Hester

Hester Margaret Oliphant




Resenhas - Hester


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Souza.Barbosa 08/06/2023

Hester e Catherine.
Esse livro é supreendente.
Traz a história de um rancor ou ódio que duas pessoas em épocas diferentes alimentam diariamente sem ao menos ter certeza do porque de fato.( Não que esses sentimentos justifique quaisquer causa)
O que eu achei mais rico em toda a história, foi o fato da escritora trazer para nós leitores reflexões não romantizado mas muito claras referente ao ódio alimentado e a ingratidão.
Uma das reflexões mais concretas e absolutas são: o ser humano deve conseguir o que deseja por puro esforço não de mão beijada pois através desse ato evitaria a ingratidão.
Esse livro e Cecília são livros que o amor entre o casal e pouco falado , mais se trata mais do caráter dos seres humanos.
FAVORITEI.
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Fer Oliveira 03/05/2021

Hester - Prólogos da Fer
O livro da resenha de hoje faz parte do Clube de Leitores da Pedrazul. A Pedrazul sempre traz livros que ou nunca foram publicados no Brasil ou não em uma edição recente.

Antes de começar eu preciso explicar que comecei a ler esse livro em dezembro de 2020 e terminei em maio de 2021. Mas você deve estar se perguntando o porquê de ter demorado tanto tempo, vou te explicar logo,logo.
Hester conta a história da menina que dá nome ao livro. Antes de Hester nascer seu pai deu um golpe no banco da família, o Banco Vernon, mas antes disso temos que voltar um pouco na história. John Vernon era o pretendente de Catherine Vernon, eles eram primos, Catherine era a descendente direto do banco. E na época uma mulher não deveria fazer o trabalho de um homem. Só que John Vernon desiste do casamento com ela e casa com outra mulher. Que mulher não ficaria amargurada com isso?

Quando pai de Hester foge fica a cargo de Catherine salvar o banco e a cidade que depende dele. Anos depois Catherine é uma mulher reverenciada na cidade e com o seu bom coração ela dá abrigo aos parentes menos afortunados, entre eles a viúva de John Vernon e sua filha.
O primeiro encontro de Catherine e Hester não é os dos melhores e o antogonismo entre elas começa. No passar dos anos a senhora precisa de alguém para cuidar do banco e então que Edward e Harry Vernon, primos, começam a dirigir o banco. Edward é o pupilo e preferido de Catherine.
Harry é um rapaz simples que tem muita gratidão pela parenta que ajudou a ela e irmã. Edward ao contrário se sente reprimido pela constante vigilância da Mrs. Vernon e sua preferência por ele. Edward quer ser livre e rico, por isso pelas costas de sua benfeitora começa a preparar uma cartada que o dará a felicidade e liberdade ao mesmo tempo à custo de algumas coisas.
Nesse ínterim Harry e Edward se apaixonam por Hester. A jovem e Catherine não se gostam e nem possuem contato frequente. Catherine percebe a paixão de Edward por alguém e torce que seja por qualquer uma menos a jovem.

O enredo do livro é maravilhoso. A ingratidão que alguns tem com a pessoa que o ajuda, a febre pelo poder e dinheiro, o questionamento do porquê uma mulher não pode ter as rédeas de um negócio. E nesse momento você se pergunta: PORQUE ENTÃO LEVOU TANTO TEMPO LENDO CRIATURA?

O meu problema com o livro foi a escrita da autora e a personalidade de duas personagens. Os parágrafos são gigantes e descritivos dos pensamentos dos personagens. Isso me cansou muito, eu queria mais diálogos. Sobre a personalidade, Hester, você vai se assustar, é chata. Em um nível que me irritava toda hora, revirava os olhos toda vez que ela aparecia e isso foi quase todo o livro. Catherine também era mesquinha, principalmente com Edward. Ela não aceitava que ele pudesse ter sentimentos por quem ela não gostava, ela queria o rapaz apenas para ela e até o fim ainda acreditava nele, mesmo depois de ter aprontado várias.
A melhor parte pra mim nesse livro são questionamentos de Hester referente ao papel da mulher no casamento, sua função apenas como apoio para o marido. Como se todo assunto que não fosse a casa e os filhos fossem demais para o cérebro feminino.

