A Formação das Almas

A Formação das Almas José Murilo de Carvalho




Resenhas - A Formação das Almas


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Ogaiht 16/05/2021

O Mito da República Brasileira
José Murilo de Carvalho com seu texto leve e de fácil compreensão nos dá mais uma obra sobre o início do regime republicano no Brasil. Aqui nos são apresentados uma descrição e também desconstrução de alguns símbolos da nossa República. Por ter sido um movimento que não envolveu as massas, o novo regime e seus apoiadores tiverem muitos dificuldade em emplacar símbolos que reapresentassem os ideais republicanos. Isso explica o porquê da nossa bandeira ter mantido as cores da Casa Real de Bragança, o hino nacional monárquico, o fracasso em representar a República como uma figura feminina (diferente do que ocorreu na França). O único símbolo que teve relativo sucesso foi o de Tiradentes, mas mesmo assim teria ele tido um papel tão importante assim para ser considerado um herói nacional? O que ele realmente fez para receber esse título? Enfim, o livro nos ajuda a entender melhor nosso presente e as influências ideológicas que permearam nosso regime republicano e os militares, o que teria consequências mais para frente em outro período da nossa história.
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Osório 11/05/2022

é muito interessante romper com esse ideal de proclamação de república perfeito e idealizado, entender como esse processo se estabeleceu de forma clara e confusa, com o povo assistindo bestializado.
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Alipio 09/07/2020

A construção de mitos, herois e simbolos
A Formação das almas: O imaginário da República do Brasil, é uma obra fundamental para a compreensão de um momento importante da história política brasileira.
O cientista politíco e historiador José Murilo de Carvalho, nos oferece um curioso passeio pelo momento de implantação do regime republicano, através de imagens e signos a serem interpretados e como os mitos, os heróis, a bandeira verde-amarela, o hino nacional foram construidos para dar legitimação e identidade ao novo Regime que está surgindo.
O autor enfatiza que heróis são simbolos poderosos, encarnaçôes de ideias, pontos de referência, base de identificação coletiva e a luta para se construir esse herói para o novo regime.
A mitificação de Tiradentes, resgatado cono uma espécie de " Cristo cívico" figura de um herói para a República faz parte da narrativa do autor.

importante obra para a historiografia brasileira.
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Felipe.Camargo 19/02/2022

Ótimo livro de História do Brasil
33º Livro do ano: A formação das almas, José Murilo de Carvalho

Há muito tempo queria ler essa obra e aproveitei a semana do livro da USP para comprar direto com a editora.
No livro, o historiador brasileiro faz uma análise de como os positivistas que estavam envolvidos com a Proclamação da República, lutaram para assegurar a dominação ideológica do povo brasileiro.
Influenciados principalmente pelos franceses, os republicanos buscaram através de estátuas, símbolos e música, elaborar uma nação a expectativa dos escritos de August Comte, entretanto, o que se viu no Brasil, foi o quase nulo engajamento da população geral e uma disputa pela diretriz da nova república, que oscilava entre um retorno a monarquia, ao modelo americano e ao já citado teor revolucionário jacobino.
Os capítulos sobre Tiradentes e sobre a figura materna nas representações são primorosos e apesar de gerar muito debate, o autor é fundamental para entender como o Brasil foi construído!
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Jando 04/05/2009

Contraversão
Esta obra de José Murilo de Carvalho deixa bem claro o quanto é dificil representar a História,mas também o quanto é prazeroso interpreta-la como o mesmo faz durante os seis capitulos da obra.A disputa e responsabilidade sobre a instauração da República perpassou o fato do dia 15 de novembro e demonstra como foi construido esta identidade republicana.
Imagens e contextos que nos passam despercebido, são destrichados por tematica(héroi, simbolos, ideologias) oferecendo um melhor entendimento sobre a República demostrando continuidades e rupturas politicas e economicas entre o antigo e novo regime. Será que temos certeza como surgiu Nossos hérois como Tiradentes? qual o real significado da nossa bandeira e do nosso hino? e o que significou o positivismo? a leitura deste livro "A formação das almas" poderá resolver um pouco detas dúvidas.
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Tiago Souza 10/03/2023

