O Esplêndido e o Vil

O Esplêndido e o Vil Erik Larson




Resenhas - O esplêndido e o vil


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Leandro.Santana 24/03/2024

O Esplêndido e o Vil - Erik Larson
Erik Larson é um dos autores que mais gosto, juntamente com Malcolm Gladwell e Leonard Mlodinow. O Esplêndido e o Vil é o quarto livro dele que leio e acredito que seja o melhor. Não é à toa que figurou nas sugestões de leitura de Bill Gates e Obama, em 2020.

O livro cobre o período entre a posse de Churchill como primeiro-ministro, durante a Segunda Guerra Mundial, e o fim dos ataques aéreos às Ilhas Britânicas, e é centrado tanto nos aspectos políticos quanto nos dilemas familiares.

Um ponto alto são os discursos de Churchill, que entraram para a história pela capacidade de unir o país em um dos momentos mais críticos da guerra. Também é interessante conhecer as idiossincrasias desse personagem histórico, que marchava vestido de pijama durante bombardeios ou recebia o presidente americano em seus aposentos nu, apenas com um charuto na boca e um drink nas mãos.
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Igor_Resenha 11/01/2024

Uma história emocionante !!!
Rapidamente se tornou um dos meus livros favoritos sobre a Segunda Guerra Mundial. A obra de Erik Larson é simplesmente incrível trazendo detalhes tão profundo de Churchill e sua família quanto das condutas de seu governo durante a guerra e resistência da Inglaterra. É um completo e com um trabalho de pesquisa bibliográfica monumental. Você se sente como se fosse o braço direito de Winston Churchill estando em seu lado em todos os momentos, das tomadas de decisões militares aos problemas familiares. Não existe livro melhor para descrever o primeiro ano de governo de Churchill (esse será o foco do livro - o período em que apenas Churchill enfrentou Hitler) e a resistência do povo britânico aos ataques constantes de Hitler (depois de ler o livro não acreditei como Londres ainda existia...foram toneladas e mais toneladas de bombas lançadas naquela cidade e mesmo assim ela se manteve no mapa....de fato não era para os britânicos perderem a guerra).
Quando o Reino Unido declarou guerra a Alemanha nazista em resposta a sua invasão a Polônia foi realizado toda uma preparação para resistir aos bombardeiros e a possível invasão. Afinal, a Blitzkrieg nazista ainda não tinha encontrado um "freio" na Europa (a maioria dos exércitos estavam esperando/adaptadas a uma guerra parada no estilo trincheira da Primeira Guerra Mundial. Algo bem oposto ao estilo e guerra relâmpago de Hitler. Por isso muitos deles sucumbiram apresentando pouca resistência). "Sozinhos, a Grã-Bretanha poderiam enfrentar e manter a Alemanha sob controle, mas apenas a força industrial e o poder humano dos americanos poderia garantir a erradicação final de Hitler e do Nacional-Socialismo alemão" (a impressão que temos é que se não fosse o ataque japonês em Pearl Harbor não haveria um comprometimento direto dos EUA com o conflito, apenas uma ajuda bem indireta - fica claro o enorme alívio de Churchill com a entrada dos EUA no conflito armado).
Nosso querido Churchill, do partido conservador, era desacreditado por muitos para comandar o país nesse contexto - incluindo o próprio rei -, mas, contava com o apoio da população, principalmente, por conseguir dar noticias ruins sem parecer derrotista. E era um político habilidoso e inteligente que sabia o quanto Hitler era perverso. Se a Inglaterra tivesse qualquer outro primeiro ministro nesse período, muito provavelmente teria assinado um acordo de paz com os nazistas e teria sido engolido pelo seu poderio posteriormente... parafraseando a frase do filme "Destino de uma Nação": não se negocia com um tigre quando sua cabeça está na boca dele.
Além disso, devemos dizer que os heróis da resistência da Inglaterra além de seu primeiro-ministro e de seu povo, foi a RAF. Embora praticamente pouco eficiente durante a noite, ela foi imprescindível para manter a Blitzkrieg impraticável em solo britânico e reduzir as possibilidades da Operação Leão Marinho - aqui destaco o papel fundamental de Lord Beaverbrook que conseguiu aumentar exponencialmente a produção de Spitfire e Huricans.
Somado a isso temos o inicio do fim para Hitler com a fuga de Rudolf Hess (número três no governo Alemão) para Inglaterra, a abertura de uma nova frente com ataque aos soviéticos em um período desfavorável, a entrada dos EUA no conflito etc.
Poderia ficar escrevendo por horas o quanto aprendi novas informações sobre a Batalha na Inglaterra e a guerra do ponto de vista britânico. Um livro que vale a leitura e releitura !!!!
"Eu nunca dei coragem a eles... Eu consegui que eles se concentrassem na própria coragem"
A única crítica que tenho para o livro é que o momento clímax do livro está cheio de passagens falando sobre as aventuras amorosas de John Colville, Mary Churchill e Pamela Churchill. Isso me incomodou um pouco e pulei algumas histórias de amor....
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Cleitao 09/12/2023

