Políticas do poder

Políticas do poder Margaret Atwood




Resenhas - Políticas do Poder


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Ana Lícia - @livroedelirio 22/04/2021

Sabe aquele autor que se deixar você lê até a lista de compras? A Margaret Atwood, para mim, um desses. Eu quase surtei na livraria quando vi esse livro, principalmente por não ver tanta gente falar sobre ele. Quando soube que era um livro de poesia, minha curiosidade foi ao alto.
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Políticas do poder vai abordar sobre o relacionamento tóxico e abusivo entre um homem e uma mulher. Gostei muito ver isso se desenrolar, principalmente porque cada poesia se interliga com a outra, então foi muito interessante ver isso no decorrer do livro.
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O livro é cercado de metáforas, dicotomias e antíteses, e por mais que eu ame e use figuras de linguagem nas minhas próprias poesias, na da Margaret senti complexidade.
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Dei 3 estrelas não porque é um livro ruim, mas sim porque eu tive certa dificuldade para compreender e me ligar com algumas partes. É um livro que quero reler outra vez para poder absorver mais coisas. Não foi o melhor livro, mas como amante da autora foi uma boa experiência.
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Takakura 31/03/2023

QUE MULHERRRR
O uso das metáforas que ela faz, toda a simbologia e narrativa que ela escreve ao longo do livro é extremamente inteligente e crítica
recomendo demaisss
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Ehkew 22/03/2024

Alguns são bons poemas, do tipo que te faz refletir sobre por horas, outros nem tanto, mas todos são carregados de significados.
Alguns são compreensíveis outros parecem dizer nada com nada.
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Tinúviel 26/01/2021

É, eu não gostei. Eu gosto mais da Margaret que escreve romances.
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Isabella.Blanco 12/01/2023

poemas fortes sobre relações abusivas junto de reflexões voltadas ao gênero, alguns textos acabam se tornando um pouco confusos e por vezes se torna cansativo pela temática repetida em todo o livro. margaret atwood é extremamente política e impactante, do melhor jeito possível.
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Senhorita_morland 07/03/2021

Esperava mais, não é a melhor obra dessa autora, mas é bom pra passar o tempo. Talvez eu tenha colocado expectativa demais.
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Marina Fülber 29/03/2021

me causou muito estranhamento, sinceramente não sei dizer o que achei. tive a impressão de serem muito difíceis de entender, uma antítese entre metáfora e realidade crua que não fui capaz de compreender, ou de ter algum sentimento de impressão de sobre o que se trata. foi uma leitura confusa, mas ao mesmo tempo instigante porque queria saber o que mais ela me diria ou tentaria dizer...
achei interessante, agora se gostei ou não gostei é uma questão um pouco mais complexa. avaliado com 3 estrelas pra ressaltar essa dúvida
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Evelyn... 29/03/2023

Não é ruim (ou talvez seja)
Gostei muito da escrita da autora em O Conto da Aia, mas não aconteceu o msm com esse aqui. Acho que o fato de eu não ter muita experiência com poemas ajudou pra que eu não curtisse a leitura.
Pretendo reler ele daqui uns anos, só acho que é preciso ler uns livros de poemas "mais fáceis" antes de ir para os livros dessa autora
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natfrnd 02/05/2023

Perfeito

acho que quero tatuar em mim metade das mensagens que estão aqui, que tocam em camadas que várias poesias que já li antes já tinham ousado chegar perto. já está no meu carrinho pra compra do físico, pra eu reler sempre que precisar ouvir a Atwood me contar suas histórias com seus "sonetos."
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Adriana Scarpin 14/08/2022

Nem sempre gosto do que a Atwood escreve, às vezes a acho amena demais comparado ao sangue nos olhos que nós millennials temos e esse livro de poemas escrito em 1971 é um exemplo disso.
Ele é bom na questão das dinâmicas de poder sobre relacionamentos, mas com um discurso muito passivo, sabe? Todos os poemas são endereçados ao outro com uma veia passiva-agressiva que deu no meu saquinho, nada contra livros monotemáticos, mas esse foi me irritando muito.
Enfim, o feminismo boomer não é o mesmo que o millennial, tampouco o jeito de fazer poesia o é.
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Pietra Galutty 25/11/2023

Políticas do Poder: o pessoal é um reflexo do coletivo
Políticas do Poder (Power Politics, 1971) foi o combustível necessário para o resgate do meu self. Quando iniciei esta leitura sentia-me perdida olhando para um abismo, ele me olhando de volta, sem saber explicar nem a angústia nem a falta de intensidade. Após essa leitura sinto que encontrei algo há muito perdido -- sensação antes já sentida com as obras de Margaret Atwood.

