Na Corda Bamba

Na Corda Bamba Kiley Reid




Resenhas - Na corda bamba


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DêlaMartins 11/07/2021

Racismo...
História de Emira, negra, babá de uma menina branca (Briar) que ela adora e é um pouco negligenciada pela mãe. Quando os pais chamam Emira para que ela dê uma volta com a criança, ela vai a um supermercado "super branco" e é acusada injustamente por uma cliente e um segurança, de ter "roubado" Briar. A situação é filmada por um cliente, Kelley, mas Emira não quer mais saber do assunto, não quer usar o vídeo.

A história se desenvolve com Alix (no passado, Alex), mãe de Briar e Kelley, ambos tentando "ajudar" Emira, que não pediu ajuda pra ninguém.

Tem amigas de Emira, amigas de Alix, Emira engatando um relacionamento com Kelley, uma coincidência no passado dele com Alix, tudo pano de fundo para a história de proteção que os brancos propõem para Emira. E ela, só quer um emprego com carteira assinada, seguro saúde, descobrir o que quer para sua vida, mais nada...

Muito interessante o racismo travestido de culpa ou fixação, tanto de Alix como de Kelley.
euamoler 26/07/2021minha estante
Que interessante!


euamoler 26/07/2021minha estante
Vi uma menina falando q ele é lgbt (é mesmo)?


DêlaMartins 30/07/2021minha estante
Emily, não entendi assim...


euamoler 31/07/2021minha estante
Eu também não pra ser sincera, ela disse que o livro era lgbt mas não entendi o q ela quis dizer (quero ler ele em breve, acho q vou amar ele)




Mari.castro 01/12/2020

Gostei muitoo
Gostei desse livro, a abordagem do racismo é bem sútil não fica muito em primeiro plano (como eu queira que ficasse kk). Capítulos muitoooo longos por isso demorei para terminar. Recomendo!!
Wacs 10/12/2020minha estante
Os capítulos enormes cansam a leitura de um jeito ?


Mari.castro 10/12/2020minha estante
Eu não conseguia ler dois capítulos seguidos que já ficava com sono kk, Wacs


Wacs 19/12/2020minha estante
Eu tô há dias sem ler por conta disso...




Drika 15/05/2021

O racismo disfarçado de bem querer
Certa noite, num supermercado de um bairro rico, Emira Tucker, uma jovem negra que trabalha como babá, é abordada por um segurança que a acusa de ter sequestrado Briar, a garotinha branca que está com ela. Uma pequena multidão se reúne, alguém faz um vídeo da situação e a comoção só termina quando o pai da criança aparece.
Alix, a mãe de Briar, fica chocada com o ocorrido. Bem-sucedida e dona de uma marca envolvida na luta pelo empoderamento feminino, ela decide que Emira merece justiça e resolve fazer de tudo para que isso aconteça.
A própria Emira, porém, só quer deixar a história para trás. Aos 25 anos, trabalhando sem carteira assinada e prestes a perder o seguro-saúde, ela está às voltas com os desafios da vida adulta e a última coisa que quer é ser exposta pela divulgação dessas imagens.
Mas, quando uma parte do passado de Alix vem à tona, ela e Emira são confrontadas com verdades que podem mudar para sempre o que elas pensam uma sobre a outra e sobre si mesmas.
O livro é necessário, por que em vários momentos percebemos e pensamos: será que faço isso sem perceber!?
O racismo estrutural está ali em todo momento! Na fala ou atitude do namorado, ou da patroa que em todo momento tenta ser amiga da Emira ( personagem que só quer seguir a vida dela sem rodeios.)
Enfim, muitas vezes até tentei entender o lado Alix , pensando: ? poxa, será que ela não está sendo sincera em querer ser amiga da Emira!??. Mas, aí que vemos que o racismo vem disfarçado de bem querer, ou seja, Alex e até o Namorado de Emira, faziam as coisas para parecerem de fato boas pessoas e mostrar que não são racista. Porém, o racismo estava ali no dia a dia, nas entrelinhas, muitas vezes passando por despercebido, e infelizmente continua até os dias de hoje sendo despercebido e cometido disfarçado de bem querer.
Vale muito a leitura.
Um romance essencial para os tempos atuais, Na corda bamba fala sobre como o racismo e o privilégio afetam as relações interpessoais no dia a dia. Com uma narrativa vibrante e provocativa, é também uma reflexão sobre como a necessidade de "fazer a coisa certa" pode nos colocar, às vezes irreversivelmente, no caminho errado.
Tricia Ferreira 24/06/2021minha estante
Enfim, uma resenha inteligente que captou a sutileza do racismo nas entrelinhas da trama.


