Pele vermelha

Pele vermelha Michelle Castelli




Resenhas - Pele vermelha


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Feliky 05/11/2023

Quase me esqueci de resenhar porque já tinha esquecido disso, e queria ter continuado sem lembrar
Quase me esqueço desse! Li quando ainda tava no Wattpad (ou seja, faz um tempo) e, sinceramente, podre do podre MESMO. É impressionante como não acerta em nada, mas nada mesmo. Me recordo de como a escrita tinha vários erros incômodos, mas sendo sincera? Mesmo que não tivesse, seria ruim de ler porque:

- O enredo é batido e preguiçoso! Vem um fulano para dentro de um povo desconhecido por ele e aí esse fulano vira o mais foda dali, abençoado pelas entidades desse povo como se as entidades nunca tivessem como opção abençoar alguém de lá de dentro mesmo. Não satisfeito em ser batido e preguiçoso no quesito mais "fantasia" do negócio, a parte "romance" segue o mesmo caminho. A parte "erótico" igualmente. É basicamente um monte de recortes de coisas que tu já viu, porém pioradas. Portanto, nada se salva, pois a fantasia é desleixada e mal estruturada, o romance é fetichista ao ponto que tu não consegue torcer para eles ficarem juntos e as partes eróticas são bregas de tão mal feitas.
- O dito "empoderamento" não tem nada de revolucionário na forma como foi feito. É o clássico da pessoa que lembra que mulher é minoria, então tenta emponderá-la. Mas aí esquece que mulher não é a única minoria do mundo, então no caminho faz uma sequência de escolhas terríveis com as outras minorias. Nesse caso, estou me ferindo a uma minoria racial. Sinceramente, quem elogiou a "pesquisa cultural" desse livro não só não sabe do que tá falando como não escuta quem sabe. Várias pessoas indígenas se pronunciaram a respeito e denunciaram esse absurdo (parte do motivo pelo qual o livro não tá mais no Wattpad como tava quando eu li, aliás). Aliás, a PRÓPRIA AUTORA no fundo sabe que não botou esforço para pesquisar, pois vem com a desculpa de que "não é histórico" para justificar o desleixo narrativo. E nem te como fingir que não tem racismo nesse livro quando o próprio título já é questionável com esse "pele vermelha", um termo que sequer é considerado de forma positiva por indígenas. Não o bastante, a própria protagonista insiste em ressaltar em como o par romântico dela é um "selvagem". Mas MESMO que não fosse racista, ainda não seria essa obra feminista toda. Nós não vemos a protagonista sendo forte de verdade, vemos ela conseguindo as coisas porque sim. Como se não fosse o suficiente, tem o estereótipo da rivalidade feminina. Oh sim, bem feminista.
OBS: não ser um livro histórico não dá passe livre para ser racista. Não adianta escrever algo que tenta vender a ideia que o massacre dos povos indígenas foi injusto enquanto, ao decorrer da história, valida praticamente todos os pontos racistas usados para justificar massacrá-los. Poderia ser moderno, sem toda essa coisa de volta em período histórico, e ela ainda precisaria REALMENTE pesquisar se quisesse escrever (e lucrar) com cultura alheia, ainda mais uma cultura já perseguida. E não, ser erótico também não é justificativa para fetichizar alguém pela sua raça ou etnia.

De bônus, a autora, ao ser criticada, apenas teve reações negativas. Então não houve evolução, o que me dá a absoluta certeza de evitar tudo o que ela escrever porque provavelmente terá problemas semelhantes.

Enfim, lembro de ter lido boa parte, mas não consegui terminar porque a coisa tava séria mesmo, então vai para os abandonados.
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Ana Carolina 24/07/2023

Quase uma fanfic de outlander
Mas nesse caso a mocinha voltou pra uma realidade um pouco diferente.
E sim... o livro tem muitos termos pejorativos (o próprio título), xenofobia, senti um "preconceito reverso" alí (como se existisse) estereótipo aqui... contudo, acho que a autora deixou bem claro no início já avisando sobre isso, não é um livro histórico é só ficção pra entreter mesmo, (é importante saber que tipo de narrativa se predispõe a ler antes da crítica).
E entreter... como uma fanfic, o que se percebe pela escrita, pois se esta fosse aperfeiçoada o livro teria sido bem melhor, porém no mais... foi boa a história, a premissa é boa.
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Nanda2508 16/05/2023

