tatiletenski0 16/01/2021Luc da Saga Lux, volte por favor!Tenho que confessar que talvez ter lido From Blood and Ash, estragou todas as séries antigas da Jennifer para mim. Não sei o que rolou entre o lançamento da série Lux e a trilogia Originais e o da nova série, mas foi uma evolução de escrita, desenvolvimento e construção de personagens que chega a ser pavoroso de tão impressionante. E isso acontece com todos os autores, afinal a ideia é de quanto mais você escreve, mais você evolui.
Mas nós, como leitores, embarcamos nesses mundos sem pensar muito nisso e julgamos o que estamos lendo naquele instante. E isso é o que infelizmente aconteceu comigo nos volumes finais de Lux e este livro de Originais (publicado em 2018 lá fora, traduzido apenas em 2021 para o Brasil), apesar de saber por ter lido a série da onde vem esse spin-off, que eu tinha que baixar todas as minhas esperanças quanto a grandiosidade do volume.
E apesar de A estrela mais escura ter capítulos muito legais e empolgantes, é apenas outra história que começa me enrolando, para rolar grandes acontecimentos nos últimos capítulos. Em séries novas, a gente entende que os primeiros livros são introdutórios, mas veja bem, como já dito, esse é um spin-off... A gente já conhece todo o mundo, uma pequena apresentação para ambientar aqueles que nunca leram os livros de Lux é aceitável e muito bom, mas depois de um tempo fica chato demais para os leitores antigos.
Mas o que me deixou mais triste ao ler esse livro, que eu fui ler por que eu vou sempre foi dar chance para a Jennifer (por amar tanto From Blood and Ash) e pelo fato de que o meu personagem favorito de Lux é o Luc, protagonista deste, foi o fato de que o Luc adulto apagou toda a magia do Luc criança. Em alguns capítulos, até conseguimos vislumbrar um pequeno brilho daquele encanto do personagem mais badass da saga Lux, mas aqui... Ele realmente virou uma estrela escura. O que foi devastador para mim.
Ele parece um personagem contido, se escondendo, fingindo que não existe. E passa tanto tempo fora de cena, que quando ele chega a gente espera o melhor, mas só recebe ele como desenvolvimento de um romance que era para ser épico, para sua história dando pinceladas desde a história anterior, mas só acabou sendo outros dos genéricos e baratos. Não vou comentar muito da Evie, pois acredito que a personagem pode vir crescer muito nos dois próximos volumes, mas aqui era é só outra Katy – e esse não é um elogio.
Não foi um começo ruim, só queria que as partes boas da trama fossem mais trabalhadas do que o introdutório maçante.