Tricia Ferreira 24/06/2021minha estante
??????????????????


Drika 22/10/2021minha estante
Obrigada pelo carinho @triciaferreira




Luly @projetocabeceira 03/05/2021

racismo « sutil »
Cinco motivos pra ler o livro de estreia de Kiley Reid:

1) O racismo - que não é apenas um tema importante, é um crime a ser combatido - é colocado da maneira que muitas vezes vemos acontecer: de forma sutil, velada, enraizada que chega até a não parecer racismo pros desavisados. O livro já começa com um grande constrangimento: Emira Tucker, negra, babá da filha da blogger rica e branca, Alix, é parada no mercado, acusada de estar sequestrando a criança de quem toma conta. A partir dessa situação a história se desenrola.

2) A escrita leve. Apesar da temática, poucas vezes li um livro que abordava o racismo que me distraiu tanto, ao mesmo tempo que me colocava frente a frente com questões importantes. Achei muito bom isso porque é exatamente assim que o racismo estrutural acontece diante dos nossos olhos, de forma tão sutil quanto a narrativa. Acredito que seja um romance young adult, é leve, vibrante, ao mesmo tempo que te provoca e até com muitas passagens de humor vindas do núcleo das amigas de Emira. O livro tem cara de filme de tem comédia/drama/romance e que o público tende a amar.

3) Os micro temas: no livro a gente vai ver o tipo « salvador branco », que emprega um negro num subemprego, diz que ele é como parte da família e acredita que ele o está ajudando e deve ser muito grato por ser bem tratado. A gente vai ver o branco que tem fetiche em negra, a maternidade, o privilégio da branquitude, as questões de classe, as crises dos 30 no âmbito profissional, o poder da informação quando se trata de internet, uma série de coisas.

4) Sobre como o racismo e o privilégio podem afetar as relações no dia a dia. E como as boas intenções nem sempre significam que não está acontecendo racismo. A Alix, a patroa branca, não é uma pessoa ruim e realmente está fazendo o seu melhor (como mãe, como profissional e como chefa), mas ainda assim não se percebe dentro da estrutura racista, perpetuando um comportamento enraizado, mas camuflado por boas intenções. Até a própria Emira entra em negação. É interessante ver esse desenrolar da relação das duas e suas descobertas.

5) Na Corda Bamba concorreu ao Book Prize logo na estreia, e arrebatou alguns prêmios, como o de livro revelação. Ele virou best seller e em 2020 foi uma das leituras do Clube de Livro da Reese Whiterspoon.
Luana 03/05/2021minha estante
Pq só 3 estrelas?
O que faltou?


Tricia Ferreira 24/06/2021minha estante
Que livro!!!! ??????????

Obrigada pela indicação Luly! O racismos estrutural, o fetiche por mulheres negras, o branco salvador...tudo descrito com uma cruel sutileza.




spoiler visualizar
Isa 24/02/2021minha estante
Eu li a sinopse só, achei que falaria de racismo também, não de um romance.


sofiaa 24/02/2021minha estante
af amg fiquei mto decepcionada. abordou mto pouco sobre o assunto, e quando abordou foi sempre um subtopics




Guilherme107 26/03/2023

Resenha:Na corda bamba
Eu estou muito feliz de ter finalmente lido Such a fun age!! Pois este era um livro que está na minha TBR a muito, muito tempo e adorei ter o lido finalmente

Este foi um livro que eu tive uma certa dificuldade no começo pois eu demorei para devorar quem é quem na história, afinal as diferentes perspectivas foram um tanto confusas e me deixaram muito perdido na história, o que é uma pena pois a história deste livro é muito interessante pelo menos durante uma metade dele.

