Babi 18/02/2024
Eu posso copiar e colar a mesma resenha que fiz sobre o livro de John Douglas, pois são extremamente parecidos. Faz sentido, afinal trabalharam juntos com o mesmo propósito.
O livro é narrado por Robert Ressler, analista de perfil criminal do FBI, e aborda desde o início de sua carreira até sua aposentadoria, assim como consultorias posteriores.
Ele explica o funcionamento do departamento em Quântico da Unidade de Ciência Comportamental. Por conta desse departamento, foi possível realizar estudos e traçar perfis psicológicos dos que viriam a seriam denominados serial killers, e com isso, encontrá-los antes que fizessem mais vítimas.
Parte deste trabalho foi entrevistar assassinos nas prisões para tentar compreender a mente deles, assim como suas histórias, seus crimes e seus modos de agir e pensar.
O livro é arrastado, por tratar de questões muito técnicas. Quando de fato começa a abordar os métodos de análise os casos, ficou um pouco mais fluido, mas de longe fácil de ler por ser tão pesado e descritivo em relação aos crimes.
A maior diferença que vejo quanto ao livro de John, é que Robert não é tão cheio de si e narcisista quanto ao colega. De qualquer forma, tive a impressão de ler o mesmo livro sobre duas perspectivas diferentes, o que de forma alguma anula a experiência de leitura dos dois.
Depois de certo tempo a leitura se torna bem repetitiva, porém interessante e cheia de informações para quem tem interesse sobre o tema.