Miracleman - Volume 1

Miracleman - Volume 1 Alan Moore...




Resenhas - Miracleman


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Sidnei 14/03/2021

Bacana conhecer...
Eu me deparei com algom novo, não tinha lido nada do Miracleman, só ouvido falar algumas coisas, na maioria boas.
É uma obra bacana, com muitos recordatários, que é algo da época e do estilo do Moore, são muitas explicações e muito filosófico além de demasiado humano, pra não dizer que o cara escreve doidão mesmo.
Além de ter curtido, achei em alguns momentos cansativo o enredo, mas claro que não atrapalha a obra no seu devido lugar na história, não é minha favorita, mas tem o meu respeito. Em alguns momentos soa uma crítica ao homem e a forma de como vê os super-heróis e também sua ansia por criar e dominar esse poder, principalmente como arma.
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Thiago 28/04/2022

Uma história com potencial enorme, e com um background muito interessante, porém para mim, uma leitura cansativa, mas a história é muito bom, vamos ver o que nos aguarda no volume 2.
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ninobaldo 25/02/2022

Primeira
Os desenhos não são os mais sofisticados. São meio excêntricos, talvez de propósito, contudo o texto é maravilhoso. Essa edição tem 1/3 dela só com extras. Qual é Panini?!
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Carlos770 18/07/2023

My equipe pray very nice
Importante? Sim. Figura entre os melhores de todos os tempos? Não.

É um Mó ainda muito cru, APRENDENDO AS CORDAS*, e isso é evidente.



*tradução Joel Santana approved
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Paulo 06/03/2022

