Para que serve Deus

Para que serve Deus Philip Yancey
Philip Yancey




Resenhas - Para que serve Deus


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Servo 11/04/2011

Para que serve Deus - Em busca da verdadeira fé - Philip Yancey
Para que serve Deus - Em busca da verdadeira fé - Philip Yancey

Eu confesso que ainda não consegui entender Philip Yancey. Já o detonei, já elogiei, já briguei com ele mentalmente, já o louvei, mas continuo sem o entender. Depois de ler praticamente todas suas obras que saíram no Brasil, posso afirmar que ele é sim um autor relevante e sincero, além de polêmico e precursor de uma casta de pseudocrístãos revoltados, não por culpa dele, mas por meio de seus escritos. ELE É POLÊMICO.

Uma coisa que me intriga na fala de cristãos libertários, é o uso do episódio de Jesus contra os mercadores na porta do templo. Eles usam esse texto para justificarem suas iras e um andar na carne, o que me deixa muito triste, pois não era isso que Jesus queria que tirássemos desses textos. Igualmente ao mau uso desse episódio, temos aqueles que usam muito mal a análise dos textos de Philip Yancey, e esquecem que, por detrás de seus livros e comentários, tem um cristão sério e compromissado com sua fé e seu Senhor, além de membro ativo de uma comunidade cristã nos EUA.

Nessa sua última obra, o autor mostra mais uma vez sua marca registrada. Aquilo que faz dele um dos mais notáveis autores norte-americanos, ou seja, sua forma de escrever como se estivesse contando historias a um amigo num café da tarde. Tudo recheado de muitas parábolas pessoais e boas ilustrações de vida. Yancey é mestre em escrever. Isso faz de seus livros bons companheiros em dias livres.

“Para que serve Deus” é mais um livro polêmico, que relata algumas viagens do autor para lugares inóspitos á fé, como: Índia, China, África do Sul, Paquistão e ainda outros nem tanto, mas ainda assim menos receptivos do que os EUA.

Pensei que, de todas historias contadas, a da China e Paquistão me fariam chorar, mas muito pelo contrário, foi a própria experiência legalista/religiosa do autor que mais me marcou. Isso porque, em qualquer comunidade religiosa, somos tentados a um legalismo idiota e sem medida, pois a vida de legalismo é uma vida que falseia a realidade da mente para com Deus, nos fazendo sentir bem por fazer coisas, ou nos proibir coisas, e talvez seja por isso que Deus, segundo o autor, bate tão pesado nessa modalidade errante entre os cristãos.

Posso dizer que Yancey amadureceu muito, apesar de continuar sendo polemico e único. Porem, essa obra não me fez querer brigar com ele, ao contrário, de outras mais antigas.

Quero deixar claro, e preciso fazer isso me expondo aqui, que ele passa por cima de assuntos polêmicos. Como se cristianismo fosse apenas levantar a mão e se denominar crente, pois em muitos dos casos, ele não aborda o que pensa sobre: recasamento, homossexualismo e outras práticas abertamente anti-bíblicas. Em alguns pontos, ele deixa pistas, mas no geral, não se posiciona. Por exemplo, ele cita Paulo, mas o mesmo Paulo foi quem de forma muito clara condenou legalismos, mas também condenou pessoas a saírem da igreja por vida de pecado. Veja! Digo VIDA e não deslizes.

Philip Yancey, se bem entendido, pode ser de fato uma leitura forte e intrigante, assim como desafiadora. Porem, ele lida com pessoas cuja disposição no coração é de malhar a fé evangélica apenas por malhar, gerando o que tenho visto por aí entre seus leitores. Gente que não tem compromisso com uma localidade de fé. Gente que não tem compromisso com seu testemunho para a glória de Deus. Gente que não se submete a nenhuma autoridade apenas porque aprendeu a ver os erros e não a lutar contra eles.

Aqui no Brasil vemos isso num grupo pseudocrístão que, usando desse discurso, acabam formando uma mentalidade de libertários que não produzem para o reino. Alguns inclusive voltaram a hábitos impróprios como fumo de maconha e mal uso de cigarros e bebidas.

Uma coisa ficou clara para mim, YANCEY é um cristão que ama Jesus, dá sua vida pela causa do evangelho e não tem comprometimento com um mal uso de seus livros. Ainda penso que o autor não entra muito naquele preço exigido por Jesus para que seus seguidores fossem discípulos, mas vejo que tem na própria vida, e isso falo como leitor assíduo, um bom testemunho cristão.