Durante os primeiros 30% eu estava extremamente envolvido nesta história, durante os próximos 50% a história me perdeu bastante, pois ela foca mais em alguns dramas secundários que foram entretiveis mas que não me interessaram tanto quanto o início desta história, por fim os últimos 20% deram um bom final para história, eu gostei bastante do livro e de seus personagens mas não o amei
Halynka 26/03/2023minha estante
Eu tive tantas expectativas (positivas) para este livro que ao final fiquei bem decepcionada! Achei uma história fraca!


Guilherme107 26/03/2023minha estante
Realmente ele é um livro bem diferente do que as pessoas panfletam, e se vai funcionar depende de cada um




bellapguimaraes 30/10/2021

A história é interessante, mas não achei um livro bom, os personagens são chatos e o final muito corrido. Te deixa com uma ressaca horrível pra começar a ler outro
Natália 30/10/2021minha estante
MDS q medooo kkkk, tô com ele aqui pra ler e você não é a primeira pessoa que diz isso


bellapguimaraes 30/10/2021minha estante
Bom, eu não recomendaria kkkkkkk antes de ler vi várias resenhas maravilhosas, mas depois eu vi várias dizendo o que eu achei também




Aione 18/01/2021

Na Corda Bamba, de Kiley Reid, foi o vencedor na categoria Romance de Estreia do Goodreads Choice Award em 2020. Publicado pela editora Arqueiro no Brasil, conta com a tradução de Roberta Clapp.

Emira é uma jovem negra que trabalha como babá para a família Chamberlain, branca. Em uma noite, ela é abordada por um segurança em um supermercado, acusada de ter sequestrado Briar, garotinha de quem cuida. O incidente choca Alix, mãe de Briar e dona de uma marca de empoderamento feminino, porém Emira só quer deixar tudo para trás. Por não trabalhar com carteira assinada e prestes a perder o seguro desemprego, ela teme que a exposição acabe por prejudicá-la, ainda que Alix esteja disposta a tudo para fazer justiça.

Em terceira pessoa, os capítulos se alternam em narrativas que trazem as perspectivas ora de Emira, ora de Alix, o que é essencial não apenas na construção da tensão do romance, mas, principalmente, para contrastar duas realidades opostas. Isso fica claro inclusive na linguagem, muito bem adaptada na tradução, uma vez que o vocabulário de Emira e de suas amigas tende a identificá-las como um grupo de mulheres negras, diferente do empregado por Alix e seu meio social predominantemente branco e rico. De qualquer maneira, a escrita como um todo é ágil e envolvente e, aliada à própria tensão crescente, permite uma leitura voraz, quase impossível de ser interrompida. Li o livro em apenas um dia e senti todo seu impacto ao finalizá-lo.

Centrado em situações do dia-a-dia, Na Corda Bamba debate questões de classe e raça. O trunfo de Kiley Reid não está em simplesmente apontar o racismo sofrido por Emira em suas diferentes manifestações, mas como ele é compreendido — ou não — pelos brancos que o difundem. Ao trazer a perspectiva de Alix, o leitor tem acesso aos seus conflitos emocionais e às suas boas intenções, que ainda assim expressam o racismo sem que ele seja percebido. Dessa maneira, fica claro como esse é um problema estrutural, cujas aparições silenciosas são tão prejudiciais quanto às assumidamente declaradas.

Interessante observar, também, o caráter irônico utilizado na construção de Alix e dos demais personagens criticados na obra. A branquitude é muito bem representada, especialmente por suas contradições. Alix a todo momento se afirma como um tipo de pessoa e expressa sua ânsia em não ser como aqueles que ela repudia. Contudo, a forma como ela se porta com as filhas, a visão que tem do próprio corpo e muitas de suas atitudes aparentemente inocentes são componentes sutis — e críticos — que apontam para uma construção mais complexa, de uma individualidade arraigada em vaidades e privilégios que a aproximam justamente de quem ela condena.

A relação de Emira com Briar é um dos pontos mais emocionantes e encantadores da leitura, ainda mais em paralelo com a relação de Alix com Briar. As conclusões de Emira sobre isso, sobretudo ao final, são daquelas belamente dolorosas, não apenas pela óbvia carga sentimental da ligação entre as duas, mas também pela consideração social, impossível de ser retirada da equação. Importante dizer que Emira é uma personagem sólida, com desejos e conflitos próprios, muito mais do que apenas um objeto sobre o qual o racismo da história se manifesta. Enfrentando dilemas próprios de sua fase de vida — a transição para a fase adulta —, representa muito bem o quanto nem sempre é claro o que desejamos fazer, e como a pressão para se descobrir isso aumenta com as responsabilidades e cobranças batendo à porta.

