amadas.

O amor entre elas é bem bonito mas impossível naquela época. A cena delas se amando pela primeira vez é descrita de um modo muito bonito. A metáfora com os espartilhos também é ótima. E há um quote em 43% do livro (eu li no kindle) onde mostra a Céleste percebendo que o bebê não estava se alimentando e então ela o rouba e o amamenta e a Victorie vai atrás, é tão lindo quando emocionante.

O livro também tem um viés religioso pois a Céleste é uma devota da Virgem e no final ela recebe um chamado da mesma (ou assim ela acredita) e a Victorie também tem um padre no qual ela confessa seus pecados. E é interessante ver a fé delas sendo discutidas.

A escrita é fenomenal, bem descritiva, emocionante e palpável. Os outros dois personagens coadjuvantes que trabalham na casa e são casados, também tem uma importância tanto na história quando para mim, principalmente quando é revelado a história da outra serviçal.

Torci para elas ficarem juntas, e o final foi agridoce. Gostei muito da leitura e super indico a todos.
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