Archer

Archer's Voice (English Edition) Mia Sheridan




Resenhas -


4 encontrados | exibindo 1 a 4


BrunaCeotto 12/04/2022

archer é um ANJO PERFEITO. essa leitura é bem do tipo que eu gosto em romance. duas almas gêmeas se encontrando. só tirei uma estrela porque o final é apressado e as pontas soltas se prendem de um jeito muito conveniente. porém FOFO.

site: https://www.instagram.com/brunaescreve/
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Mari 14/08/2021

10/10
I found this book totally by accident and I'm so glad I did. AMAZING! That's all, AMAZING!! I felt so emotionality connected with Archer and Bree, I felt so many different kinds of things, I wish everyone had the opportunity to read this book.
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Cianthe 11/10/2022

Doce e leve; quente e denso
"A Voz de Archer" é um romance sobre achar a nossa própria voz antes de ouvir o outro, antes de poder falar "eu te amo". Esse é o primeiro livro hot em tempos que não é só sobre as cenas de sexo. O romance é lindo, puro e delicado, sobre duas pessoas lidando com um passado pesado que parece privar os dois de qualquer esperança e atitude em relação ao futuro.

? SPOILERS à frente ?

Eu não gostei muito do desenvolvimento da superação da Bree, me pareceu muito rápido. Em compensação, eu amei o desenvolvimento do Archer, em como ele encontrou forças pra reconhecer que precisa encontrar a própria voz primeiro, seu lugar no mundo, antes de poder se render à Bree completamente. Ele queria poder se sentir suficiente pra ela, queria poder amar ela sem dúvidas sobre si mesmo que o faziam se sentir um fardo. Eu gostei muito que, claramente já dependente emocionalmente da Bree, ele usou esse sentimento pra procurar por si mesmo, se afastando dela um pouco pra entender quem ele era primeiro.
Eu falei que a superação da Bree me pareceu ser mais apressada, mas se for parar pra pensar, o Archer lidou com o passado dele sozinho (luto, culpa) durante toda a vida, enquanto a Bree lutou por 6 meses antes de conhecer o Archer e até que tinha um apoio. Então, tecnicamente, os nós dentro do Archer seriam naturalmente mais complexos e difíceis de desfazer que os da Bree, a jornada dele precisava de mais exploração.
Eu gosto do clima do livro: cidade pequena, as relações estreitas de amizade e o acolhimento quase imediato, rumores sombrios sobre o passado das principais personalidades que comandam a cena ali, o passado da Bree, os segredos do passado do Archer... Me lembra um pouco a cidade de Gilmore's Girl.
O livro teve vários pequenos plot twists que giram entre o passado da Bree e o passado do Archer, mas só uma dessas reviravoltas me surpreendeu e me deixou extasiada. Eu adivinhei muito cedo que o tio que tinha baleado o Archer era na verdade o irmão Hale que todo mundo achava que era pai dele; Eu imaginei que em algum ponto o Archer iria embora por um tempo; Adivinhei toda a personalidade do Travis e de como ele iria ser aquele clichê que tenta reduzir o protagonista à nada pra ficar com a protagonista (embora eu tenha gostado do fato de que ele tem lá sua própria definição de honra e faz algo de útil no final). O único mini plot twist que me surpreendeu e me deixou extasiada foi o capítulo em que a Bree tá voltando de Ohio e para de responder as mensagens do Archer. Eu pensei: "Pronto, sofreu um acidente, ficou em coma". MAS, ao mesmo tempo, pelo mistério exacerbado, eu sabia que se ela não estivesse entre a vida e a morte, provavelmente ela ia voltar como aconteceu e encontrar o Archer dilacerado, como aconteceu kkkk Então, todas as "viradas" foram bem medianas e a ÚNICA que eu não previ, foi a do finalzinho quando eles enfrentam o assassino do pai da Bree e o Archer leva um tiro, porque foi real muito "do nada", me pareceu natural pra esse tipo de situação, afinal ninguém nunca espera que o assassino do pai, o cara que quase te estuprou, vai aparecer em uma tarde perfeita no lugar que você trabalha, numa cidadezinha escondida. Se eu não tivesse ido no Tik Tok antes desse capítulo, eu teria entrado em desespero pensando que o final ia ser triste, porque a autora tentou até dar uma trolada fazendo a gente pensar que o Archer tinha morrido.
Eu realmente gostei do romance deles. É um daqueles romances que me faz imaginar coisas serenas como um céu azul com muitas nuvens, a sensação de um algodão na pele, balançar em uma rede na sombra... É um romance que ao mesmo tempo em que tem todas as cenas de sexo, consegue colocar aspectos muito delicados e doces nessas mesmas cenas. O amor, carinho e adoração deles um pelo outro é nítido. O romance é de fato um romance (bem construído) quando a autora consegue fazer uma cena de putaria em que o leitor pode achar super sexy e super fofo ao mesmo tempo. O que eu tô querendo dizer, é que até o sexo entre eles significava desenvolvimento e conseguia mostrar o amor deles, não era simplesmente carnal. Era intenso e picante, mas, ao mesmo tempo, era natural e afetuoso. Muitas vezes me peguei dizendo "que fofo" no meio de certas cenas e eu amei isso. Por mais livros com cenas hots que saibam explorar bem os sentimentos por trás.
Eu adorei o Archer. Adorei que, ao mesmo tempo em que ele tem certos hábitos de uma criança e não conhece muito sobre a vida e relações humanas, ele é muito inteligente e aprendeu linguagem de sinais sozinho. Eu gosto que ao mesmo tempo em que ele é frágil quando se trata de conhecimento mundano, ele se ensinou uma linguagem inteira sozinho, construiu o próprio jardim e aprende tudo muito rápido. Ele é o tipo de personagem que só precisava de um empurrãozinho pra atingir o potencial máximo, e a Bree foi esse empurrãozinho. Foi por causa do amor da Bree e do amor por ela, que o Archer reuniu coragem o suficiente pra enfrentar o mundo e encontrar uma versão mais confiante e mais corajosa dele, que na verdade sempre existiu, só precisava do momento (e pessoa) certo. Foi muito legal ver como ele se tornou confiante depois de só 3 meses fora de casa, se virando sozinho. O primeiro sinal foi quando ele fala pela primeira vez "nós vamos dar um jeito". Antes, a Bree falava isso pra ele e nunca era suficiente para o tranquilizar, porque ELE não se sentia suficiente. Quando ele falou isso pela primeira vez, eu percebi que ele finalmente tinha construído confiança em si mesmo, que ele tinha finalmente percebido que quem ele era ou o que ele fazia não era determinado pelas reações dos outros, porque a reação do outro é simplesmente quem o outro é, diz mais sobre as outras pessoas e não sobre ele.

