O mestre dos abraços

O mestre dos abraços Celso Traub




Resenhas - O mestre dos abraços


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Luciane.Gunji 12/01/2022

Um verdadeiro achado no Kindle Unlimited
Julguei o livro pela capa e de repente me vi fissurada pelos relatos do autor. A mescla entre vida pessoal e profissional nos capítulos faz com que a obra fique ainda mais interessante.

Uma pena que ainda não tenha grande visibilidade e mereça ter mais leitores.
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alemesquitaneto 18/03/2021

Livro tocante, onde o escritor e psicoterapeuta compartilha suas histórias pessoais e as compartilhadas com seus pacientes. É bonito ver a relação médico e paciente e como ela é afetada pelas experiências pessoais do profissional.
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Fernanda 28/02/2021

"Mergulhe em si mesmo, aceite a sua solidão, escreva para você mesmo, sempre!"
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Carol 22/01/2021

Você já parou para pensar no quanto as experiências pessoais do seu terapeuta ajudam na suas sessões de terapia?

Em seu livro de estreia, Celso Traub abre seu coração ao nos contar sobre sua infância e parte da vida adulta, fortemente marcada pela presença paterna, física ou emocional, junto às dificuldades familiares, que moldaram sua personalidade e seu caráter. E, de certa forma, definido sua profissão.

O autor mescla suas lembranças com casos que atendeu em seu consultório, como terapeuta, contando alguns casos em capítulos que se assemelham a contos. Fica claro, ao longo das páginas, o quanto a experiência de vida de Celso influencia sua forma de se relacionar com seus pacientes e de compreendê-los, o que, para mim, leiga no assunto e meramente cliente de serviços de terapia, é bastante interessante.

Os momentos que mais me prenderam foram os relatos da terapia, o que eu já imaginava, quando solicitei o exemplar à Oasys Cultural (a quem agradeço o carinho e a confiança de sempre). Afinal, essa é uma área que sempre me intrigou e fascinou! Além disso, é quase impossível não se ver em algumas das personagens que passaram pela sala de Celso, com seus problemas tão reais quanto comuns, tão dolorosos quanto importantes!

A vida de Celso não é menos interessante e me deixou uma mensagem clara do quanto as figuras familiares, aquelas com as quais convivemos, especialmente na infância, serão as mais influentes de nossas vidas, ainda que nos tornemos conscientes do que elas significam e de suas limitações.

Esse é um livro que agradará às leitoras e aos leitores que gostam de histórias de família, "causos" de terapia, dramas familiares e, por que não? Histórias de superação.

E para finalizar, foi pura coincidência que esse livro viesse parar em minhas mãos no mês em que temos mais fortemente as campanhas de prevenção ao suicídio. Então, quero aproveitar para dizer que, se você está sentindo que algo não está legal, procure ajuda especializada! Faz toda a diferença!

Vale ressaltar que todos os casos de terapia foram escritos com liberdade ficcional, segundo o próprio autor, a fim de não expor nenhum paciente.

Resenha completa no blog.

site: https://papoliterario.com.br/2020/09/18/resenha-o-mestre-dos-abracos/
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Alexandre Kovacs / Mundo de K 22/11/2020

Celso Traub - O Mestre dos Abraços
Editora Batel - 272 Páginas - Lançamento: 31/07/2020.

O gaúcho Celso Traub, experiente psicoterapeuta, nos apresenta um livro pouco comum ao alternar suas memórias afetivas – em passagens típicas de um romance de formação – com as histórias emocionantes de superação que vivenciou em seu consultório. A abordagem clínica é sempre profissional, mas sem descuidar do olhar humano, fazendo com que o leitor tenha uma rara oportunidade de conhecer de perto as reações de um terapeuta ao lidar com os dramas de seus pacientes.

Particularmente emocionantes são as partes nas quais Celso relembra os momentos com o pai, homem sensível e amoroso, o grande "Mestre dos Abraços" da sua infância e juventude, que morreu precocemente. O terapeuta, portanto, utiliza a sua própria experiência de vida para nos ensinar como "A dor pode ser terrivelmente cruel e destruidora, do mesmo modo que pode tornar-se uma companheira valiosa, se soubermos como tratá-la." E também um pensamento que todos nós conhecemos muito bem: "Esquecer é uma droga tentadora."

