O Último Magnata

O Último Magnata F. Scott Fitzgerald




Resenhas - O Último Magnata


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j.myaki 17/02/2024

Preciso desse livro completo
Quando comecei a ler "O Último Magnata", sabia que era um livro inacabado, mas não o quão inacabado seria. E, de fato, mesmo os capítulos já escritos não tem cara de versão final - tive um pouco de dificuldade de me localizar na leitura até a metade da edição. Estranhei um pouco, porque quando a história começou a me envolver, faltava menos de 50 páginas para acabar.

Muito triste pensar que nunca vou conhecer o que esse livro deveria ter sido. A classificação meio baixa é pela experiência de leitura dos primeiros capítulos, mas sabendo de como o final foi planejado, tinha potencial para ser no mínimo um 4,5. Quem sabe um dia essa história pode ser publicada de novo, ou uma narrativa com base nessa premissa...

Mesmo assim, em sua "versão imperfeita", como diz na contracapa, não me arrependo de ter lido. Gostei muito do personagem principal e das cenas de romance que ele protagoniza. Gostei da escrita que evoca o cinema, bem apropriada com relação ao tema, que aparece em algumas partes. Gostei da trama elaborada que o escritor tinha em mente. E gostei bem mais de um único capítulo desse livro do que de "Suave é a Noite" inteiro. Para quem é fã do Scott Fitzgerald, esse livro - em especial a parte das notas - é um prato cheio!
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Luiz Pereira Júnior 23/01/2024

Por um pouco mais de tempo...
Antes de mais nada, é preciso dizer que “O último magnata”, de F. Scott Fitzgerald, é uma obra inacabada (o autor morreu antes de finalizá-la). No entanto, devo salientar que li essa obra em uma edição da BestBolso, que apresenta dois anexos: 1) tomando por base anotações do próprio autor e de trechos de conversas com outras pessoas que tiveram contato com ele, há um resumo no final do livro daquilo que poderia ter sido a continuação da obra; 2) há a transcrição das notas esparsas do escritor, inclusive trechos que não foram incluídos no livro.

Por meio de uma narrativa, por assim dizer, um tanto truncada, Fitzgerald nos apresenta os bastidores de Hollywood por meio dos olhos de um de seus chefões (baseado em Irving Thalberg, antigo manda-chuva da MGM) e de uma mocinha apaixonada por ele.

Stahr, o protagonista, passa o dia trabalhando freneticamente, mas ainda arranja tempo para aproveitar a vida, pois sabe que tem uma doença terminal (não especificada). Após um terremoto, uma torrente inunda um de seus estúdios e, surrealmente, uma enorme cabeça de Buda passa flutuando e, em cima dela, duas moças que visitavam o estúdio. Uma delas é o retrato quase fiel de sua ex-esposa morta e ele busca de todas as formas conhecê-la (mas sem spoiler).

Ao mesmo tempo, temos o dia a dia de um magnata da indústria cinematográfica (e, pode-se dizer, da de entretenimento), com a maior parte do foco narrativo recaindo em sua relação com os escritores e roteiristas, que não passam de serviçais da máquina de fazer filmes. Nas notas do final do livro, ficamos sabendo que a intenção do autor também era a de incluir os aspectos vários (inclusive a corrupção e os escândalos) dos sindicatos que mandavam (ou que começavam a mandar) em Hollywood.

Enfim, um bom livro, mas que não deixa de exigir sua parcela de atenção – principalmente pela constante mudança de narrador, pelos trechos truncados, pelas personagens que aparecem e somem após terem dito a que vieram.

