Resenhas - As Crônicas das Sombras

Queria Estar Lendo 06/05/2021

Resenha: As Crônicas das Sombras
As Crônicas das Sombras é o primeiro livro de Frances Hardinge que leio e nos foi cedido em parceria com a edicota Darkside Books. Uma fantasia urbana misturada a história de fantasmas que surpreender desde o início.

As Crônicas das Sombras se passa na Inglaterra do século XVII, quando o rei e o parlamento estão no meio de uma guerra. Criança bastarda, criada por uma mãe distante e com um passado misterioso em uma comunidade puritana, Makepeace sempre soube que existiam lugares "ocos" dentro de si.

Desde muito cedo ela lutar contra os fantasmas que querem ocupar esses lugares. No entanto, é apenas após a morte da mãe que ela começa a entender melhor o que isso significa. Quando ela passa a morar com a família de seu pai, ela entende que servir de moradia para espíritos tem consequências devastadoras e que aquele lugar não é seguro para ela e nem para seu meio irmão - a única família que lhe restou.

Os Fellmotte são uma família rica e poderosa, com um segredo centenário que ameaça a vida e a liberdade de Makepeace. Quando a família é traída e seu irmão recebe a Herança, Makepeace embarca em uma jornada perigosa e alucinante, em busca de salvação e, de certa forma, vingança.

"Mais um homem rico determinado a obter o que crê que o mundo lhe deve e disposto a pagar qualquer preço, desde que seja com o sangue alheio."

O começo de As Crônicas das Sombras foi um pouco lento, como quase toda fantasia, já que a autora estava nos situando no universo. É uma fantasia urbana histórica, com um universo bem interessante. Depois das primeiras 100 páginas a história deslancha em uma sequência cheia de ação e reviravoltas boa demais de acompanhar.

Makepeace é realmente uma protagonista com carisma e que a gente gosta de acompanhar. Nos importamos com ela e com as coisas que ela se importa, com sua ânsia por conhecer de verdade quem foi a mãe, o que aconteceu com o pai e porque a mãe estava tão determinada a mantê-la longa dos Fellmotte.

Ela é uma personagem boazinha, empática e sempre disposta a ajudar aqueles que sofrem. No entanto, isso não significa que ela deixe que pisem sobre ela. Tudo que Makepeace faz é para sobreviver, proteger quem ama e seguir em frente. Gostei muito dela e de todo o mundo criado pela Frances Hardinge em As Crônicas das Sombras.

"Eu não faço ideia de que tipo de homem poderia ter sido sem isso."

Além disso, a edição está realmente bonita. Eu estou apaixonada pela capa e pela diagramação, mais um trabalho gráfico excelente da Darkside Books.

É uma fantasia que eu indico para todo mundo que é fã do gênero, especialmente quem quer fugir de pontos comuns do gênero e ler jornadas diferentes.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2021/05/resenha-as-cronicas-das-sombras.html

Reh 27/01/2021

O bem venceuuuu!!!
Esse é o tipo de livro em que, de início, você fica meio perdido no que está acontecendo. Mas calma!!!!
O desenvolvimento é surpreendente. O fato da escrita não travar e cada capítulo começar e terminar bem.... só te faz devorar o livro.
O enredo é maravilhoso e eu achei muito legal a temática. A protagonista só tem qualidades maravilhosas: trabalhadora, guerreira e leal.
Eu amei a fantasia se passando durante a Guerra Civil Inglesa no reinado de Carlos I. Eu até fui na Internet pesquisar mais sobre esse marco histórico (isso me fez dar mais estrelas).
Você pode ler e achar muito louco, mas vai concordar que o livro foi muito bom. Terminei com um quentinho no coração e acreditando que ainda temos o bem dentro de nós.