Um dos piores livros que já li
O livro é mal escrito, racista, fetichista, cheio de furos e uma "branca" dando uma de salvadora da tribo. Péssimo e de mau gosto.
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Marcela 23/02/2023

Eu tenho uma resenha bem detalhada sobre este livro no GoodReads e na loja da Amazon, então vou só ser direta: o livro não é só racista, ele é tenebrosamente mal escrito. Tem todos os defeitos que os livros saídos do wattpad têm, como ser terrivelmente arrastado, ter uma história se resolve com coisas que saem de lugar nenhum, vários capítulos que servem pra nada, erros gramaticais que o editor não pegou a ponto de alguns trechos serem quase incompreensíveis. É ruim, é um livro fundamentalmente ruim. Se alguém realmente experiente sentasse para tentar arrumá-lo, provavelmente teria que jogar tudo fora e começar do zero. A história não tem pé nem cabeça. A mulher não é só uma branca salvadora, ela é realmente uma Mary Sue. É claramente um tipo de alimento pra um fetiche dentro do coração da autora, mas NEM MESMO AS CENAS DE SEXO são bem escritas. Eu, que sou indígena, não sofri tanto pelo racismo, isso eu estou acostumada a lidar até nos grandes clássicos da literatura. O que eu não estou acostumada é ler uma peça tão porcamente elaborada. Nem mesmo as fanfics que eu leio são tão ruins.
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Aisnairia 05/01/2023

Adorei ler você
É um livro de sacanagem com índios e tem muita comédia, não é livro cultural de estudos, para não errar de estante e ficar reclamando depois kkkkk.
Esse livro me tirou de uma ressaca literária, eu me diverti muito com as aventuras da Samanta graças ao bom humor dela.
O livro tem de tudo um pouco, tem romance, viagem no tempo, xamã, índia fura olho, poderes místicos, hot hilários, bichinhos da floresta que querem virar seu pet, e índios daqueles que a mulherada adulta gosta: todos trabalhado nos músculos, de longos cabelos escuros, com quase nada de vestimenta e educados.

Sabe aquela leitura que vai de boa, com o intuito de contar uma aventura amorosa de um casal, então, é isso aí, a escritora veio e entregou isso, inclusive nas primeiras páginas do livro ela dá uma orientação sobre o que se baseou a escrita.

As referências brasileiras são ótimas, dá uma sensação de casa, de lar, você entende muito bem ao que ela está comparando ou dizendo.

A Samanta é aquela garota que quer dar a volta por cima, não quer ser envergonhada ou humilhada, ela se descreve como uma pessoa fora dos padrões de beleza por causa do peso e da baixa autoestima causada pelo parceiro. Cansada de se submeter a esse destino terrível, ela sai de casa decidida a dar uma guinada na vida, encarou a estrada com um bebê ainda no ventre.

Rainnna Hoaak é um índio que você quer chamar de meu, com 1,90 de altura, com uma cabeleira esvoaçante, rapaz de família, respeita os animais, gosta de praticar o arco e flecha, tomar banho de cachoeira, ele não reconhece suas qualidades embora as índias se joguem para cima dele, ele só quer saber de caçar, fumar um cachimbo da paz com a comunidade indígena, até a protagonista aparecer dentro de um raio, o garanhão decide ajudar a moça e embarca em uma aventura muito loka.
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Dam 13/12/2022

Rainnan é cheyenne que vive pelas suas tradições.
Samanta uma mulher do século 21 que se vê de repente em uma aldeia e com o nome de Espírito Branco.
Amei essa história, sem se quer uma crítica, somente elogios.
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Carol Folster 23/11/2022

Que viagem maravilhosa!
Gente, eu quero um Cavalo Alado para mim!!!! Sério!!! Que homem é esse??? Por favor Michelle, onde eu encontro um desse?
O que dizer desta história?
Ela é maravilhosa, tem um enredo incrível, a leitura é super fluída. Eu não conseguia parar de ler! História de recomeço e descobrimento pessoal, o crescimento da personagem foi maravilhoso!
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Amanda 17/06/2022