Por Eduardo Vaz
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Menina Ciria 04/04/2020

Para que serve a ausência de Deus?
Leitura quentinha saindo do forno. Quantas experiências ein Philip Yancey! O autor relata visitas a pessoas e lugares em situações de grande sofrimento. Em todas as situações as pessoas se apegam firmente a Deus, procuram igrejas e mesmo em lugares desafiadores como a China e o Oriente Médio as pessoas perseguidas nem cogitam a ideia de abandonarem a Cristo e ao cristianismo. Todos as histórias apresentadas são costuradas com o fio da Graça (dom imerecido). Para ficar mais fácil elaborarmos nossa resposta/atitude talvez a pergunta correta seria: Para que serve a ausência de Deus?
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Resenhas Cristãs 25/11/2017

Para serve Deus para você?
Esse livro foi o primeiro que li do Philip Yancey na minha vida. E certamente não será o único.

Quer saber mais? Veja a resenha completa lá no canal "Resenhas Cristãs". Link abaixo:

site: https://www.youtube.com/watch?v=guW-etBI1xo&t=33s
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Kelly Oliveira Barbosa 26/04/2019

Meu primeiro contato com o Philip Yancey foi em 2017, com o livro “A pergunta que não quer calar”. Na época eu estava estudando o livro bíblico de Jó e começando a procurar material sobre o problema do sofrimento – se Deus existe por que sofremos?. O livro era curto, a leitura foi rápida, mas nem por isso pouco impactante.

Foi então que pesquisei mais sobre quem era o autor e descobri sua vasta obra; passando mais dois anos até que eu sentisse a necessidade de voltar à mente de Yancey. Sim! Porque para mim ler seus livros é isso, acessar a mente desse cristão, jornalista e polêmico escritor.

As perguntas
O que posso dizer de Yancey, com base nesses dois livros que li, é que ele dá voz às perguntas que todos nos fazemos escondidos dentro de nossos quartos internos. Para exemplificar uma delas, eis o nome do seu primeiro livro publicado: Onde está Deus quando chega a dor?

“Sofrimento e Fé” é aqui que o autor se concentra. Todos nós sofremos! Em algum momento teremos que pensar sobre isso, sobre quais as razões, como lidar, qual o sentido do nosso sofrimento e dos outros. Yancey nos ajuda nessa tarefa, faz-nos olhar para a dor humana.

Mas não só isso, o autor tem muito a oferecer também em conhecimento sobre a vida, história, cultura… Os dois livros me agregaram muito nesse sentido.

Mas também não é só. Yancey expõem, e esse é o grande motivo das polêmicas em volta do seu nome, os problemas individuais e coletivos da vida cristã, em outras palavras, os problemas da Igreja, os problemas ocorridos durante toda a história da Igreja. Como na própria Bíblia, onde os problemas/falhas/erros/pecados dos patriarcas, reis, discípulos… do povo de Deus não foram escondidos ou ignorados, mas expostos. O autor acredita que precisamos admitir e falar sobre as nossas manchas, coisas, fatos…aquilo que não é motivo de orgulho em nossa história – um baita confronto! E não pense que com isso ele rebaixa ou difama a Igreja, pelo contrário, ele nos traz para a realidade quanto a visão e o seu papel: a igreja que é formada de pecadores alcançados pela tremenda Graça de Deus, pessoas imperfeitas, com seus erros e acertos… é o corpo de Jesus Cristo na terra – não há nada nesse mundo que seja mais poderoso que isso.

Bem, é isso e muito mais que encontramos em Para que serve Deus: em busca da verdadeira fé ou no título original que talvez faça até mais sentido para seu conteúdo: What Good is God?: In Seach of a Faith that Metters.

O livro é estruturado em uma introdução, dez capítulos que trazem em cada um deles o contexto geográfico e circunstancial em que Yancey foi convidado a palestrar e a transcrição dessa palestra. Alguns deles são: China, África e Oriente Médio. Sendo o público original dessas palestras sempre pessoas que enfrentaram ou estavam suportando intenso sofrimento, como as vítimas de um massacre em uma escola nos EUA, mulheres que foram escravas sexuais na prostituição, várias e várias pessoas em perseguição por causa da fé, viciados… E termina com um posfácio que impulsiona a grande mensagem que ele se propôs a trazer com o livro. Não poderia deixar de destacar também, que em um dos capítulos ele fala longamente sobre o C.S.Lewis (o tema por assim dizer da sua palestra em questão), e é maravilhoso. Fica óbvia a influência de Lewis sobre Yancey.

