Bíblia da Carnificina

Bíblia da Carnificina Joel McIver




Resenhas - Bíblia da Carnificina


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Danilo 30/03/2021

Fiquei um pouco decepcionado com o autor. Esperava mais da escrita dele, por ter lido outras duas biografias muito boas.

Já no começo ele deixa bem claro que a escrita do livro será um complemento de dois dvds biográficos que a banda tem e que, eles abordam minúcias, que o autor não abordará. Pelo menos foi honesto.

O livro então se baseia num resumo da história dos músicos e da banda, conta com algumas entrevistas com produtores e outros músicos, amigos da banda e com uma quantidade enorme de letras e traduções de músicas e fotos sem legenda, que encheram linguiça.

Ponto positivo, algumas letras tem comentários técnicos dos músicos, sobre o motivo da escrita e coisas do tipo.

Pontos negativos, muitas fotos sem legenda e muitas letras e traduções, que uma pesquisa rápida no google são capazes de entregar.

Sobre a banda, "é tudo sobre histórias de terror e death metal e suas variações", um fã de H.P. Lovecraft ficaria impressionado com a origem das letras. São 30 anos de história, inspirando muita gente e tendo problemas com censura. São excelentes músicos, o livro entrega essa perspectiva, pelo menos. São músicos muito técnicos e seres humanos muito mais respeitadores que a maioria dos músicos de rock (sem problemas com família e/ou drogas, quebradeiras em hotéis e outras extravagâncias). Tudo em busca de um som mais pesado.
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Vinicius.Dias 27/07/2021

Para pessoas de coração forte!
Se você curte Metal, é fato que já tenha se deparado com esse nome. Agora, se não é muito a sua praia, saiba que você está diante do Cannibal Corpse, a principal banda em atividade de Death Metal do mundo, com mais de 30 anos de carreira e que ostenta a maior vendagem de discos no estilo. Ou seja, não é pouca coisa não. Essa banda é uma entidade no assunto Death Metal e, assim como suas letras, segue firmemente aterrorizando a mente de pessoas tranquilas e sãs por onde quer que passe.

A banda foi formada em Buffalo, New York, em 1988, após o fim de duas bandas proeminentes da cena em constante crescimento da cidade. Ambas enfrentaram baixas em seu lineup e com isso, os integrantes remanescentes entenderam que unindo forças teriam mais chances de alcançar o sucesso almejado. Como grandes fãs de filmes de terror série B, queriam trazer para suas músicas temas horrorosos que pudessem causar aversão e medo em quem as estivessem ouvindo. Estavam transformando o cinema que eram tão fãs em músicas extremas, repletas de tortura, assassinato, estupro e temas repulsivos em geral. Por conta disso, seus membros sempre foram vistos como pessoas agressivas e com alguma predisposição para crimes hediondos como os retratados em suas letras. Sofreram pouquíssimas alterações em sua formação e seguiram evoluindo suas músicas e a abordagem dos temas grotescos com o passar dos lançamentos, levando-os ao topo do sucesso nesse estilo de som extremamente pesado, rápido e violento.

Esse livro foi lançado em 2014, perto do aniversário de 25 anos da banda e nos trás uma visão mais pessoal dos integrantes presentes nessa época: Alex Webster (Baixo), Paul Mazurkiewicz (Bateria), Rob Barrett e Pat O?Brien (Guitarras) e George ?Corpsegrinder? Fischer (Vocal). Não é um livro tão focado na banda, mas mais nos integrantes. Cada um deles teve um capítulo a disposição para contar um pouco mais sobre como foi a sua vida na infância e adolescência, a descoberta da música, as principais influências, quais bandas ouviam, como começaram na música e como chegaram a finalmente fazerem parte dessa lenda viva do Metal mundial. O que é mais interessante, é ver como todos eles, uns mais que os outros, tiveram uma vida bem normal, sem excessos, sem famílias abusivas, sem relacionamentos tóxicos e que todos eles são pessoas bem normais e comuns, colocando um ponto final no argumento de certas pessoas sobre a índole das mentes por trás de letras tão pesadas. Pra se ter ideia, a família do Paul era tão bacana, que todos eles foram ao show do Kiss para acompanhar o filho que ainda não tinha idade para estar lá sozinho, mesmo não gostando do tipo de música que seria apresentado. Todos encontraram em suas famílias o apoio necessário para viverem da música e para a música. Bacana quando citam que seus familiares expõem os álbuns do Cannibal Corpse nas estantes de suas casas, levando em consideração que, assim como as letras, suas capas seguiam uma proposta visual bem parecida: Violência barata e chocante. Quer mais apoio que isso?

