Para Elisa

Para Elisa Roberto Denser




Resenhas - Para Elisa


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gabspittol 02/01/2024

Esse foi um dos livros mais diferentes que eu já li, e devo confessar que gostei bastante. Fiquei positivamente surpresa com a escrita do Roberto, e eu adorei o formato do livro e tudo o mais. É uma história triste e trágica, do jeito que eu adoro, mas com críticas super pertinentes a respeito de saúde mental e de como o brasileiro adora consumir uma desgraça.
Fiquei bastante curiosa para ler esse conto depois de comprar um livro do autor. Não li Colapso ainda, mas está na lista pra 2024. De toda forma, tenho procurado valorizar mais a literatura nacional e por curiosidade fui pesquisar outros livros do autor, e foi assim que encontrei esse aqui. Roberto Denser é escritor, roteirista e tradutor. Nasceu na Paraíba em 1985 e escreve desde criança. Tem uma escrita bem fluída e agradável. Você fica rapidamente envolvido pela forma como ele apresenta a história.

site: https://www.resenhasdagabs.com/
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Irka Barrios 04/06/2022

Narrativa surpreendente
O autor Roberto Denser havia me surpreendido com seu romance "Colapso". Fui atrás de outras publicações e me deparei com "Para Elisa", um romance polifônico que reconstrói, através de depoimentos, quem foi a poeta Elisa, uma virtuosidade, promessa do mundo literário. Mas Elisa queria muito mais que despontar no meio, queria descobrir, criar, ir fundo em sua arte. Sua casa parece um pouco a de Maria e Rosário (de Bolaño - Detetives Selvagens). Um lugar promissor, frequentado por jovens entusiastas, sedentos por arte, vida, sexo. Termino o livro animadíssima, foi muito bom passar esse tempo no mundo de Elisa.
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Ivandro Menezes 27/06/2021

Para Elisa
Uma celebrada e promissora poeta é vitimada por uma tragédia. O desfecho de sua breve vida é o ponto de partida dessa novela do paraibano Roberto Denser.

As diversas vozes vão ao longo de capítulos curtos reconstruindo a personalidade, os conflitos, os relacionamentos e o magnetismo exercido por Elisa.

Construída sob o epíteto da genialidade, a protagonista reúne contradições e desperta sentimentos díspares ante o amálgama de uma vida livre, interpretada ora como desvio, ora como excentricidade, e uma carência avassaladora.

Cada narrador apresenta pequenas peças a formar imagem aproximada e pouco confiável. Elisa aparece quase como um mito, na forma etérea dos ídolos, por vezes, mais uma caricatura do gênio literário que alguém real.

Essa alternância entre o fascínio, a intimidade e o desprezo é muito bem utilizada por Denser, imprimindo ritmo e tensão aptos a seduzir o leitor e converter o livro num verdadeiro vira-páginas.

A linguagem é sem excessos e bem utilizada. As personagens refletem as idiossincrasias de certo recorte da classe média. No mais, apresenta o contraste da moralidade aparente e a liberdade de Elisa. O fantasma da tragédia e a necrofilia da arte também aparecem.

Denser consegue reunir todos esses elementos, compondo uma narrativa ágil, satírica, contundente e divertida.
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