Sim, é possível dizer que se trata de uma obra menor de um mestre. Mas, mesmo sendo menor, reflete bem o que poderia ter sido se o escritor tivesse aquilo que todos nós queremos: um pouco mais de tempo, um pouco mais de vida...
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Jardim de histórias 02/11/2023

Hollywood o sucesso?
Uma visão não romantizada dos bastidores das produções hollywoodiana.
Esse romance inacabado de Fitzgerald, que contou com o apoio de Edmund Wilson para terminá-lo, nos entrega um pouco do cotidiano dos bastidores das produções hollywoodiana na década de 30. Um romance repleto de idas e vindas, concepções e conceitos. Mas o que é mais intrigante, é o fato desta obra póstuma, ser inacabada, trazendo aquela ideia de como seria se Fitzgerald pudesse ter finalizado este trabalho?
O livro, inicialmente, parece um pouco confuso, até após o segundo capítulo, a gente conseguir se ambientar e conhecer um pouco mais dos personagens, e mesmo assim, se mantiveram sem profundidade, tornando ao meu entendimento, a condução da história, arrastada.
Ao me questionar, por que mesmo tendo a percepção rasa da história, eu a conclui? Porque, Fitzgerald consegue essa façanha, ele consegue entregar uma escrita fabulosamente fluída. Quando me permiti ler esta obra, não criei uma expectativa, não imaginei uma história cheia de glamour, não seria essa a expectativa de Fitzgerald/Hollywood, etc.? Mesmo percebendo o tom crítico do autor e essa crítica um tanto quanto forçada, a escrita de Fitzgerald é um espetáculo à parte. Então, é essa paixão literária, que faz com que quebramos os paradigmas e entendemos que um bom autor, é capaz de entregar muito, mesmo quando o que ele entrega é inacabado, mesmo que eu critique a obra, ainda assim, é Francis Scott Key Fitzgerald.
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Maria Cristina 18/12/2022

:/
Eu queria muito ver como esse livro ficaria se o Fitzgerald tivesse tido tempo de terminá-lo. Eu peguei pra ler achando que seria algo meio Gatsby. Eu gosto muito desse universo do cinema e Hollywood, mas o livro em si é chato. Eu simplesmente esqueci que tava lendo ele até encontrá-lo em cima da peça. É meio lento, com muitos diálogos e personagens que não envolvem. Tive que me esforçar para acabar.
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kimi28 07/12/2022

Perdi 15 conto ?
Q ideia de jerico insistir num livro inacabado de um autor que vc nem gosta, pois parabéns, perdi tempo E dinheiro. Não acontece nada o livro inteiro, os personagens tudo não tem um pingo de carisma, historinha sem sal, não tem um mísero temperinho nesse livro.
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gabrieyre 26/06/2022

é um livro inacabado então acredito que algumas coisas seriam trabalhadas pelo autor se ele tivesse tido a oportunidade mas o que está presente no livro achei chato e até bem confuso, não via sentido nas coisas que eram descritas, não via sentido naquela história estar sendo contada... o livro não tem final, apenas algumas páginas descrevendo o que o autor pretendia escrever e que até dão uma esperança de que seria mais interessante, mas o que foi escrito em si não gostei não...
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Vinicius 23/03/2022

Leitura maravilhosa pena que não tem final
No começo confesso que não gostei mas depois das primeiras 20 Páginas foi maravilhoso, confesso que ta longe de ser uma obra perfeita, a narração parece uma 1° pessoa onipresente mas acredito que isso aconteça devido o falecimento do autor que numa análise poderia reeditar os pontos de vistas, é realmente uma pena o autor ter falecido antes de concluir esse obra maravilhosa
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Aldemir2 27/02/2022

Um reconciliação com o autor
Esse foi o segundo livro do Fitzgerald que eu li e devo admitir que minhas expectativas estavam 50/50: estava esperando que fosse bom e tivesse aquele ar dos anos 1930 com todo o glamour de Hollywood e a escrita fluida do autor, mas também já esperava algo que talvez não fosse tão profundo assim ou com um final ruim. Essa última, claro, acabou por não se concretizar já que o livro não tem final. *O Último Magnata* é um romance inacabado de Scott que foi publicado postumamente em 1941, portanto o livro que é publicado atualmente não é uma versão completa e que será interrompida em um capítulo, podendo ter até os erros de revisão do manuscrito original (como no caso da minha edição). No entanto, ser um livro sem final não quer dizer que não seja uma obra que não valha a pena ler, pelo contrário.