E o final ainda não me deixou satisfeita, poxa Oliphant.

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Cris Paiva 28/05/2021minha estante
Nossa, tem descrição demais. Chegava a dar sono lendo.




Natália | @tracandolivros 22/02/2021

Hester
O livro conta a história da jovem Hester, mas não só dela como de sua prima Catherine, uma senhora de mais de 60 anos, e de toda a família Vernon.⁠

Quando Hester ainda era um bebê, seu pai, John Vernon era o dono do banco Vernon na cidade, porém, após quebrar o banco, ele fugiu, logo depois seguiu sua esposa e Hester, e eles moraram fora do país.⁠

Catherine foi quem salvou o banco com a sua fortuna. E anos depois da morte de John, ela mandou chamar Hester e sua mãe para morarem na casa da família (onde ela mantinha vários parentes).⁠

Contudo, Catherine um dia havia sido a prometida de seu primo John, e por causa disso, ela tem ressentimentos de Hester, e logo quando ela chega, as duas já não se entendem.⁠

Anos passam, e nós acompanhamos o crescimento de Hester, e seus três pretendentes.⁠

Mas esse não é um livro onde o romance toma conta, aqui tem muita mensagem importante, muitos ensinamentos, e dá para ver muitos pensamentos a frente do tempo da autora colocados aqui.⁠


site: https://www.instagram.com/p/CLIEWrPj9MB/
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Dayane 12/02/2021

Livro bastante reflexivo , que nos deixa grandes lições sobre as pessoas.
Considerado um dos melhores exemplos de realismo psicológico do século XIX, o romance Hester publicado em 1873 mudou para sempre a vida da escritora Margaret Oliphant.

M. Oliphant nasceu em Wallyford, Escócia, por isso ela foi a escritora escolhida para vir na Caixa Escócia do Clube de Leitores da Editora Pedra Azul . Ela que precisou escrever para sobreviver, sustentar os filhos e pagar pilhas de dívidas deixadas pelo marido ao morrer, se tornou uma das escritoras mais importantes da ficção vitoriana.

A leitura de Hester me deixou dividida desde o começo ao achar Hester imatura e ingênua demais, e achar a Catherine Vernon prepotente em um mundo onde a personagem acredita que conhece a todos e que tem o controle de tudo. Com uma narrativa forte, objetiva e direta, nós somos apresentados a uma história que nos deixa grandes ensinamentos e reflexões, sendo este o meu principal sentimento ao terminar a leitura.

Fico imaginando a força que ambas as personagens femininas teriam, se tivessem unido forças desde o começo e não apenas nos 45 minutos do segundo tempo. Mas isso é apenas mais uma prova da escrita realista da Oliphant, quem iria lá imaginar o que era sororidade na época, se ainda hoje é difícil, imagina lá atrás! Era impensável!

Querem saber mais sobre o livro? Então assista a vídeo resenha! 🥰


site: https://www.instagram.com/tv/CLMNW9Xnz-Q/
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Jenni.Castro 28/01/2021

Eu só terminei a leitura desse livro pq não consigo abandonar pela metade. Primeira vez que não me apeguei aos personagens, a história não me prendeu e fui empurrando até o fim kkk
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Tuca 25/01/2021

“Eu escrevo porque me dá prazer, porque é natural para mim, como falar ou respirar - além do grande fato de que foi necessário trabalhar para sustentar meus filhos” – Margaret Oliphant em carta a Robert Louis Stevenson.

A família Vernon dominava a região onde viviam por meio de seu Banco. Extremamente ricos, a administração do Banco foi deixada nas mãos de John Vernon a quem cabia casar com sua prima Catherine. No entanto, seguir a vida ditada por outros não fazia parte de seus planos, e ele une-se a outra moça, mais jovem, mais bonita e sem o intelecto e a disciplina de Catherine. Essa primeira traição pesou em Catherine, pois para ela não era apenas o dever para com sua família, mas também o desejo de seu coração casar-se com John; mas foi quando John traiu o negócio da família e fugiu, que ela realmente ficou arrasada. E foi a jovem mulher, sozinha, que conseguiu reerguer o Banco, criando assim um culto a sua personalidade na região, como salvadora de toda aquela comunidade. Ela era como um sol ao redor do qual todos os pequenos planetas incapazes de possuir luz própria orbitavam buscando sugar um pouco de sua luz; a maioria, porém, não era capaz de ser grato por ela.