…não as respostas
Como você já deve ter percebido, gostei imensamente da leitura. Se tornou um dos meus livros favoritos da vida e me fez tomar a decisão de ler tudo do Yancey que eu conseguir acesso. Porém, repito o que disse no blog quando compartilhei minhas impressões sobre A Pergunta que não quer calar. Apesar de meu grande interesse e admiração pelo autor, eu não concordo com 100% das ideias dele e não creio ter ainda entendido o que pensa realmente Philip Yancey (e talvez nem chegue lá); para mim, o mais importante não são as respostas, mas as perguntas que ele faz, as coisas que ele me levou a pensar – usando uma expressão popular aqui de Minas Gerais: ele me mostrou o caminho das pedras.

site: https://cafeebonslivros.blog/2019/04/26/eu-li-para-que-serve-deus-de-philip-yancey/
Gerlane 28/04/2019minha estante
Yancey, é de longe, um dos meus escritores favoritos. O Lewis, também. Outro livro em que o Yancey vai tratar sobre Jó, é: A Bíblia que Jesus lia. Muitíssimo interessante. Vale a pena dar uma olhada nesse e em tantos outros livros dele. :) A propósito: muito boa a resenha.


Kelly Oliveira Barbosa 28/04/2019minha estante
Olha, estou gostando muito da obra do Yancey. Vou ler esse que você indicou com certeza. Obrigada Gerlane ;)


Gerlane 28/04/2019minha estante
Por nada! :)


Frank 11/08/2020minha estante
Gostei muito da sua resenha. Fui muito edificado pela leitura desse livro. Não conhecia Yancey. Talvez torne a ler novamente. Vou buscar outras obras dele.


Frank 11/08/2020minha estante
Gostei muito da sua resenha. Fui muito edificado pela leitura desse livro. Não conhecia Yancey. Talvez torne a ler novamente. Vou buscar outras obras dele.


Kelly Oliveira Barbosa 12/08/2020minha estante
Oi Frank, obrigada! Também quero reler um dia.




joaocrz @joaocrz 11/05/2011

Achei um livro muito bom, porque mostrou a realidade dos cristãos em outros países, com suas dificuldades e perseguições para cumpri o "Ide" de Jesus, que é de pregar a palavra de Deus para todos. Senti-me andando nos lugares que o autor descorria e como se eu estivesse presente em suas palestra, pelo grau de envolvimento que senti ao ler esta obra.
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Rafael Reis 14/02/2013

Yancey continua escrevendo bem
Para que serve Deus tem uma proposta de formato criativo, onde ao longo de suas páginas, os capítulos são apresentados de maneira semelhante. Primeiramente o autor explana o contexto de uma sociedade, região, grupo, cultura e país, continua com a razão da sua presença naquele ambiente e finaliza com uma palestra de sua autoria.

O livro possui um dinamismo interessante devido a esse formato e por causa das histórias se passarem em lugares tão opostos. Este ponto instiga sempre a curiosidade do leitor, pois os contrastes dos cenários em cada capítulo são tão alarmantes que a questão "O que ele vai falar dessa vez?" continuará até o final do leitura.

Particularmente, o conteúdo dessas páginas me chocou bastante. Li somente 5 livros da obra vasta de Yancey, mas ele já é um autor favorito. Sua forma de escrever deixa qualquer leitor muito à vontade na leitura e sua habilidade com as palavras é indiscutível. A mesma sensação de conforto na leitura me foi transmitida em todos os títulos que consumi. Todos que já provaram dessas páginas concordam como é instigante a sua leitura.

Além da parte técnica, Yancey sequestra sua atenção por causa dos seus temas. Ele não se apresenta como aquele autor que trará a solução, mas como aquele que deseja conversar. No lugar dos passos e decisões para o sucesso, Yancey prefere as sugestões com base em suas experiências de vida. Ele provoca. Procura retratar os acontecimentos que levantam aquelas questões temidas pelos cristãos, perguntas sem respostas, fatos inexplicáveis e sentimentos repudiados. Ele contesta a prática do cristão e também "onde está a sua cabeça".

Este título passeia pelo mundo inteiro, explora a sua diversidade e coloca Yancey em muitas situações desconfortantes, as quais viraram histórias marcantes. Os grupos destacados são aqueles que estavam próximos de Jesus nos evangelhos, mas que os cristãos modernos preferem estar longe: drogados, prostitutas, doentes, angustiados, problemáticos, perseguidos, pobres , assim como aqueles de culturas distantes e incompreensíveis.