Jothamon 31/01/2022

O que os pensamentos podem esconder?
Makepeace vive com sua mãe na casa de seus tios, mas não se sente bem-vinda, ainda mais com todos os sussurros e pesadelos. Sua mãe sempre espera o pior e a obriga a enfrentar seus maiores medos.
Uma história simples, que parece parada, mas que é sempre frenética, nunca parando de correr ou de pensar, fazendo uma mistura de magia, segredo, medo e luta.
A leitura não fica estagnada em momento algum, supreende tomando rumos inesperados e se colocando em situações perigosas o tempo todo. Um livro que não deixa de instigar a curiosidade, em que tudo pode acontecer, sendo que qualquer pensamento é muito perigoso.
Descoberta. Medo. Solidão. Amizade.

Laura Helena 02/10/2021

?As Crônicas das Sombras? é um dos meus tipos preferidos de fantasia: sobrenatural com um pano de fundo histórico. Se passa durante a Guerra Civil Inglesa (1642 ? 1649) e conta uma história macabra e cheia de intrigas políticas. Seu enredo acompanha Makepeace, uma jovem com um misterioso passado, que aprendeu a se defender de espíritos que tentam possuí-la durante a noite. Em um dado momento, ela baixa sua guarda e acaba com um espírito indomado e bruto dentro dela, que se mostra essencial na sua luta por sobrevivência.

O livro é bem escrito, dinâmico, e vemos nele os primeiros anos da adolescência de Makepeace, bem como seu desenvolvimento e a maneira que ela lida com seus parentes bizarros e com os segredos que vai descobrindo.

Cinthia 05/04/2021

O início do livro achei bem confuso, pensei que tinha perdido alga coisa, mas conforme a história vai se desenvolvendo você vai entendendo e tudo se encaixa.
Achei muito interessante que apesar de o livro ser de fantasia contém também uma parte histórica (pois se passa durante a Primeira Guerra Civil Britânica)
Gostei muito da personagem principal com sua inocência, compaixão coragem e inteligência prova que o bem pode se sobressair mesmo nas situações mais sombrias e adversas.

Lorrane 02/01/2021

Não funcionou.
Extremamente fraco. O livro até tinha uma premissa legal mas a autora conseguiu deixar a história desinteressante, com explicações rasas e acontecimentos convenientes demais pra serem levados a sério. Os personagens também não ajudam, nenhum deles é explorado e a protagonista é mal construída; ela não é sólida, ao contrário, parece estar sempre mudando sua personalidade. Nem mesmo o cenário, que era algo promissor, afinal, estamos falando da Inglaterra do século XVII, em meio à guerra civil, foi bem trabalhado. Pouquíssimos elementos da época foram inseridos, além de trazer um vocabulário e expressões atuais que me incomodaram logo de cara. Para não dizer que o livro inteiro é ruim, admito que algumas reflexões são interessantes, mas, infelizmente, não é o suficiente pra salvar a obra. Uma decepção e tanto!

PH Pedrosa 27/04/2021

Não leia nada sobre esse livro, só comece.
Esse livro é daqueles que quanto menos se sabe, mais se aproveita. Dê uma chance ao mistério dessa narrativa e descubra personagens cativantes em uma ambientação caprichada. Não é um livro indispensável, mas um excelente entretenimento.

Nathy 20/04/2022

Uma fantasia sobrenatural com uma personagem forte, ficção histórica é uma trajetória pela sobrevivência.

Makepeace é uma garotinha que desde muito cedo foi atormentada por espíritos que queriam entrar em seu corpo, mas sua mãe a treina na força do choque para ela criar suas defesas. Depois que a mãe morre, Makepeace passa por um evento que faz com que um espírito de urso entre e faça dela sua nova moradia. O que ela não entende direito pode servir muito bem quando Makepeace precisa ir morar com seus familiares estranhos. Lá ela descobre um grande segredo e também que querem usá-la para um propósito inimaginável. No meio da guerra civil inglesa, essa garota vai fazer muitas amizades e passar por poucas e boas pra se salvar e salvar outros.