Em linhas gerais, Na Corda Bamba foi uma leitura viciante e muitas vezes incômoda. Com personagens e situações complexas, sutilmente construídas a partir de um olhar sensível e afiado, é daqueles livros tidos como necessários, já que aborda de maneira tão acertada problemáticas de classe e raça, nem sempre percebidas, nas dinâmicas sociais.

site: https://www.minhavidaliteraria.com.br/2021/01/15/resenha-na-corda-bamba-kiley-reid/
TATIANI MARTINS SERRANO DE BRITO 18/01/2021minha estante
Adorei esse livro! Estou te acompanhando a pouco tempo pelo YouTube mas amando o modo como você aborda os temas dos livros, o seu carisma, enfim, obrigada! ?


Aione 18/01/2021minha estante
Sou eu que agradeço! Muito obrigada ?




Pedro.Anacleto 15/06/2021

Na corda bamba é bem decepcionante
Tá. Vamos por partes....
Vou fazer uma primeira parte sem spoilers e depois pular um espaço que vai ser quando vou colocar com spoilers!
O livro tem uma premissa muito bacana: as diversas formas como o racismo está presente na sociedade atualmente.
Alix liga no meio da noite para sua babá, Emira, pedindo ajuda para tirar sua filha Briar de lá porque a polícia estava lá por um incidente que havia ocorrido na casa. Emira leva Briar para o mercado e lá é parada por um segurança que acusa ela de sequestro da menor. Há câmeras, há várias pessoas, há um vídeo. A história vai se desenvolver aí.

OPNIÃO SEM SPOILER:
A Emira é uma pessoa bacana! É muito legal acompanhar ela com a Briar e o tanto que ela gosta da menina. Gosto dela! O problema que mais encontrei aqui foi a Alix. A Alix não está nem ai para ninguém, é tudo atrás dela. Passa o tempo todo querendo provar que gosta da Emira, que quer que ela seja parte da família, quer sei lá.... Ai, eu não entendi, sério. Ela é muito chata!
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COM SPOILER
Gente, aqui sim que eu vou falar bastante coisa... Gente, a Alex é MUITO sem noção, sério. Ela é insuportável...
A continuação da história é que o cara que gravou segue ela quando ela sai do mercado e fala pra ela que devia mandar o vídeo. Ela diz que não quer, ele envia para o e-mail dela e apaga o vídeo e ela faz o que ela quiser com o vídeo. Um tempo depois eles se encontram num metro, papo vai, papo vem e eles vão pra casa dele e se pegam. Ai fala que a Emira estava com as mãos em um mapa, bem no ponto onde anos atrás o Kelley (esse que gravou o vídeo) ferrou com o ensino médio da AlEx (sim, com "e").
Ai a gente descobre que eles namoraram e a Alix enviou uma carta pra ele dizendo que queria que ele fosse lá e eles iam se pegar e pararã. Só que ai ele entregou a carta para um cara e uns adolescentes bêbados invadiram a casa dela com a senha que ela colocou na carta e fizeram uma baderna e ela chamou a polícia. Então, o cara que era negro foi preso e ela começou ser chamada de racista, piranha e etc. (só ressaltando que os pais dela ganharam uma herança e eles ficaram super ricos do nada).
Ai ela muda de vida, vai pra NY, vira coach mas volta pra Filadélfia pra escrever seu livro. Ela começa a futricar a vida da Emira depois do incidente, começa a ver com quem ela fala, fala que ela é da família e tals. Aí ela chama as amigas dela pra ir pra lá na Ação de Graças e a Emira vai também com o namorado (o Kelley) e o clima fica pesado, mas a Emira fica de boas e tals.
Ai Kelley e Alix surtam, cada um tenta convencer a Emira de largar o outro, a Alix pedindo pra largar do Kelley e o Kelley pra parar de trabalhar com a Alix (o que ela realmente queria mas gostava muito da Briar) e fica nessa babaquice.
Ai no final, a Alix vê o Notebook com o e-mail da Emira aberto, vê que lá tem o vídeo, manda pra si mesmo e decide vazar. Tá passada?
Ai todo mundo acha que foi o Kelley, ela surta, larga dele, ai a Alix oferece mais tempo pra ela trabalhar e diz que vai registrar ela, que vai dar seguro saúde (uma das coisas que a Emira mais era preocupada) e tals.
No final a Zara, melhor amiga da Emira, ouve a Alix "falando que vazou o vídeo", conta pra Emira e era no dia que elas iam dar uma entrevista ao vivo pra "limpar a imagem" da Emira. Conta pra Emira, ela vaza, consegue um bom emprego e acaba com ela olhando a Briar uns 4 anos depois pedindo doce de Halloween.