Como começou nossa república
Excelente livro, como não poderia ser diferente vindo do autor. A formação das almas fala sobre como se formaram, ou tentaram formar o início de nossa república na mente dos cidadãos.
Com um excelente texto, cheio de referências, imagens e citacoes de jornais e revistas da época, nos dando maior clareza dos fatos e proporcionam melhor entendimento do assunto proposto. Realmente um excelente livro para quem quer conhecer um pouco mais do início e como se deu nossa república.
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CAMBARÃ 12/07/2020

Desmistificando a República
O livro apesar de curto é muito direto no que se propõe. Dos livros q li que falavam do Brasil esse foi o mais curto porém o mais claro e direto
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quefrenjr 09/12/2009

O professor José Murilo de Carvalho, Pós-Doutor pela University of London e pela Stanford University, conta com uma vasta produção bibliográfica. Entre artigos, capítulos de livros e livros organizados e publicados, José Murilo, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), destaca-se por uma produção que analisa a História Política, mais precisamente, sociedade e política, História das Ideias e História do Brasil Império.

Em A Formação das Almas: o imaginário da República no Brasil (1990), no total de 166 páginas, o autor busca elucidar acerca da Proclamação da República e, principalmente, a forma como se deu a construção desta mediante embates constantes e acalorados pelos mitos, símbolos, alegorias e origem do novo regime.

A Proclamação da República, longe de ser um evento com uma história bem delineada e definida é, até hoje, motivo de discussões no intuito de definir os verdadeiros “pais” da República e de seus mitos – como o próprio autor destaca ao longo do livro.

Alguns pontos, como delineado na introdução, vão nortear e delinear a análise do livro: 1) as ideologias republicanas presentes em 1889; 2) os símbolos e mitos construídos para atingir o povo em sua cabeça e seu coração; 3) a forma como foi recebida pelo povo o novo regime, os novos símbolos e seus heróis; 4) as origens, influências, recebidas e propagadas pelos republicanos brasileiros.

No primeiro capítulo, Utopias Republicanas, o autor começa citando uma conferência de Benjamin Constant, proferida em 1819, onde delimita-se a diferença entre dois tipos de liberdade: 1) liberdade jacobina, ou seja, liberdade antiga (Roma, Atenas, ...), da participação coletiva; 2) liberdade dos modernos, liberdade do homem privado, onde a participação política se dá mediante representação. A diferença entre tais liberdades se dá devido às mudanças ocorridas na sociedade moderna, no desenvolvimento comercial e industrial.

O que o autor busca demonstrar é a forma como tais conceitos de liberdade irão influenciar na concepção da República a ser adotada. Desta forma, teremos o modelo de República americano, o qual se apresentava de forma ambígua – podendo ser tanto o governo livre quanto o governo da lei. Mas, no caso americano, teremos a predominância dos interesses individuais e com os aspectos organizativos.

Outro modelo, ou como José Murilo destaca outros modelos, será o francês. Particularmente os modelos da Primeira e Terceira Repúblicas pós-Revolução Francesa de 1789.

A Primeira República francesa, a fase jacobina, pregava a intervenção direta do povo. Será esta fase que terá sua imagem confundida com a Revolução de 1789. Já a Terceira República recebe influência da tradição liberal, cuja preocupação será a governabilidade. Como o autor demonstra, será este último modelo que chegará ao Brasil através dos positivistas.

Dentro do Positivismo teremos duas vertentes: a primeira dos ortodoxos, grupo de Laffitte, o que repudiava o parlamentarismo, defendia a separação entre Igreja e Estado e pregava a ditadura republicana. Já no outro pólo, teremos o grupo de Littré que defendia o parlamentarismo e o compromisso com questões com a relação entre Estado e Igreja.