Eu peguei o livro pensando que ia ser uma fantasia fofinha, algo bem tranquilo, e é!! Só que não só isso! A autora consegue trazer temas pesados de maneira leve e fluída, vistos pelo ponto de vista de uma criança ainda se descobrindo e descobrindo o mundo.

A personagem principal tem uma personalidade incrível e um senso de moral muito certeiro. Podemos acompanhar ela por um crescimento necessário, é absolutamente lindo.

O arco narrativo me prendeu de mais, já que a história tem alguns plot twists que me mantiveram presa nas páginas. Tanto com a família dela, quanto os outros fantasmas que ela encontra pelo percurso.
Esses fantasmas acabam acrescentando na vida dela, ensinando coisas e ajudando-a, do mesmo jeito que ela os ajuda também.

Acabei o livro com o coração quentinho e 0,0001% de esperança na humanidade restaurado!

Não sei como esse livro não é mais conhecido por aí, tem aventura, amizade, personagens diferentes, vilões, fantasia sobrenatural, uma guerra a ponto de emergir e uma garota tentando sobreviver no meio de tudo isso.

Indico de mais pra quem gosto de O Gótico Mexicano, da trilogia Fronteiras do Universo e também dos livros do Rick Riordan.

Carous 10/03/2021

É o primeiro livro da Darkside que leio na minha vida. Já ouvi que a tradução deles era péssima, que a revisão era ruim e que os livros só tinham capa bonita, que é por causa do design gráfico espetacular que as vendas dos livros acontecerem porque a editora deixa a desejar em outros aspectos.

Antes não era capaz de opinar, mas com a leitura de As crônicas das sombras , posso afirmar que são verdadeiras.
Neste livro especificamente, parece que eles economizaram na revisão. Há erros de digitação, conectivos faltando e posso jurar que em um capítulo eles trocaram os nomes dos personagens (uma confusão compreensível já que eles têm o mesmo sobrenome). É chato porque são erros que se repetem; para um leitor mais exigente isso incomoda. É frustrante porque o livro não foi lançado às pressas, não foi barato (está num faixa razoável de preço, na verdade), então a Darkside podia ter olhado com mais atenção para evitar essa revisão porca.

O livro pra mim engata depois de 100 páginas/12 capítulos. Quando passei desse ponto, compreendi o ritmo inicial dele. Deixei de achar também que faltava foco na história.
Tive problemas com o começo do livro porque sou o tipo de leitora que me situo a partir da sinopse, e este livro não tem uma muito concreta. Ela não cobre nem metade do enredo e me deixou com mais em dúvidas do que qualquer coisa.
O pior é que dava para escrever uma sinopse decente (não que a culpa seja da Darkside, em inglês a sinopse é do mesmo jeito).

Tiro meu chapéu para a autora. É um dos livros mais criativos que já li e ela soube misturar bem fatos históricos e o realismo fantástico. A história é maravilhosa, bem conduzida. Adorei o universo que a Frances criou.
Não faltou reviravolta e perrengue para Makepiece, mas era surpreendida a cada virada de página.

Não me apego a protagonistas crianças porque as acho muito limitadas. Tanto na questão da liberdade de transitar pelos locais (se rodeadas por adultos responsáveis, o que espero que sempre estejam mesmo na ficção) quanto em ter a própria opinião. Crianças ainda não desenvolveram pensamento crítico, são influenciadas pela opinião e valores dos adultos ao seu redor. É perfeitamente normal serem assim, mas nos livros, às vezes, no livro simplesmente não funciona. E estranho quando as crianças são inteligente demais para a idade. Esses são os fatores que considero limitantes.

Porém Makepiece é sensacional; é o tipo de personagem que eu gosto, independente de ser protagonista ou não: corajosa, inteligente, perspicaz. Isso não significa que tudo dá certo pra ela. Ela se engana, por diversas vezes julga mal as pessoas e as situações e cai em ciladas, mas seu cérebro está sempre funcionando para encontrar a próxima saída, outra solução que a tire do perigo.