Gente?? Ai ai, é muito ruim. Vou pontuar algumas coisas específicas que achei bem péssimo.
- A Alix quer toda hora mostrar que ela é a "branca diferente": 'Ai, o salário meu e do meu marido é o menor do grupo de amigos'. 'Minha sapatilha só foi 18 dólares'. 'Nossa, acredita que hoje eu vou comida esquentada de ontem?' e depois ia e pedia comida. Tudo isso só pra "agradar?????" a Emira. Ai que saco, viu...
- A Emira ama a Briar, e no jantar de ação de Graças, cada uma tá de um lado da mesa conversando e tals, a Alix sem prestar atenção na filha (como sempre, tanto que a Emira até fala pra ela mostrar que ama a Briar porque nesse mesmo dia a Briar fala que a irmã é a favorita) e a Briar começa a vomitar (sim, na mesa) (nota: ela tem 3 anos). Ai a Emira se joga com um guardanapo e segura a Briar, não deixa ela vomitar na comida, e pra ela não cair na mesa, o Kelley segura ela pela cintura. Aí a Alix tem a cara de pau de SURTAR (internamente, mas surtar) porquê o Kelley tá segurando a Emira... Ah, me poupe, vai.

Aí gente, essa resenha ficou tudo confusa mas é porque faz jus ao livro. Não é bom, sério!
Boa noite S2
Pedro.Anacleto 15/06/2021minha estante
Sem contar que no final a gente descobre que na verdade o Kelley não mandou carta pra ninguém. Ela colocava no armário dele mas vazava direto para o armário de baixo, mas ela jogava a culpa nele porque seria "mais fácil" que jogar a culpa num armário estragado....




Bernardo Luiz 31/10/2020

A história não entrega tão bem o que a sinopse diz
Eu esperava que o livro abordasse mais as questões raciais , o que pra mim foi muito pouco explorado na obra, o romance em si é bem escrito, mas achei a trama um pouco arrastada, focando muito mais na personagem coadjuvante, do que a própria personagem principal, quem for ler esperando uma história sobre experiências com racismo sendo bem enfatizado, creio que ira se decepcionar.
robs :) 07/11/2020minha estante
exatamente!! concordo 100%
além de ser bem confuso as vezes.




Noemy 12/03/2021

Chato
O livro é chato, muito, muito chato!!! Quase abandonei.
A narrativa é lenta, muitas partes desnecessárias e totalmente sem sentido.
Fui com muita expectativa e foi totalmente frustrante, e o pior é que eu ouvi um comentário que sou racista porque eu não gostei do livro, só porque sou hiper branca e privilegiada (segundo meu acusador) que por isso eu tive preconceito com a história. Não é por causa de racismo, preconceito ou um caramba a quatro, é porque eu achei ruim mesmo e não sou obrigada a gostar!!! (desculpem o desabafo, mas o mundo está muito cheio de militância absurda).
A temática é super importante, mas o livro é chato. A única cena interessante é o primeiro capítulo e mais nada! Achei que iria desenrolar uma história fantástica a partir disso e foi só um lenga, lenga sem fim.
Há, e já falei que é chatooooo?
sinara.barrosdelima 13/03/2021minha estante
Foi bem dificil ler esse livro. Achei a proposta muito rasa. Os personagens também muito rasos. A forma da escrita com diálogos desnecessários e que não acrescentam nada na história confunde a narrativa. Vc não sabe o que a autora quer de fato. Ela joga um acontecimento e não o explora. Depois cria mais um outro...e as coisas vão ficando no ar. Fui com muita expectativa e fiquei frustrada