A princípio, eu fiquei meio confuso sobre os personagens e o que estava acontecendo, a escrita do autor neste livro se mostrou fluida em si, não somente significando uma leitura rápida, mas a própria estrutura dela é maleável, me deixando meio confuso no início. Foi só a partir do segundo capítulo que consegui me situar melhor sobre quem eram os personagens e qual seria o foco da narrativa, me permitindo ir até o final bem mais rápido e tornando a leitura bem gostosa até. A construção da ambientação de Hollywood nos anos de 1930 é ótima, imaginar todo aquele glamour sujo dos bastidores do cinema enquanto acompanho os dramas dos personagens me deixava até chateado pois quando eu chegasse ao final do livro eu não teria o final da história.

No entanto, pelo menos nesta edição da Martin Claret, ao final do último capítulo escrito há um apêndice onde narra o que acontece com os personagens nos capítulos não escritos pois o autor deixou notas com tudo o que aconteceria. E devo dizer que seria épico, é uma pena que não tenha sido concluído já que Fitzgerald morreu antes de terminar, aos 44 anos. Ele estava no meio daquela sociedade do cinema, ele conhecia as pessoas e o próprio personagem principal desse romance, o Grande Magnata do título, foi baseado em um magnata do cinema da época, o que traz mais ainda profundidade ao livro e aos acontecimentos (escritos ou não). Depois de ter tido uma experiência não muito boa com *O Grande Gatsby* esse livro me ajudou um pouco a me reconciliar com o autor e me deu mais vontade de ler as outras obras que ele publicou.

Esta edição da Martin Claret é muito bonita, e recomendo, por mais que tenha alguns erros de revisão que particularmente me incomodaram um pouco, mas isso vai de cada um. A capa é vazada e a folha de guarda é que traz a imagem principal dela, as letras são impressas em tinta marrom, assim como a folha de guarda, mas fora isso não há nada de especial na diagramação, no entanto é bastante confortável.
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sofia136 02/02/2022

Gostei muito muito muito desse livro, com certeza vai estar entre os melhores do ano.

O livro não foi acabado, por isso não se pode esperar por um final nem feliz nem controverso. Eu gostei bastante disso, além de ficar extremamente curiosa sobre como a história realmente se continuasse como epílogo traz, e também permite com que o final aberto seja reconfortante de alguns jeitos.

É uma leitura bem rápida, que passeia entra Hollywood das decadas de 1920 e 1930 e os dois narradores, Cecilia e Sthar. Sthar é um produtor de cinema e socio do pai de Ceci, os dois vivem no mesmo ciclo da elite de Hollywood, enquanto Sthar lida com os problemas de produtor e solteiro, Ceci estuda e se forma na faculdade, vivendo a vida como deseja.
Gostei do livro principalmente pelo contexto histórico da narrativa e como os narradores dialogam suas visões da mesma sociedade.
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Ludmila 18/09/2021

Achei bem mais ou menos. Sei lá, apenas não me empolgou. Apesar de ser de fácil leitura e a história ser bacana, não me senti nem um pouco atraída pelos personagens.
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Paskally | @booksdapaska 17/06/2021

@booksdapaska
O último magnata - F. Scott Fitzgerald

O livro desvenda os bastidores do cinema na Hollywood dos anos 30, contando a história do produtor Monroe Stahr, que literalmente viva para o trabalho, após perder um grande amor.

E apesar de todos os detalhes do mundo do cinema com armações e polêmicas, o que rouba a cena é o romance entre Stahr e Kathleen.

Fitzgerald faleceu antes de concluir o livro, vítima de um infarto, mas deixou anotações sobre os destinos dos personagens. Um resumo feito pelo seu editor nos ajuda a entender o desenrolar da história.

