Yasmim Carvalho 19/06/2022
Um desfecho agridoce para essa trilogia
Com momentos tocantes, engraçados e desenvolvimento de personagens secundários amáveis e um epílogo perfeito. Gods And Monsters deixa a desejar no desenvolvimento de um dos protagonistas em meio a uma leitura cansativo, arrastada e bagunçada.
Muita coisa aconteceu, mas ao mesmo tempo nada aconteceu. Enquanto Shelby brilha no desenvolvimento de Coco e Beau, ela peca no do Reid, construindo um plot desnecessário que durou mais de um terço da história que não serviu pra nada (a não ser tampar um buraco de um ocorrido no livro anterior, Sangue e Mel), desperdiçando um bom momento para desenvolver alguns pontos do personagem para chegar na aceitação com os seus conflitos internos. Em vez disso, ele regrediu e não progrediu, ficou na mesma com o discurso repetitivo e maçante.
Se não teve esse plot, a história seria mais coesa e mais proveitosa, se não tivesse esse problema e um início de livro que não teve a promessa de grandeza do final de Sangue e Mel. Situação parecida quando Game Of Thrones prometeu que o inverno estava vindo, mas na realidade o que chegou foi o orvalho da madrugada,sabe? Exatamente isso.
Se não fosse por isso, e o ritmo cansativo e lento, os momentos de apreensão na batalha final tivesse o impacto desejado, foi só um toque morno, embora um pouco alarmante. Mas tinha potencial de ser mais impactante.
Enfim, foi um livro que teve momentos lindos e emocionantes, felizes, engraçados. Mas tinha potencial para ser mais se não te esse aí um desperdício de árvore em vão, dava pra ter dado uma editada e excluída de algumas coisas, não ter se estendido em algo sem precisão.