Resenhas - O Alienista

Maria.Heloisa 05/12/2023

Romance policial com grande toque psicológico. Resolvi ler após a série da Netflix, me apaixonei pelo livro.

Alessandra 13/09/2023

Dentre as muitas coisas que gostei no livro, devo ressaltar o olhar crítico que Caleb apresenta sobre a sociedade. Além disso, possui uma escrita que nos prende e é foi capaz de trazer aspectos psicológicos que trazem um ar muito realístico a obra.

Iza 30/01/2023

Bom.................
O Alienista é uma obra de Caleb Carr, publicada em 1995, com 511 páginas divididas em 47 capítulos em formato de relato pela visão de John Moore 23 anos depois dos acontecimentos. Com uma escrita detalhada,  marcante e instigante o leitor é levado a uma Nova York sem muitos desenvolvimentos tecnológicos,  onde um grupo a frente de seu tempo se dispõem para resolver uma série de assassinatos horrendos.
"Enquanto parte do que percebemos do objeto à nossa frente vem através dos sentidos, outra parte (talvez a maior) vem sempre de nossa própria mente."

Maila15 12/07/2022

O Alienista

Nota: 4,5 ?

A história se passa em uma Nova York do século XIX

Os primeiros capítulos já começa com um assassinato macabro de um garoto que trabalhava numa casa de prostituição.

(As descrições desse crime são bem detalhadas no livro, já fico pensando como vai ser quando for assistir a série, ler sobre crimes pra mim é de boa, mas ver é complicado.) ?

O começo da história me envolveu demais, a cada garoto morto que surgia eu ficava ainda mais horrorizada com a crueldade do assassino. Porém com o passar dos capítulos a leitura foi ficando bem arrastada e cansativa, não tinha muitos acontecimentos, e só voltou a ficar interessante muito tempo depois. Teve mais cenas de ação, e muitas descobertas sobre o passado do assassino, como foi a sua infância, a convivência com os pais, e fiquei chocada e triste com essas revelações.
Adorei os plots, que apesar de me deixarem arrasada e com raiva, foram realmente surpreendentes.
Gostei dos personagens, todos muito bem construídos, principalmente o assassino, cheio de camadas e características únicas. A minha personagem preferida foi a Sara Howard, aquela chegada foi maravilhosa, arrasou demais.??
Também gostei do John Schuyler Moore, e do Dr. Laszlo Kreizler (O Alienista.) São personagens muito inteligentes, eles formaram um grupo e juntos começaram a investigar essas mortes para descobrir quem é o assassino, colocando suas vidas e a das pessoas que os cercam em perigo.

Apesar de ter sido uma leitura mais lenta, eu fico feliz por ter lido até o final, recomendo a leitura pra quem gosta de um suspense bem elaborado e com personagens fascinantes.

Scopel 02/01/2022

Recomendo
A leitura deste livro levou mais de 15 anos. O conheci no ensino médio, na maravilhosa biblioteca da escola. Na época li diversas páginas e não concluí. A imagem do primeiro caso nunca saiu da minha mente. Mais de 10 anos depois adquiri o livro usado (infelizmente não a mesma edição de capa dura) e recomecei a leitura. Novo abandono. Em 2020 recomecei e - depois de enfrentar uma ressaca de leitura - finalmente consegui concluí-lo.

Um livro sem dúvidas muito acima da média.

