O homem que sabia javanês

O homem que sabia javanês Lima Barreto




Resenhas -


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rfalessandra 27/11/2022

Nada como uma história bem contada
Um conto bem curtinho, dois amigos bebendo cerveja e falando sobre trambiques que fizeram para ganhar a vida: poucas coisas representam mais o espírito brasileiro, tanto para o bem quanto para o mal.
Já a enganação do protagonista nos leva a vários caminhos, como o dito jeitinho brasileiro, ou a falsidade das pessoas, ou até a falta total de preparo geral de todos que ocupam cargos relevantes.
JB58 26/03/2023minha estante
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rfalessandra 27/03/2023minha estante
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Aryana 19/12/2020

O mundo é dos espertos?
História de um "malfeitor" que com verdades e mentiras controla uma situação e manipula a todos com jogos de palavras, o que o leva de um simples esteriótipo de "vagabundo" para um renomado professor de Javanês.

A vida se resume em oportunidades?

Uma excelente crítica às pessoas que se apoderam de uma falsa intelectualidade como discurso de autoridade.

Genial! Viva a Literatura Brasileira!
Andressa Menezes 19/12/2020minha estante
Perfeito!


Fernanda.Fernanda 07/07/2022minha estante
Melhor resenha possível!




Aline Oliveira 05/08/2022

A escrita do Lima Barreto sempre me encanta.
Adorei esse conto, tão real. Comum e triste de se ver pessoas pagando de entendedoras sobre um assunto que não sabem, e enganando outros. Lucrando com isso.
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Francielly 30/06/2021

O Homem que (não) Sabia Javanês é um conto bem divertido e rápido de ler.

Mostra o quanto é fácil fazer as pessoas acreditarem em algo forjado sem nem questionar se aquilo é verdadeiro.

O homem conseguiu ficar conhecido, ir para jantares importantes, dinheiro, e nem ao menos conseguia entender a língua javanesa.

Eu achei genial kskksksks.
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Gabriel1994 13/10/2023

O Homem Que Sabia Javanês
O Homem Que Sabia Javanês é um conto rápido de Lima Barreto. Um dos grandes nomes da literatura nacional.

Uma conversa de bar entre dois compatriotas que batem um papo sobre como estão levando a vida. Um deles começa a contar como foi sua empreitada para obter um grande cargo público.

Entendi como uma crítica a pessoas que encontram uma maneira de se dar bem na vida do "jeitinho brasileiro" ou "metendo o louco" e que pagam de entendedores de coisas que não dominam de fato.

É um conto bem dinâmico e rápido de ser lido. Achei a crítica válida, um exercício. É um bom conto e ótimo passatempo.


Recomendo. Um bom conto nacional esse do Lima Barreto.
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Alberto 14/06/2021

Crítico e divertido
O conto usa um malandro, até divertido por vezes, em situações inusitadas para criticar os falsos intelectuais, os aproveitadores, a falta de ética e a sociedade que oferece oportunidades por títulos discutíveis. O próprio Lima Barreto, pelo que li, não teve oportunidades na carreira por ser descendente de escravos. O conto, infelizmente, continua atual, mesmo sendo tão antigo.
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Edilene Freitas 28/03/2021

Lima Barreto foi genial ao trazer uma crítica ao famoso "jeitinho brasileiro" de conquistar as coisas através da esperteza e da desonestidade. Talvez a genialidade deva-se ao fato de que, ainda hoje, é fácil identificar tantos "professores de javanês" na sociedade. Homens que ascenderam na carreira sem ter conhecimento para tal, que enganaram e não foram contestados e que vivem do dinheiro público sem um pingo de dor na consciência. Extremamente atual, e talvez jamais deixe de ser.
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Layla.Ribeiro 12/04/2021

Uma crítica maravilhosa e atual
Um conto bem curto, delicioso de ler. Uma crítica ao falso intelectual, que com a sua lábia engana as pessoas ,na qual muitos nem procuram checar se é verdade, apesar de um conto que apareça absurdo , podemos encontrar vários espertos como o senhor Castelo por aí, só fazer uma breve pesquisa.
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andre96g 20/01/2022

Um conto rápido que da para le em uma sentada. Meu primeiro contato com o autor fora da escola. Achei interessante mas nada fora do normal. Vou pesquisar mais sobre o autor. No prefacio diz q criticava futebol, isso me incomodo haha
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Bea 03/04/2021

Aí, se eu soubesse, falar javanês!
Um maravilhoso conto!publicada pela primeira vez em 1911, Feito por Lima Barreto: Que traz nas sua obras reflexões a propósito da ética, e da verdade: deslegitimou a mentira como mecanismo de ascensão social.