Mais um Ótimo Livro de Erik Larson
Para quem gostou de ler os livros do Erik Larson. Leia O Esplêndido e o Vil. Ele mostra como Winston Churchil . O.primeiro ministro inglês fez para encorajar os britânicos a resistirem aos cruéis e devastadores bombardeios alemães. Como ele encorajou a população a acreditar que lutando venceriam a Força aérea Alemã. Livro Muito bom. Quem não leu. Leiam eu adorei.
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Carlos Padilha 31/07/2023

Altos e baixos
Um relato interessante do primeiro ano de Churchill como Primeiro Ministro, período em que a Inglaterra sofreu pesadíssimos bombardeios em suas cidades principais. O livro mostra muito claramente o seu papel fundamental para manter o moral do povo britânico sob circunstâncias extremamente adversas e sua inabalável confiança na vitória, quando muitos (todos?) ao seu redor tinham sérias dúvidas sobre o desfecho. A narrativa dos acontecimentos principais, de trechos notáveis de seus discursos, de sua estratégia no trato com Roosevelt e das correspondentes reações de Hitler e de outros líderes nazistas é sempre muito interessante.
Na minha opinião, porém, o autor inclui trechos absolutamente banais e irrelevantes, como por exemplo, as "reflexões" e comportamentos bastante fúteis (para aquelas circunstâncias) de sua filha Mary e diversas passagens do dia a dia de seu secretário John Colville. Com isso, o livro torna-se desnecessariamente longo, com uma acentuada queda de apelo nessas partes.
A propósito, do mesmo autor, gostei mais de A última viagem do Lusitânia, em que ele resiste à tentação de criar um "livro grande", com um texto que consegue prender a atenção do leitor em toda a sua extensão.
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abibliotecamr 04/07/2023

Livro interessantíssimo
Baseado em diários e documentos (secretos e públicos), Erik Larson reconstitui o primeiro ano de Winston Churchill como primeiro ministro do Reino Unido durante a 2ª Guerra Mundial. Um período que coincide com os mais pesados bombardeios alemães ao país, numa vã tentativa de Adolf Hitler de fazer os britânicos negociarem a paz.

É um relato da vida pessoal de Churchill e seus familiares, mas também um relato de seus mais próximos ministros, assessores e familiares. E claro, acaba sendo um relato, muitas vezes comovente, da população em geral, que sofria com o medo e as incertezas do que estava para acontecer.

O livro se baseia em documentos oficiais para recriar encontros, tanto pessoais quanto reuniões de gabinete, encontros com ministros, oficiais e assessores. O autor recriou tudo em forma de narrativa, o que deixa o livro muito gostoso de ler, sem ser maçante em nenhum ponto.

É de tirar o chapéu a criatividade do autor para recriar tudo em forma de narrativa, ele realmente realizou um excelente trabalho.

Claro que o foco do livro é Winston Churchill. Apesar de todos os personagens secundários terem momentos importantes, o grande personagem é Churchill e especialmente a sua liderança naqueles tempos incertos.

No fim, um livro sobre um líder como Churchill, em tempos realmente sombrios, é um contraste que chega a doer com os nossos “líderes” de hoje.

site: https://abibliotecamr.com/2023/06/21/o-esplendido-e-o-vil/
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Vidal 17/06/2023

Visão diferente da segunda guerra mundial
O dia a dia da Inglaterra sobre ataques da Alemanha de Hitler e aqui mostra o primeiro ano do governo do Churchill.
Mostra as rotinas de Londres, o autor me fez ir pra Londres sob ataque em 1940.
Mostra pessoas ao redor do primeiro ministro, família, amigos e funcionários.
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Boo_ 21/05/2023

Enfim a guerra.
Achei essa biografia da guerra na visão Londrina muito interessante e cheia de detalhes, partindo do ponto de quando Churchill assumiu como primeiro ministro.

Em minha concepção ele foi feito para guerra, e duvido muito que a Inglaterra estaria tão intacta hoje se não fosse por ele e por seu trabalho.

Ainda julgo que a guerra foi desnecessária, elas sempre são, mas fico feliz por mais uma vez nós não termos perdido.
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Thairo.JosA 18/01/2023

Breve resumo
Narração cronológica que te convida aos próximos capítulos, tudo isso para saber e entender como foi a capacidade de Churchill para resistir e aguentar os ataques da Alemanha.
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patriciagguimaraes 07/12/2022

Muito bom!
Tinha tudo pra ser um livro cansativo, tanto pelo tamanho quanto pelo tema, mas é delicioso de ler!
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LPR 17/11/2022

Larson escreve mais um livro intrigante que mistura a história geral como conhecemos com detalhes minuciosos, divertidos, importantes para complementar a trama principal, e tanto ao leigo que não tem conhecimento de quem foi Churchill, o que acredito que é difícil, até quem sabe quantas bombas acertaram Londres e quantas delas explodiram.