As suas viagens encontram as vítimas de um massacre horripilante, cristãos perseguidos na China, prostitutas em processo de conversão, negros sul-africanos que viveram o apartheid, os cristãos-brancos-sulistas-americanos que inflamaram o racismo no passado, os pobres moradores de Dubai, a pequena população de cristãos indianos, participantes do A.A e até a sua comunidade estudantil, com quem conviveu nos tempos da faculdade.

Esse livro mostra mais uma vez a alma crua, suas dúvidas e experiências de um cristão perseverante no exercício do Cristianismo. Questiona a utilidade de Deus em situações questionadoras, sofríveis, difíceis, seu plano, sua vontade e como podemos viver com isso.
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Sally.Rosalin 22/02/2013

A Graça em meio a dor
Já conhecia algumas obras de Philip Yancey, mas a leitura de "Para que serve Deus: em busca da verdadeira fé, foi apaixonante. Talvez porque o autor descreve antes do relato de suas palestras, suas pesquisas sobre o lugar, cultura e história do local que foi convidado, nos aproximando do tema e público escolhido. O desafio principal do livro é falar de Deus mediante a dor e a perca. O livro está dividido em capítulos, que podem ser chamadas de ocasiões tensas em que o autor levou o tema "graça divina".

O primeiro capítulo lida com o atentando em Virginia Tech em abril de 2007.No segundo capítulo, em uma visita à China comunista, uma frase que não é dele mas vale a pena registrar: "Quem lê a História descobre que os cristão que mais fizeram pelo mundo presente foram precisamente aqueles que mais pensaram no mundo futuro (...) Mire o céu, e você vai ver a terra como lucro. Mire a terra, e você não vai ter nem uma coisa e nem outra" C.S. Lewis"

No capítulo "No fundo do poço, a gente grita por socorro",Yancey transcreve sua palestra em Green Lake em 2004, sobre a evangelização de mulheres prostitutas, com a participação de representantes de 45 organizações e trinta países. Lindo capítulo. Profundo.

Yancey nunca escondeu sua opinião sobre sua criação em um contexto legalista/religioso/sulista e sua vivência na Faculdade Bíblica no sul dos Estados Unidos. Em abril de 2007, o mesmo foi convidado pela terceira vez para palestrar nessa faculdade e o tema escolhido foi "Ah, se eu então soubesse..." "Eu gostaria de ter sabido como apreciar dois mundos ao mesmo tempo" - nessa parte o autor fala sobre as regras obrigatórias que ensinavam a se portar dentro da faculdade e não fora dela. Enquanto o mundo debatia a Guerra do Vietnã os alunos nessa faculdade debatiam o hipercalvinismo; "Eu gostaria de ter sabido como cultivar a vida interior", na sua opinião, as regras podem apresentar a tentação de confiar no comportamento exterior em vez de cultivar a vida interior,e por último: "Eu gostaria de ter conhecido a graça aqui na faculdade".

Em Cambridge, agosto de 2008, Yancey descreveu sua palestra que tinha como tema a vida de C.S. Lewis. Sua adorável apreciação pelo prazer que era para o mesmo como o gotejar da graça que unificava os dois mundo, o visível e o invisível. Lewis não via nenhuma necessidade de afastar-se do mundo e fugir do prazer e conseguiu enfocar o cristianismo puro e simples, chegando a ser descrito pelo fundamentalista Bob Jones Jr como cristão. ("Esse homem fuma cachimbo, esse homem consome álcool, mas eu de fato acredito que ele é um cristão! Bob Jones Jr.). Um desafio para os eremitas-cristãos da pós modernidade, ao meu ver.

No capítulo "O grupo improvável" Yancey transcreve sua terceira palestra na igreja carismática na África do Sul que começou em 1979 com treze membros e cresceu somando agora 35 mil. O autor chegou a visitar o Museu do Apartheid, onde cada visitante recebia uma classificação racial, sentindo assim como era o dia a dia das pessoas que viveram o processo desumano do Apartheid. Nesse capítulo há muita informação sobre o processo da troca de governo que pôs um fim abrupto ao Apartheid e empossou africanos negros. O novo regime não cedeu à política da vingança, porém a alegria da mudança histórica fora trocada pelos desafios de corrupção, AIDS, drogas e problemas que acompanham o crescimento de vários grupos humanitários e religiosos.