O autor ainda demonstra neste primeiro capítulo que a estrutura presente no Brasil já era composta de uma combinação de elementos externos (inglês, português, francês e anglo-americana). Desta forma, no processo de construção do novo governo e da nação, também verificar-se-á a importação de alguns modelos e três tipos de República que disputavam pela posição de idealizadores (vale comentar que, o autor destaca somente três).

Primeiro temos os proprietários rurais paulistas, fundadores do Partido Republicano Paulista (1870 – PRP) e que buscavam uma ruptura com a centralização sufocante do Estado brasileiro. Sua matriz ideal de República é a americana, com sua visão individualista do pacto social – sendo o grupo a soma dos interesses particulares. A bandeira do Federalismo, do sistema Bicameral e da organização do poder no intuito de manter a ordem social e política será seu intento.
Vale destacar que, na Constituição de 1891, o modelo americano será, em boa medida, vencedor. Definindo-se, assim, o liberalismo enquanto consagrador da desigualdade.

Em segundo temos a versão jacobina de República, constituída por membros da população urbana. Tal grupo opõe-se ao liberalismo ortodoxo e aproximam-se dos ideais de liberdade, igualdade e participação. Para os jacobinos o Estado apresenta-se como a forma de conseguir seus objetivos.

E, por último, a versão positivista como suas fases de evolução, condenação à Monarquia, defesa da ditadura republicana, de um executivo forte e interventor. Além disso, buscavam a incorporação do proletário à sociedade moderna.

Finalizando, o autor destaca como, nas três perspectivas republicanas o Estado assume papel central. Isso se deve, como destacado, ao fato de, no Brasil, existir uma longa tradição estatista, onde todos viam no Estado sua salvação. Além disso, José Murilo destaca o fato de, no Brasil, inexistir um sentimento, anterior a República, de comunidade. Este fato trás a dificuldade brasileira com os dois modelos de liberdade.

No segundo capítulo o autor demonstra a disputa entre as partes envolvidas na Proclamação, e suas visões de República, na busca por construir o mito de origem, a busca pela verdade dos fatos históricos que cercam o 15 de novembro de 1889.

Algumas preocupações rodeiam tal intento: 1) definir os papéis dos atores; 2) definir o “título de propriedade” de cada um dos grupos sobre o novo regime; 3) a natureza do regime; e, acrescentando, o 4) a não redução da Proclamação à questão militar, embora esta também seja importante. Dado estes pontos, teremos também três grupos lutando pela “paternidade” do regime recém-implantando:
Os deodoristas, constituídos por oficiais superiores da Guerra do Paraguai e jovens oficiais autores da mobilização das tropas de São Cristóvão. Para tal grupo, a Proclamação foi um fato estritamente militar cuja participação de Deodoro foi motivada pelo tema comparativo. Há que acrescentar que o Marechal Deodoro era contrário à participação civil. José Murilo ainda explica que este grupo não possuía uma visão elaborada de República. Buscavam prestígio e poder para o exército, excluído pela elite imperial com seu civilismo.

O segundo grupo era o que via na figura de Benjamin Constant como o principal na Proclamação. Para tais, Benjamin apresenta-se como o fundador, o catequizador e o pensante. Junto com ele, completa a trindade cívica: Tiradentes e José Bonifácio, símbolos do avanço do Brasil à fase Positiva. Desta forma, tal grupo é constituído pelos positivistas ortodoxos. Para eles, o exército é um instrumento e não um fim da ação empreendida.

Tal grupo, que era o pano de fundo de Benjamin, possuía uma visão elaborada de República. Como se explicita no livro, os positivistas apresentavam uma visão sociocrática, a qual seria marcada pela ditadura republicana e pela República social. Neste último temos a garantia das liberdades espirituais e a incorporação dos proletários. Destaca-se, ainda, a oposição à representação política e à elite bacharelesca.

