Realismo Capitalista

Realismo Capitalista Mark Fisher




Resenhas -


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n1cofreitas 10/04/2024

Leitura obrigatória!
Um livro de cabeceira para entender porque sentimos, em nossos corações, que o capitalismo é impossível de ser superado.
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carol.daangelo 09/04/2024

Amei esse livro
O autor traz uma reflexão profunda sobre como o modo de produção capitalista molda não apenas a economia, mas também as nossas relações interpessoais, nossos valores e até mesmo nossa maneira de pensar. O conceito de "realismo capitalista" apresentado no livro é brilhantemente explorado, mostrando como a lógica do capital se infiltra em todos os aspectos de nossas vidas, tornando-se algo tão natural que muitas vezes nem questionamos sua validade.
A leitura provoca questionamentos importantes e estimula a pensar de forma crítica sobre a sociedade em que vivemos.
Recomendo fortemente a leitura deste livro para quem se interessa por temas como economia, política e cultura contemporânea.
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JuanComjota 08/04/2024

De volta ao motivo do motivo..
Durante a leitura pude perceber, já conhecia boa parte do conceito de ?realismo capitalista? antes de terminar o livro.
Mark Fisher consegue deixar de forma bem clara, bem embasada, o porquê pensamos no fim do mundo, antes mesmo de imaginar uma ruptura do sistema que o causará: o capitalismo.
Apesar das soluções dadas pelo autor ainda caírem no campo do individual, a análise do pensamento humano fortemente embriagada por propaganda imperialista, é sensacional.
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Mourino 04/04/2024

Um livro instigante com uma leitura provocadora da sociedade atual. Escrita agradável e ilustrativa (o autor era escritor de blogs). A discussão sobre o realismo capitalista aborda várias frentes, como por exemplo a patologização da vida, neoliberalismo pós-fordista, a burocracia inerente ao neiliberalismo e a ?ontologia empresarial? que se impôs sobre os serviços e a vida. O autor consegue expor um decadente capitalismo tardio que, feitas as devidas adaptações, encontra muito eco no Brasil. Por fim, ao mesmo tempo que dá um diagnóstico do mundo que vivemos, o livro consegue nos dar esperança de mudança, visto que a inação se mostra uma profecia auto-realizável.
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Jubalinhas 22/02/2024

Deprimente e maravilhoso
Direto ao ponto, o autor expõe os problemas sociais e seus impactos na vida cotidiana individual. Para uma pessoa com depressão, é acalentador ler que você não é individualmente responsável, que você luta contra algo estrutural.
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Aninha 03/02/2024

Necessário
Mark Fisher traz uma contextualização muito precisa a cerca do realismo capitalista, levando em conta aspectos psíquicos.
Simplesmente perfeito e necessário!!
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luva 25/01/2024

Achei um livro incrível e inspirador, realmente me fez pensar numa verdadeiramente esperançosa, ultimamente estou à procura desse sentimento, de algo para me motivar a contribuir com a construção de uma nova organização social
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Che 17/01/2024

O MAL-ESTAR NA CIVILIZAÇÃO PÓS-FORDISTA
Realismo Capitalista, do finado (e já adianto: saudoso) teórico cultural inglês Mark Fisher estava no meu radar há mais de dez anos. Sempre adiei a leiura em favorecimento de outras, o que se provou um equívoco principalmente se pensado na minha tese de doutorado (sobre representação simbólica da cibercultura no cinema), que tinha tudo a ver com o que acabei de ler.

Ainda assim, me pareceu um daqueles casos de leitura certa no momento certo. A análise de Fisher, que é também um manifesto papo reto sobre a esquerda fukuyanista - aquela do eterno "já perdeu", da auto-sabotagem e principalmente da capitulação - atinge em cheio o que eu já vinha também pensando há muitos anos, sobretudo por conta do golpe de 2016 no Brasil. E nos tempos de reinvenção significante da extrema-direita populista (Trump, Bolsonaro, Orban, Milei, etc), o fenômeno descrito por Fisher só parece ainda mais atual e sua compreensão, ainda mais pertinente. E em momento nenhum o autor se priva de ter uma postura combativa frente a essa fachada (artificial, idealizada) de "fim da história" que o neoliberalismo de fato consolidou, desde os anos 1980 até agora, com auxílio via de regra involuntário de quem só vê a política pelos moldes que o neoliberalismo quer que ela seja vista: exclusivamente nas vias institucionais e em ações de representatividade por indivíduos.

Fisher descreve o fenômeno do "realismo capitalista" de modo acessível, despojado mas sem perder a densidade. A estratégia escolhida pra isso foi a que melhor poderia falar ao coração e mente deste que lhe escreve: justamente a representação simbólica desse fenômeno na cultura de massa, em especial na sétima arte - exatamente o que eu passei onze anos da fazendo por ocasião da minha vida acadêmica, entre meados dos anos 2000 até 2016. O autor já começa com o pé na porta, logo no primeiro parágrafo aludindo ao excelente FILHOS DA ESPERANÇA (Children of Men), do mexicano Alfonso Cuarón. Essa estratégia de demonstrar o funcionamento da política conforme materializada no cinema (principalmente o comercial, de massa) torna o livro uma delícia de ler do começo ao fim, a ponto de eu ter lamentado quando acabou!