Muitos anos após a partida de John, sua viúva e filha retornam a região por um convite de Catherine, agora uma idosa, que lhes cedera um lugar para morar. Pobres devido aos erros daquele homem, mãe e filha passariam a depender da boa vontade daquela a quem John Vernon mais traiu e tripudiou. Mas Hester, a filha de John Vernon, não era uma garota comum a sua época, suas ideias de independência, faziam-na ser vista como estranha por sua mãe e vizinhos, e vanguardista e até mesmo uma feminista pelo leitor do século XXI. Seu maior defeito, no entanto, era piorado por sua pobreza: a soberba. E é ele que a torna inimiga de sua benfeitora, e faz de Hester uma moça boba e facilmente iludida.

O enredo chama pelo antagonismo de duas gerações de mulheres Vernon: Hester e Catherine. Extremamente parecidas, separadas pela maturidade e condição social, unidas pelas feridas de um mesmo homem, mais de uma vez, e também forjadas por elas. A história parece ter o objetivo de mostrar a tolice dos homens, e a capacidade de recuperação das mulheres. Mas também não há como negar que no livro se faz presente a tolice do orgulho exagerado, e isso se abriga em ambos os gêneros. A premissa que se escancara na inimizade entre duas mulheres de gerações diferentes infelizmente muitas vezes se perde em meio às especulações masculinas sobre negócios e dinheiro. As conversas de Roland, Harry e Edward, na minha opinião, não deveriam ocupar tanto espaço na história quanto o fizeram. Hester, bonita, jovem e inteligente (apesar de seu orgulho por vezes sombrear seu discernimento) era cortejada pelos três, e o perfil deles, em especial os de Edward e Roland acabam sendo mais explorados do que das duas mulheres que deveriam ser as protagonistas.

Margaret Oliphant era escocesa. Viúva, sua escrita bem-sucedida na era vitoriana fez dela o arrimo de sua família, formada pelos três filhos que sobreviveram à infância, o irmão e os dois sobrinhos. De acordo com o Library Museum Archive Archaeology, ela publicou mais de cem obras, tendo começado a escrever aos dezessete anos, e era defensora dos direitos das mulheres, dentre eles o do voto, o da educação feminina, da manutenção da custódia dos filhos e o direito da mulher de praticar medicina. Fica clara a quebra do modelo da mulher vitoriana tanto em Hester com seus desejos e frustrações, quanto em Catherine com sua posição enquanto uma mulher de negócios, mas também de manutenção do status quo com as limitações impostas à jovem, a escolha de um homem por Catherine para gerenciar o banco e em personagens como Mrs. John e Emma. Nestas últimas, é possível compreender com seus destinos o que talvez fosse o pensamento de Margaret em relação ao que a sociedade da época propunha ser o lugar da mulher.

“Hester” é um romance com um bom início e um ótimo final, mas que se perde no desenvolvimento. A autora confunde personalidade forte com teimosia (o que era bem comum em personagens da época), porém consegue construir uma evolução coerente em sua conclusão. Apesar desse livro ter me transmitido vibes de “O pecado de Lady Isabel” de Mrs. Henry Wood no sentido de boa premissa, péssimas escolhas de trama, eles vão se separar e se opor em sua resolução e em sua mensagem. “Lady Isabel” propõe uma manutenção do papel da mulher, enquanto mãe e esposa, e pune aquelas que destoam do destino proposto pela moral da época, sendo um enredo que a meu ver envelheceu mal; “Hester” exalta as mulheres diferentes, as ousadas, as imperfeitas, as que criam novas funções para si e acima de tudo, as que caem, mas se reerguem, as que se apoiam, aproximando-se mais da nossa visão moderna. Para mim, é um livro que camuflado na rivalidade feminina, desdobra-se em um elogio à sororidade.





site: IG: https://www.instagram.com/tracinhadelivros/
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@umaleituraenadamais 14/01/2021

