Assalto ao poder

Assalto ao poder Carlos Amorim




Resenhas - Assalto ao poder


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Zaqueu 28/10/2023

O crime domina.
Embora não foi uma das melhores leituras que eu fiz desse autor, com certeza a grande parte dos brasileiros sabe que o crime organizado domina a nação dentro e fora do pais. Tanto o PCC quanto o Comando Vermelho possuem uma grande quantidade de pessoas que possuem grandes influências no poder público, discordo bastante do autor ao tentar retratar o crime como se fosse algo de necessidade pois o próprio titulo do livro já se mostra que o foco deles é unicamente o poder.

Seja dentro ou fora do Brasil temos a corrupção em todos os setores da sociedade até porque somos seres levados ao ego e o controle de todas mentes. Porém temos no nosso país a destruição praticamente total da moral, respeito ao próximo, falsa religiosidade e sempre procurando vantagens em cima das mentes fracas.

O crime organizado só cresce por causa do descaso e pela falta de um olhar crítico dentro de áreas como educação e saúde, pois o que o crime oferece é o que o estado sempre promete e nunca entrega. Toda facção ou gangues sempre passa a ideia de segurança e poder mais sabemos que não se passa de mais uma pirâmide onde os que acabam ganhando e tendo uma vida de regalias é quem está na partes de cima. O Brasil está carimbado como o pais da imoralidade e isso é muito difícil de destruir e construir algo bom pois vemos o desinteresse de praticamente todas as instancias de influenciam no pais, seja ela politica e intelectual.

No fim vemos o crime e a politica andando de mãos dadas rumo ao controle total das mentes onde quem ousa discordar é taxado como louco e não merece ser ouvido e respeito. Ignorando a nossa história passada jamais vamos construir um futuro melhor para nossas crianças e famílias que no decorrer do tempo não terá uma noção do que é certo e errado e sempre com mentalidade de vitima se achará no direito de cometer as maiores atrocidades em busca da "justiça social". E assim o mundo da utopia cada vez mais aparece distante e a democracia vai se caminhando para tirania.
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Deco 28/09/2022

O crime em seu amplo espectro.
A obra de Carlos Amorim faz um interessante ralato sobre a infiltração da criminalidade em todos os setores de nossa nação. Relaciona o narcotráfico, os conflitos internacionais, o terrorismo e a corrupção no governo brasileiro, bem como em outras nações.

Para Amorim, se o crime fosse retratado em uma pirâmide, a base seria composta pelos traficantes varejistas; seguidos dos atacadistas e transportadores locais; no meio da pirâmide, estariam os narcotraficantes internacionais; em segundo lugar, o produtores da droga e no topo, os milhonarios que lavam o dinheiro do crime e interferem nas politicas nacionais e corrompendo governos nos seus mais altos níveis.

Apesar de não concordar plenamente com o autor, o livro me parece majoritariamente correto e, para aqueles que tiverem paciencia de ler e reler certos trechos, será esclarecedor ao vincular o narcotrafico, as guerras e a corrupção sistêmica.
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Aline.Roglio 08/11/2023

Pro meu tcc
Literalmente o intuito foi esse. Mas ele traz informacao de forma leve e vale a leitura por todos, mesmo que nao seja pro tcc.
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Ruas 21/03/2015

Um livro para se ler com medo
Em “Assalto ao Poder”, Carlos Amorim finaliza a trilogia que iniciou ainda em 1994, com seu “Comando Vermelho – A história do crime organizado”, o qual foi agraciado com o prêmio Jabuti naquele mesmo ano, na categoria reportagem.

Trata-se de finalização de um ciclo de pesquisas e estudos de mais de 25 anos, desenvolvidos pelo jornalista que se debruçou nas raízes das principais organizações criminosas no país – Comando Vermelho e Primeiro Comando da Capital -, trazendo ao grande público a oportunidade de conhecer mais de perto as engrenagens de um mundo paralelo e impiedoso.

Tais organizações criminosas, surgidas ainda nas décadas de 70 e 80, no seio de um sistema carcerário primitivo, respectivamente nas carceragens de Taubaté, interior paulista, e no extinto presídio da Ilha Grande, no Rio de Janeiro, apresentavam-se inicialmente como manifestações organizadas para reivindicação de melhorias na qualidade e humanização do sistema carcerário.

Mas a profissionalização dessas organizações resultou na sofisticação de seus métodos, com alcance em quase todas as atividades criminosas, um verdadeiro poder invisível.

De efeito, a tese que se apresenta em “Assalto” pode ser resumida no fato de que as grandes organizações criminosas do país hoje, como forma de sobrevivência e manutenção de sua atuação, imbricam-se nas diversas esferas de comando governamental em uma ascensão aparentemente irreversível, mas desconhecido de quase todos.

Tal fenômeno que se observa hoje em nosso país nada mais espelha que uma tendência mundial de profissionalização das atividades ilegais, coisa não rara e não recente.

Com efeito, em “Assalto” há diversos exemplos de tais organizações criminosas pelo mundo, como a máfia italiana exportada para os Estados Unidos, proeminente em diversas atividades ilegais naqueles países; o narcoterrorismo das américas central e do sul, com exemplo claro dos cartéis de Calí e Medelín, com a tomada de vastos territórios; as atividades mafiosas surgidas com a derrocada do império soviético e seus países satélites, oportunizando inclusive o tráfico de armas nucleares dos antigos satélites comunistas, até hoje não encontradas.

Enfim, o fenômeno é mundial e a história não é recente, e não há motivos para o Brasil estar de fora.

Espanta, por fim, o despreparo e desconhecimento das autoridades públicas sobre o fenômeno, de modo que as políticas públicas destinam-se quase sempre a uma operação pontual ou outra que não ataca o problema.

Quer um exemplo? Em meados de 2006, o governo do Estado de São Paulo iniciou um frente de combate às principais lideranças do PCC. A resposta não tardou a vir, as forças de segurança foram surpreendidas com rebeliões em massa em diversos presídios e casas de detenção em São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, com ataques a agentes e prédios públicos, resultando em um enfrentamento com números de baixas próximos ao de uma guerra civil.

Espanta ainda a omissão da mídia sobre o fenômeno. Em “Assalto”, o autor apresenta um acordo tácito na rede Globo em que não se cita em seus veículos a denominação das principais organizações criminosas CV e PCC, como se fosse algo inexistente.

Em suma, é uma obra obrigatória por seu conteúdo.

Mas assusta!
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Igor13 18/06/2018

Até tentei continuar, mas...
O tema é de grande interesse, mas a forma como ele escreve me incomodou (e bastante). Por quê? Diverge demais!

Uma hora está falando sobre o crime organizado no Brasil, passa pra experiências próprias (até aí normal), aí muda pra o que outro repórter falou de políticos antigos, vai pra políticos da época do livro, viaja para o Iraque e fala da empresa de segurança Blackwater, dá uma passada no Afeganistão, vem mais para perto nos EUA, quer emendar com favelas do Rio e São Paulo (??!!) e assim vai...

Há quem goste deste estilo, pra mim não dá.
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