Rafa 15/08/2023
Uma história leve, divertida, do tipo "sessão da tarde"
Estava vindo de leituras impactantes, e após ler "A empregada" caí em uma resseca literária. Iniciei 2 livros, mas nada estava prendendo minha atenção, quando fui presenteado por essa obra de Gui Ribeiro.
Sabe quando tudo o que você precisa é ler uma história leve, tipo "sessão da tarde", apenas para passar o tempo e de certa forma, aquecer o coração?
É isso que senti lendo "Da Itália, com amor."
E quando falo "sessão da tarde", de forma alguma faço de maneira pejorativa. É como se fosse um filme que passava nas tardes dos anos 90, com cenas que hoje não seriam permitidas, se é que me entendem.
Não, não é um livro hot. E graças aos céus não tem essas p#$$@ de CEO, Sheik, Mafioso e Zé Droguinha que parecem ser tudo a mesma coisa criada por uma IA.
O livro conta a história de Emília, que parte em uma viagem de 5 dias para a Itália para realizar a "Rota dos Corações", preparada por sua nonna.
5 dias podem mudar uma vida.
A protagonista tem aquele clichêzinho de atrapalhada que devo confessar, me atrai bastante. Ela é engraçada, espontânea e um pouco doida.
A relação que ela tem com a mãe me lembra muito a relação que eu tenho com a minha, e talvez isso tenha me tocado mais do que eu desejava.
A arrogância do Giovanni me lembra um namorada antiga. Meio que eu fazia a mesma coisa com ela. Até o apelido era o mesmo, mas claro, em português.
Não quero dar spoilers, são quase 2 da manhã e tenho que acordar cedo para trabalhar, mas vou resumir de forma simples.
É uma história de certa forma clichê que a gente adora. Perfeita para sair de uma ressaca literária.
É uma obra prima? Não.
Mas você vai rir, vai se emocionar, se irritar um pouco... Mas vai querer terminar de ler e se sentir satisfeito.
Vale a leitura? Com certeza.
Nota 8/10