Primeiro de tudo: Não é um livro histórico!
Vou começar falando das polêmicas (sou dessas hahahaha). Para começo de conversa, a autora deixa explícito nas notas de introdução que o livro é uma história completamente fictícia com base no período histórico do extermínio dos povos nativos americanos. Dito isso, podemos entender que não retrata realidade, nem busca mostrar como eram povos indígenas do período mencionado. Esclarecido isso, gostaria de saber o que passa na cabeça das pessoas que leem um livro do wattpad - uma plataforma de autoras iniciantes em sua maioria fanfics - cuja história contém viagem no tempo, visões de futuro e espíritos protetores e esperam acuidade histórica, não consigo entender.
Sobre a acusação de fetichização do homem/mulher indígena, esse é um romance com narrativa erótica, esse tipo de livro fetichiza TUDO, qualquer formato corpo, raça, religião, nada passa como não desejável, assim, não saindo do respeito não vejo nada demais. As cenas mais problemáticas quanto a isso podem ser quando ela descreve o apetite sexual de Raonnan ou quando Coiote tenta seduzi-la, na boa são cenas super comuns em romance eróticos onde sempre a mocinha é irresistível e enfeitiça os homens que tem ereções eternas e apetite sexual insuperável.
Agora sobre a acusação mais grave, racismo com os povos nativo americanos. Aqui não consigo isentar a autora 100% porque eu realmente achei algumas cenas problemáticas, principalmente quando Samanta estava nervosa e se tornava desagradável tratando a todos como ?selvagens?, achei desrespeitoso. Casos como esse, podem ser um exemplo da representação de racismo estrutural, quando alguns esteriótipos são apresentados como verdade. Contudo, novamente trago que a história é fictícia, então os índios americanos poderiam falar português, alemão ou francês e serem loiros ou negros, o ponto não era ser realista e sim criar a história baseado no contexto daquele povo.
Enfim, depois de gastar um tempão falando das polemicas, vou finalmente falar sobre a história. A fantasia traz Samanta Oliveira, uma brasileira vítima de abuso doméstico que cansou da vida que levava e resolveu denunciar seu companheiro após ele agredi-la estando grávida. Essa triste realidade das mulheres do século XXI, levou Sam a deixar tudo para trás e quando fugia, acabou sendo tragada há pelo menos um século no passado em meio à guerra entre povos nativo americanos e os colonizadores. Sam logo encontra Raonnan, um indígena que a salva e leva para a xamã da tribo. Lá ela descobre que ao ser transportada ao passado, ela terá que escolher entre ficar e salvar seu bebê ou voltar a sua época e perder tudo. Desesperada ela fica e acaba casada com Raonnan ou Cavalo Alado, realizando uma profecia em que aparentemente ela é o personagem principal.
Perdida no passado, Sam agora é Espírito Branco ou Fantasma e casada com Cavalo tenta se adaptar a vida na tribo onde enfrenta resistência de alguns por ser do povo inimigo. No meio de rituais bem caricatos (inclusive Olhos Brancos me lembrava muito aquela xamã de irmão Urso da Disney) e de uma história bem morninha e comum de um romance de época fanfic, tudo vai se desenrolando. Não é uma obra prima, mas cumpre seu papel de distrair a mente e te fazer viajar por um universo diferente. Cavalo Alado é um personagem muito interessante, um homem forte, honesto e protetor, um símbolo do companheiro que todos procuram. Já Espírito Branco não me conquistou de cara, até uns 70% eu a achava bem insuportável, metida a sabe tudo e bem escrotinha quando achava que tinha razão. Mas por incrível que pareça, os dois juntos formaram um casal interessante e torci para que eles ficassem juntos. Inclusive, eles tinham uma vibe bem Edward e Bella de Crepúsculo, peguei várias referências na história.
Enfim, não leia esperando uma obra histórica ou aguardando uma grande distopia, mas é excelente para se distrair (até a hora que você lê as críticas e resolve falar sobre hahahaha) e, infelizmente, como eu tenho um problema gravíssimo de não conseguir abandonar uma série, irei continuar e ver onde toda essa história vai nos levar. O próximo vai contar sobre o antepassado de Cavalo Alado, Três Marcas, o protetor de Samanta, espero alguma evolução quanto aos pontos citados, veremos?
Aisnairia 04/01/2023minha estante
Arrasou ??