No capítulo "A partir das cinzas" Yancey palestrou em Memphis em novembro de 2008 e o assunto para "Sobre esta Rocha" foi o momento de escolha presidencial nos EUA, onde Barack Obama venceu (1° mandato). Yancey aborda sobre a importância de construir a casa sobre a Rocha, e levanta (utilizando-se de outros autores) muitos questionamentos sobre política e Evangelho. Achei muito interessante o relato sobre a Revolução Laranja na Ucrânia em 2004, onde a corrupção eleitoral em um resultado foi divulgado por uma deficiente auditiva que na língua de sinais não seguiu o texto e denunciou o fato. Levando o país à Revolução citada.


No Oriente Médio em 2009, Yancey realizou um ciclo de palestras, enfrentando um choque de civilizações e levando o tema graça para uma minoria sitiada de cristãos. Já em Chicago em agosto de 2003, o tema "Por que eu gostaria de ser alcoolico?" tem como pano de fundo a fundação e importância dos grupos espalhados pelo mundo sob a sigla A.A.

O último capítulo trata sobre a palestra em Mumbai em novembro de 2008, no mesmo período em que terroristas do Paquistão desembarcaram no centro de Mumbai e atacaram dez pontos diferentes. Yancey levou o tema graça em um local diferente do planejado e finaliza com a frase de Gandhi "Olho por olho, dente por dente, e logo o mundo inteiro será de cegos e desdentados". No Posfácio ele faz uma análise sobre as situações desagradáveis que esteve envolvido e sobre a o desafio de falar sobre a graça divina em meio à dor. INDICO!"


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Viviane 19/04/2016

Minha fé sempre funcionou de um modo um pouco racional. E se alimenta disso também. Acredito que esse seja um dos motivos que me faça admirar e acompanhar a carreira de Philip Yancey há algum tempo. Foi ele que me fez conhecer mais de C. S. Lewis, despertando em mim interesse a ponto de me levar a procurar mais de suas obras e me apaixonar por todas que tive a oportunidade de ler.
Nesse livro Para que serve Deus, Philip nos relata algumas situações em que pôde experimentar como a fé se comporta em condições extremas. Segundo ele, uma fé que tenha sua importância produz resultados positivos, oferecendo assim uma resposta existencial à pergunta implícita no título dessa obra. Sob essa perspectiva ele compartilha conosco, em cada um dos 10 capítulos do livro, experiências que viveu com diferentes grupos e lugares, onde geralmente a dor era o pano de fundo. E em cada um desses locais, com os mais variados grupos de pessoas ele encontrou uma fé que fazia diferença; uma fé que leva não só boas novas, mas também alimento, educação, moradia, saúde; uma fé que resiste aos mais diversos desafios e ameaças, que se fortalece em meio a eles e se manifesta forte, devolvendo dignidade a pessoas que já não tinham nenhuma perspectiva; ele encontrou uma fé que não dividia e sim promovia unidade e compartilhava da graça, permitindo que ela escorresse e alcançasse a todos ao redor.
A graça é assunto recorrente nos livros do Philip Yancey e nesse, mais uma vez, ele escancara algo que já sabemos, mas deixamos de lado, o poder de transformação que ela tem na vida de quem a recebe e que nosso papel enquanto cristãos é praticar uma fé que faça diferença, uma diferença que ultrapasse os limites da nossa própria vida e alcance o próximo, esteja ele ao nosso lado ou no oriente médio, uma fé que se manifeste através do amor, do respeito, do cuidado. Segundo Yancey a pergunta Para que Serve Deus? é uma pergunta aberta cuja resposta Deus investiu em nós, seus seguidores. Nós somos os que foram chamados a mostrar uma fé que tem importância para o mundo que nos observa.
Mesmo com uma escrita técnica e jornalística, o resultado dessa leitura não poderia ser outro que não me deixasse de joelhos, em oração.

Viviane K Sousa

site: Texto original em vivianeksousa.wordpress.com
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Fabiano Marton 19/04/2020

Muito boa leitura!
O autor Philip Yancey escreve sobre temas polêmicos com a simplicidade e detalhes de quem está organizando um diário de bordo.
Há muitas citações e histórias interessantíssimas no livro.
Gostei bastante da leitura e recomendo.
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Beca 13/07/2020

De longe é o livro que mais me marcou
Testemunhos tão dilacerantes , que volta e meia estou pensando nesse livro ainda
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