Não vou começar essa resenha falando das brigas judiciais em torno da publicação deste personagem, pois há muitos textos na internet contextualizando a origem do herói. Mas acho importante destacar que o personagem Miracleman (que antes era chamado de Marvelman) foi criado por Mick Anglo em 1953, numa tentativa de repetir o sucesso das histórias do Capitão Marvel. Este encadernado da Panini traz as histórias do personagem escritas pelo então novato Alan Moore, em 1982, que revisitou a origem do personagem para a revista britânica Warrior, detentora dos direitos do personagem.
Micky Moran é um repórter que trabalha no Clarim Diário, quando salva o astrofísico Guntag Barghelt de alguns caras, que após perceber que Micky era uma pessoa boa e honesta, lhe oferece a oportunidade de ter todo o poder do universo, utilizando uma formula atômica que o transforma em Marvelman, um herói que possui todos os poderes clichês dos super-heróis: pode voar, tem superforça e velocidade, além de invulnerabilidade, campo de força e projeção de energia. Para acionar seus poderes, basta dizer a palavra mágica KIMOTA. Durante anos, Miracleman participou de aventuras com mais dois amigos, combatendo o mal em aventuras simples como as histórias dos quadrinhos dos anos 50, uma brincadeira infantil onde tudo dá certo no final.
‘Miracle Man Livro 1 Sonho de Voar’ abre com uma dessas histórias dos anos 1950, que mostra a Família Miracleman enfrentando a Gestapo Cientifica, grupo terrorista que deseja escravizar o mundo, mas não conseguem fazer isso em 1981 e tem a ideia de voltar no tempo para dominar o mundo em 1956, utilizando sua tecnologia mais avançada. A história é curta, e tem o objetivo de apresentar o personagem no contexto de sua criação, mostrando a inocência e simplicidade que era proposta para o personagem. Assim, podemos ter uma ideia de como eram as histórias na era de ouro dos quadrinhos. Mas logo em seguida dessa curta história dos anos 50, damos um salto temporal e vamos parar aonde a história irá verdadeiramente se passar: uma versão normal dos anos 80, com pessoas fazendo coisas normais. Não é um mundo mágico cheio de super heróis e em que todo mundo acha normal seres voadores super poderosos. Logo, Michael Moran, é apresentado diferente. Não é mais um jovem, é um homem confuso de meia idade, que trabalha como repórter freelance, é casado, sem filhos, e um pouco acima do peso. A vida de Moran é banal. Exceto pelos sonhos constantes de uma vida que não é sua e de que ele não se lembra quando desperta. Mickey sonha com suas aventuras em dias mais simples, mas tudo sempre acaba num pesadelo, depois de uma grande explosão que parece matá-lo, e a seus dois parceiros. Até que durante um dia normal de trabalho que culmina com um ataque de terroristas armados, ele descobre algo que estava reprimido em sua mente, algo que ele não lembrava e é absurdamente ridículo. Ele lembra que anos atrás foi um super herói, e se recorda: Kimota. O jornalista não é mais um simples mortal: é Miracleman.
Com isso, já percebemos que Alan Moore quis dar um passo à frente de seu tempo, pois pegou aquelas tramas ingênuas da era de ouro dos quadrinhos e criou um "E se..." colocando o herói em nosso mundo e apresentando reações que uma sociedade como a nossa teria com isso. Ao narrar a história em voz alta para sua esposa, o próprio Moran acredita-se ridículo, assim como suas histórias de combate ao crime. Sei que hoje é lugar comum falar em histórias de herói realistas, mas Miracleman é considerado uma obra prima que redefiniu o gênero dos quadrinhos justamente por ter sido a primeira HQ a tratar o tema, antes mesmo de obras como Watchmen e Cavaleiro das Trevas.
Tenha isso em mente, pois se você for um leitor mais jovem e estiver tendo seu primeiro contato com a história, vai ficar com a sensação de não estar lendo nada de revolucionário. Mas pense no impacto que foi ler esta obra lá em 1982.
Dito isso, a história de Miracleman é dividida em três "livros". Em ‘Sonho de Voar’, Moore reapresenta Miracleman e os personagens da trama, resgatando o legado original do personagem, mas reimaginando seu passado histórico, dando um contexto mais realista às suas origens, tecendo uma conspiração com o governo britânico. Acompanhamos Miracleman descobrir os segredos por trás da origem de seus poderes, suas conexões com o “Projeto Zaratustra” do exército britânico, e a verdade por trás de suas aventuras nos anos 1950 — enquanto seu alter ego, Michael Moran, precisa conviver com o fato de que ele é a metade inferior de um deus. Além disso, acompanhamos seu reencontro com Kid Marvelman, ou Johnny Bates, seu antigo sidekick.
Assim, ‘Sonho de Voar’ tem como premissa a desconstrução do Miraclamen clássico e a inclusão do personagem em um contexto contemporâneo, transformando a família Miracleman em algo mais do que apenas a cópia britânica do Shazam, limpando as bases históricas do personagem e começando o desenvolvimento da sua história do zero. Por isso, dá pra se dizer que a história de fato começa a partir do livro 2, e que este livro 1 serve como uma preparação para o que de fato está por vir. Portanto, tenha paciência.
Além da história principal, a edição conta com 3 histórias extras protagonizadas por raças alienígenas e que parecem totalmente fora de contexto na edição, visto que estes personagens não foram ainda introduzidos. Essas histórias apresentam também a civilização dos Ferreiros Cósmicos e suas responsabilidades como guardiões temporais, em capítulos descontextualizados dentro da trama. Os Ferreiros Cósmicos compõem uma civilização alienígena que irá protagonizar as próximas edições de Miracleman. Infelizmente, considero estas histórias o ponto baixo desta edição, pois trata-se de uma introdução muito confusa. É tudo (propositalmente?) incompreensível a essa altura da história, o que tornou a experiência de leitura desagradável e arrastada. Porém, pode ser que ao final do Livro 3, revisite estas histórias com outros olhos, e consiga tirar o devido proveito.
Além disso, há de se chamar atenção para a escrita de Moore. Característico do autor, e mais ainda fruto de sua época, há muitos textos, e uma narrativa literária rebuscada em diversas passagens, o que arrasta um pouco as leituras em alguns momentos.
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Valesi 16/12/2022

Curiosidade histórica
Miracleman foi criado na década de 1950, e nesta história "de origem" de Alan Moore o clima mais inocente e simples da época supera a diversão.
A história é praticamente ingênua, a trama é previsível e a arte um pouco confusa muitas vezes.
Além da história principal, que ocupa uns 40% da edição, temos um segundo conto sobre os tais Ferreiros Cósmicos, bem sofrível, diga-se, e o último terço do encadernado é de extras.
Vale pelo pioneirismo, mas não retornarei.
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