"Há muitos anos recebo e extraio o pior das pessoas, suas dores mais profundas, como se essa fosse uma ocupação natural. De alguma forma me apaixono por suas penas, pela solidão que elas desconheciam. Apresento essas pessoas a si mesmas e fico muito próximo delas. Uma proximidade que assusta. Ao mesmo tempo que abro a porta, eu me introduzo. [...] Cuidadosamente desrespeito as barreiras do que era inacessível para elas. Sinto-me estimulado como um garoto e, ao mesmo tempo, cauteloso como um navegador. Vasculho os desejos suprimidos e as dores intoleráveis em busca de um fragmento que mereça viver na luz da consciência do seu portador. Um caminho não trilhado. Faço isso, mas deixo os meus rastros. Eu fico nesse lugar, ao mesmo tempo que resgato partes do outro em sofrimento."

O grande mérito de Celso Traub nesta obra é o de tratar questões complexas de forma leve e direta, mas sem descuidar da empatia e deixando a emoção conduzir a narrativa. Cada capítulo funciona como uma parte independente, alternando as experiências com pacientes e as memórias afetivas do autor em uma constante mudança do tempo narrativo. O estilo lembra de Irvin Yalom, também filho de imigrantes russos e autor de Quando Nietzsche Chorou​ (1992) e Mentiras no Divã​ (1996), entre outros.

"Nos intervalos, os poucos meninos se reuniam para correr atrás de uma bola, levantando uma nuvem de poeira do piso de areia sólida avermelhada. Não era exatamente minha ideia de divertimento. Restavam as meninas, que não se mostravam propensas a confraternizar com meninos. Possivelmente eu era uma das raras crianças que detestavam o recreio. Até descobrir uma sala que ficava no fim do longo e largo corredor adornado com grandes luminárias: a biblioteca. [...] Era uma sala modesta, com estantes de ferro e poucos livros, mas o suficiente para me alegrar. A bibliotecária, acostumada a ficar só, estranhou a obstinada presença daquele menino. Sem alternativa, foi se familiarizando comigo e com minhas perguntas. Foi nesse ambiente que me senti aceito nos meus primeiros anos escolares."

Nem sempre é fácil descobrir quem somos verdadeiramente e, principalmente, assumir sem restrições essa pessoa estranha para nós mesmos, para isso existem profissionais como Celso Traub que podem ajudar na arriscada aventura. Um livro que emociona e faz pensar sobre os desafios da condição humana, não há como não se identificar.

Sobre o autor: Celso Traub nasceu em 1959 no bairro Bom Fim em Porto Alegre. É filho e neto de refugiados russos que se estabeleceram no sul do Brasil em busca de uma vida melhor. Desde criança foi um apaixonado pelos livros e pela ativa cena cultural da sua cidade. Formou-se médico na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde conheceu a Psiquiatria e grandes professores. Nas últimas duas décadas é Psicoterapeuta em seu consultório privado na Lagoa da Conceição, na turística ilha de Florianópolis.
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@Meuslivroseleiturass 16/11/2020

Muito bom
Um livro que tem um título super aconchegante, se posso dizer assim, e que a leitura manteve esse sentimento, do início ao fim, acompanhando situações vividas pelo psicoterapeuta Celso Traub durante seus atendimentos, e também conhecendo sobre a sua vida, sua infância, juventude, tudo contado com muito carinho, zelo, de forma que cheguei a me sentir um conhecido do seu Miguel, pai do Celso, que sem dúvida foi um grande homem.

Achei o formato do livro incrível, mesclando casos do consultório com suas lembranças familiares, de suas experiências pessoais, me apresentando pessoas que fizeram e fazem parte da vida do autor, e que de certa forma agora passam a fazer parte da minha também, já que ao ler consegui sentir como se os conhecesse, desenvolvendo carinho por essas pessoas reais, mesmo que nunca vá os conhecer. Foi muito interessante e engrandecedor conhecer os fatos relatados, contados com tanta sensibilidade e simpatia, mostrando a grande influência que teve do "mestre dos abraços" em sua vida.

Podemos acompanhar a relação nem tão próxima com alguns de seus familiares, completamente diferente da amizade e cumplicidade que teve com o seu pai, Miguel, desde a infância, acompanhamos um pouco desuas descobertas do mundo e de si mesmo.

Ao mesmo tempo, fui me habituando a sua sala, ao seu atendimento, ao modo todo especial de conduzir as conversas, sempre com um bom chá, a conversa sem julgamentos, e com muitas reflexões, emoção e superação.

Escrita impecável, leitura extremamente fluida e cativante, adorei a forma de se expressar, sentia como se estivesse acompanhando os acontecimentos no exato momento que estava acontecendo, pela forma "fresca" que apresentou as situações, sabe, senti aquele "parece que foi ontem". Gostei muito da leitura. Um presente ler esse livro, principalmente no momento atual que ainda vivemos, de incertezas, medo, esse livro foi como um abraço, um acalento pra dias difíceis! Muito obrigado por isso, e meus parabéns Celso!!!
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