Anna Elysa 27/08/2020

Favoritado ?
O Alienista, de Caleb Carr, nos mostra uma Nova York diferente da que conhecemos hoje. Nas décadas finais do século XIX, o contexto social em que estava inserida era repleto de emergências sociais, entre elas a pobreza e miséria em que vivia grande parte da população, refletida nas ruas e principalmente nas periferias da cidade; o descaso que o Estado demonstrava a ela; a corrupção que se alastrava por todo o aparato estatal, inclusive nos departamentos de polícia.
Muitos dos crimes que ocorriam eram praticados contra essa classe esquecida, assim não havia mobilização por parte das autoridades para solucioná-los.
Mesmo com essa situação, um repórter do Times, um alienista, uma secretária do departamento de polícia, dois sargentos-detetives e o novo chefe da polícia de NY determinam-se a descobrir quem está por trás de uma série de assassinatos brutais de crianças.
Eles passam a estudar e pesquisar, fazer longas viagens e, ainda, a correr contra o tempo para entender como funciona a mente deste terrível assassino e captura-lo.
O livro é maravilhoso! Ele discorre sobre uma gama de assuntos importantes, mas sem deixar menos interessante ou de lado a parte principal. Aborda a corrupção; o descaso com as pessoas da classe mais pobres e as situações desumanas em que viviam; o abandono das crianças e como era a visão sobre elas da sociedade (eram vistas como adultos em miniatura e sem nenhum direito); essas são somente algumas denúncias/críticas feita àquela sociedade.
Nos agradecimentos vemos que o autor teve uma grande base em estudos sobre história e psicologia para escrever a estória.
Além de todos esses aspectos sociais, ainda encontramos personagens muito bem construídos, percebemos que para cada um deles tem uma análise de personalidade baseada no contexto de vida que eles possuíram (e aqui está uma das minhas partes favoritas, pois Lazlo ? o alienista ? defende a teoria de que o que molda grande parte de nossa personalidade é o contexto em que vivemos principalmente na infância). E, obviamente, temos a construção, passo a passo, do perfil do assassino (a impressão que tive foi de que estava lendo um livro da Ilana Casoy ou do Harold Schecter).
Eu realmente amei como os personagens se relacionaram e a amizade que eles construíram, senti tristeza com eles e entusiasmo a cada descoberta. É aquele tipo de livro que a gente sente que está vivenciando tudo junto com os personagens. Até já estou com saudades de toda a trama.

Michel 17/04/2019

Difícil
Altas doses de prostituição infantil, mutilações e assassinatos. Muita investigação e formulação de teorias para formar o perfil psicológico do serial killer. Pouca ação. Por causa disso, a leitura avança lentamente e dá a impressão de que nunca se vai chegar até o final do livro.
Recomendo para quem gosta de psicologia forense e autópsias. Eu não tive prazer na leitura, mas gostei da série da Netflix.

Lilian_89 24/03/2019

O Alienista - Caleb Carr
Uma diferenciada história de serial-killers onde os eventos ocorrem nos anos 1890, época em que ainda não se sabia muito sobre tais mentes doentias e assassinas. Um alienista (ou psiquiatra/psicólogo) um jornalista, dois policiais, uma secretária que almeja a carreira policial e o chefe de polícia, que não é ninguém menos que Roosevelt (que seria o futuro presidente dos EUA)se juntam para entender e assim encontrar e prender esse novo tipo de assassino que ronda as soltas numa Nova York do século XIX.
O livro trás diversas discussões sobre os primeiros passos da psicologia e da psiquiatria, as pesquisas e a resistências das pessoas nesse período em aceitar os novos postulados da psiquiatria. Nesse sentido, um dos protagonistas, o alienista Dr. Laszlo Kreisler, o alienista (especialista nas doenças da mente) juntamente com seu amigo jornalista John Schuyler Moore, os irmãos Isaacson e a secretária de Roosevelt, Sara, partem em uma jornada de conhecimento, pesquisa e deliberações e busca de entender a mente desse novo tipo de assassino, um assassino em série que pode atacar novamente em breve.
Numa época em que a palavra serial-killer não queria dizer nada, Dr. Kreisler e seus companheiros enveredam pelos caminhos das pesquisas psiquiátricas vigentes no período buscando compreender a mente doentia desse criminoso que tem assassinado jovens garotos imigrantes que, não tendo conseguido uma vida melhor na América, se viram forçados a encarar uma vida de prostituição, vestindo-se de mulheres para conseguir clientes numa Nova York em pleno desenvolvimento industrial.
Com uma narrativa envolvente e dinâmica, somos apresentados aos primórdios dos estudos da mente bem como aos primórdios de técnicas de identificação que hoje nos parecem banais, como a extração de impressões digitais em cenas de crime.
Um livro perfeito pra que gosta de histórias de serial-killers assim como é perfeito para que se interessa pelo estudo da mente. Cheio de referências a grande estudiosos da mente, o livro nos deixa ainda com um questionamento: como surgem os assassinos em série, a infância de fato teria efeitos na vida adulta? Uma pessoas capaz de cometer crimes atrozes carregas tais impulsos assassinos desde o nascimento ou o contexto onde se é criado determina tal desfecho terrível?
Recomendadíssima a leitura, e caso queira, pode ainda assistir a série da Netflix baseada nesse maravilhoso livro, The Alienist.