Felizmente, há na edição brasileira vários ótimos apêndices do próprio Fisher (cujo desfecho trágico em 2017 só torna sua análise mais atual) e um longo e acurado posfácio de autores brasileiros, que ainda esticam a maravilhosa experiência dessa leitura mais um pouco. O sabor de "quero mais", pra mim, é inevitável. O cara é um dos autores que mais me identifiquei na vida, inclusive em termos pessoais - embora, no caso dele, sua (auto-)análise tenha identificado sintomas depressão onde, em mim, identifiquei ansiedade como sintoma de mal estar na civilização pós-fordista.

O cenário descrito é de um homem da geração X vendo a rendição das duas seguintes (a Y e, por enquanto, a Z) a uma castração não só ideológica, como também libidinal frente ao reaganismo-thatcherismo - ou, se quisermos ser mais regionais, ao pinochetismo - que capitalizou o que veio após as queixas culturais dos anos 1960. As gerações a partir daí são uma incógnita, com o fim do zumbi neoliberal sendo iminente, porém eternamente adiado por uma direita imensamente difusa e uma esquerda capituladora (em ambos os casos, na escala global).

Se há algo a lamentar, é que o Fisher de 2009 (pelo que o pósfacio sugere, talvez depois nem tanto) tenha bebido na fonte dos franceses pós-estruturalistas - Deleuze, Foucault, Lacan, etc - passando infelizmente ao largo daquele que mais teria a lhe acrescentar: Louis Althusser, um sujeito deliberadamente ostracizado pela academia porque seu arcabouço teórico não é cooptável pelo identitarismo como os supra-referidos. A leitura de Althusser teria ajudado Fisher a fazer a certeira costura entre Marx e Freud - mais precisamente, entre ideologia e libido - que ele tanto em pareceu, por vezes, tatear no escuro encontrando só parcialmente o que buscava, principalmente quando versa sobre a necessidade da volta do desejo e pulsão de vida coletivos, para fazer frente ao individualismo.

Enfim, daria pra ficar ainda mais tempo versando sobre esse livro. Mas o melhor é mesmo te sugerir ler a obra inteira e tirar suas próprias conclusões. Me valendo dos arquétipos do filme brasileiro 7 PRISIONEIROS: se você é um Mateus, o livro te soará como uma bifa na fuça; se você é um Isaque, te surgirá como um oásis de companhia ideológica; se você for um Samuel, será uma necessária provocação pra você decidir pela pílula vermelha (aqui já me valendo de outro filme) ao invés de uma azul que persiste em se vender, dissimulada e artificialmente, como "única racionalmente possível".
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Peixoto.Melo 08/01/2024

É mais fácil imaginar o fim do mundo que o fim do capitalism
A análise e descrição desse sentimento geral de descrença foi mais do que necessária para alavancar as discussões sobre o que fazer em seguida. Não podemos continuar como estamos, e como mudamos essa realidade? Com tudo tão distante e inimigos tão numerosos, pode parecer uma perda de tempo lutar contra um sistema tão estabelecido. Esse livro foi um refresco para esse pessimismo irrealista (já que de realista o capitalismo não tem nada) e uma bomba de energia para continuar em frente na luta contra o capital.
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Ana 07/01/2024

Não vi necessidade de ter um fichamento no fim do livro, isso me irritou bastante pois essas páginas poderiam ter sido gastas com uma analise do que vivemos no Brasil a partir das métricas delimitadas pelo autor. Achei esse "posfácio" raso e amador, senti que foi feito para ocupar páginas visto que só resume tudo que acoamos de ler.
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Pedro3427 31/12/2023

Brabo
Mark Fisher era embaçado. Percebeu tanta coisa que provavelmente bateu a desesperança que o fez tirar a própria vida.
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Bruno236 30/12/2023

Necessário
A abordagem desde livro é sobre como o sistema capitalista neoliberal influencia em nossa pisique, gerando ansiedade e depressão.
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binnie0 22/12/2023

Bom demais da conta
Quebrou minha cabeça todinha, mesmo assim não tem muitas palavras complicadas e ele contextualiza muito bem suas referências mesmo que eu tenha anotado muitas para checar depois, pois acredito que vale a pena. Um livro ótimo pra entender muitos dos processos que estamos inseridos, além disso o fato dele utilizar filmes/livros famosos me encantou muito.
Recomendo muito pra quem está começando a ler autores socialistas fora de marx-engels, especialmente os mais modernos, e também para aqueles que não necessariamente se interessam por isso mas estão paralisados pela falta de perspectiva política, social ou econômica.
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mulderfumante 21/12/2023

Outro que li faz um tempão e que preciso rever umas anotações rs mas é isso, estamos todos caminhando sobre o corpo quase morto do neoliberalismo
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yasmin 21/12/2023

Um livro extremamente importante para compreender um pouquinho que algumas doenças/transtornos não estão relacionados com o "individual" e sim como o modo de produção da nossa sociedade
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