"We are hard on each other
and call it honesty"
(M. Atwood, Power Politics, p. 68-69)

"If I love you
is that a fact or a weapon?"
(M. Atwood, Power Politics, p. 70-71)

"Now it's broken
and no space for excuses.
[...]
Next time we commit
love, we ought to
choose in advance what to kill".
(M. Atwood, Power Politics, p. 92-93)

A edição é bilíngue, os poemas de Atwood em suas primeiras traduções aos português. Confesso que tenho meu grande apego à escrita original da autora, seu poder de transmitir sentimentos, porém a tradução consegue aproximar ainda mais o leitor.

"yes at first you
go down smooth as
pills, all of me
breathes you in"
(M. Atwood, Power Politics, p. 62-63)

"believe me, allow
me to touch you
gently, it may be the last time"
(M. Atwood, Power Politics, p. 90-91)

O livro em si, embora perpasse o amor romântico e tenha nele um tema de base, ecoa também questões políticas, sociais e culturais. Principalmente, questões de afinidade com a nossa vida enquanto mulheres. Atual. Vibrante. Mesmo a sua primeira publicação tendo sido em 1971, é notável como encontra extrema atualidade.

"You take my hand and
I'm suddenly in a bad movie,
it goes on and on and
why am I fascinated"
(M. Atwood, Power Politics, p. 20-21)

"My love for you is the love
of one statue for another: tensed
and static"
(M. Atwood, Power Politics, p. 30-31)

"You did it
it was you who started the countdown
[...]
You attempt merely power
you accomplish merely suffering"
(M. Atwood, Power Politics, p. 86-87)

As relações entre homens e mulheres estão passando por uma profunda mudança de marés. É certo que uma polarização está acontecendo. Que mulheres têm expressado mais facilmente sua raiva contra homens poderosos. Também é certo que esse sentimento não passará.

"you fit into me
like a hook into an eye
a fish hook
an open eye"
(M. Atwood, Power Politics, p. 16-17).

"but I rest here without power
to save myself, tasting
salt in my mouth, the fact that
you won't save me
[...]
Wich of us will survive
wich of us will survive the other"
(M. Atwood, Power Politics, p. 64-65)

Políticas do Poder não é um vazio manifesto, é um verdadeiro testemunho pessoal. O livro mostra na carne que o pessoal também é político. O amor é o sentimento que nos movimenta.

"Because you are never here
but always there, I forget
not you but what you look like"
(M. Atwood, Power Politics, p. 46-47)

"you'll outlive
even my dirtortions of you"
(M. Atwood, Power Politics, p. 50-51)

"Waiting for news of you
wich does not come, I have to
guess you"
(M. Atwood, Power Politics, p. 54-55)

Atwood caracteriza seu livro como uma "sequência de não-sonetos". Isso porque seu livro é uma investigação inquieta e crítica dos sentimentos feita por uma mente educada. De quem é o poder de fala em uma relação que fracassa?

"I can't tell you my name
you don't believe I have one
I can't warn you this boat is falling
you planned it that way
[...]
I can't tell you I don't want you
the sea is on your side
You have the earth's nets
I have only a pair of scissors.
When I look for you I find
water or moving shadow
There is no way I can lose you
when you are lost already"
(M. Atwood, Power Politics, p. 134-135)

A própria autora esclarece aquilo que entende por "Políticas do Poder", em um breve ensaio publicado dois anos depois "Notes on Power Politics", ou seja, algo que se relaciona ao coletivo, mas está presente em tudo o que somos e fazemos, de forma invisível e silenciosa. Muitas das coisas que vivemos em nossa vida pessoal não passam de duplos do mundo externo -- práticas de dominação e tudo a elas inerente. O pessoal é um reflexo do coletivo.
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Jess 16/01/2022

Sutil e cortante ao mesmo tempo
Minha primeira leitura de Margaret Atwood e, embora desejasse algo mais leve, escolhi este livro mesmo sabendo que me faria refletir. E assim o fez: mas de um jeito sutil e, ao mesmo tempo, cortante. Li-o rapidinho e meu poema preferido foi "Hesitações do lado de fora da porta", pois faz uma clara referência ao Barba Azul, bastante comentado em Mulheres que correm com os lobos.
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Gusma 21/01/2022

Começando a ler Margaret ??
Sempre quis ler os livros dessa autora e nunca tomei coragem pra começar, mas quando vi esse na livraria fiquei com muita vontade de ler. E ultimamente, eu que nunca fui adepta a poemas e poesias, tenho gostado bastante desse estilo. O livro conta sobre uma relação disfuncional e suas implicações, e ela escreve tão bem que você se sente vendo cenas desse casal. Não é nada incrível, mas eu pessoalmente gostei bastante. Poemas inteiros marcados e adoraria tê-lo na minha estante.
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Maria Bárbara Menezes 08/02/2022

Conflitante, emotivo e verdadeiro
O livro descreve por meio de versos a evolução de um relacionamento e a narradora se abre em suas divagações e sentimentos sobre eles dois. Um amor confuso, violentamente intenso e real.
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