Por último há o grupo de Quintino Bocaiúva, pertencente aos históricos e que tiveram sua participação no dia 15 de novembro reduzida devido ao fato dos acontecimentos terem sidos desencadeados pelos militares. Neste ponto, a construção do mito dar-se-á pela transformação da presença militar em um instrumento dos desígnios dos republicanos históricos. Sendo assim, o Marechal Deodoro representaria o apoio dos militares, mas, sem interferência na concepção do novo regime.

A visão de República democrática, em oposição à República sociocrática positivista, e marca a influência americana na confecção da ideologia republicana deste último grupo.
Vale destacar que, nas três visões o povo aparece, somente, como elementos que não compreendem os fatos do dia 15 de novembro e que somente segue por curiosidade. Sendo assim, o povo está excluído do roteiro da Proclamação.

No terceiro capítulo temos a construção do herói Tiradentes. Mas, vale ressaltar que a busca por heróis se tornou complexa pelo fato da falta de profundidade histórica dos candidatos. Isto é, os pré-candidatos a herói não correspondiam à aspiração coletiva e/ou correspondiam a um tipo de personalidade, comportamento, que esteja conectado a um modelo coletivamente valorizado. Sendo assim, cairá no vazio todo esforço de transformar os principais participantes da proclamação em novos heróis.

Ao longo deste capítulo, dois pontos importantes sobre o herói da República são destacados: 1) a Inconfidência e Tiradentes eram reconhecidos socialmente e estavam presentes no imaginário coletivo, como destacado por Richard Burton (p. 59); 2) a mistificação de Tiradentes, demonstrando sua martirização, sua construção enquanto símbolo com referências cristãs – aproximando-se assim da população.

Tal construção do herói-santo Tiradentes tem seu início na literatura com Castro Alves (“o Cristo da multidão”) e será continuado pela a apropriação da mistificação por parte dos republicanos (lembrando a forma como Tiradentes é traído, como o movimento dos conjurados não derramou sangue e como o herói não reage à sua pena). O que José Murilo demonstra, no caso de Tiradentes, é a construção do arquétipo do herói que une o país e, devido sua significação ambígua, sendo apropriado pelas diferentes visões de República.

O capítulo 4 mostra como a busca pela utilização da alegoria feminina vem da inspiração clássica (Roma) resgatada em 1792 na França em oposição à figura masculina que representava o Rei. Entretanto, a alegoria feminina irá esbarrar na falta da participação popular e, principalmente, feminina na Proclamação do novo regime (diferente da França). Desta forma, a alegoria feminina da República, no Brasil, será associada à prostituta – figura feminina popular.

Vale aqui o comentário, destacado pelo autor, que os artistas positivistas serão os únicos politicamente militantes, buscando reproduzir, mediante o uso da figura feminina seus principais valores – humanidade, pátria e família (a figura feminina para a base positivista será Clotilde de Vaux, “musa” de Comte). Mesmo quando reproduzindo elementos brasileiros, as produções artísticas afastavam-se do mundo real, passando para a idealização.
Entretanto, será o elemento feminino religioso que se colocará acima das tentativas anteriores: Nossa Senhora Aparecida. Será a vitória do religioso sobre o cívico, como destaca o autor, em um país de raízes católicas e mariana.

O 5º capítulo demonstra a construção dos dois principais símbolos de uma nação: hino e bandeira. José Murilo destaca o fato de o hino ser uma vitória popular, uma vez que se mantém a versão anterior à República e que representa, no imaginário coletivo, o Brasil. Já no caso da bandeira, embora tenho ocorrido a tentativa de confecção de uma semelhante à americana, acabou prevalecendo a bandeira idealizada pelos positivistas. Uma bandeira que representava a transição (apropriando-se da bandeira do Império) e com o acréscimo da divisa positivista “Ordem e Progresso”. Obviamente que, tal definição da nova bandeira, não passou sem embates. Ao contrário, o fato de ter a divisa positivista gerou repúdio por esta representar uma seita e não um símbolo nacional.