Maria 06/02/2022

"(...), mas você precisa parar de olhar pra ela como se estivesse esperando que ela mudasse, porque, (...) as coisas são como são, entende?"
Demorei um pouco pra engatar na leitura desse livro, mas quando peguei ele pra ler com calma, terminei num dia só sksks
O livro em si não tem uma trama com várias coisas acontecendo. Mas além de não deixar o livro chato, eu concordo com as outras resenhas que li quando elas dizem que ele é muito real, porque é, e demais. Os personagens, as situações, tudo. Além disso, ele também retrata bastante discussões sobre o racismo, fetichização, divisão das classes sociais, e outras coisas também, e acho muito legal ter essas situações abordadas no livro. E que a sra. Chamberlain precisa de terapia isso é fato kkkkk me assustei com umas coisas que ela fazia real. O namorado da Emira também é meio sem-noção. A Briar é um doce e a relação dela com a Emira também, e elas são as melhores personagens do livro, pra mim. E acho que é isso (:

Edit: voltei aqui depois de um tempo pra complementar o que eu disse. Eu acho também que essa sensação de "não aconteceu muita coisa dentro do livro" era o objetivo da autora. Até porque o preconceito, nesse caso, o racismo, não tá só nos atos grandiosos, tipo ofensas verbais, prisões injustas, abordagens sem sentido; ele tá, também, nos atos pequenos, que a gente vê em grande quantidade no livro, tipo a Alix e o ex da Emira tentando ver quem queria salvar mais ela. Então eu acho que esse era o ponto principal que a premissa do livro queria atingir: que o racismo não está somente nos atos grandiosos, mas sim nos pequenos, e que a gente precisa estar atento nessas coisas, porque isso tá tão dentro da nossa sociedade, que são comportamentos normalizados, mas que não tem nada de normal dentro deles. E eu acho que o livro faz isso muito bem.
Maria 06/02/2022minha estante
não sei muito bem o que falar, tô ruim pra escrever hoje kkk mas gostei bastante do livro (:




Kleyanne 20/11/2020

Foi um livro mais ou menos, não superou as minhas expectativas, pra falar a verdade estava esperando outra coisa. Isso sem contar que a escrita da autora deixa mto a desejar, é meio confusa e não consegui ter afeição por nenhum personagem.
21/11/2020minha estante
Decepcionante




Larissa 04/06/2021

Decepção...
O que falar dessa história? Nem sei...
Começou até bem, a primeira parte do livro foi interessante, mas a partir da 2ª parte, só decepção. A história promete tratar de racismo, injustiças...
Fiquei até a última página esperando pra descobrir mais sobre a protagonista, mas tudo que tem no livro são dois brancos privilegiados se achando no direito de mandar e se meter na vida de uma mulher adulta. Na maior parte do livro, eu me senti lendo uma história de um casal (Kelley e Alix) controlando a vida da filha( Emira). O pior pra mim foi ver a autora pegar um assunto super importante e criar um livro que só deslegitima a causa, criando situações e diálogos de forma rasa.
Só terminei esse livro por obrigação, por ser a leitura do mês de uma clube do livro, pois se fosse uma leitura pessoal, jamais eu teria terminado uma história dessa. Um absurdo, um desrespeito. Já passou da hora de tratar assuntos como esse com seriedade e transparência. Autores, PAREM de inventar situações ridículas, parem de querer lacrar, parem de criar assuntos e taxar tudo como racismo, quando, na verdade, tudo é muito mais sério que isso; entendam e estudem a realidade; criem histórias pra promover a reflexão, ensinem aos leitores, promovam mudanças. Esse livro é um verdadeiro desserviço. Vergonha!!!
Pedro.Anacleto 15/06/2021minha estante
Ai, é péssimo mesmo.... E o final de ela falando do armário????? Ai que sacooo




Gramatura Alta 04/02/2021

http://gramaturaalta.com.br/2021/02/04/na-corda-bamba/
Emira tem 25 anos e trabalha algumas horas por semana como a babá da pequena Briar, filha de Alix, uma mulher bem-sucedida, dona de uma marca envolvida na luta pelo empoderamento feminino. Certa noite, após um incidente desagradável, e apesar do horário tardio, Alix telefona para Emira e pede para que ela busque Briar e saia com a menina por algumas horas, apenas o tempo necessário para que Alix consiga resolver o tal incidente.