Churchill foi o homem certo para o momento, onde os países que ditavam a economia e o poder militar estavam se curvando a Hitler, e com medo e coragem Churchill enfrentou o sistema britânico que estava indo com os outros países, com um discurso forte em seu primeiro discurso na Câmara dos Comuns.

Com medo, sabendo das suas fraquezas e forças, Churchill enfrentou fortes pancadas, tanto da Luftwaffe, de seus pares, e soube encontrar pessoas que o ajudaram em posições estratégicas, e encontrar forças onde ele menos esperaria, o povo britânico que estava sofrendo com uma recessão econômica, alimentícia.

Larson escolheu o período de um ano, o ano mais sombrio, da época em que Londres sofreu os piores ataques que uma capital sofreu na Segunda Guerra Mundial. Churchill assume sob desconfiança, e se torna um líder não amado pelos seus pares, e amado pelo povo britanico.

Vale a pena a leitura.
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João 30/09/2022

Apqixonante
Cada detalhe do livro nos faz pensar em como era apaixonante, inteligente e perspicaz esse gordinho com cara de buldogue.
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PITUCALELE 20/04/2022

O esplêndido e o vil
Livro de leitura mais do que necessária! Como o primeiro ministro inglês, Wiston Churchil conseguiu proteger o Reino Unido das investidas de Hitler na 2 Guerra mundial. Livro perfeito, muito bem escrito.
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Margo_livros 28/02/2022

Recortes
Uma excelente leitura, apesar de envolver muitas figuras. Pensei tratar-se de uma exposição biográfica sobre o Primeiro-Ministro, no entanto, Erik Larson fez relato, mesmo que mais superficiais, de outrem.

A narrativa tem início do momento da ascensão de Churchill ao cargo, evidenciando toda estrutura para o efetivo exercício da atividade, além de relatar sobre a família do Primeiro-ministro, seus amigos próximos, ministros, secretários, datilógrafas e por aí vai.

Evidenciou de forma brilhante todas as nuances da deflagração da guerra, o caminhar dos ataques insanos ao Reino Unido por Hitler, a política envolvida, bem como a busca incessante por apoio, no confronto, pelo governo americano.

A eloquência de Churchill é evidenciada em diversas passagens, em especial no discurso na Câmara dos Comuns, no entanto, o diálogo com o representante americano, Hopkins, foi magistral.
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Lucas Anjos 19/02/2022

Como bem definido, o livro trata de uma verdadeira saga sobre Winston Churchill, família e resistência. O livro é fruto de uma vasta pesquisa realizada pelo jornalista Erick Larson, autor do título, que soube muito bem compilar as informações que pretendeu. Sem explorar o lado obscuro de Churchill, o escritor definiu com riqueza de detalhes a história de uma das figuras mais importantes do século XX enquanto homem de guerra. Churchill, líder extremamente inteligente que levou a vitória do Reino Unido e dos países aliados na Segunda Guerra Mundial e desempenhou um papel fundamental no combate ao fascismo europeu. A única objeção que faço é quanto ao término do livro. A meu ver, a narrativa do término da guerra foi arrastada, sendo pouco esmiuçada.
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lodz 09/01/2022

Resistência e alienação
Causa-me admiração a capacidade crescente do autor, Erik Larson de transformar lances históricos em algo palatável em matéria de leitura, e ele vem desenvolvendo a técnica a cada livro lançado. Com um olhar mais íntimo sobre os acontecimentos, foge daquela estrutura rígida típica da maneira de narrar os fatos sobre determinado acontecimento.
Em o " esplêndido e o vil" narra por um ângulo inédito o dramático ano em que a Inglaterra se viu ameaçada pelas forças aparentemente invencíveis dos nazistas. Buscando fontes íntimas daquele período como diários, e mesclando-as com a cronologia dos fatos, temos um painel inédito daquele período marcado principalmente pela angustiada expectativa de uma morte que vinha dos céus.
Dois aspectos importantes me chamaram a atenção, o primeiro foi a resoluta e inabalável determinação de Winston Churchill em não ceder, em resistir a uma política de paz que no seu entender seria catastrófica e vexatória para o prestígio e poder do Império Britânico.
Evidentemente sua coragem em resistir baseava-se no poderio de seu país, na sua capacidade de arregimentar a rica nação, como aliados fundamentais como os EUA.
Outro detalhe interessante foi a percepção dos acontecimentos segundo as classes sociais, a posição que cada um ocupava na sociedade. Enquanto bairros de trabalhadores eram vítimas sistemáticas de bombardeamentos com intuito de diminuir, minar a capacidade industrial do país, (afinal um operário não produziria a contento se não conseguisse descansar o suficiente)as classes abastadas viviam praticamente suas rotinas normais com festas, bailes, preocupações fúteis enquanto as bombas caiam.
Como um fã da literatura de não ficção, fico no aguardo do próximo livro do autor que considero um dos melhores do gênero.
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