Robbie 28/03/2022

Resenha
Pele Vermelha é um livro ótimo para espairecer e ler sem se preocupar com nada. Pelo que eu entendi, foi publicado primeiramente no Wattpad antes de virar livro, então eu já esperava uma leitura mais leve e mais fictícia, sem ser muito baseada na realidade histórica dos costumes nativo-americanos. Isso só se confirmou quando li as notas da autora, em que ela explicitamente diz que o livro não é historicamente correto e que os fatos ali presentes, em sua maioria, são fictícios.

Com isso em mente, é uma leitura bem fácil, com uma história criativa e cativante, por mais que não tenha me deixado totalmente viciada. Para mim, foi bom como distração. Li, me diverti, e foi isso. Curti.

Achei bem interessante o modo como a viagem do tempo foi retratada, mesmo sem muitas explicações.

Achei a história em si bem rápida, poderia ter sido desenvolvida um pouco melhor, mas de resto, acho que é uma leitura bem leve, por mais que traga alguns assuntos mais pesados (mais mencionados do que descritos), e que vale a pena para tirar a mente do estresse do dia-a-dia.
gabriel 28/03/2022minha estante
Parabéns pela resenha, bem redigida e coerente.


Robbie 28/03/2022minha estante
Obrigada. Foi a primeira resenha que eu fiz na minha vida, então não sabia direito o que estava fazendo ????? Espero ter feito certo kkkk




Xandy 12/03/2022

Essa foi uma das piores experiências que eu já tive com um livro em todos os meus anos como leitor. Só li por causa de uma aposta com uns amigos e me arrependo amargamente. Eu tenho até preguiça de escrever uma resenha maior, tamanho foi minha indisposição com o livro.
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quel 07/03/2022

Péssimo e de um gosto terrível
Pele vermelha é o melhor exemplo de como não escrever um livro. Fica claro que a autora não fez o mínimo de pesquisa e escreveu o que bem queria, não se importou nada em parecer racista, fetichista e com uma visão estereotipada do povo. Há capítulos que são carregados de um ?racismo reverso? que ela parece acreditar que realmente existe e um vitimismo da protagonista que beira ao ridículo e sem sentido.
Não há NADA de bom nesse livro, provavelmente o único momento em que eu realmente sorri foi quando vi que cheguei ao 100% da leitura.

P.S. A autoria deixou uma degustação do segundo livro e no pouco que li ela conseguiu ser ainda pior do que nesse primeiro? Nada a declarar.
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Duda Teixeira 07/03/2022

Achei bom. Nem mais e nem menos.
Não é maravilhosamente escrito, mas como distração tá de parabéns.
Não pretendo seguir lendo os próximos livros, por mim tá bom já, mas nunca se sabe.
Acho que autora poderia investir numa leitura sensível e dar uma revisada em coisas que podem ser ofensivas pro povo nativo americano (não é índio o nome, viu gata?).
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Alec Silva 04/03/2022

Um manual de escrita sobre como não escrever
Extremamente mal escrito, com uma história fraca, sem qualquer esmero narrativo ou de pesquisa, que serve apenas como fetichização de povos indígenas norteamericanos e para vangloriar o homem branco.

Uma prova que nem sempre o que vendeu muito ou foi premiado seja bom. No caso deste livro, é a teoria das moscas.
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Kamily.Hellen 02/03/2022

Bom vamos lá! Samantha me passou muita raiva...na minha opinião teve algumas falas bem preconceituosas, intolerantes, atitudes imaturas e precipitadas. Eu entendo que ela sofreu um relacionamento abusivo, tem a autoestima extremamente baixa e tem medo de confiar nas pessoas, além de estar em outro século e em uma cultura completamente diferente. Mas para mim não justifica as ações dela, arranjando brigas atoa, ofendendo as pessoas só porque está com raiva.( Chamar os indígenas de selvagens é o cúmulo do desrespeito)
A escrita é envolvente e interessante, tem guerra, fantasia. Rainnan é um indígena fofo, persistente, corajoso enfim tudo de bom, e paciente porque vou te contar oh mocinha chata! Kkkkk
Portanto é um livro que eu gostei, mas tenho ressalvas quanto a ele..
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