"Sempre que eu ia à algum lugar e tinha que me comunicar com alguém, e eles viam minha cicatriz e entendiam que eu estava gesticulando, cada pessoa tinha uma reação diferente. Algumas ficavam com vergonha, desconfortáveis, outras eram gentis, prestativas, e tinha até aquelas que eram impacientes e rudes. Eu percebi que as reações das pessoas tinha mais a ver com elas, mas a ver com quem elas eram, do que significava qualquer coisa sobre mim (ARCHER, pág. 326)"

"A voz do Archer era uma das coisas mais bonitas do mundo todo. (BREE, pág. 346)"

Eu amei essa frase da Bree sobre o Archer. Mesmo que ele não tenha uma voz que remete às cordas vocais, nunca foi sobre isso. Sempre foi sobre a inteligência e gentileza dele, a ingenuidade e a astúcia que coexistem no menino e no homem que ele é, a força e coragem que ele sempre teve (mas só precisava aprender em como demonstrar sem culpa). Essa é a voz do Archer. Essa é a voz que todos nós temos. Nossa voz é a nossa coragem de enfrentar o mundo e ainda permanecer a mesma pessoa da qual nos orgulhamos de ser em segredo, mesmo que nenhuma das minhas características seja do agrado das outras pessoas. O que os outros acham e veem, diz mais sobre eles do que sobre mim, e, às vezes, precisamos de um um pouquinho de apoio, de um empurrãozinho, para nos lembrarmos disso, pra resgatar a coragem enterrada em nós, a mesma coragem que usamos pra levantar da cama todos os dias, durante tantos anos. É o mesmo sentimento de não dever nada à ninguém, de segurar sua cabeça no alto e ter orgulho disso. Foi isso que esse livro me deixou.

?Romance com desenvolvimento realista e fofo. As cenas hot conseguem carregar tanto o desejo, quando a doçura e o desenvolvimento do casal e dos personagens.
?Tem uma mensagem bonita sobre encontrar coragem para ser corajoso, sobre a realização de que não podemos nos perder sobre o que os outros acham, porque isso diz mais sobre o outro do que sobre nós mesmos (e é aí que começamos a nos perder, vivendo pelo outro).
?A narrativa é fluída.
?Assim como o romance, o protagonista é marcante e tanto o casal como o personagem entraram no meu coração.
?Me deixou ainda mais interessada em aprender linguagem de sinais.
?Por mais que eu goste da narrativa fluída da autora, se torna um pouco vaga às vezes e no último mini plot twist / capítulo achei até um pouco apressada (porém não mudaria, vai entender).
?As viradas do livro são (quase) todas previsíveis, beirando o clichê (mas a autora ainda faz funcionar bem, acho que é aquele tipo de clichê que não é clichê).
?Eu gosto de como a autora sempre colocava a Bree pra falar que precisava voltar pra casa pra cuidar da cachorra dela e sempre mencionar quando ela deixava a cachorra sair pra fazer as necessidades dela. Muitos autores dão animal de estimação pro personagem e esquecem completamente disso. Mas... Parecia forçado às vezes, até um pouquinho chato. Porém também é outra coisa que mesmo assim eu não mudaria kkk

AVALIAÇÃO: 4 / 5
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