Resenhas - Escoliose Paralelismo Miúdo

Isa Beneti 25/02/2024

Nossa Ana Cristina Elétrica
Mds amei a sinceridade, a rotina, os desenhos e como eles se conectam uns com os outros e com os poemas. Me lembrou demais da diva Ana C., como disse própria Heloisa no posfácio incrível, que também é muito sincero e que até agora estou regurgitando (por que será do "Escoliose"?).

Maravilhoso ver a arte da Ana F. ser transportada pro mundo da poesia e do dia-a-dia. Queria muito que vários desses poemas virassem música, pensando seriamente em fazer multirão pra que isso aconteça, subir hashtag ou, sei lá, musicar eu mesma.

Enfim, muito bom, me deu vontade de fazer, das minhas próprias anotações e rabiscos, poesia também. #cinzaépretobebê

itsmarianita 01/11/2023

Dadaísmo, liberdade, desconexo, interessante, diferente
Sei lá quantas palavras definem esse livro. Eu literalmente descobri quem é Ana Frango Elétrico ontem. Ouvi algumas músicas e descobri que ela tinha um livro de poemas. Indo atrás dessa peculiaridade contemporânea li essa mescla de poesia com desenhos. É uma leitura rápida e fluida. Gostei, instiga a criatividade. É estranho de uma maneira natural para o nosso século porque, afinal, quem não tem uma estranheza? É uma escrita livre e visivelmente espontânea, fluida. Para quem é fã deve haver mais elogios. Pra mim, foi uma leitura válida e interessante.

tavinescada 15/10/2023

O tal "paralelismo miúdo" é genial.
Essa mulher é maluca e faz com que eu me sinta bem sendo esquisito. Em suas músicas quase nunca entendo o que ela quer dizer, mas ao menos tenho o instrumental para admirar. Quando há só a letra, só o texto, porém, eu não entendo nada, mas sinto. Acho que nunca saberei se sinto o que ela quer que seus leitores sintam com seus poemas (se é que há intenção de fazer com que se sinta algo), mas prefiro continuar alienado quanto à isso. Assim é melhor. Dito isso, isto é, considerando que eu possivelmente não entendi a obra, ela é admirável. Muito boa.

Helena Drugo 21/09/2023

Uma obra impossível de apreciar só uma vez
O que mais me cativa na Ana sempre foi o esforço dela pra atingir uma sinestesia entre todas as formas de expressão, no livro, bem como muito bem pontuado no posfácio da Heloísa Buarque, aonde começa um poema acaba um quadro e quando você percebe tudo isso se na verdade uma música.
Obra muito gostosa de se digerir, de uma mulher falando sobre ser mulher com normalidade, colocando a Ana não como a artista mulher genial, mas como artista genial.

Maria.Katie 24/08/2022

"os ônibus mijam e os pombos bebem"
Eu confesso que sou uma fã louca da Ana frango elétrico. Para mim tudo que ela faz é impecável, então não seria diferente com esse livro.
É uma leitura beeeem rápida, maioria das páginas possuem alguma frase, desenho ou foto e pronto. Muito bom ver alguns pensamentos dela mas de uma maneira simples, as vezes parece que é quase um diário ou um bloco de anotações do celular.

Eduardo.Mathias 10/10/2020

Sinestesia descontraída
Descontraída mas pesada
Como uma abertura de créditos do Gaspar noé
Um testemunho escrito pessoal
Livro de poesias, imagens, som e cor
Que acaba antes de um filme de 3hrs