O último capítulo apresenta um bate papo do autor com todos eles, abordando os principais temas relacionados à banda: Os processos de gravação, lançamento dos álbuns, turnês e curiosidades que surgiram nesses giros; os problemas que enfrentaram na Alemanha e nos EUA de censura por parte de políticos; a participação no filme do Jim Carrey: Ace Ventura e os impactos que isso causou em suas carreiras; a saída do Chris Barnes e posterior entrada de George "Corpsegrinder" Fischer; a entrada de Pat e os anos de estabilidade alcançados com ele; além do futuro da banda e o que cada integrante esperava dali pra frente.

Outros pontos que valem citar são: as várias transcrições de músicas e suas traduções (em algumas delas constam citações dos membros e curiosidades, o que justifica a presença delas, porém em várias não tem nada, se tornando algo um pouco desnecessário e sem fundamento); as várias imagens coloridas espalhadas por todo o livro que levam o produto para um nível muito alto; e a leitura fácil e fluida, bem acessível para qualquer pessoa que possa estar interessada no conteúdo apresentado.

De ponto negativo, tem a falta de membros antigos da banda, principalmente do Chris Barnes, vocalista da formação original e que teve uma responsabilidade grande no som e nas letras no início de suas carreiras. Outra coisa é a superficialidade nos temas relacionados a banda, justificados pelo fato de existir um documentário muito bem feito e completo, o que levou o autor a não querer se repetir demais, buscando explorar mais a vida pessoal de cada um deles. Porém, mesmo assim, ainda acho que faltou mais profundidade em suas histórias e personalidades. Ou seja, se você quer um material completo, uma ?Bíblia?, como o próprio nome do livro diz ser, você não encontrará isso aqui.

Foi lançado pela Editora Estética Torta em uma edição de luxo simplesmente linda, com capa dura, páginas coloridas e um marcador de páginas próprio. Um produto para fã da banda e do gênero de suas músicas. Não espere descobrir os pormenores por trás da banda, não espere ser apresentado a informações novas ou a polêmicas pesadas. Nesse livro você vai se deparar com uma história rápida de cada um dos membros e um bate papo generalista sobre a banda, tudo isso em um pacote muito bem produzido. Quando estava lendo esse livro, me lembrei do meu primeiro contato com eles, eu tinha 12 anos quando baixei um mp3 de ?Hammer Smashed Face? e simplesmente não consegui assimilar muito o som da banda. Foram necessários mais alguns anos até que o álbum Kill visse a luz do dia e pronto, foi amor a segunda ?martelada?. Uma porrada na cara que me deixou zonzo e desde então é presença constante no meu play. O livro não chega a ser essa ?martelada? na cara, mas para fãs cumprirá o seu objetivo de entretenimento. Indicado, mas com ressalvas!

?I should have remained dead...?, Living Dissection ? Cannibal Corpse
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Wendel.Siota 01/04/2022

Apenas para fãs
O livro não é realmente bem escrito e parece uma mistura confusa de histórias aleatórias e uma entrevista também bastante confusa. Lembra um fanzine dos anos 80 feito por adolescentes.
Pode parecer uma resenha negativa, mas para quem conhece a banda e é fã do estilo, e uma ótima leitura recheada de diversão e histórias interessantes .
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Rodrigo509 16/07/2023

Joel McIver, mais uma vez, entrou nas entranhas do Death Metal e realizou uma sangrenta amostra literária da sua vida: entrevistou o Cannibal Corpse, para fazer a Bíblia da Carnificina.

Depois de se aprofundar nas histórias de várias bandas de Metal, o jornalista resolveu dissecar toda a trajetória sanguinária dessa, que é uma das bandas mais bem-sucedidas do Metal mundial.

O livro contém duas partes: a primeira tem as histórias dos integrantes, contando suas histórias de como foram suas amaldiçoadas infâncias, até serem apresentados pela música. Cada um virou capítulo, incluindo algumas das letras das músicas de toda a carreira do Cannibal. Aqui no Brasil, foram traduzidas e contém comentários dos integrantes sobre a concepção das letras.

A segunda parte conta a história dos 25 anos da banda (o livro foi publicado em 2014), dos primórdios, os primeiros discos, a famosa participação do filme Ace Ventura, as polêmicas sobre as capas dos discos, a censura em vários países, o boicote nos EUA, as turnês, as loucuras, entre outras coisas.

O prefácio foi escrito pelo baterista do Testament, Gene Hoglan, contando sobre a primeira vez que viu o Cannibal Corpse abrindo para o Dark Angel.

Charlie Curcio, guitarrista do Stormachal Corrosion, e fã da banda, traduziu todo o livro, como se tivesse escrito esse livro.

Um belo presente para a sua namorada.
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