Casos de Família
Catherine Verlon, tbm conhecida como Miss Verlon, mulher empoderada e com uma mente muito a frente de seu tempo. A Autora Margareth Oliphant escreveu essa historia por volta de 1850 e a ousadia de trazer uma personagem com uma mente brilhante para os negócios, algo totalmente inaceitável para uma mulher do seu tempo. Mas Catherine foi essa mulher que fez história para uma família. Adorável!
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Larinha 10/01/2021

Cativante
O livro conta a história de uma família importante de uma pequena cidade da Inglaterra. Tudo gira em torno da família e do banco pertencente à ela.
Catherine Vernon, a matriarca que teve papel crucial no banco cria uma pequena comunidade onde seus parentes vão morar. A partir disso, tudo se desenvolve...
É um livro que no começo você fica confusa, não entende como ele te cativa, mas quanto menos você espera você já está cativada pela leitura.
Além disso, a dinâmica de sentimentos que cada personagem gera em você torna o livro muito interessante. Em um momento você ama tal personagem, aí você vira a página e passa odiar ele.
Por fim, destaco todas as reflexões que a autora traz para a gente. Que, apesar de serem de uma época remota, mostram-se tão atuais.
Amei a leitura e o Clube de Leitores Pedrazul não erra nunca nas escolhas das obras para os integrantes do clube. Recomendo MUITO a leitura.
Natty 07/09/2023minha estante
Margaret Oliphant foi muito guerreira e genial em vida trabalhou escrevendo,digamos incansavelmente, pra sustentar-se e também a família.




AnnaFernani (@maeefilhaqueleem) 06/01/2021

Em sua juventude, Catherine Vernon sempre acreditou q se casaria com o primo John Vernon, porém, quando ele escolheu uma mulher mais jovem, aquilo a marcou profundamente.

"Quando seus advogados perguntaram o que Catherine pensava sobre esse ou aquele assunto, ele riu na cara deles.
- O que ela deveria pensar? O que ela deveria saber? É claro que ela deixa tudo isso para mim - disse ele. - Como uma garota pode entender de negócios bancários?"Pág.8.

Porém tudo muda quando John Vernon desvia dinheiro do banco da família e foge, e Catherine toma a frente p/ salvar o negócio e a boa reputação da família.

"Nós dois manteremos o antigo banco - disse ela. - Quem quer ir, que ceda."Pág.20.

Anos se passaram e Catherine já tem 65 anos quando a viúva de John Vernon e sua filha Hester retornam a cidade. Hester é esperta e orgulhosa, o q já desperta em Catherine um certo rancor, principalmente quando 3 pretendentes disputam a sua atenção.

Escrito em 1883, eu achei a autora ousada p/ a época em colocar uma protagonista forte, poderosa, q deu a volta por cima, salvou o negócio da família e era admirada por toda a cidade, tudo isso sem ter um marido ao seu lado ?. Hester tb é outra protagonista diferente, não gosta de aceitar ajuda, gostaria de ganhar o seu próprio sustento e não quer um marido apenas p/ tira-la da situação q se encontra com a mãe. Ou seja, mesmo q não se gostem, Catherine e Hester são mais parecidas do q imaginam.
Esse livro faz parte
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Patty 23/11/2020

Hester conta a história da jovem que dá nome ao livro e dos 3 homens que se apaixonam por ela, além de ser sobre Catherine Vernon, uma mulher de 65 anos e rica que em sua juventude amou seu primo John, que era o chefe do banco da família, porém ele a trocou por outra.
O livro é um romance que mostra um pouco sobre a vida no interior da Inglaterra da era vitoriana e de como o dinheiro e o poder movem as pessoas tanto para o bem quanto para o mal.
Confesso que de início a leitura não me prendeu, se tornando um pouco arrastada, demorou para me fazer não querer largar o livro.
Mas não deixa de ser um interessante relato sobre a sociedade da época que era um tanto machista, porém, com alguns detalhes que existem até hoje.
A relação entre Catherine e Hester instiga e fascina, sendo o ponto principal da história, mostrando bem como duas mulheres que se odeiam na verdade são tão iguais.
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