Era a noite de diversão com as amigas e Emira, apesar disso, aceita e busca Briar. Para passar o tempo, Emira leva a menina a um pequeno supermercado perto, onde brincam e conversam sobre bobagens de crianças. Mas Emira é abordada pelo segurança, alertado por uma cliente que dizia achar estranho uma mulher negra estar tão tarde com uma menina branca no meio de uma loja. O segurança pergunta quem é Emira, de quem é a criança, e suspeita de que Emira sequestrou Briar. Nisso se inicia uma confusão e um outro homem, revoltado pelo racismo, filma tudo com o celular. A coisa se resolve, quando Emira liga para Alix e o pai de Briar corre até o supermercado.

O homem que filmou tudo se chama Kelley e tenta convencer Emira a postar o vídeo na Internet e processar o supermercado. Mas Emira quer apenas esquecer o que aconteceu e tocar sua vida. O que faz, deixando Kelley para trás, com a promessa de que ele irá apagar o vídeo. Entretanto, Alix se sente inconformada, pega para si a obrigação de justiça sobre o que Emira passou, e começa a realizar pequenas e constantes ações para compensar Emira de alguma maneira.

Passado algum tempo, Emira esbarra com Kelley no metrô e os dois iniciam uma amizade que se transforma em um relacionamento. Isso até que Emira é convidada para um jantar na casa de Alix, leva Kelley como companhia, e um evento do passado retorna com força para mudar completamente a vida de Emira.

NA CORDA BAMBA é uma história escrita por quem sente na pele os diversos tipos de racismo presentes na sociedade. O racismo do segurança e da mulher no supermercado, que avalia a honestidade e o caráter de uma pessoa apenas pela cor da pele. O racismo de Alix, que cria lutas pela igualdade, sem perceber que ela cria um enorme nível de desigualdade sobre quem ela acha que defende. O racismo de Kelley, que se esforça para rodear de amigos e namoradas negras, para reforçar que não é racista.

Alix e Kelley são as representações do racismo velado, daquele que está mais presente, porque se disfarça sobre falsas ações e representações, além de dar ao seu portador a equivocada justificativa de que não é racista. É aquela famosa máxima: “eu tenho amigos negros, então não sou racista”. Ou aquela outra: “eu tenho uma empregada negra, ou melhor, uma auxiliar negra, uma amiga, uma pessoa quase da família, logo não sou racista”. Esse pode não ser o pior racismo, mas é o que dá motivo para os iguais afirmarem que a luta contra o preconceito é feita de exageros e de vitimismo.

Emira é uma personagem construída da forma mais imparcial possível. Seria fácil esperar que ela se comportasse como uma vítima e depois como uma heroína, mas ela apenas se comporta como uma mulher, uma jovem mulher, que ainda procura descobrir seu lugar no mundo e uma profissão que possa lhe dar algum conforto e realização. Ela não procura lutas, ela não procura defesas, procura apenas paz e levar sua vida da melhor forma possível. Essa foi uma decisão sábia da autora, na minha opinião, porque assim fica ainda mais evidente o quanto os outros personagens se sentem incomodados, não levados pelas injustiças, mas pela culpa embutida do próprio racismo.

Mas NA CORDA BAMBA não se limita ao racismo e flerta com outros temas importantes, como desigualdade de classes, onde o mais frágil é visto com pena, como incapaz, que precisa da bondade dos superiores para conseguir algo melhor. Sobre indiferença familiar, quando demonstra como Alix ignora sua filha menor, Briar, e relega a educação e o carinho a Emira, sendo que Briar demonstra aquela necessidade de ser vista pela mãe. E também passa por como muitas entidades, que se dizem em prol de alguma causa, apenas o são pelo dinheiro e pelas aparências.

NA CORDA BAMBA passa por assuntos importantes, deixa para o leitor as conclusões, não levanta bandeiras, apenas expõe as coisas como elas são, por mais que muitos tenham a intenção de ignorar ou acobertar. E finaliza com um pensamento de Emira sobre Briar, que é duro de ler, triste, aperta o coração, mas é a mais pura verdade.

site: http://gramaturaalta.com.br/2021/02/04/na-corda-bamba/
Alan kleber 10/02/2021minha estante
Que resenha excelente.




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