Além do filme O último magnata de 1976, o livro também inspirou a série The Last Tycoon, disponível no Amazon Prime.

Para quem não o conhece, Fitzgerald também é o autor de O grande Gatsby e O curioso caso de Benjamim Bottom!

13° de 2021 ??????
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sofiaa 07/06/2021

uau??
não gostei muito de o grande gatsby, então esse livro me surpreendeu (positivamente). uma pena que ele não tenha conseguido terminar
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Marlonbsan 16/03/2021

O Último Magnata
O último romance de F. Scott Fitzgerald, porém lançado de forma inacabada. Passa nos anos 1930 e desvenda o universo da indústria cinematográfica, no qual acompanhamos Monroe Stahr um bem-sucedido produtor, contado por Cecília Brady, filha de um renomado produtor de cinema.

No livro há mudança de narrador, em algumas partes é em primeira pessoa, por Cecilia e outros é narrado em terceira pessoa, acompanhando Stahr. A linguagem é simples, mas possui uma densidade considerável, os capítulos são bem longos e o fato de os diálogos serem por aspas, não ajuda muito.

Creio que o fato de o livro não ter sido terminado contribuiu para que o interesse pela história diminuísse um pouco. Só a partir da metade, quando foca mais no relacionamento entre Stahr e Kethlen que comecei a gostar da história. A relação deles é muito inusitada e bem montada, os diálogos bem interessantes e que instigam. Já o contexto sobre cinema e produção de filmes, é interessante, mas não flui tão bem.

As trocas entre narradores nem sempre são tão claras, o que pode causar uma confusão inicial, ou, por conta da falta de interesse, me passou despercebido. Parece que, mesmo nos capítulos apresentados, faltou lapidar um pouco a parte escrita e como o autor morreu antes de terminar o livro, fica nítida a falta de uma revisão mais minuciosa para encaixar os contextos.

Ao final, há um resumo do que o autor gostaria de ter feito e como terminaria a história, mas não há como comparar ao que realmente teria sido caso ele tivesse concluído o livro. Afinal, para interligar os fatos, um ou outro detalhe poderia ter sido alterado. E a própria contextualização do autor para com sua obra forneceria mais informações.

Uma pena essa obra não ter tido o seu desfecho, ainda mais por conta da morte do autor, só fico me perguntado se ele teria gostado de sua obra ter sido publica de forma incompleta...

Foto e resenha no meu IG @marlonbsan
peltz 03/07/2021minha estante
precisa ler o grande gatsby ou suave é a noite para compreender esse livro ?


Marlonbsan 03/07/2021minha estante
Não não, são obras independentes ?




bobbie 07/02/2021

Tem sempre a primeira vez
Sempre vemos obras inacabadas sendo comercializadas por aí. Nunca quis ler, afinal, quem vai se contentar com uma história que não chegou ao final? Precisa de muita paz de espírito como leitor para aceitar uma verdadeira história sem fim, concordam? Mas não pude deixar de ler O último magnata, livro inacabado do consagrado F. Scott Fitzgerald, autor de O grande Gatsby. A trama conta a história de um grande produtor de filmes em Hollywood. O livro termina abruptamente, pois o autor morreu sem terminá-lo, o que deixa um gosto estranho na boca de quem lê. É impossível não chegar ao "final" e não ser afetado pelo sentimento de "aqui morreu a mente de quem estava escrevendo isso". A sensação é meio surreal, especialmente quando pensamos no final que ele estava planejando para seu personagem principal. Bizarro. De qualquer maneira, esta edição contém anotações detalhadas do planejamento do autor para a escrita do livro. Uma verdadeira aula de como escrever e planejar a fundo a alma de personagens de papel, transformando-os em verdadeiras personalidades em três dimensões. Mesmo sem o final da história, vale muito a pena.
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