Em seu último capítulo José Murilo dá destaque aos positivistas que, como é explicitado no texto, são os que mais buscaram construir símbolo, mitos e heróis para o novo regime, seguindo a escrita comtiana. Com destaque, neste caso, para os ortodoxos.
O autor apresenta de forma sintética, mas muito bem referendada, a alteração do pensamento de Comte pós-Clotilde de Vaux e, com isso, da sua aproximação com os elementos religiosos. A apropriação, no Brasil, das teorias comtianas pós-Clotilde será dada e elaborada pelo positivista Miguel Lemos, que irá readaptar a teoria do positivismo comtiano de acordo com a sua leitura da sociedade brasileira e as barreiras para a fase positiva. O que leva a ênfase maior dada por Lemos na urgência da ação política.

Destaca-se, aqui, o fato de Lemos ver que, no Brasil, seriam as classes liberais instruídas que fariam a transformação, fato completamente diferente do pensado por Comte, demonstrando que tais ortodoxos apresentavam-se enquanto um grupo político com ideais precisos sobre a tarefa a realizar e os meios a utilizar.
Em um país que o proletário urbano está em sua gênese, o proletariado rural não existe na política, os conservadores estão vinculados à escravidão e ao liberalismo (e, claro, à Monarquia) e as mulheres são excluídas, caberia às classes médias a alteração, ou melhor, dizendo, a aceleração da marcha da história. Como o autor assinala um bolchevismo de classe média.

Finalizando, José Murilo de Carvalho demonstra como os positivistas ortodoxos, com sua visão estratégica, mais a doutrina comtista, fizeram deles os principais manipuladores de símbolos da República. Uma vez que, através dos símbolos ter-se-ia a ação.

O livro, embora tenha em vários momentos característicos certos ponto ensaístico, configura-se como uma excelente leitura para elucidar pontos de interrogação da historiografia sobre o imaginário que cerca a Proclamação da República. Com belas imagens para referendar e ilustrar o escrito, José Murilo consegue entrar no imaginário que circundam as três principais visões de República e da coletividade.

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Igor13 13/04/2024

Leitura às vezes desagradável, mas necessária
Desagradável porque descreve as mentiras, e disputas de uma versão oficial da verdade. Que nunca existiu.

Necessária porque diz respeito a uma narrativa que ouvidos desde crianças, e ainda hoje, principalmente em época de eleições, e que precisamos entender melhor como adultos.
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Patti Vieira 19/02/2020

O autor traz uma abordagem reveladora acerca do imaginário popular da República. O material iconográfico é muito rico é perfeitamente analisado nesta obra.
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Estersinha 23/02/2022

golpe
A dinâmica do Brasil atual pode ser muito bem compreendida quando analisada sob a ótica da sua formação. Alguns dinamismos originais da época da formação republicana ainda se encontram em prática na atualidade, assim como as influências ideológicas fundadas na época. O imaginário explica tudo, desde seu estabelecimento até o seu exercício, e principalmente o seu próprio caráter inexplicável.
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Aline de Jesus 06/01/2024

Brilhante.
José Murilo de Carvalho dispensa comentários. Um dos maiores conhecedores de Brasil, no qual eu tive a oportunidade de ser aluna no Instituto de História do RJ, UFRJ. Brilhante. Descanse em paz, Mestre! ?
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madumave 29/04/2024

Passei por um sufoco com esse aqui (nada a ver com a narrativa, que, por sinal, é maravilhosa), pois tive que lê-lo em um curto período de tempo (culpa minha, eu sei) e muito rapidamente, então não tive tempo de absorver todas as ideias e perspectivas abordadas. Acredito que é uma leitura essencial para qualquer historiador e que você não deve fazê-la só uma vez.
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Wagner 05/11/2016

RES PÚBLICA...

(...) A República, quando não se representava pela abstração, clássica ou romântica, só encontrava seu rosto na versão da mulher corrompida, era uma res pública, no sentido em que a prostituta era uma mulher pública (...)

in: CARVALHO, José Murilo. A formação das almas. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. pp 89.
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