Castelo, relata a um amigo (Castro). Castelo confessou ao amigo que já fora professor de javanês. E acrescentou que foi nomeado cônsul justamente por isso. E disse mais, que quando chegou no Rio de Janeiro vivia na miséria, fugindo dos cobradores de aluguel das casas de pensão. Foi quando leu anúncio no Jornal de Comércio, que dava conta de que alguém precisava de um professor de malaio. 
Fez-se como professor de javanês, língua que ninguém conhecia.
Lima Barreto tornava pública a revolta que vivia. Intelectual, porém com possibilidades limitadas de ascensão social, por conta das origens e da ascendência escrava, Lima Barreto fora preterido inúmeras vezes. Não conseguiu a imortalidade da Academia Brasileira de letras. Mas ficou preso em um manicômio.
Avesso e complemento, a desordem mina a ordem social pelo protecionismo, pelos favores, pelo respeito a títulos, rótulos em si suficientes para garantir status. O saber ajuda. Mas para a ascensão social talvez importem mais as relações com pessoas influentes, a proximidade com o poder e a fabricação de uma imagem do que um saber verdadeiro. Castelo sabia muito bem, disso.

JAVANÊS: uma grande ilha do arquipélago de Sonda, colônia holandesa, e o javanês, língua aglutinante do grupo malaio-polinésio, possuía uma literatura digna de nota e escrita em caracteres derivados do velho alfabeto hindu.

EAE BORA LER?
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Cavandri 12/01/2022

Leitura rápida e que te rouba alguns risos?
É um conto rápido e até engraçado com críticas bem atuais, uma vez que temos incontáveis ?intelectuais?, políticos e ministros que estudaram em Havard por convicção e adicionam aos seus currículos ou fizeram doutorado com uma tese cheia de plágios? Esses, ainda sim, estão em cargos respeitáveis e triunfando de uma admiração que não lhe cabem, mas que a ignorância alheia os proporcionaram.
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Kalene Magalhães 09/04/2021

Super divertido!
Um pouco difícil de acostumar com a escrita , por ser antigo, mas aos poucos peguei o jeito.
O conto é pequeno e divertido. O personagem é o típico espertinho/malandro que te cativa com uma história de um trambique que tenho que declarar, é maravilhoso! Kkk
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Leio, logo existo 13/01/2021

O  conto  "O homem que sabia javanês" de Lima Barreto passeava pelas minhas listas de futuras leituras há muito tempo. Finalmente o "futuro chegou" (??)e encontrei o momento certo para me deleitar com essa história cheia de ironias. 

Achei o conto divertido e de linguagem acessível, todo o temor de encontrar um texto truncado e cheio de firulas linguísticas foi superado. Essa foi minha primeira leitura de uma obra do autor e estou animada para conhecer outras histórias escritas por Lima Barreto. 

Finalizada a leitura fiquei impressionada como o assunto da falsa intelectualidade continua atual. Em tempos de Fake News devemos nos manter atentos aos discursos que muito falam e pouco dizem. 

Acompanhar a jornada de ascensão social de Castro nos permite  diversas chaves de leitura, dentre elas gostaria de destacar duas:

1.  Pensar sobre quantos indivíduos assumem cargos políticos e técnicos sem a real habilitação e competência e mesmo assim se perpetuam em seus postos por toda a vida. 

2. Mesmo diante de uma fraude, Castro conta sem nenhum receio todas as suas peripécias. Conhecemos nosso país e infelizmente, em pleno século XXI, muitos casos de corrupção, nepotismo e outras contravenções são realizadas "à luz do dia" com a mesma tranquilidade da personagem que foi criada no início do século XX. Por que será?

Recomendo!
Boa leitura ! ?
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Marcinhow 01/04/2021

Não precisa ser, basta agir como se fosse...
Um conto um tanto quanto hilário, que nos apresenta um sujeito, malandro e persuasivo, que inventa uma mentira cheia de meias verdades, levando-o longe.
Lima Barreto, faz uma grande crítica aos ditos intelectuais de sua época que o menosprezavam. Não muito distante da realidade do Brasil atual.
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Vivi.Montarde 01/04/2021

Bem divertido
O conto narra a história de Castelo que fingindo saber a língua javanesa ingressa na carreira diplomática. Ele consegue essa proeza, sem qualquer arrependimento ou culpa, graças a sua facilidade em enganar e a vaidade e ignorância daqueles que o promovem.

Nesse conto Lima Barreto critica a política de favores e o intelectualismo falsificado. Ele tinha uma certa amargura em não ter sido admitido na Academia Brasileira de Letras e sofria preconceito por ser negro. O conto nos mostra como é fácil para os “espertos” ascender socialmente usando de bons contatos, trocando favores e se aproveitando do desconhecimento alheio fingindo ter conhecimento.

O conto é bem divertido e perspicaz. Gostei bastante de ler. Tem algumas palavras e termos mais difíceis devido a época em que foi escrito. Mas no geral a leitura é tranquila e muito gostosa.

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