Saritha 12/11/2020
Ezequiel é o quinto filho de Antônio e Dulce, casal simples, honestos e trabalhadores. Com aproximadamente 2 anos, Ezequiel fica doente e começa a definhar sem que nenhum médico consiga descobrir sua doença. A comadre de Dulce o leva para benzer e a criança sai do lugar "curada". A partir desse dia o menino se torna o xodó dos pais, que acabam até mesmo negligenciando os outros filhos.
Ezequiel cresce egocêntrico, possessivo, egoísta. Aos 17 anos conhece Rosângela e inicia um namoro, que não dá certo. Se sentindo preterido, entra em depressão e se suicida.
Após anos no Umbral Ezequiel tem a oportunidade de regressar ao seio de sua antiga família. Como Raquel compreende que a vida é o dom mais precioso que temos e, com isso, procura ajudar aos que precisam.
O livro aborda a culpa que os pais de Ezequiel sentem pelo seu ato, mas acredito que os pais não são culpados pelas escolhas de seus filhos. Damos educação e direcionamento, mas existe o livre arbítrio e cada um tem o direito de fazer suas escolhas.
Achei o livro excelente; a história é muito envolvente, todos os personagens tem ligação, enfim, prende muito a atenção. O único ponto negativo é que faltou um pouquinho de atenção na revisão ortográfica.