Gosto de James, embora ela tenha uma participação pequena. Gostei muito da relação fraternal entre ele e Makepiece.
Aliás, adorei acompanhar todos os relacionamentos saudáveis de Makepiece que surgiram ao longo do livro.

Curti como Frances escreveu os vilões, fugiu do maniqueísmo, mostrou cruamente como a elite enxerga todos que estão abaixo da pirâmide social, como a monarquia é manipuladora e explora os plebeus - e é triste notar que isso não mudou atualmente -. Prefiro vilões assim. Isso e como a religião aparece me chamaram a atenção e vibrei como foi mostrado.

Mas uma coisa é clara ao final da leitura: a jornada de Makepiece não existiria se a mãe dela sentasse com a filha e esclarecesse a origem delas e o dom de Makepiece --'

Adorei o texto da Frances e fiquei animada para ler outros trabalhos dela, ainda mais se tiverem a qualidade deste aqui.

Ka 29/07/2021

Uma nova oportunidade
Um livro estranho no começo, que vai ganhando forma e a nossa atenção no decorrer da história. O crescimento da personagem é bem interessante, bem como o desfecho. Indico a leitura de maneira despretensiosa.

Cecilia 27/01/2021

Os mundos acabam
O livro que fez a gente querer aprender sobre história. Na minha vasta ignorância nem sabia da existência dessa guerra, mas amei como a autora misturou a fantasia com a realidade. Tive medo, tive pesadelo, mas deu tudo certo no final. Mesmo sendo difícil de entender logo de cara a história me cativou e quando percebi o medo virou espectativa e comecei a torcer ( e a shippar a pessoa errada como sempre ) pela personagem que é extremamente inteligente e guerreira. Meu tipo de personagem ?? Esse livro me fez desacreditar na humanidade pra no final me fazer crer novamente.
Mesmo assim te digo. AINDA BEM QUE EVOLUÍMOS.

Lucas1429 26/04/2023

Um bom livro
Gostei da experiência que esse livro trouxe ao apresentar makepeace, uma jovem pobre que tem uma linhagem não direta com uma família rica e poderosa no Condado de Grizehayes, os Fellmonts, onde ela é um receptáculo para almas dos antigos membros poderosos do parlamento e eles consideram isso como uma "herança" por receber 7 dessas almas em seu corpo.

É bizarro isso, pois serão 7 vozes que poderão interagir com você, tudo bem pode ser coisas que tem uma imensa experiência mas, mesmo assim é loucura e só não é para makepeace, pois ela já tinha a alma de um urso feroz em seu corpo que se deixar ela vira meio que um hulk descontrolado. Aí óbvio que sobra para ela onde vai em busca de vingança. E no geral recomendo o livro sim. ? ?

Jessica599 13/03/2021

"Se uma pessoa abandona o próprio orgulho, implora por algo com todo o coração e não é atendida, ela nunca volta a ser a mesma. Algo morre dentro de si, e algo diferente ganha vida."
Um dos pontos mais assertivos de As Crônicas das Sombras, de Frances Hardinge, foi a originalidade ao trazer uma história que mescla um pano de fundo histórico, fantasia e uma pincelada no macabro que pode agradar bastante os leitores de vários gêneros.

"A confiança me assusta mais que a dor."

Makepeace, a protagonista, tem apenas 12 anos no início da história e mora com sua mãe numa cidadezinha próxima a Londres chamada Poplar. A cidade é bastante cristã e todas as pessoas de lá têm nomes com conotação religiosa, por exemplo: Makepeace numa tradução literal significa fazedora da paz.

"Pai Todo-Poderoso, quando minhas cinzas retornarem ao chão, não me leve ao Seu palácio de ouro e pérolas. Deixe-me ir aonde vão os animais. Se existe uma floresta eterna onde correm, uivam e cantam as feras e os pássaros, permita que eu corra, uive e cante com eles. E, se eles se esvaírem em nada, permita que eu me junte a eles, como folhas ao vento."

