NARA DIAS 09/12/2020ReflexõesA capa de um livro é o que me atrai, então sem ao menos buscar a sinopse, já iniciei a leitura. A epígrafe de Charles Dickens chamou atenção e o início do conto foi me levando a percorrer as páginas sem parar.
A história de Anderson se iguala a de tantos brasileiros que simplesmente vivem, sem sonhos, sem perspectivas altas, sem possibilidades de obter uma vida melhor... E por mais que tenham um cotidiano de muita labuta, não querem que a morte se aproxime e agarram-se ao restinho de vida que lhes resta.
Apesar de ter: percebido algumas frases no decorrer do texto que poderiam ter sido construídas de uma forma que desse melhor clareza e entendimento ao texto; um errinho ou outro e; de ter sentido em alguns momentos falta de um espaço maior entre um parágrafo e outro, a história é muito cativante.
Jamais imaginei que fosse chorar com esse tipo de capa. O final nos faz realmente parar e refletir sobre o que estamos fazendo com nossas próprias vidas. Sabe quando encerramos uma história e ficamos pensando nela bastante tempo depois de ler? O desfecho foi inimaginável com a narrativa que iniciamos.
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