Sueli 08/06/2018

O Alienista Para Não Alienados
Após assistir e ter adorado o seriado “O Alienista”, na Netflix, senti profunda necessidade de ler o livro. E, acredito que foi a melhor decisão já que todas as questões não tão bem desenvolvidas no telefilme estão estruturadas de forma plena no romance de Caleb Carr.
Se você gosta de Criminal Minds, certamente “O Alienista” é um livro imperdível, pois trata a gênese da ciência criminal de maneira didática e muito bem explicada durante o fluxo de pensamento entre os personagens principais da trama.
Para mim, foi uma experiência fantástica ler o livro após ter assistido ao seriado já que pude aproveitar cada capítulo sem a pressa que geralmente me atinge quando leio thrillers. Aquela fissura de saber como o drama termina, se vou perder algum personagem importante, já que em alguns momentos de “O Alienista” a trama fica muito pesada e mesmo tendo todos os spoilers importantes ainda me emocionei muito. Quando um autor é bom no que faz e encontra um leitor atento e emotivo acho difícil o resultado ser diferente.
O livro é bem mais enxuto que o seriado nos plots paralelos, embora um pouco longo, e é narrado em primeira pessoa por John Moore, um personagem gentil, humano, com um passado tão infeliz que quando este é convidado a fazer parte da caçada a um sangrento serial killer que vem agindo em Nova York ele agarra a chance como sua tábua de salvação.
Contudo, por mais que o cérebro do grupo convidado por Theodore Roosevelt para caçar esse cruel assassino seja o célebre Dr. Kreizler, eu me identifiquei muito mais com todos os outros personagens, até mesmo Steve e Cyrus, secundários na trama, que o famoso alienista que dá início a esta caçada com o estudo do perfil do criminoso, algo ainda muito insipiente em 1896.
Mas, a cereja do bolo foi mesmo Theodore Roosevelt como comissário da polícia mais corrupta dos Estados Unidos, como era conhecida a força policial de Nova e o seu trabalho para modificar e estancar a corrupção durante seu mandato e leva-la a novos e melhores patamares de combate ao crime. Fato verídico, diga-se de passagem.
Um livro imperdível que me lembrou muitíssimo o estilo soturno de “Penny Dreadful”, outro seriado de TV ambientado em Londres, embora na mesma época de “O Alienista”, mesmo este último não tendo nada de sobrenatural, apesar que durante a sua leitura muitas vezes senti que o “mal” sempre está sempre por perto e só nos resta ficar atentos para não sermos nem manipulados ou vítimas dele.

Conchego das Letras 16/05/2018

Resenha Completa
Assim como a Daya, essa semana resolvi trazer para vocês uma resenha de série. O ano é 1890, a cidade é Nova York.

Em uma época em que a ideia da existência de um serial killer era completamente alienígena à sociedade, as pessoas com problemas psicológicos, psiquiátricos ou qualquer “desvio” do padrão da sociedade eram consideradas “alienadas” (aqui indo desde uma simples depressão, até distúrbios da personalidade e psicopáticas) e aqueles que estudavam seus comportamentos eram chamados de “Os alienistas” (os futuros psicólogos e psiquiatras), um indivíduo inicia uma série de assassinatos brutais de jovens meninos imigrantes.

Todas as vítimas possuíam ainda mais uma similaridade: devido à pobreza extrema, prostituíam-se, vestindo-se e imitando meninas para atraírem seus clientes.

