Laura 07/10/2021
Durante mais de 3 mil anos os humanos foram caçados por seres cheios de magia. Até que um tratado foi assinado.
Agora uma jovem que nasce com magia é levada de tempos em tempos pelos elfos para se tornar sua Rainha Humana.
Seu nome será esquecido por todos e ela passará a ser lembrada, apenas por seu titulo, assim como tantas outras anteriormente.
Luella, 19 anos, reside em Capton, uma vila à beira do véu que separa o mundo humano do mundo elfo. Ela se sente muito grata por ter escapado de ser levada quando criança, e assim se dedicado a ser uma curandeira para sua aldeia, uma herbologista .
Mas tudo muda quando o próprio Rei Elfo, Eldas, vem a sua cidade buscar uma nova noiva e acaba levando justo Luella para Midscape.
Ela logo descobre que muita coisa do que sabia e acreditava não era verdade, agora dividida entre dois mundo ela precisa encontrar um equilíbrio e assim tentar ajudar a todos e a se mesma.
Eu gostei da história, Gostei da Luella, uma personagem inteligente, corajosa, generosa e que não ficou sentada em sua miséria, mas tratou de ir procurar uma solução.
Já o personagem do Rei Elfo para mim deixou a desejar, ele é bem complexo, mas eu não consegui sentir nele a força que eu esperava para um personagem de sua posição. Já o casal em si de alguma maneira acaba dando certo, como par romântico quero dizer, apesar das diferenças enormes entre eles.
O mundo descrito pela autora foi bastante interessante, a gente acaba aprendendo mais dele, através dos olhos da Luella do que por uma descrição da autora propriamente dita.
Não foi uma história cheia de grandes sobressaltos, acho que a autora acabou ditando o ritmo pela personalidade da personagem Luella, que não era do tipo heroína guerreira, ela estava mais para uma pensadora, altruísta e diplomata. O que acabou levando na minha opinião, a algumas pessoas criticarem o livro; depois de dar uma olhada em três ou quatro dessas criticas, percebi que essas pessoas leram outras historias anteriormente a essa, nesse mesmo estilo, onde as mocinhas eram do tipo que possuem habilidades mais guerreiras e a expectativa e comparação acabam sendo inevitáveis. Então se resolver ler, vá de coração aberto e sem uma ideia pré-formada comparando a heroínas X ou Y, nesse mesmo gênero literário