Nos primeiros capítulos a gente fica sabendo que Makepeace é assombrada por algo que, dada as característica que ela descreve, parecem sonhos/pesadelos, mas logo sabemos que não é nada disso... Ao passar das páginas, descobrimos juntamente com Makepeace que ela tem o dom (ou seria maldição?) de abrigar almas! A menina consegue guardar, dentro de si, uma certa quantidade de fantasmas e até mesmo interagir com eles; e esse é o elemento macabro o qual o me referi no início.

"(...) parecia viver no presente, mas carregava suas memórias como se fossem hematomas. Vez ou outra ele esbarrava nelas e despencava, confuso, num abismo de dor."

No entanto, mesmo que esse dom da protagonista seja algo bem marcante e crucial para o desenvolvimento de toda a história, As Crônicas das Sombras é um livro que, ao meu ver, pende muito mais para a fantasia young adult do que para uma história de terror, então quem tem medo de narrativas assim não precisa se preocupar, já quem gosta (assim como eu), vai curtir a experiência.

"Ele não chorava nem implorava para ser poupado. Não se incomodava por não ser amado. Sabia que só podia contar consigo mesmo. Em algum lugar seu coraçãozinho do tamanho de uma cereja batia ferozmente, determinado a viver."

No entanto, essa não é a única surpresa de Makepeace. Existe um mistério sobre a identidade do pai dela que é o ponto de partida para o pano de fundo histórico que o livro aborda e essa foi a parte que eu mais gostei! A história se passa em meados do século XVII durante a Guerra Civil Inglesa entre o Rei Carlos I e o Parlamento e aqui a autora faz um trabalho brilhante nas entrelinhas que, ao meu ver, é repleto de significado: enquanto o parlamento e a monarquia vão às ruas reivindicar seus interesses, Makepeace trava uma luta interna por aceitação e sobrevivência.

"Se uma pessoa abandona o próprio orgulho, implora por algo com todo o coração e não é atendida, ela nunca volta a ser a mesma. Algo morre dentro de si, e algo diferente ganha vida."

Numa época em que o rei era visto como um enviado de Deus e tinha poder absoluto sobre tudo e todos, questionar a autoridade tanto dele quanto das famílias burguesas que o apoiavam era motivo de morte. Nesse contexto, Makepeace traz consigo um dom que não é nada cristão e entra em guerra contra aqueles que querem dominá-la. A forma como Hardinge trabalhou as questões de poder aqui, foram, na minha opinião, incríveis demais!


"(...) eu não dou a mínima. Por que deveria? Ninguém me mostrou por que motivo eu deveria morrer pelo rei, nem por que deveria amar o Parlamento mais do que a mim mesma! Eu quero viver! E tenho o mínimo de compaixão por quem só deseja viver também!"

Recomendo muitíssimo a leitura de As Crônicas das Sombras para leitores de fantasia, romance histórico e amantes do macabro.

site: https://www.instagram.com/cjessferreira/

Brandajulise 14/11/2021

Não sei o que dizer
É muito bom
Assim a história no inicio e um pouco enrolada e tem algumas partes que eu acho que não precisava, mas era porque o autor ainda estava nos apresentando o universo e a personagem

Mas foi muito bom a leitura me prendeu, em algumas eu pensava que ela só se dava mal, mas vi como a personagem era forte e apesar de tudo ela não queria desistir do seu irmão por mais que tinha muitas coisas impendido ela de salvar ele

Também achei muito legal a confiança dela com o urso e com animais e como ela queria ajudar as pessoas no final e que ela realmente não queria se meter na guerra, mas ela amava o James ( seu irmão).

Enfim leitura muito boa recomendo muito

+12, fantasmas ( leve terror)

Jorge.Raitz 29/04/2021

Perfeito
Todos deveriam ler Francês Hardinge, um livro diferente é muito encantador, vale muito a pena ler!