A parte rica da sociedade preferia ignorar a existência da pobre e isso incluía o serviço de polícia, até o surgimento do Comissário de Polícia Rosevelt (sim, aquele que viria a tornar-se o presidente dos Estados Unidos). Sem o apoio de seus companheiros de farda, enfrentando uma enorme oposição daqueles que controlam a sociedade, Rosevelt contará apenas com a ajuda de um Alienista, um jornalista, dois investigadores particulares e sua secretária (a primeira mulher a ingressar no quadro da polícia na história).

Na era tecnológica, é interessante ver como eram considerados revolucionários e inovadores métodos de dedução e formas de traçar um perfil psicológico hoje considerados arcaicos. Uma investigação minuciosa, com protagonistas, antagonistas, personagens principais e secundários extremamente bem construídos, que nos mostra um retrato até bastante fiel da época e o início de trabalhos investigativos olhando o psicólogo do bandido como base de construção de uma investigação, O Alienista é um livro que vai cativar o leitor.

“Mas hein? Livro? Mari, acho que você ‘misturou as bolas na sua resenha. Você ia falar de uma série.”

Pois é, minha gente. O Alienista, série lançada com temporada única no ano de 2018 na Netflix, é baseado no livro de mesmo nome do autor Caleb Carr, relançado também no ano de 2018 pela editora Única. Um clássico investigativo policial que agora está disponível para quem ama ler e para quem ama séries. Não tem desculpa para deixar de conhecer essa história!


site: http://www.conchegodasletras.com.br/2018/05/series-da-mari-o-alienista.html

Anderson 16/03/2013

Um romance cru e macabro.
Sem dúvidas um denso romance policial. O ritmo se mantém um tanto lento ao decorrer da história, surgindo poucas pistas sobre o assassino a cada capítulo, porém que se revelam extremamente fundamentais conforme a trama avança.
Ao contrário da maioria dos outros livros do gênero, os protagonistas não dispõem de aparatos modernos (obviamente devido ao tempo em que se passa) que facilitam as análises dos crimes. A sagacidade intelectual dos personagens se torna primordial para a investigação.
Caleb Carr nos apresenta uma incrível caça a um serial killer que assolou a Nova York do final do século XIX.

Marct 23/02/2011

Pedófilos de Nova York
O livro me fez lembrar do filme Gangs de Nova York. Um dos personagens chegou a ser presidente dos EUA. Mas o importante é ver como a humanidade era atrasada há bem pouco tempo. E como é antiga essa coisa de pedofilia.

Dri Ornellas 15/12/2010

Em setembro, comprei o livro O alienista na feira do livro do Rio. Desde que comecei a trabalhar no Centro, frequento a feira e vi muitas e muitas vezes o livro lá para vender e sempre barato. Dessa vez, resolvi dar uma chance e comprei por R$ 5,00 (na Saraiva cusa R$57,00!!!!). Foi uma ótima aquisição pois o livro é ótimo e vale muito mais que cinco reais, mas eu não reclamo por ter pago pouco. Então, quando estava fazendo a lista de livros para o Desáfio de férias o escolhi como primeiro livro para ler. Enfim, vamos para a história do livro.

A história se passa no começo do século XIX. Nessa época, os loucos eram considerados à margem da sociedade e quem cuidadava deles era chamado de alienista, dai a origem do título. Um dos personagens principais do livro é o alienista Kreizler Laslo, um psiquiatra que estuda as pessoas que cometem um crime violento e tenta desvendar se a causa dessa violência é algum problema neurológico ou uma infância tumultuada e o contexto do passado da pessoa.

Kreizler é o responsável por todo embasamento teórico na investigação para captura de um serial killer que mata meninos prostitutos em Nova York. Ele é amigo do comissário de polícia, Theodore Roosevelt (alguma pista de quem ele foi?), um homem visionário que permite que Kreizler coloque suas teorias em prática visando a captura do assassino.

O jornalista policial John Moore é o assistente de Kreizler é o personagem que escreve a história. Depois da morte de Roosevelt, John se sente compelido a escrever a história de quando ajudou na investigação do assassino que mudou sua vida e a história da cidade de Nova York.

Na equipe de investigação ainda temos Sarah, a secretária de Roosevelt que é uma policial sem credibilidade por ser mulher e os irmãos Issacson que são especilistas em crimes.

O livro possui uma narrativa lenta mas que prende o leitor. Na maior parte da história, acompanhamos os raciocíonios da equipe tentando desvendar os caminhos do assassino e criar ser retrato imaginário do assassino, o que hoje é chamado de perfil psicológico pelas equipes forenses.

Temos que ter em mente que naquela época não existia nenhuma técnica para a investigação de tal coisa, pelo contrário, as vitímas eram determinantes para a decisão da realização de uma investigação ou não, então, muitas vezes a investigação feita era imparcial. Aqui, temos um psiquiatra a frente da equipe e sua única preocupação é ter sucesso na captura do assassino e provar suas teses científicas.

A tese do Dr. Laslo Kreizler é que pessoas que cometem crimes não possuem patologias ou deformações neurológicas, mas sim um passado marcado por uma infância tumultuada e triste. Não entendo de Psicanálise, mas sei que foi nessa época que surgiu Freud com seus estudos que diziam basicamente a mesma coisa: que os adultos que nos tornamos são moldados na infância. Não me lembro de no livro ter alguma referência a Freud, mas as idéias são semelhantes e acredito, que ainda hoje, uma discussão muito fervorosa. Seguem dois trechos do livro que exemplificam esse pensamento:

Não é difícil perceber o motivo. Durante toda a sua infância, ele se viu cercado por algozes, e nos últimos vinte anos quase que só teve contatos com homens como Lasky. Suas experiências, na prisão e fora, levaram-no a acreditar que a interação com sua própria espécie só pode ser adversa e violenta; até se compara, numa reação de empatia, a um animal numa casa de bichos. É a sua realidade. Sabe que será espancado e repreendido diante de sua circustâncias atuais; só lhe resta tentar fixar as condições do abuso, manipular os participantes às suas ações, como outrora manipulava as crianças que torturava e matava. É o único tipo de poder ou satisfação... que ele já conheceu e é por isso que o emprega.

(...) á luz de seus assassinatos, diria que era um pária social, mas nada poderia ser mais superficial ou mais inverídico. (...) nunca poderia virar as costas à sociedade humana, nem a sociedade a ele, e por que? Porque ele estava... talvez de uma forma distorcida, mas nem por isso menos total... preso a essa sociedade. Era uma cria dessa sociedade, sua consciência doentia... um lembrete vivo de todos os crimes que cometemos quando cerramos fileiras para uma vida em conjunto. Ele ansiava pela sociedade humana, ansiava pela oportunidade de mostrar às pessoas o que sua "sociedade" lhe fizera. E o mais estranho é que a sociedade também ansiava por ele.

Eu adorei o livro, algumas vezes me lembrou Eu mato (confesso que gostei mais de O alienista) por seguir uma linha coerente de raciocíonio e irmos devendendo aos poucos as camadas da história junto com os personagens. Logo no começo do livro, somos preparados para uma história chocante e sem finais felizes. Mas o conceito de final feliz não é sempre o mesmo para todos.

O livro faz parte de uma trilogia, o segundo livro se chama O anjo das trevas e o terceiro livro ainda não foi publicado.

Mais resenhas: http://a-menina-do-fim-da-rua.blogspot.com/

Mauro Jr. 01/03/2010

Excelente
Com um enredo digno dos melhores filmes de suspense, esse livro te prende por toda a leitura, com detalhes impressionantes, com descrições completas que não são chatas.

O final surpreende a todos e satisfaz.

Livro ótimo.

Lu 19/11/2009

É um CSI:NY do século XIX.

Misturando personagens fictícios e reais, como o futuro presidente dos Estados Unidos, Theodore Roosevelt, esse livro conta um pouco do comecinho da investigação forense que a gente vê na TV. Mas muito antes dos exames de DNA.

A trama é intrincada. A narrativa é complexa, mas interessante. É um romance policial denso. Lembra um pouco o "Jardim de Ossos", da Tess Gerritsen.